Submarino Riachuelo deve voltar ao mar em agosto
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A ICN (Itaguaí Construções Navais) e a Marinha do Brasil (MB) estudam devolver o submarino Riachuelo – primeiro Scorpène brasileiro – ao mar em agosto, com um atraso de um mês em relação ao último cronograma divulgado.
O navio foi lançado ao mar na manhã da sexta-feira 14 de dezembro, mas (ao contrário do que imagina o público leigo) no fim desse dia foi recolhido, por meio do shiplift (elevador de navios instalado no complexo industrial militar de Itaguaí), e levado de volta ao chamado main hall – o gigantesco prédio do estaleiro, a poucos metros do mar – para ser efetivamente terminado e posto em condições de flutuar com total segurança.
Em fevereiro deste ano, os chefes navais e a ICN acertaram que o submarino desceria à água, pela segunda vez, no mês de junho. No entanto, os trabalhos de acabamento do navio vêm se estendendo por um prazo maior que o previsto, e, agora, a nova ideia é depositar o navio na água em agosto.
A manobra exigirá a contratação de um profissional especializado na tarefa (docking master), cuja data precisa ainda não foi definida.
Somente depois disso é que começarão os testes de ajuste de pesos a bordo, e de ativação dos diferentes sistemas (geração de energia, refrigeração, motorização, etc.)
A partir daí o Riachuelo estará pronto para fazer a comprovação inicial de estanqueidade completa do seu interior, por meio de imersão estática e de imersão dinâmica.
Inicialmente o submarino irá mergulhar até assentar num ponto do leito submarino próximo ao complexo de Itaguaí, a uma profundidade pequena, em torno dos 20 metros.
Atraso – Nenhum ponto dessa rotina desperta preocupação especial.
Para os militares integrantes da Força de Submarinos chama maior atenção o atraso no cronograma de desenvolvimento do torpedo francês F21, vendido pela empresa DCNS (atual Naval Group) à Força Naval brasileira – no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) – e à própria Marinha francesa.
As primeiras entregas do F21 à frota submarina da França deveriam ter começado no ano passado, o que não aconteceu.
A alternativa de equipar a Marinha do Brasil com o torpedo F17A2 – predecessor do F21 –, como forma de não retardar o início das provas de tiro do Riachuelo, é mal vista pelos chefes navais brasileiros.
A velocidade máxima do modelo F17 gira em torno dos 35 nós; a do F21 deve alcançar os 50 nós (93 km/h).
Outra opção seria usar o torpedo americano Mk.48 a bordo do Scorpène brasileiro. Contudo, o estratagema exigiria uma série de licenças de parte do governo americano (Marinha americana, Departamento de Defesa e Departamento de Estado), além de entendimentos diretos entre a Naval Group – fabricante do navio – e a companhia estadunidense Lockheed Martin – atual encarregada do estágio de desenvolvimento da arma.
Para agravar a situação, a Marinha, na gestão Leal Ferreira (2015-2018), não conseguiu impedir a dispersão do time de especialistas nacionais que estudava o desenvolvimento de um torpedo pesado nacional na empresa Atlas Elektronik, situada na região da cidade de Hamburgo, norte da Alemanha.
O trabalho era considerado fundamental para que, no futuro, o país tenha a capacidade de fabricar os torpedos que irão a bordo do seu primeiro submarino de propulsão nuclear (previsto para ficar pronto dentro de dez anos).
A equipe de Hamburgo pertencia aos quadros da companhia paulista Mectron que, ainda em 2017, comunicou ao Ministério da Defesa e a Leal Ferreira que iria se retirar do programa.
A vitória do grupo alemão ThyssenKrupp Marine Systems na concorrência dos Navios Classe Tamandaré, pode ensejar uma reaproximação entre a Atlas e a MB no assunto dos torpedos, mas isso ainda é mera suposição.
Felinto Perry – Outro assunto pendente na Força de Submarinos é a aquisição de um navio de salvamento de submarinos – compra que irá permitir a baixa do Felinto Perry, de construção norueguesa, cujo lançamento ao mar completará, em julho próximo, 40 anos.
A MB recebeu a oferta de um navio civil de engenharia submarina que se encontra, no momento, em Singapura. Militares brasileiros precisarão verificar se essa embarcação é capaz de receber todos os equipamentos que, atualmente, se encontram a bordo do Perry.
