Marinha vai cotar serviços para concluir navios-patrulha no AMRJ
Por Danilo Oliveira
A Marinha pretende contratar mão de obra terceirizada para finalizar dois navios-patrulha que não foram concluídos pelo Eisa e que foram transferidos para o Arsenal do Rio de Janeiro. O NPa Maracanã, que chegou a ser lançado ao mar e está mais adiantado, se encontra docado no Arsenal.
A embarcação possui 54,2 metros de comprimento e deslocamento de 500 toneladas, sendo pertencente à Classe Macaé, que já possui duas unidades em operação: Macaé (P70) e o Macau (P71). Já as obras do NPa Mangaratiba, que está armazenado em área coberta, estão menos avançadas.
“Nossa intenção é contratar uma empresa de grande porte ou um estaleiro para continuar essas obra aqui no Arsenal”, revelou o diretor do AMRJ, contra-almirante José Luiz Rangel, na última terça-feira (2), durante o 2º seminário de manutenção de navios militares, promovido pela Sociedade Brasileira da Engenharia Naval (Sobena), em parceria com a Marinha.
A previsão da Marinha é que as obras para concluir as duas embarcações durem entre um ano e meio e dois anos. “Nesse período o Arsenal vai contratar muitas empresas para trabalhar diretamente nessas obras”, acrescentou Rangel. Ele ressaltou que os equipamentos desses navios-patrulha já foram comprados pela força naval.
Rangel disse que a carteira de obras atual é grande e que, apesar das dificuldades, o estaleiro vem conseguindo cumprir os prazos. Atualmente, o AMRJ tem outros dois navios docados: NPo Almirante Maximiano e o NApOc Ary Rongel, com reparos que começaram em maio e devem durar até setembro.
O Arsenal do Rio de Janeiro tem em torno de 2.700 funcionários entre militares e civis.
Três submarinos (Tikuna, Tamoio e Timbira) estão em fase de reparo.
O projeto ‘Fênix’ prevê a revitalização de três fragatas (Liberal, União e Independência), com investimentos para modernizar armamento e reparos principalmente na parte de propulsão.
A Marinha também prepara a docagem do porta-helicóptero multipropósito Atlântico, visando reparos estruturais que devem durar entre um ano e um ano e meio.
Também na fila está a corveta Barroso, outra obra de maior porte, prevista para começar em junho 2020 e durar dois anos.
Carteira atual do AMRJ
- Fragata Defensora (previsão de conclusão em abril de 2020) – PMG*
- Fragata Rademaker (previsão de conclusão em julho de 2019) – PDE**
- Fragata Greenhalgh (reparos de 2º escalão)
- NDCC Mattoso Maia (reparos de 2º escalão)
- PHM Atlântico (reparos de 2º escalão)
- NPo Almirante Maximiano (PMG 2019)
- NApOc Ary Rongel (Período de docagem de rotina 2019)
Reparos de 2 de maio a 30 de setembro de 2019
- Submarino Tikuna (maio de 2016 a julho de 2021) – PMG
- Submarino Tamoio (julho de 2016 a novembro de 2021) – PMG
- Submarino Timbira (abril a julho de 2019) – PDE
Carteira futura do AMRJ
- Fragata Independência (PME UNIFIL*** – julho a setembro de 2019)
- Fragatas Liberal, União e Independência (PME – fevereiro de 2020 a novembro de 2021) – Projeto Fênix
- PHM Atlântico – Reparos diversos de grande porte
- Corveta Barroso (PMG – junho de 2020 a junho de 2022)
- Submarino Tupi (Período de manutenção atracado – julho de 2019 a agosto de 2019)
* Período de Manutenção Geral (PMG)
** Período de Manutenção Extraordinária (PME)
*** Força Interina das Nações Unidas (ONU) no Líbano (Unifil)
FONTE: Portos e Navios
Trabalho pra fazer não falta à MB hein. E vai ficar uma cratera aberta na quantidade de meios ativos quando tiver mais meios parados ao mesmo tempo mas…
Se não tivessem destruído de forma covarde o AMRJ faria com o pé nas costas a conclusão destes navios(são navios de pequeno porte) depois de ver (trabalhando) construir fragatas, corvetas, navio escola brasil, submarinos, navios hospital e outras embarcações menores, ver todo o seu parque industrial destruído foi mas como disem eu não sei o que falo. E não são dois eu contei partes de 4 navios patrulha na última vez que lá fui.
Antes da aquisição do “Atlântico” eu disse que se viesse mesmo para a MB, o mesmo teria que passar por “extensa manutenção” logo em seguida, elevando exponencialmente de cara o valor do navio! E, que por conta disso talvez fosse melhor deixar pra lá esse negócio!
Meses após a aquisição está aí a prova do que FALEI!
O “transatlântico” vai ter de passar por PME…
Olha sério, dá uma baita tristeza ver até militares agindo como políticos no Brasil.
Uma lástima!
Grato
Uma pena não termos o São Paulo operativo. Seria lindo ver esses dois (São Paulo e Atlântico) navegando juntos…
Poderiam oferecer o São Paulo aos Chineses em troca de uns 03 CTs que eles irão tirar de serviço
E eles vão querer pra quê? Nem como estudo pra futuros porta aviões serve já que eles estão construindo os seus “sozinhos”.
Manda lá pra casa, que dou um bom uso nele.
É uma vergonha um país como o Brasil pela sua extensão ter uns navios bem desgastados e não ter um Porta Aviões de qualidade, não essas sucatas que aí estão indo aos trancos e barrancos.
Um P. A. movido a caldeiras, desculpe colega, no visual uma maravilha mas na prática um transtorno comedor de recursos, mais valeria investir num novo com pagamentos financiados e a perder de vista.
Íamos ter mais alvos do que escoltas
pqp, vcs ainda tão com essa história de SP, mds, esquece essa porcaria que nunca deveria ter vindo, seria lindo ter ele operativo pra que??? só pra ficar fazendo encenação? por que essa banheira velha passou mais tempo fazendo reparo do que no mar!
