A GCS-A com sistema de radares CEAFAR

A GCS-A com sistema de radares CEAFAR

A GCS-A com sistema de radares CEAFAR
A GCS-A (Type 26 da Austrália) com sistema de radares CEAFAR

As empresas australianas que fornecem equipamentos e serviços, de andaimes e tubulações a revestimentos de convés e isolamento, aprenderão hoje como garantir cerca de US$ 20 milhões em contratos através do Programa das Fragatas da classe Hunter (Hunter Class Frigate Program), fornecendo empregos locais e construindo a indústria de defesa do futuro.

Mais de 150 empresas de toda a Austrália irão convergir em Adelaide para uma atualização de aquisições que lança o processo de licitação para o trabalho durante a fase de prototipagem do programa Hunter, que começa no próximo ano.

A partir de dezembro de 2020, cinco blocos de navios serão construídos no Estaleiro Naval de Osborne, no sul da Austrália.

Durante essa fase, as empresas australianas que fornecem equipamentos, materiais e serviços menores podem concorrer a cerca de US$ 20 milhões em contratos em duas categorias de fornecedores específicos.

Em uma dessas categorias, conhecida como “categoria D”, o programa Hunter está comprometido em atingir 100% de fornecedores australianos.

A fase de prototipagem é uma etapa crucial do programa, onde todos os processos, sistemas, ferramentas, instalações e competências da força de trabalho serão testados e aperfeiçoados antes do início da construção da primeira fragata, em 2022.

Type 26 australiana (GCS-A)
Concepção em 3D da Type 26 australiana (GCS-A) no syncrolift

O programa Hunter de A$ 35 bilhões (US$ 24,4 bilhões) entregará nove fragatas de guerra antissubmarino de última geração para a Marinha Real Australiana, e é o maior projeto de navios de superfície na história da defesa da Austrália.

O diretor administrativo da ASC Shipbuilding, Craig Lockhart, disse: “O programa Hunter está comprometido em maximizar as oportunidades para os fornecedores australianos através de contratos de fornecimento e iniciativas para nutrir e desenvolver negócios de pequeno a médio porte.

“A atualização de aquisições de hoje não é apenas uma sessão de informações – é uma oportunidade genuína para nossa equipe ajudar empresas australianas a concorrerem a contratos futuros para fornecer equipamentos e materiais para os blocos de protótipos, como andaimes, tubos, aço, revestimentos de convés, cabos e isolamento, bem como serviços, como equipamentos e pintura.

“Ao maximizar as oportunidades para os fornecedores locais por meio de contratos de fornecimento e iniciativas para estimular e expandir as empresas de pequeno e médio porte, estamos aumentando a capacidade da indústria de defesa australiana de competir e vencer no trabalho marítimo doméstico e internacional.

“Essa é uma das nossas estratégias e compromissos para construir uma capacidade soberana de classe mundial para a construção naval contínua para este país”.

FONTE: BAE Systems Australia

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Leonel Testa

E isso mesmo 2.7 bi de doletas por cada fragata ??? . Meuuu Deuuusss

Helio Eduardo

Galante, e se me permite complementar, na conta entra a produção local e os desenvolvimentos específicos da versão australiana.
A dúvida que fico é se nessa conta somam-se desenvolvimento + estaleiro + construção + testes ou se ainda estão considerados os primeiros anos de operação.
Se a memória não me prega uma peça, foi na recente reportagem do PN sobre as Type 26 canadenses que esta dúvida surgiu, isto face à diferença de preço entre as Type 26 inglesas (que são as com armamento mais “leve”) e as canadenses e australianas, com armamento mais pesado.

Esteves

Vamos grifar isso. Tem muita gente defendendo “navio barato”. Tem forista comprando a idéia de estaleiros europeus sobre navios multimissao.

Marinha de Guerra e navios de guerra são caros. Pra qualquer tipo de missão.