Bleza,
nem tudo é tristeza neste país, um projeto que está andando.
Quando se iniciam as provas de mar??
Só Deus sabe!
Li no ” ANTAGONISTA ” que em almoço com oficiais generais , Bolsonaro teria anunciado um corte de 43% no orçamento das forças armadas.
nao ha cortes e sim um contingenciamento do orçamento
O que é a mesma coisa dita com outras palavras. Um eufemismo por assim dizer.
Não senhor, são coisas completamente distintas, corte é dizer que o dinheiro nunca mais vai aparecer, foi subtraído para ser gasto em outro lugar ou simplesmente cortado para nunca mais aparecer. Contingenciamento é quando o dinheiro não some, mas fica parado na conta fazendo saldo médio para ser liberado depois de os indicadores econômicos positivos sairem, assim o dinheiro voltará num momento futuro.
A solução modular inglesa foi descartada então?
?
Será preciso muita fé para acreditar que esses submarinos ficarão prontos conforme o cronograma.
Esses submarinos como qualquer outro projeto brasileiro, se não tiver qualquer atraso com qualquer desculpa, não é Brasil……eita pentia.
Quantos projetos nesse nível de complexidade saem 100% no prazo?
Só para comparar com o melhor, a US Navy ““Concluir a manutenção a tempo provou ser um problema perverso”, disse John Pendleton, do Government Accountability Office (GAO). Explicando o atraso na manutenção de 3 submarinos, isso foi para manutenção na marinha mais poderosa do mundo.
Lembrando que o Riachuelo é o primeiro da classe e inovação também traz risco.
Está uma maravilha? Não.
Então a Marinha do Brasil é um desastre? Também não.
Pode melhorar? Espero que sim.
Entendi. Então é por isso que Angra 3 está em construção há 35 anos. É devido a essa tal “complexidade”. Agora eu entendi o porque da demora.
Angra 3 tem questões políticas, ambivalência do humor ambiental sobre o uso de usinas nucleares, reais necessidades energéticas, falta de acordos políticos sobre o uso de energia nuclear e a infinita incerteza sobre se há como resolvermos o problema do lixo nuclear. Acho que a comparação é espúria, mas falando em comparação espúria vou colaborar com essa bizarrice. Pense nas obras que por ventura tenha feito em sua residência e que tenha sido maior do que uma pintura, pergunte-se se ela saiu do jeito que você e seus familiares quiseram, no tempo planejado e pelo preço estimado.
É a marinha que está construindo Angra 3, mocorongo?
O país é o mesmo, as maracutaias são as mesmas, a roubalheira é generalizada, a politicalha é a mesma, tá tudo relacionado. O Almirante Othon (MARINHA) foi condenado por receber propina de 4,5 milhões de empreiteiras por obras, sabe onde? Em Angra 3. E aí? Você acha então que na marinha as coisas são e serão diferentes? Acredite quem quiser. Eu não acredito, procuro ser realista porque até hoje só me decepcionei quando acreditei que este pais deixaria de ser o país do futuro. Sim, o Brasil é e sempre será o pais do futuro.
Procure se informar quem gerenciava as obras de Angra 3 e o que aconteceu com ele. Não posso falar mais do que isso porque acho que vou ser censurado.
A Eletronuclear, uma estatal. Ela era presidida por um almirante que estava reformado desde a década de 90 e hoje está preso por corrupção. Ele foi colocado no cargo no governo Lula. A MB por acaso é responsável pelo que fazem os militares inativos em suas vidas privadas? Então reforço a pergunta: é a MB quem está construindo Angra 3?
Não importa se é ela ou não que está construindo Angra 3. o que eu fiz, sarcasticamente, no meu primeiro comentário, quando o Renato B. disse que projetos de alto nível são difíceis de serem entregues no prazo devido as suas complexidades, foi uma comparação, mais uma vez, sarcástica, com Angra 3 querendo mostrar com isso que não são só as complexidades técnicas que impedem o desenvolvimento da maioria dos projetos no Brasil. E Angra 3 é o exemplo disso. Existem outros fatores além da complexidade técnica que, infelizmente , emperram qualquer tentativa de se fazer esse país evoluir. A… Read more »
Não, ela não está livre, mas a MB não tem absolutamente nada haver com Angra 3. E achei importante deixar isso claro.