A China comprou seu primeiro navio aeródromo (gosto do termo porta-aviões) em estado deplorável da Rússia, era uma relíquia da antiga URSS, e o restaurou, atualizou, fez inúmeros reparos e concluiu a construção, nunca foi revelado o verdadeiro valor gasto e hoje eles já estão a caminho do terceiro.
Para muitos brasileiros parece caro reformar o A-12.
Perdão Cristiano GR, mas a China comprou o casco do antigo Variag da Ucrânia, e com a desculpa de transforma-lo em um cassino flutuante, somente depois de entregue é que mostraram a verdadeira intenção, ao iniciarem a reconstrução do que viria a ser o Liaoning
Essa manutenção do PHM Atlântico não é prematura? Comprado revisado e com uma modernização recente, que motivo? Vão ficar pior com um serviço insuficiente e de qualidade duvidosa ,parece oficina de fundo de quintal.
“… parece oficina de fundo de quintal”
Isso é comentário sério?
Jhom, melhor fazer uma manutenção preventiva do que não fazer e problemas aparecerem…
Apesar da MB ter verificado o HMS Ocean a época da compra e não terem visto problemas, melhor ser prudente do que ser displicente.
Quais são as obras que o PHM sofrerá?
04/06/19 – quinta-feira, bdia, Renato, acredito que o PHM, será focado para colocação dos SIMBAD’S retirados do São Paulo.
…
docados
Dois anos pra isso?
tu não leu a matéria?
“A Marinha também prepara a docagem do porta-helicóptero multipropósito Atlântico, visando reparos estruturais que devem durar entre um ano e um ano e meio.”
“PHM Atlântico – Reparos diversos de grande porte”
Eu quero saber é porque um navio novo, que foi modernizado há poucos anos e foi comprado há 1 anos como sendo a sétima maravilha do mundo em modernidade e nem operou a 100% ainda já precisa de abaras estruturais…
Vai se formar engenheiro naval e aí entenderá.
Como disse Albert Einstein: “Se você não consegue explicar algo de forma simples, você não entendeu suficientemente bem.”.
Demetrius. Poderia explicar para nós o que poderia justificar estes 1.5 anos docado?
Lembrando que o estado estrutural e motores, descrito por toda a mídia especializada, é de estar quase novo. Então, esta alternativa poderia ser descartada.
Vou dar uma resposta aqui sem embasamento algum, mas somente para gerar muitos comentários (mesmo com isso já tendo sido exaustivamente discutido e resolvido que não é viavel):
A real justificativa para essa reforma estrutural relativamente demorada é que vão converte-lo reforçando o convôo e instalando um Sky Jump para operação de jatos STOVL como o F-35B e Harrier, e com isso ele vai passar a ser o novo NAeL da MB, e com isso a MB comprará alguns AV8B ou até mesmo alguns F35B
Air…
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o ex-Ocean jamais poderia ser um NAe mesmo que similar ao “Invincible”, mesmo tendo dimensões similares , foram construídos com propósitos diferentes e são internamente muito diferentes.
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Não há “Harriers” disponíveis, os fuzileiros americanos estão usando os descartados como fontes de peças de reposição, os espanhóis nem se decidiram pelo F-35B e os italianos estão engatinhando quanto aos seus e certamente estarão em péssimas condições quando finalmente forem retirados de serviço e não há previsão de compra de F-35B pelo Brasil em um futuro próximo que justificasse uma conversão do
“Atlântico” para agora.
“Poderia explicar para nós o que poderia justificar estes 1.5 anos docado?” MMerlin, a matéria fala de 1 ano e meio em reparos industriais, não em 1 ano e meio docado. O normal é você docar um navio por alguns dias, quando muito semanas, excepcionalmente por mais de um mês, para realizar reparos de monta nas obras vivas (abaixo da linha d’água) que necessitem docagem. O resto é feito com o navio atracado ao cais, flutuando. Meses a fio num dique não é o usual, com exceções como submarinos, quando há corte de casco num dique seco etc. Resumindo: deverá… Read more »
Você está correto Nunão.
Passou batido a definição incorreta.
Obrigado.
foi modernizado o sistema dele e nao a estrutura, e antes mesmo de comprarem o navio já se falava em modernização e reformas!
Sim.
No fim do ano passado foi previso para 2022 o período de manutenção geral do Atlântico.
Em 2014 passou por reforma e modernização, aonde ficou docado por pouco mais de um ano.
Inspeção e manutenção/ reparos estruturais são atividades periódicas, não tem nada do outro mundo nisso.
E, sinceramente, não sei onde você leu que o navio seria a “sétima maravilha do mundo em modernidade”. Não creio que tenha sido em matéria do Poder Naval.
Ninguém aqui está tratando o Atlântico como a “sétima maravilha do mundo em modernidade”.
Mas, apenas por curiosidade, gostaria de saber quais as características de um embarcação para ser classificada como tal. Veja que você comentou “do mundo” e “modernidade”, então estas características não devem estar restritas ao mundo militar.
Voltando ao Atlântico, a pergunta a respeito de quais serviços serão executados persiste. Possivelmente termos a resposta nos próximos meses.
Abraço a todos.
Um ano e meio para isso?
Mal compramos já vai parar? ?
No texto diz reparos estruturais…
no texto diz reparos estruturais, mas isso não diz que reparos estruturais são, quando foram causados esses eventuais estragos ou o que os causou.
Ainda agora entrou em operação e já vai docar por mais tempo do que operou…..
Não entrando no mérito mas tem que investiga comprou revisado e já vai fica parado uns 2 anos. Não estou criticando mas algo tem errado, o termo reparo estrutural me preocupa.
O que seria essa reparo? Sou engenheiro mecânico e tenho mestrado em metalúrgia, não conheço nada de engenharia naval, mas é questão de fadiga de componentes? Falha estrutural ( solda? ?)