Romão

Pagarem os quase meio bilhão por cada corveta Tamandaré (que só virá com 4 lançadores de mísseis antinavio e um bofors 40 mm para defesa de ponto e não chegará nem a 33 nós de velocidade) e só começaremos a comissiona-las em 2023 (se tudo der certo). Meeeeuuuu Deuuuusss

Romão

Os australianos estão no lucro

Leonel Testa

Ate a pagina 3 ne por que ja se falou aqui de FREMM italianas e francesas na faixa de 1 bilhao pra 2 e setecentos e uma baita diferença e nao me consta que elas sejam sub armadas

Mercenário

Leonel,

Deixa de ser simplista…

Essa conta de padaria 24,4 bi dividido por 9 navios não representada o custo de cada navio.

Veja na matéria a concepção das instalações que serão construídas na Austrália como parte do contrato.

Os australianos avaliaram também a FREMM, a F-100 da Navantia, que foram os demais finalistas concorrência, a concluíram que o melhor custo-benefício é a Type 26. O resto é conversa de bar.

Leonel Testa

Ok mercenario td bem que nao se faz conta assim mas convenhamos que se esse preço for mesmo o preço real, essa fragata com toda a famigerada tranferencia de tecnologia ta muito mais cara do que as FREMM . Pelo menos no que a gente tem visto nos sites de defesa

Esteves

Temos visto preços em sites de defesa e no Wikipedia. Não há motivos para uma mesma classe de navios custar muito mais ou muito menos.

Esses preços de alguns milhões de euros ou até bilhão significam valores estimados. Quando somamos ToT, manutenções, garantias, provas de mar, treinamento das tripulações, inventários para treinos, inventários para guerra, tempo de execução, mão de obra que vai e vêm…aonde foi parar a mão de obra da Barroso?…BID…no caso deles um cluster de 150 empresas…e se não montar logo vai ficar obsoleto…

É muito caro.

Heli

Também to achando muitíssimo caro essas Type 26. Superfaturado no minimo, assim como a maioria dos equipamentos militares atuais. As do Canadá também estão nesse patamar absurdo de preço.
Só pra termo de comparação as Sejong the Great da Coreia do Sul deslocam 11000 toneladas (totalmente carregadas) e levam 128 misseis em VLS, mais 16 em lançadores externos, além de usarem o sofisticado sistema AEGIS, custaram em 2008 923 milhões de dólares. Corrijamos a inflação desses 11 anos e mesmo assim a diferença de preço é gigante.
Traduzindo: as industrias de defesa estão lucrando muito.

Bardini

Tu sabe o que tinha no contrato dos Koreanos? Tinha todos os mísseis no pacote? Manutenção? Treinamentos, suporte logístico por décadas pilhas e mais pilhas de manuais, esteutura física, reprojeto, etc etc etc? . Estão comprando banana com laranja. São duas frutas, mas beeem diferentes entre si. . Como já disse e não custa repetir… dividir o montante total do contrar pelo número de navio é uma conta burra. Não representa o real custo dos navios e os demais fatores contidos nos contraros. . Esse projeto australiano é de longo prazo. Serão décadas amarrados a essa papelada aí que foi… Read more »

Willber Rodrigues

Vou fazer o mesmo comentário que eu fiz na matéria sobre oncusto de construção naval do Canadá:

Quer ter Marinha de Guerra? ( com inicial maiúscula mesmo, e não uma guarda-costeira desdentada )
Quer meios no estado da arte?
Quer que esses meios sejam feitos em seu país, gerando know-how e empregos?

Então é tirar a carteira do bolso e assinar o cheque.
Grana. Ou você tem, ou você não tem.

Marcelo Andrade

Complementando: A Sociedade também tem que querer uma Marinha de Guerra!

Cavalli

Enquanto isso no país das maravilhas, não se ouve, não se fala, não se sabe e nem mesmo à quantas andam o processos de aquisições do NApAnt e CCT. Quanto mais em que fase está o processo de formatação dos contratos de armamentos e sensores das CCT. Sabemos do contingenciamento dos recursos, mas as definições já poderiam e deveriam estarem esboçadas.

Jadson Cabral

Acreditar que as CCT estarão prontas antes de 2030 é não conhecer o Brasil.
No final nos contentaremos com meia dúzia de OHP e pronto. É isso ou ficamos sem navios (não que já não estejamos).