Ou seja, você está dando palpite sobre um assunto sobre o qual você não sabe nada
Quanto ao almirante Othon, reformado, o meu pai sempre me dizia, e também aprendi nas escola, que a formação militar é uma das poucas, senão a única, que garante a um cidadão a integridade e o patriotismo, enfim forja no cidadão um caráter exemplar, dos quais, nós brasileiros, deveríamos nos orgulhar, mas me parece que a coisa não é bem assim, não é verdade? Quer dizer, depois que deixa a ativa perde-se os valores? Que formação é essa? Como se explica isso?
Luiz, eu acredito que a afirmação do seu pai ainda é valida se pensarmos em termos de média. Na média a formação militar tende a formar cidadãos mais éticos. Entretanto, quando se refere a seres humanos a perfeição não existe. Podemos dizer, por exemplo, que na média os japoneses são muito honestos. Isso não significa que não possa haver alguns desonestos. Além do mais é preciso entender as circunstâncias que levaram ao delito. Uma coisa é alguém que em toda a sua vida teve um único momento de fraqueza. Outra coisa é um indivíduo que vive exclusivamente de praticar crimes.… Read more »
Luiz,
Uma coisa é uma instituição séria.
Outra coisa é a educação de berço que recebemos no 1o nucleo social de um cidadão:
Familia.
Uma coisa não substitui a outra.
09/05/19 – quinta-feira, bdia alguns percalços que tenho certeza que serão superados rapidamente, quanto aos torpedos; a mectron deixou muitas coisas inacabadas para toda as FA, e quanto a compra de um substituto para o Felinto Perry pensei que iríamos construir um aqui, agora vejo que estão verificando compra de navio civil para poder adapta-lo as nossas necessidades, necessitamos ver muito bem, nosso dinheiro sempre é curto.
Eu também pensei que o navio de socorro seria construído no Brasil.
Faria sentido, já que um país que se diz ou quer dizer capaz de construir subnuc, subconvencional, corveta e fragata, deveria pelo menos comessar pelos patrulhas e navios secundários….
Enfim, não é muito bom presságio o método da MB
O Felinto era um navio civil, quando foi comprado ele foi adaptado para atividades militares de socorro submarino. Durou até agora bons 40 anos, e continua navegando, como não tem a função de ser um combatente, acredito no sucesso dessa aquisição e adaptação.
10/05/19 – sexta-feira, bnoite, BATTLEFIELD, por isso mesmo, postei que acreditava na construção aqui, com alto índice de desempregados qualificados; com vários estaleiros inoperantes o correto seria construir aqui; ou não acreditam na nossa engenharia naval???????
Hummm…será??
o brasil não é um país sério !
esta frase dita pelo gen de gaulle ja tem 56 anos na guerra da lagosta e continua mais atual e perfeita como nunca
Não sei se ele realmente disse isso. Existe controvérsia. Todavia, quem se comportava com falta de seriedade, era o país dele. Que estava nos roubando.
Isso tenho certeza desde meus 8 anos, quando comecei a acompanhar as noticias do país, nunca foi e nunca será, triste realidade. Quer seriedade, procure outro país, pois esse já era.
Só de vez em quando. Não dá pra publicar alguma coisa, qualquer uma, que tenha dado certo?
Com o corte nas despesas discricionárias (investimentos), a negação do mar já virou negação de tudo.
Paidoceu!
Putz, a coisa está feia mesmo.
Bem, melhor não ficar comemorando, afinal, eles estão vendendo tudo, aquela base lindas de submarinos lá no RJ, afinal, um bem que não traz $$$, então pra quer ter, vamos vender, e podemos com o dinheiro construir um dois NPO, que é o que estamos esperando. Digo dois, pq, todos sabemos e o Pelé bem sabe mais que eu, o dinheiro quando entra lá na fazenda, some.
“A manobra exigirá a contratação de um profissional especializado na tarefa (docking master), cuja data precisa ainda não foi definida.”
Não existe um profissional na MB para baixar o sub novamente ?? Muito estranho isso…
Quanto ao salvamento Sub a MB não estava estudando a aquisição de equipamentos específicos que poderiam ser transportados por aeronaves e usados em navios civis ?? Por que um navio específico para tal função ???