No mínimo é estranho essa reforma.
Todo navio tem que passar por reparos estruturais de tempos em tempos, trocar chapas do casco que mostrem corrosão acima de certo limite, cavernas da estrutura que apresentem trincas ou deformações, tudo isso acontece com o uso normal e não tem nada de mais.
O problema é quando esse tipo de inspeção e reparos estruturais não são feitos periodicamente, e não quando são feitos.
Não seria mais interessante à MB concluir estes dois patrulhas num estaleiro privado ?
Assim libera espaço para outros serviços.
Seria interessante sua ideia mas temos que lembrar que estas manutenções custam muito, e a Marinha não tem grandes recursos para investir. Quando a economia melhorar, será possível fazer mais manutenções e investimentos.
Poderia cotar dentro e fora do AMRJ.
Para encontrar a solução mais barata e que atenda as exigências de qualidade ao mesmo tempo, concordo.
Seria interessante terminar os dois, e se a empresa contratada demonstrar que é capacitada, construir mais navios da classe Macaé.
Acho que a qualidade do projeto já foi comprovada, não vi em nenhum site relatos, sobre problemas com a classe Macaé.
Depois que a empresa contratada dominar o projeto podem colocar mais unidades no forno.
Roberto Bozzo,
Vale lembrar que a INACE já fez isso com os P40 e construiu o NPa Macau(P-71).
Não precisa; o que mais tem e espaço ocioso no AMRJ.
O problema é que ambos foram resgatados de um estaleiro privado que venceu licitação e não cumpriu o contrato…
Se eu entendi o planejamento: Teoricamente as melhores fragatas/corveta estarão na “chapeação” durante 2 anos: – Fragatas Liberal, União e Independência (PME – fevereiro de 2020 a novembro de 2021) “Projeto Fênix”. – Corveta Barroso (PMG – junho de 2020 a junho de 2022) Teoricamente as piores fragatas/corvetas que irão segurar as pontas durante 2 anos: A Fragata Constituição, Fragata Defensora (previsão de conclusão em abril de 2020), Fragata Rademaker (previsão de conclusão em julho de 2019), Fragata Greenhalgh (reparos de 2º escalão), Corveta Jaceguai e Corveta Julio de Noronha. Ou tem mais alguma baixa prevista e o “quadro” vai… Read more »
Fragatas libera, União, independência plano fênix ok vai ficar operacional até final da década ok a Barroso vai ficar mais 2 anos docada já seria a compensação pela compra das FCT??? As fragatas constituição e defensora estão passando por reparos pra ficar mais 1 ou 2 anos operacional ou vai mais algum tempo?? ?E as fragatas Greenhalgh e Rademaker tem reparos ou PMG pra ficar mais quanto tempo operacional???E as convetas jaceguai e Júlio de Noronha voltam depois de anos pra ficar até 2028??? São apenas dúvidas se alguém puder me esclarecer agradeço.
Quase todas as fragatas completarão 50 anos até, se não me engano, até 2022. Nós estamos numa situação muito crítica e a economia, nesta década, não ajudou na renovação dos navios. Se pudéssemos construir os navios no começo desta década, já estariam nos mares e não seria um “Deus nos acuda” agora.
João moto. Suas informações estão incorretos referentes a idade das fragatas não é 50 anos basta vc olhar na wikipedia delas é verá que nenhuma nem mesmo a Niterói chegou a 50 anos.
Alex, hoje elas não tem 50 anos mas até 2022 praticamente todas terão. As fragatas foram adquiridas nos anos 70 e começo dos anos 80.
Alex e João, Fragata Niterói, era a mais velha, completou 42 anos em novembro de 2018, Corveta Jaceguai, baixa em setembro de 2019, já foi anunciado no blog.
Enes, acabei errando no ano. O correto seria até 2025. Com relação ao cálculo de vida da embarcação, normalmente uso a data que ele sai do estaleiro, e nãoa data do comicionamento. Pode não ser o costume, mas estes anos de testes acrescentam os desgastes do navio.
João…desculpe pelo intrometimento, mas, não são anos de testes. Você parece estar usando a data de lançamento, mas, isso apenas significa que a construção será continuada com o navio atracado e não que ele sairá para testes. . Fica o exemplo da fragata Independência que foi lançada em setembro de 1974 e se fez ao mar em dezembro de 1978 para os testes iniciais sendo incorporada em setembro de 1979 e não ocorreram testes contínuos, entre dezembro e setembro do ano seguinte…o “desgaste” nesses testes é muito menor do que se imagina e o navio passa a maior parte do… Read more »
Bem, se a embarcação não faz muito “esforço”, realmente não terá desgaste. Obrigado pelo exemplo.
Correto.
04/07/19 – quinta-feira, bdia, Gabriel, pelo que entendi também e se não houver os eternos atrasos da MB, entre final de 2019 até 2021, estaremos com uma força reduzidíssimo de escoltas, além de termos que enviar alguma disponível para UniFil, seu comentário inclui corveta Jaceguai que também será descomissionada, ficaremos com 2/3 escoltas no máximo. Outra coisa não entendi bem os classes Macaé, será contratado pelo para o término dos 2 ou será necessário novamente o translado para outro estaleiro para terminá-lo a????? Deprimente a situação da marinha, nossos navios em eterna manutenção.
Então, teremos quantas escoltas operativas besse tempo, 5 que iram escoltar no máximo 3 navios se e quando tiver missão de escolta para todas em uma FT. Serão o Bahia, Atlantico e ul navio de apoio.
Para mim esta adequado tendo em vista o nosso panorama atual e futuro que repete o nossoa passado dos ultimos 40 anos.
Tenho certeza que vão ser adquiridas 4 fragatas usadas em alguns anos. Somadas as 3 Niterói revitalizadas e a Barroso , serão 8 escoltas . Entre 2024 e 2028 recebemos as 4 Tamandaré e provável outras 4 até 2032. A partir daí outra novela para desenvolver uma escolta maior baseada na Meko200.