Marcelo Andrade

Mais um que vai quebrar a cara! Até essa sua data um segundo lote estará contratado! Quem viver verá!

Cavalli

Marcelo Andrade, sou um dos otimistas de plantão e torço para que de fato tenhamos uma Marinha de verdade. Como nos anos 80 quando estive embarcado no Nael Minas Gerais – A11, isso mesmo, Nael (Navio Aeródromo Ligeiro), pois mesmo operando com os aviões da FAB, as atividades eram intensas a plena carga e navios de escolta de todos os tipos (CT, F e V), operações como a Dragão, Temperex, Unitas, etc… sempre haviam atividades e os navios dificilmente estavam docados para manutenções, a faina era grande, mas tínhamos uma Marinha. Mas as notícias que escutamos são: Submarinos (todos) docados… Read more »

Cavalli

…deveriam estar…

Marcelo Andrade

Cavalli , as CCT estão no processo definição contratual sobre fornecedores diversos cujo contrato será assinado em Dezembro! Só não sabe quem não quer! Isso foi muito divulgado inclusive na LAAD 2019

Cavalli

Marcelo Andrade isso é o esperado. A ‘INTENSÃO” de assinar o Contrato e fazer o Batimento de Quilha no dia do Marinheiro. Tem pela frente apenas 05 meses para definir tudo, ou será assinado apenas o Contrato do Casco e vai acertando tudo depois?

Adriano RA

A classe F125 alemã saiu por cerca de 650 milhões de euros, não foi? Não sei não, mas com China ao lado, os australianos deveriam pensar melhor no custo-beneficio dessas compras… Nove fragatas, ainda que excelentes, não são nada frente ao que os chineses estão preparando… Sou muito mais as compras de prateleira, em grande quantidade. Idem para o Brasil, que gasta os tubos na transferência de tecnologia e na produção local, só pra fazer tudo isso novamente daqui 20 anos…

cesar silva

24,4 bilhões de dólares? esse e o preço da transferência de tecnologia. eu acho caro esses programas australianos de fragatas e submarinos que também e uma futuna, mais to com inveja deles, eles estão renovando toda a frota eles a Itália e o brasil? ta perdendo sua marinha se não houve imprevistos na próxima década teremos 4 submarinos e 4 fragatas leves, que se juntarão ao phm atlântico ao navio doca bahia e 3 patrulhas oceânicas classe amazonas.

Bardini

Não é só ToT… ToT é só uma das formas de Offset que são negociados por todos. TODO país que vai investir bilhões na construção de navios, vai fazer no sei país.
.
Quando americanos compram algo no estrangeiro, eles mandam fazer nos EUA. Ninguém coloca dinheiro grande fora do país.
.
E mais… esse contrato vai impactar a economia daquela região da Australia por 70 anos, no mínimo.

Delfim

Quando se tem um dragão baforando logo ao lado, o jeito é gastar.
Ainda assim… não sei se acho caríssimo ou humilhante. Dá para construir 50 CCT. Cinquenta !

Ou :
06 Fragatas de 1 bilhão………6 bilhões.
12 Corvetas de 500 milhões…6 bilhões.
12 NaPOc de 150 milhões……1,5 bilhão
Total……………………………13,5 bilhões de trumps.

Sobra ainda 10,9 bilhões pra Classe Macaé, meios fluviais, submarinos, CFN, enfim todos os recursos da MB resolvidos com folga !

Waldeir

Pena que isso será o valor futuro do Fundão eleitoral;

Carlos Campos

Outra dia olhei em um site agora esqueci a fonte, que cada Navio da Austrália vai custar 1,2bi, tá caro assim devido a tonelagem, a base que vai ser modernizada para eles, sensores locais, vai ter um radar de banda L feito na australia, a construção vai ser na austrália, com vários parceiros, se eles fossem comprar direto do UK seria mais barato, numa conta de padaria o preço dos navios é assustador. aí lembro do preço dos do Canadá deve ser pelos mesmos motivos, só que diferente do canadá a Austrália tá gastando tambpem bilhões em subs franceses, canada… Read more »