Pois é caro Bozzo, uma curiosidade que tenho é qual seria a basicamente as atribuiçōes/função de um docking master! Acredito que seja o responsavel por comandar toda a operaçao de imersao paulatina do submersivel! Como nao se tem uma ideia real das distribuiçoes de massas pode ocorrer um desalinhamento do conjunto em relaçao ao eixo longitudinal, ao vertical e assim sucessivamente e se algo mais intenso ocorre esse cara tem que centralizar uma serie de comandos para ir controlando toda a operaçao; certamente nos lifters da doca voce podera controlar setores individualmente enquanto as amarras ainda nao forem liberadas; depois… Read more »
Boa tarde, Já fui um entusiasta da produção nacional de armamentos, mas depois de muitas decepções percebo que deveríamos apenas comprar de prateleira exigindo, no máximo, Offset comercial. O Torpedo Pesado Nacional é só mais um exemplo de dinheiro jogado fora! Esta na lista de projetos cancelados, junto com o MAR-1 e o A-Darter. Também tem a lista dos produtos até aceitáveis mas com preço muito caro, como o KC-390 (com menos dinheiro poderíamos ter um Mix de C-5 e Super Hércules muito mais eficiente) e o AMX (que os Italianos apelidaram de F-32 pois no final custou o dobro… Read more »
Wilson, em que se pese todos os argumentos mesmo sem aprofundamento, xingar a lógica não seria prudente… e isso na história militar de aquisições há exemplos onde de troca os pés pelas mãos. Nem sempre um “bom negócio” envolvendo tecnologia no meio é realmente um bom negócio. Bom negócio é quando os dois lados ganham.
Agradeço a atenção do amigo.
A-Darter cancelado?…de onde é sua fonte
pesquise também preços de manutenção e hora de voo do C-5
AMX executa muito bem sua função que é de ataque, *(inclusive de precisão ) nunca foi pensado como caça pela FAB..
IA2 explode ? tem certeza disso já vi e usei em operação não explodiu em mim não.
criticas a maioria sem fundamentos,concordo que a industria de defesa no brasil é péssima,nada vai pra frente,quando vai não a encomendas aqui dentro,prejudicando vendas para fora.
Agradeço a atenção do amigo e compreendo seus argumentos.
penso da mesma maneira. Caímos o tempo todo nesse conto do vigário de produção nacional. Mas de que adianta produzir 3, 4 unidades em 30 anos e reviver a mesma história em ciclos? A outra desculpa de “vamos exportar” é descabida. Qual país em sã consciência compraria do Brasil, somos anões diplomáticos, como bem dito alguma vez. Da mesma forma que nos rimos dos indianos e suas construções nacionais, é com estes mesmos olhos que nos veriam ao entrar em mercados competitivos como o armamentista. E a população é assim, de tempos em tempos, anestesiada para a realidade com devaneios… Read more »
Realmente é verdade. Pagamos uma fortuna pelas tecnologias, e no final não existe escala de produção, não existe continuidade na verba e qualquer situação de aperto financeiro do governo, seja qual for o projeto ou é esticado feito elástico para poder pagarmos em longo prazo ou é paralisado, ou seja, as empresas investem em quadros, criam o produto e depois ficam com o abacaxi na mão, pois o governo que deveria ser o primeiro a dar suporte, é justamente o primeiro a dar o calote. No final as empresa fecha e dispersa as cabeças pensantes para as vezes outros países… Read more »
JL, vc disse tudo, “pagamos uma fortuna pelas tecnologias, e no final não existe escala de produção”. É exatamente esse o ponto: a idéia de se adquirir tecnologia é importante? Mas é lógico que sim, apenas que o nosso problema está em querer subir escada e mascar chiclete ao mesmo tempo, não está dando pra fazer isso. Vou explicar, pagar a mais pela tecnologia sob o argumento de absorver e aplicar essa mesma tecnologia em nossas futuras produções (futuras = esperança) ao mesmo tempo que queremos construir e por na ativa tais produções no tempo “pra ontem” não está lá… Read more »
Concordo com você Wilson. De que adianta ficar sempre querendo desenvolver tecnologia nacional se não temos escala! Desenvolvemos empresas para fabricar mísseis, torpedos, navios e no final nossas Forças Armadas compram uma quantidade tão pequena que essas empresas não conseguem se sustentar.
Acho sim que as FA deveriam mudar a estratégia de querer sempre fazer tudo aqui e passar a fazer compras de prateleira. Sai mais barato e temos os equipamentos nas mãos de forma mais rápida!