05/07/19 – sexta-feira, bdia, MFS, estou tentando expressar minha opinião, não sei se a culpa é dos nossos comandantes ( GF, Congresso, MD, Almtes), porém, ficamos muito tempo sem construir/comprar de oportunidades escoltas; agora estamos no passado, então estão correndo atrás para comprarem, além de existirem poucas oportunidades, quem tem sabendo das necessidades urgentes da MB, irão cobrar caro para vender; aquele velho ditado ” pegar pelo preço cobrado ou ficar sem nada ” quem decide é o comprador (MB), se tivessem pensado e fossem comprando aos poucos não estaríamos neste sufoco.
Isso prova a escolha errada em priorizar o Prosub .
Não diria “errada”, afinal, o submarino é o melhor meio de negar o uso do mar a um potencial adversário e ter a capacidade de construir, manter e reparar
submarinos sem depender de ajuda externa é um grande passo.
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No fim das contas a marinha brasileira teve que tomar uma decisão difícil, já que não seria possível ter submarinos e combatentes de superfície em quantidade adequada e optou pelo meio de maior poder dissuasório, o
submarino.
O cobertor tá curto, a Marinha teve que escolher qual parte do corpo cobrir. Eu acho que nessa situação a opção pela força de submarinos foi a melhor.
Os brasileiros deviam procurar os chineses e apreender como fazer obras em questão de meses, sejam navios ou construções, pois o que aqui leva anos na China são meses. E pensar que a maior parte do sistema ferroviário americano foi construído por chineses no século 19.
O segredo chines eh dinheiro e escravos sobrando.
São situações totalmente distintas. Citarei só duas:
1 – Eles vivem num regime ditatorial, onde o que o ditador decide investir nas forças armadas e acontece, não importando se o povo sofrerá com a falta de serviços públicos em outras áreas.
2 – Eles têm a segunda maior economia do mundo. Com isso, podem investir “os tubos” em equipamentos militares.
Essa desculpa de que o ditador da China faz o que quiser, não importando o que acontece como o povo não tá colando mais. O salário médio do Chinês já é maior que o do Brasileiro, o poder aquisitivo também, e a qualidade de vida nas principais cidades chinesas já é melhor que no Brasil… esse país é uma vergonha!
Jadson, lá não há a minima liberdade. Um exemplo mor é o caso dos protestos que ocorreram na China, onde ficou marcado a imagem de uma chines comum, levando uma sacola de pão, que parou e ficou na frete de um tanque de guerra. Até hoje as autoridades Chinesas omitem esses protestos e fingem que não existiram. Ademais, esses são números do próprio governo chinês e não permitem auditá-los. Também são censurados e limitados determinados sites da internet para controlar o acesso da população às informações e notícias, principalmente aquelas que contrariam o Partido Comunista. por fim, demonstro a falta… Read more »
Meu amigo, nao sei de onde vc tira essas conclusoes, tenho certeza que vc nao conhece a realidade dos chineses, sao 1 bilhao e 300 milhoes de pessoas, podem sacrificar um bilhao e ainda tera mais gente que o brasil, entao nao vem com falacias, pq seus dados nao bate, e qto ao gdp essas info tbem nao sao confiaveis pois o governo controla tudo! nao tem como competir com eles mas acredito q o Brasil poderia ser menos burocratico e q os trabalhadores tivesses menos direitos, nao tem temo crescer do jeito q esta.
Que a China é uma ditadura eu sei. Mas de uma coisa eu tenho certeza, se você visitar qualquer metrópole da China como Xangai, por exemplo, vai ficar impressionado com a organização, com a segurança… vai ficar com vergonha de qualquer cidade do Brasil.
No quesito “organização”, concordo com você. Eles são um exemplo.
João. A “organização” da população chinesa, e falo isso com propriedade, se limita apenas dentro do território chines, aonde o regime controle e, atualmente, classifica as pessoas de acordo com o níveis de “civilidade” e “obediência”. De acordo com a classificação, o regime impõem limitações para viagens entre províncias ou para o exterior. Então, seguindo esta lógica, o que deveríamos ver fora da China são apenas os cidadãos mais educados e comportados. Ocorre que se você viajar para a Europa, verá uma enxurrada de turistas chineses. E qual o comportamento dos mesmos? Não se importam com filas, “roubam” mesas reservadas,… Read more »
Roberto, sobre as minhas conclusões e informações, elas são fundamentadas em textos de historiadores, de notícias de jornais internacionais e de missionários que trabalham clandestinamente naquele país. Sobre o “…sao 1 bilhao e 300 milhoes de pessoas, podem sacrificar um bilhao e ainda tera mais gente que o brasil…”, tenho por convicção e por fé que nenhuma vida vale mais ou menos a ponto de ser descartada ou menosprezada. Imagino que não seja neste sentido o que você falou mas entendo que a falta de muitos deles não farão muita diferença em outros aspectos. Ademais, concordo com você quando afirma… Read more »
Mentira. A grande maioria dos chineses vive com menos qualidade de vida que o brasileiro médio e com zero de liberdade. E ovacionar uma ditadura parece legal pra você?
Se tiver a oportunidade de conhecer a China Continental, então poderemos conversar de igual para igual. A grande maioria aqui não faz a minima ideia de quem é o povo Chines e oque pensam, julgam baseados em valores “ocidentais”, que muitos aqui mesmo atacam por considerarem as causas de muitos males aqui. Eu viajo a China todos os anos a negócios. Apesar de ser um país populoso, é bem organizado. Aqui, ficam criticando o regime Chines, mas se conversar com a população local, verá que a grande maioria aprova e apoia o regime e o sistema adotado. Eles entendem que… Read more »
Eles constroem em meses pois tem uma induatria naval ativa constantemente em que os estaleiros quando não fabricam e reparam navios de guerra o fazem civis. Resumo, eles tem uma linha de montagem.
Nós, estamos no artezanal.
Na China se constrói navios de guerra as custas da fome do povo.
A mídia especializada precisa levantar o que seriam “…Reparos diversos de grande porte…” referente ao Atlântico.
Entendo que desconfiar do Atlântico é mexer com o maior motivo de orgulho da nossa frota, mas não adianta tapar o sol com a peneira.
Em se tratando de Brasil, importante manter sempre uma pula ali atrás da orelha.
Espero que dentro destes reparos esteja incluídos upgrades.
Esqueceram de falar do submarino Tapajo, ele vai entrar em PMG ???
O que significa PDE ?
Programação De Engenharia
Período de Docagem Extraordinária
2700 funcionários e ainda precisa contratar “várias empresas” pra terminar uma embarcação de 500ton… kkkkkkk piada
E o Atlântico, que mal chegou, e nem operou a 100% ainda já vai ficar dois anos dotados para reparos estruturais???
O Atlantico já vai precisar de reparos na estrutura ? Grande surpresa, espero que não seja outro São Paulo! Eu pensava que essa tinha sido uma boa compra de oportunidade, mas quem sabe pode ser pouca coisa, veremos com o tempo. E os estaleiros britanicos com a credibilidade que tudo que vem de lá é bom. Esta na hora de encarregarmos projetos maiores aos nossos estaleiros, dando-lhes suporte financiamentos e apoio, é uma industria até certo ponto estratégica.
hoje 04/07 ja se anuncia um novo contingenciamento de recursos em todas as áreas … Nao quero criticar, mas me assusta essa frase : ” A previsão da Marinha é que as obras para concluir as duas embarcações durem entre um ano e meio e dois anos “. A informação que se tinha era que tanto o NPa Maracanã, como o NPa Mangaratiba, ja tinham seus cascos inteiramente concluídos e que inclusive ate o NPa Maracanã ja teria sido lançado ao mar, então o que justifica um prazo em parte longo como esse ? Aproveitando .. podem me chamar de… Read more »
04/07/19 – quinta-feira, btarde, Entusiasta você não está sendo radical, nossas FA no total foram sucateadas, não houve investimentos substâncias, não sabemos de onde partiram estes erros; num país que está sempre fazendo CPI’s deveríamos fazer uma para analisar de onde partem os erros: omissão, na gerência da verba destinada às FA, omissão do congresso, contingenciamento das verbas das FA’s, deveríamos averiguar a fundo. Ou dentro de pouco tempo também deveremos ”privatizar” nossas FA’s.
Caro Vovozão. Discordo quando diz que as FFAA foram sucateadas. Posso citar vários programas bilionários nos últimos anos (Scorpenes, Gripen, Guarani, Kc390, entre outros). Talvez esses investimentos estejam abaixo na necessidade das forças, talvez no atual cenário de depressão econômica, as FFAA teriam outras prioridades diferentes daquelas de 10 anos atrás quando foram decididos esses grandes projetos. Contudo, mesmo considerando o contingenciamento nos últimos anos (apenas os bancos tiveram lucros crescentes), parece um exagero dizer que ocorreu um sucateamento. Tenho a impressão que as FFAA terão se adequar para uma nova realidade tecnológica e econômica para os próximos 50 anos.… Read more »
04/07/19 – quinta-feira, btarde, Camargos, se você se refere a uma força menor, até concordo, olha que não entrei no assunto contingente, estou falando de equipamentos vejamos: falas em GRIPEN, se não houver atraso serão só 36, para substituir AMX, F5, não teríamos mais 3 grupos operativos, levando em conta as manutenções, isto na FAB, nem falei do KC, no EB, estamos recebendo os Guaranis com um tremendo atraso já deveriam ter sido todos entregues pelo contrato original, e recebemos somente 300 e poucos, CC estamos com uma defasagem de mais de 15 anos, recebendo CC dos USA, conceito da… Read more »
Olá vovozao. Geralmente existe um ponto de vista pouco explorado. O orçamento do MinDef do Brasil e da ordem de 1,4% do PIB, o que e da ordem US$ 22 bilhões. Para aumentar esse valor para 25 ou 30 bilhões, seria necessário aumentar o PIB. Não seria correto aumentar os gastos de 1,4 para 2 ou 2,5% do PIB sem que o país esteja em guerra ou em uma região em conflito. Neste caso, se as forças querem mais dinheiro, elas precisam atuar em direção do fortalecimento da economia do país. Quando se avalia o tamanho do contente em relação… Read more »
Me desculpe por contrariar sua colocação mais o próprio Chile que o Vovozão mencionou, tem um orçamento de apenas U$D 665 milhões e mesmo tendo um inventário mais moderno e capaz, já estão muito adiantados para ter substitutos pra 3 navios que projetam baixa para a primeira metade da próxima década. Isso considerando que a operacionalidade dos seus médios atinge acima dos 70%.
O problema não é dinheiro. O problema é gerencia de recursos.
Caro Glaquis. O orçamento militar do Chile é da ordem de US$ 6 bilhões por ano, cerca de 2% do PIB (o orçamento brasileiro é de US$ 22 bilhões, ou 1,4% do PIB).
E cortar gastos com pessoal pois 80 mil marinheiros para a nossa marinha e um absurdo.
Os 36 Gripen vão operar só em Anápolis. Os 14 AMX modernizados em Santa Maria podem voar até 2035 e com peças de sobra pela desativação dos demais. O problema são os 48 F-5 que chegarão no fim de sua vida útil em breve. Foram modernizados entre 2006 e 2010, com previsão de 20 anos de vida no máximo. Ou seja, um segundo lote de Gripen para 2025-2028 é imprescindível e deve sair até 2022. Prova disso é a aquisição dos 100 mísseis Meteor.
Essa realidade dos próximoa 50 anos e uma repetição de nossa história dos ultimoa 50 anos.
Que parte do não há dinheiro você não entendeu?