Um bom ponto, talvez a questão seja definir prioridades.
Eu acho que deveríamos nos focar na produção de armas e munições do que nas plataformas. Devemos ter condições de fazer uma manutenção nas plataformas que nos permita resistir a um eventual embargo e está ótimo. Já mísseis tem maior probabilidade de ter escala e vão precisar de reposição num período bem mais curto que as plataformas.
Nossaa, pessoal é muito pessimista. Atrasos ocorrem em qualquer Projeto complexo como esse. Tb tem a questão orçamentária mas até que está andando. O segundo já está em fase de montagem e as provas de mar do Riachuelo iniciam em 2020.
submarino nuclear em 10 anos? Torpedo nacional? Só rindo mesmo!
Iria ser lançado em junho. Será lançado em agosto… dois meses depois, e tem gente que chama isso de atraso… olha a Espana, com sua cópia do Scorpene, com assessoria e tudo, bastou um erro de cálculo para arruinar todo o projeto, todo ele, estavam pedindo ajuda nos EUA para salvar seu submarino… já faz anos que estão nessa…e tem gente que entra aqui para se lamentar e dizer que nada presta… rapaz… mudem de país, porque tudo que é estrangeiro é o máximo… não esqueçam de adaptar o paladar e ao rigor das leis…sejam felizes fora do Brasil.. na… Read more »
Este é o baixo nivel desta tal de nova geração pós petralhas , auto estima baixa e incapacidade de enfrentar problemas e propor soluções , preferem comrar já “pronto” o sandwich do que preparar o seu ! Parabéns pelo seu lúcido post !
Desculpe discordar, mas o que se diz é que pagar pela tecnologia para depois produzir 2 ou 3 unidades por falta de verba não vale o preço que pagamos à mais, melhor seria pagar mais barato e compra-se quando for possível e houver verba na quantidade que for possível. Questões de demora devido problemas no projeto não é o caso. Todo projeto tem seus atrasos, nem tudo funciona de acordo conforme está no papel, vide F35. É o tempo para os ajustes necessários.
Engraçado que o mundo inteiro faz o que o Brasil faz, é claro, quando se tem capacidade. Qualquer país do mundo que almeja independência tecnológica e tem uma massa crítica de conhecimento para dar início a programas maiores, faz o que o Brasil faz. Claro, quando não se tem a menor ideia de como se fabrica um avião ou não se tem uma fábrica de aviões, não se pode imaginar entrar num programa como o Gripen, por exemplo. O problema é o seguinte, quando qualquer país do mundo faz ou tenta fazer o que o Brasil faz, os mesmos de… Read more »
Cidadão se o Hornet fosse “uma caixa preta” não teria ido para o short list aonde um dia pré-requisitos era possibilidade abertura de software de combate para integração. Agora se tu acredita em a total liberdade de uso das tecnologias do NG tu está em um mundo paralelo da maio este. Ele,o NG tem tecnologias britânicas, americanas, alemã, além da Sueca. Experimenta desagradar algum destes países para ver quantos NG vão sair do chão. Parem de vez de endeusar está história de for com o NG e acha que ele e um ‘bombril”, e que combate até o Zica vírus.… Read more »
Na verdade pelo. Fonograma previsto ele deveria ter sido lançado em 2016, mas……e vai demorar muito mais ainda porque as dificuldades são imensas e impecilhos maiores ainda.
Qualquer cidadão com apenas um neurônio funcional que alisar o atual cenário da MB irá reconhecer que o tal SubNuc é devaneio ou alucinação
Ou desvio de dinheiro mesmo.
Depois de gastar uma quantidade imensa de dinheiro com o Sub Nuc, alguém vem dizer que não será mais terminado? Que era de brincadeira, só para testar a nossa capacidade de fazer m3rd? Não acredito! Não podemos ser um bando de ignorantes ou malfeitores. Não neste nível. Esse projeto tem que ser desenterrado, ou enterramos os responsáveis.
Pode começar a cavar a cova….
Analisando a decisão da MB de apostar no subnuc (que é uma aposta, e bastante demorada e cara!), em detrimento de obter ou construir submarinos convencionais sem AIP (indo na contra-mão das tendências mundiais), e pagando por um ToT que se sabe irá morrer logo ali adiante. Fica difícil determinar se é uma decisão sábia ou não. Ainda mais com a situação financeira do país se agravando. No mais, resta saber se um navio de resgate de submarinos será providenciado logo pois parece que um grande medo se abateu sobre a força após o acidente com o sub ARA San… Read more »
Boa noite o problema e achar alguém hoje com o tal neurônio funcional.. …..