Pois é. Fazem contas de PIB, comparam com outros países, 22 bilhões de dólares…o fato é que não há dinheiro.
Não há dinheiro pra saúde, pra escola, pra segurança, pra pesquisa, pra defesa.
Só há dinheiro pro coquetel de camarão e pro filé de lagosta.
A Marinha deveria pensar seriamente, em entrar no ramo da manutenção naval para outros países.
Sim, quem sabe a Marinha da Bolívia que é aqui pertinho ou até do Nepal!
“PHM Atlântico – Reparos diversos de grande porte”
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Olha aí a propulsão bichada que “não era problema”…
Esteves disse isso lá atrás.
Pielstick de 25 anos…
E, eu imagino o que deve ser ir de joelhos solicitar spare parts de um motor naval francês fabricado na Inglaterra, cuja linha esta fechada.
essas canhoneiras so dao dor de cabeça…
Elas servem para um propósito específico, que é patrulha nos mares contra navios mercantes ilegais, pescadores ilegais e estrangeiros, etc.
Corta os concursos pra garbosos, e põem 40 mil em casa, que levando a sério pode se mudar completamente essa situação de falta de meios em um pais de litoral imenso.
Não temos que mostrar bandeira em canto algum mais pelo menos deveriamos ter condições de guardar o que é nosso, mas ta difícil…..
OFF-TOPIC: Na matéria aparece a citação da revitalização de três fragatas (Liberal, União e Independência) e da corveta barroso. Por isso, Gostaria de pedir ao pessoal da Marinha que ajudam aqui no blog, um esclarecimento quanto a duvidas a respeito da “modernização” possível que seria feito em 03 das Fragatas Classe Niterói e da corveta barroso: 1° Haverá a instalação de novos equipamentos para uso do sistema de gerenciamento de combate SICONTA MK II Mod 1 ? 2° Haverá a instalação do sistema de vigilância eletro-óptico/infravermelho (EO/IR) Atena da empresa Ares nas 03 fragatas ? 3º Haverá a instalação de… Read more »
E estranho que num pais em Depressão Econômica (não é recessão econômica não como muitos apregoam por ai, lembram da historia de 1929???)… Já está assim a uns 6 anos, com mais de 30 milhões de desempregados …. e temos falta de mão de obra no AMRJ…
Caro Marcelo. O tamanho de uma equipe é proporcional ao serviço programado. Se a equipe permite um número de homens/hora, se for necessário incluir novos trabalhos sem atrasar as outras atividades programadas, é necessário contratar mais gente (diretamente ou indiretamente). A demanda da MB tem pouco relação com o quadro econômico, contudo seu orçamento é diretamente prejudicado pela redução da atividade econômica.
30 milhões de desempregados? você ta falando de qual pais?
Eu não vou postar o link aqui porque a autorização do comentário iria demorar, porem 3 minutos que você gasta no Google e vai descobrir que o numero não chega na metade disso
Victor vc está enganado, a pesquisa que vc está olhando não leva em conta as pessoas sem emprego a 2 anos.
O número de desempregado passa de 30 milhões
O problema dessas estatísticas é que elas não separam os tipos de desempregados…eu tinha um vizinho que morreu com 46 anos de tanto tomar cachaça e sempre que perguntavam qual era a sua ocupação ele respondia todo prosa: “sou um trabalhador desempregado”!
O problema é que ele só tinha trabalhado uma vez na vida , lá pelos 20 anos, foi despedido e dali em diante “entrou pra dentro” do barril de pinga e não parou mais…
O Arsenal foi sucateado nos ultimos 20 e tantos anos tanto em pessoal como em equipamentos que foram vendidos como sucata mas estavam em pleno funcionamento. Perguntem a quem trabalhou la nas oficinas ou nos escritórios. As historias são.muitas . Cada uma mais cabeluda qus a outra. Mas pergunte aos civis. Os militares vão negar tudo.
Com 85.000 pessoas, não tem gente pra fazer os reparos, temos uma lista enorme de “coisas velhas” sem futuro, paradas… São barcos que devem ser reparados em prazos extremamente longos para depois terem mais dois anos de “vida”; que em um país sério seria uma comedia…. Dois, três ou quatro anos para voltar, voltar à que???… Ficarem parados novamente, para depois virarem alvos…… Vemos ainda muitos destes barcos apenas parados a anos sem que nada se resolva…. Ficam apenas boiando por la, com bombas de fundo funcionando dia e noite… para não irem ao fundo…. depois de 3 ou 4… Read more »
Olá Colegas. Acho razoável separar as coisas. Os dois primeiros foram construídos pelo Inace (no Ceará). A construção de outros dois iniciada no estaleiro EISA (RJ) e os cascos iniciados transferidos para o AMRJ depois da falência do EISA. Portanto, achar que um estaleiro privado faria um trabalho melhor que o AMRJ é relativo. Já deu certo mas também já deu errado (é preciso repensar esse dogma que a iniciativa privada é sempre melhor que o setor público). A lei de licitação permitiria contratar o Inace diretamente para concluir as duas Macaés sem precisar de licitação, considerando a experiência deles… Read more »
Obrigado pela explanação
Olá Sérgio. Talvez fosse importante você ou outros colegas complementarem essas estimativas que fiz… Fiz uma aproximação bem grosseira
Olá. Disseste tudo. Acrescentar? Ideal: pequenos contratos. Terminar o serviço…Fiquei abismado com a benesse que foi dada para as aposentadorias dos militares das Forças Armadas. Fazer o quê? Uma das soluções deveria ser vender imóveis os quais as Forças Armadas possuem e que não servem para nada(fazer caixa). Diminuir o efetivo? Estão abrindo concursos. A grosso modo e com os devidos respeitos. Seu comentário não tem o que complementar só ler e entender. Comentei anteriormente. Disseste tudo. Se for para complementar: pequenos e pontuais projetos.Um exemplo: não temos condições de construir belonaves para minagem e varredura? Vai depender de qual… Read more »
Olá Sérgio. Você tem razão sobre a estratégia de pequenos contratos, ao menos no atual contexto de depressão, priorizando as indústrias nacionais, mesmo que um pouco mais caro, até porque no fim fica mais barato fazer pagamentos em reais do que dólares.
Boa noite. Caro Camargoer seu comentário anterior é que deu luz ao assunto proposto. Muito bom. Apenas ratifiquei seu comentário e concordo em gênero, número e grau. Grande abraço . Espero ler mais dos seus comentários .
Porque gastaram uma grana para transferir os dois inacabados para o estaleiro da MB?
Se fosse para terceirizar não seria melhor primeiro escolher o estaleiro e depois transferir os navios para lá?
O primeiro estaleiro faliu, as embarcações estavam abandonadas ao relento em um local sem segurança nenhuma.
Um de desavisado poderia achar que é uma foto aérea de um daqueles desmanches de navios em bangladesh. Infelizmente.
Se não me engano, nesse PMG da Barroso vão fechar a popa do navio.
Prolongar o convôo.
Será para operar com SH-16? E o hangar, comporta esse helicóptero?
A questão é muito mais a capacidade de o convoo aguentar o peso de um SH-16…
Mas afinal porque o PHM necessita de reparos estruturais? Houve alguma avaria após a aquisição? É desgaste (prematuro)? Já adquirimos com essa necessidade? É uma mudança para permitir outros usos?
Fiquei pensando se seria algum tipo de adaptação para operar helicópteros da MB e da FAB… Será que os mil 35 cabe lá?
Em teoria ele operava os Chinook certo?
Operar e uma coisa, levar no angar e outra.
Em teoria não, na real mesmo e com Apache’s tbm !!!
Rapaz ,tu já imaginou se sapecam uma chapa no convés pra suportar um F-35/Harrier da vida ??? Sonhar ainda é de grátis!!!rs 😉
Já que vai ficar parado 2 anos vai que… ainda que saísse um custo exorbitante seria muito menos exorbitante que um PA.
Tomcat. Eu falei brincando a respeito da sky-jump.
Não nego que me alegraria muito em ver nosso navio capitania com alguns Harrier AV-8B 2 Plus sobre seu hangar mas, sem dúvida alguma, a marinha não está preparada para isso.
O dinheiro não é escasso. Simplesmente não existe.
Agora, não sei o que justifica 1.5 anos parado.
Como diz a Regina Duarte: “Eu tenho medo…”
Não apenas o dinheiro é inexistente, como não há nem haverá “AV-8B” em boas condições para uso e o “Atlântico” necessitaria de muitas
modificações até de ordem interna para embarcar e operar com o
AV-8B…o F-35B é ainda mais fora de questão.
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O então “Ocean” nunca embarcou aeronaves STOVL, nem mesmo quando se aposentou precocemente o “Invincible”, mas, poderia atuar como um transporte de “Harriers” que decolariam com pouco combustível e nenhum armamento para operarem a partir de uma base em terra por exemplo.
Muito obrigado pela resposta detalhada.
Mas realmente o que me intriga é a necessidade de alteração de estrutural de um meio relativamente novo revisto há pouco tempo.
Não sabemos do que se trata…pode ser que haja uma necessidade de “reforço” pelo fato da Royal Navy não ter esperado utilizar o então “Ocean” por um período superior
a 25 anos e/ou que tratando-se de orçamento da marinha, as obras exijam um período maior de tempo já que serão feitas aos poucos como regularmente tem ocorrido.
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Pessoalmente não acho que exista nada de muito sério, talvez até por estar “calejado” de ler notícias sobre indisponibilidade de meios em outras marinhas.
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abs
Dalton.
Pelo que eu li em alguns artigos, o Atlântico suporta o pouso do Harrier, mas não sua decolagem, uma vez que este consome muito combustível durante o processo 100% vertical, ficando inviabilizado devido a baixa carga permitida.
Mas concordo, esta é um proposta que nem deve ser cogitada na atual conjuntura.
Acho que vão adaptar o PHM para o F35B …só estão esperando o Trump vir ao Brasil :p
Nunca será.
“Sua falta de fé é perturbadora”!!!rs
Darth Vader
A V34 Barroso como unica sobrevivente regular em condições de navegar para os próximos 10 ou 15 anos, deveria ser convertida em navio escola, com a remoção de seu armamento e a sua simplificação, para poder transportar uns 130 guardas marinha. É claro que não seria nenhum transatlântico espaçoso, mas permitiria a continuidades das viagens anuais, visto que o U 27 Brasil também já está com os “urubus voam por cima”….
Marcelo, a Barroso é um navio pequeno portanto não seria o ideal para navio escola que teria que embarcar não só os GM mais também a própria tripulação. Além disso, desfavorecer a defesa do pais para favorecer viagens de instrução de GMs não tem lógica.
Eu acho, só acho, que ele foi irônico.
Marcelo, isso demandaria simplesmente refazer a maior parte do arranjo interno de compartimentos do Navio… melhor pensar em um novo NE, projetado especificamente para a missão… abraço…
Eu gostaria de parabenizar a a equipe do site aqui que adicionou legendas nas fotos
Uma boa opção essa.
Uma dúvida, há tempos não vejo notícias do Bahia.
Após aquisição do Atlântico, o Bahia anda fora dos holofotes.
Transferiram o mesmo para a “segunda esquadra” no nordeste do Brasil ?