De fevereiro a agosto são 7 meses. Quando ainda não havia o contigenciamento. Talvez, se o problema com os torpedos e outros que certamente aparecerão decorrentes das interrupções, o Riachuelo incorporado estará em 2020. Ou 2021. Pronto ou não. Depende da reforma da Previdência e das outras. Coaf, Funai, IBGE… “Para agravar a situação, a Marinha, na gestão Leal Ferreira (2015-2018), não conseguiu impedir a dispersão do time de especialistas nacionais que estudava o desenvolvimento de um torpedo pesado nacional na empresa Atlas Elektronik, situada na região da cidade de Hamburgo, norte da Alemanha.” Esse assunto foi abordado aqui. Aconteceu… Read more »
Muitos comentários passionais. É fácil dizer que nada presta e culpar “os brasileiros” por isso. Fico imaginando se esses comentaristas são americanos ou suecos, e se não tem nenhuma parcela de responsabilidade pelo que acontece no país. A questão da falta de escala de produção é real, mas não se aplica ao caso dos submarinos, principalmente os nucleares. Submarinos tem baixa produção e os nucleares nem podem ser vendidos. O objetivo da MB sempre foi se capacitar a construir submarinos nucleares. A construção local de submarinos convencionais é apenas uma etapa necessária para a atingir esse objetivo. Então não faz… Read more »
O problema e que rua acreditar misto que tu acabou de dizer e a mesma coisa que acreditar em Gnomos.
Jovem JT8D
Porque a construção dos subs convencionais é uma etapa necessária se a MB já tinha construído os IKL?
Jovem Control, Esta é uma história que já foi contada várias vezes, mas parece que isto aqui é um diálogo de surdos. Vamos lá, mais uma vez, em consideração à você, uma pessoa muito educada. A MB necessitava um parceiro com experiência na construção de submarinos nucleares. Isto porque projetar o reator e todas as instalações nucleares associadas já era uma tarefa demasiadamente complexa. Um submarino nuclear não é apenas um submarino convencional com um reator. Existe uma série de sistemas específicos altamente sofisticados que precisam ser desenvolvidos além do reator. Os alemães não tem nenhuma experiência em projetar submarinos… Read more »
Faltou tu explicar para todos aqui que como é que uma marinha que não conseguiu manter e operar adequadamente cinco pequenos submarinos diesel elétricos, conhecidos por sua simplicidade e seu baixo custo de operação e manutenção, como irá manter e operar um submarino nuclear com custo muito maior que os cinco submarinos diesel juntos, em paralelo, ainda manter os quatro Scorpenes de custos também maiores que os IKL e ainda provavelmente manter uma ,linha de apoio logística para os IKL que ainda estarão em operação.
Com o tamanho do nosso litoral e da nossa economia, se nós não pudermos manter os meios que nós necessitamos (os Scorpenes são operados por países como Chile e Malásia), pode fechar os forças armadas
Jovem JT8D Obrigado pelo jovem. Como lhe diria o Rickover, o sub nuclear é, de fato um navio movido a vapor, sendo o reator a fonte de calor para se obter o vapor, É claro que o reator e o sistema de troca de calor é complexo e tal fato exige um aprendizado, mas tanto o reator quanto todo todo o sistema de propulsão não estão no escopo do contrato com os franceses (Esta é a informação oficial) devido a restrições da Fança quanto a venda de tecnologia sensível. Pelo que consta, o contrato prevê apoio francês apenas para o… Read more »
Jovem Control, acho que terei que ser mais didático. Não quero me aprofundar neste assunto, então vou dar apenas um exemplo de um sistema não nuclear específico de um submarino nuclear, e você, como pessoa inteligente que é, poderá tirar suas próprias conclusões. Um submarino convencional precisa de um sistema de navegação que lhe permita se orientar de forma autônoma durante o tempo em que estiver submerso, tipicamente alguns dias e geralmente não mais do que algumas semanas. Um submarino nuclear pode ficar meses submerso. Imagine o grau de precisão do sistema de navegação necessário. Isso se aplica a vários… Read more »
Jovem JT8D Por acaso sistemas inerciais e outros dispositivos de controle mais precisos são material dito sensível e, portanto, não negociável para países que não fazem parte do clube. Desculpe-me a franqueza, mas até agora você não fundamentou, de forma razoável, o porque da aquisição dos Scorpene e do casco ser essencial para a MB poder obter seu sub nuclear. Aliás, como o Nautilus demonstrou claramente lá na década de 50, para fazer um protótipo de um sub nuclear, o que o SNBR será, as exigências tecnológicas não são as mesmas, até por serem inalcançáveis imediatamente, das de um Virginia,… Read more »
Ou seja, o JT8D fica dando palpite sobre um assunto sobre o qual não sabe nada
Você não tem nem ideia …
Jovem Control, concordamos em discordar. Eu acho que basear o projeto de um submarino nuclear no casco e nos sistemas de um IKL seria uma temeridade. Ninguém fez isso no mundo até hoje, e eu tenho certeza de que se a MB tivesse feito essa opção, a maioria aqui estaria criticando. Mas eu sei que não vou convencê-lo porque você já tem sua verdade pré-estabelecida e argumentos racionais não vão mudar sua opinião. Então, obrigado pelo menos por debater de forma educada. Abraços
Curiosidade por ignorância: “Docking Master” = Prático?
“Prático”, basicamente é o profissional que orienta navios que entram e saem de portos, conhecem tudo sobre obstáculos, ventos, correntes, etc, do local em questão, aliás, profissão que aprendi `admirar depois de ter conversado com um muitos anos atrás.
.
“Docking Master” como indicado pela palavra “docking” é o profissional especializado em trabalhos em docas/diques.
Thks!
Prezado: fiz alguns comentarios acima! Um “docking master” certsmente tem uma funçao bem mais complexa do que um “pratico”. Simplificando, um docking master de SUBMARINO, tem que conhecer muito bem a distribuiçao de massas, sentir o comportamento do conjunto quando esta sendo mergulhado ( na medida que esta so no ar a distribuiçao de esforcos relativos é muito diferente do que quando voce começa a imergir partes na água entre um monte de outras consideraçoes…) e isso ainda, no caso, é extremamente complexo porque o Riachuelo é o primeiro de uma serie nova…o pratico “praticamente só” precisa conhecer o estuario/… Read more »
E lasqueira, cancelaram A-Dater também.
Putz, cancela tudo então!
Olha, sinceridade, já que estamos pensando em fazer reformas profundas, sou a favor de privatizar o Congresso Nacional e todos os Governos desde o municipal até o federal, chega estes bando de FDP’s, quero gente capacitada administrando minha empresa chamada Brasil.
Também não precisa de EB,MB e FAB, vamos vender tudo, seguiremos os passos da Costa Rica.
Ah é o A-Darter foi cancelado? Não vi essa notícia em lugar nenhum. Você tem alguma fonte? Porque falar coisas sem nexo parece ser o passatempo de muita gente aqui
Onde você viu que cancelaram o A-Darter?
Cancelaram o A-Darter? Você tem fonte dessa notícia?
Eita, não era para postar aqui.
Putz, errei, era la no poder aéreo.
Mas, do jeito que estão cortando, 44% de toda riqueza das Forças Armadas, pode esperar por novos cortes.
Infantil!
Eu penso que os projetos ja iniciados devem ir ate o fim agora…o prosub é um baita de um avanco tecnológico e conhecimento. O problema é que isso deveria reverter em vendas.. principalmente com nossos vizinhos…ai daria escala de produção. Porem aqui no continente rege a cultura desarmamentista, com as forcas armadas cada vez mais abandonadas…vejam a argentina, o que foi e o que é agora…praticamente sem subs e sem cacas sequer para prover protecao minima a eventos…e devemos abrur o olgo que estamos indo para o mesmo caminho…nossas faas sao incompativeis com nossa extensão a tempos…e piora cada vez… Read more »
Muitos comentários pessimistas abaixo , porém nenhum chega as causas de nossos programas atrasarem ou serem suspensos e, outros quando chegam ao termino pelo atraso se encontram ou estão quase obsoletos . Levantem a formação brasileira na república , onde as castas dominaram as riquezas nacionais, derrubaram o Império e criaram uma republica corporativista , porém depois da Constituição mais Desgraçada ,a de 1988, a coisa ficou ainda muito pior , as Castas Corporativas se apropriaram da Nação , bastará voltarmos a crescer , que estas Castas Corporativistas , avançarão sobre as riquezas produzidas , impondo mais Vantagens e Privilégios… Read more »
OFF TOP – CG JAMES – Navio da Guarda costeira dos EUA na Venezuela
https://www.marinetraffic.com/en/ais/home/shipid:3204141/zoom:7
Puxa, o que é tecnologia ei!
OFF TOPIC: Dá série “muito melhor e mais racional que NPa 500t BR”
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https://www.shephardmedia.com/news/imps-news/imdex-asia-2019-opv-design-complement-existing-por/
O melhor é o tempo de construção. Até 6 meses após entregar o primeiro.
“Para os militares integrantes da Força de Submarinos chama maior atenção o atraso no cronograma de desenvolvimento do torpedo francês F21, vendido pela empresa DCNS (atual Naval Group) à Força Naval brasileira – no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) – e à própria Marinha francesa. Outra opção seria usar o torpedo americano Mk.48 a bordo do Scorpène brasileiro. Contudo, o estratagema exigiria uma série de licenças de parte do governo americano (Marinha americana, Departamento de Defesa e Departamento de Estado), além de entendimentos diretos entre a Naval Group – fabricante do navio – e a companhia estadunidense… Read more »
No final de tudo a colocação do submarino na água só tinha o propósito da cerimônia, ou seja, fazer festa em fim de um governo.
E gastar o dinheiro público, pode ter certeza que não foi nada barato aquela festa
Acredito que se nao houvesse contingenciamento poderíamos ter entregue o 2º submarino esse ano mesmo ja em dezembro
Será muito útil (se não der alguns problemas, como o malaio, que ninguém tem mais notícias) um submarino sem torpedos.
Jenial.
Encontrei o seguinte:
https://www.thestar.com.my/news/nation/2018/11/26/scorpene-submarines-finally-go-to-sabah-east-coast-after-ten-years-in-the-state/
Maravilha Dalton. “Apenas” 10 anos depois de entregue e ele conseguiu sair para as provas de mar.
Não vou dizer nada sobre o modelo brasileiro até ele ficar pronto. Já falei um bocado né? Mas se seguir o modelo malaio, já nasce fracassado.
Troca o disco… Tá estragado.
.
https://www.youtube.com/watch?v=rSDffapY6zs
Realmente. Desde o começo o lado A toca “que não presta (por fatos)”, e, o lado b tocará “Eu avisei”.
Virtualmente o modelo brasileiro será bem pior, justamente porque o modelo insubmersível malaio foi construído em la france (très chic), e serviu para boiar nas docas durante 10 anos.
Toca o disco, para de falar nos fatos né?
Numa coisa concordamos. O projeto não presta, tá estragado de nascença.
Você é uma piada. Fala que o submarino dos caras não tem torpedo e não submerge. Toma um vídeo provando o contrário na cara, mas ainda quer pagar de bonzão e entendido, criticando a torto e a direito pra quando qualquer coisa der errado, surgir do nada e dizer “balblblaba, eu avisei, olha como eu sou ixperto”…
.
Vai dormir.
Att, um que tu não enrola.
Um vídeo de propaganda, datado de 2017 e uma matéria do Dalton mostrando 10 anos de inoperância do negócio.
A piada aqui é você meu jovem. Ou eu inventei a inoperância do insubmersível malaio.
É divertido debater contigo, embora seja perda de tempo.
Os scorpenes chilenos estão operacionais?
Tem um post aqui do naval explicando a operação dele lá, bem como, nos comentários de outro posto, o oficial Luiz Monteiro deu explicações valiosas quando perguntado por um corista.
B.L. . ano passado foi divulgado que nenhum dos 6 submarinos alemães estava operacional. Com certeza não foi culpa do modelo, o excelente “212” e você deve saber os motivos de tal indisponibilidade, mas, mesmo assim, diante da “tradição” e de se ter 6 submarinos no inventário, não pegou bem. . Por outro lado os malaios nunca tiveram submarinos, a compra deles nunca foi bem explicada, houveram cortes no orçamento e com apenas dois submarinos no inventário não se pode querer que se ouça muito sobre eles. . O “Scorpene” não é um mau submarino, mas, sem dinheiro e/ou outras… Read more »
Será que vai ao mar, mês em agosto? Alguém sabe de links que confirme?