Vai no Instagram do navio.
ndm_bahia
A MB inteira parada para manutenção. Rsrsrs
Esta correto… Despir um santo para vestir outro…A situação esta dramática, temos uma marinha sem navios… Os “remendos” no que ainda flutua não são mais convincentes nos próximos anos… As compras de oportunidade devem voltar mas não existem opções satisfatórias no mercado de “saldos e usadões”. Tenho duvidas quanto às construções das corvetas “Classe Tamandaré”; para se tentar construir meia duzia de patrulhas de 55 metros foi um fiasco total, estaleiros falidos, obras abandonadas, cascos abandonados incompletos, prazos perdidos… Me parece que fica cada vez mais difícil que seja formado um grupo minimo de 4 navios em condições de ir… Read more »
Excelente reportagem, principalmente porque mostra o que esta programado no arsenal. 4 dos nossos submarinos IKL 209 serão modernizados/reparados. Com a atual programa de construção de submarinos andando muito bem, acho que finalmente teremos uma frota de submarinos numericamente razoável
Eu creio que o número de SSKs da ForSub não será muito maior do que o atual. O número de submarinistas que compõem suas tripulações limita o tamanho da frota.
Olá Adriano. Essa tem sido a minha compreensão. A curto prazo, a MB teria uma restrição de pessoal qualificado para aumentar a frota de 5 para 9 submarinos convencionais. Eu também defendo a ideia que esses quatro SBR serão os últimos convencionais. A partir do SN10, a MB irá ampliar sua frota de nucleares até em torno de 5 nucleares, talvez apenas 4 dependendo do desempenho e custo de operação. Portanto imagino que mesmo no futuro, a força continuará do mesmo tamanho, mas operando nucleares
Ahhh sim, ,5 submarinos nucleares para uma marinha que não conseguiu sequer efetuar as manutenções pontuais de quatro pequenos e simples SUBs diesel elétricos com custos de operação e manutenção baixíssimos.
Camargoer, me explica qual a matemática para manter e operar 5 SUBs nucleares que tem custos de operação e manutenção 10 vezes maiores que um diesel.
Caro Juarez. Ciclos recessivos duram de 3 a 5 anos. O cenário da economia brasileira foi agravado por uma crise econômica, por isso dure entre 7 e 10 anos (não está fácil e continuará difícil. Há quem já diga que o mundo está passando por um depressão). A redução da atividade econômica provoca o aumento da capacidade ociosa. Quando o ciclo recessivo atinge o seu ponto de inflexão, a recuperação econômica é rápida e não exige investimentos (é possível aumentar a produção aproveitando a capacidade ociosa). Esse impulso forma uma espiral virtuosa que pode ser aproveitada para induzir novos investimentos,… Read more »
Entendo a marinha querer criar empregos, renda e tecnologia no Brasil más do jeito que é a nossa econômia, nosso governo, nosso empresariado e nossos banqueiros, o melhor era comprar de prateleira lá fora com financiamento externo e com multas altissimas em caso de atraso no pagamento.
Caro Cristiano.A MB faz parte do governo por isso suas ações precisam estar coordenadas com toda a administração. Por enquanto, o Brasil tem superávit na balança comercial mas déficit na balança de serviços e pagamentos. Considerando de modo simplificado que 50% dos custos seja de mão de obra em estaleiros brasileiro e compras de componentes feitos no Brasil, significa evitar aumentar o déficit de pagamentos, permitir que o governo faça pagamentos em reais, poupando dívidas e custo financeiro, injetando dinheiro na economia local por meio de salários, o que vai impactar positivamente no PIB e aproveitar a capacidade ociosa das… Read more »
Vejam, A Copa custou 25. Olimpíadas 35. Lava-jato até aonde se divulgou foram 57. Mas não tem nada importado. É cimento, areia, pedra, mão de obra e corrupção. Tudo nacional. Navio de guerra tem sistemas, mísseis, armas, munições, propulsão, que não se produz aqui. Significa comprar e pagar em dólares ou euros que também não são daqui. Os sites de defesa estão recheados de postagens sobre estaleiros e fabricantes oferecendo produtos, manutenções e invenções. Salve o deus ToT. Logo…não dá pra pensar em reais quando o problema é Defesa. Há um ou outro polo de desenvolvimento aqui (eletrônica, mísseis). Mas… Read more »
Olá Esteves. Sua comparação com os jogos olímpicos e copa do mundo é equivocada. Os dois eventos geraram recursos pela transmissão, hotelaria, consumo geral. Uma parte dos recursos foi usada na ampluacao dos aeroportos, e outras obras de infraestrutura. Portanto, uma parte dos gastos gerou demanda adicional por servicos, coisa que as investimentos militares não geram. O seu exemplo da China está em grande parte baseada na produção militar domestica. Concordo que a MB não deve gerar empregos, pelo contrário, muitos aqui defendem a redução do efetivo da MB. Quem tem a reocupação de gerar emprego e o governo federal,… Read more »
Recursos que não ficaram aqui. Lembra da Lei Geral da Copa? Lembra da remessa dos lucros e dos direitos de transmissão e outros? Lembra de 50% de ocupação na hoteleira? Lembra dos turistas latinos dormindo nas praias? Comendo palitinhos? O aeroporto de Campinas foi ampliado para. A concessionária faliu. Taxa de ocupação e de trânsito de 1/3 da demanda calculada. Arenas? Qual arena se sustenta? Guarulhos também sub. Rio abaixo da taxa calculada. Coloca o BNDES para cobrar os “investimentos” da Copa e das Olimpíadas. Como estão os locais olímpicos no Rio? Da mesma forma foi o Pan. Abandono anunciado.… Read more »
Caro Esteves, em 2006/2007 ocorreram vários problemas no setor aéreo, que foi recebeu o nome de “caos aéreo”. Naquele período o crescimento do PIB era maior que 2,5% por trimestre, chegando a picos de 6,5% em 2008, imediatamento antes da crise do subprime nos EUA. Nesse ano, o PIB esteve abaixo de 2% por 4 trimestres, retomando para 7%. O crescimento do PIB foi positivo até início do 2015, quando cai para taxas negativas. Infelizmente, a serie histórica do IBGE sobre desocupaão começa em 2012 em 7,9%, mantendo esse nível ate o último trimestre de 2015, quando sobre para níveis… Read more »
Legado. A concessionária devolveu o aeroporto. O negócio da ampliação foi tratado para a Copa.
Fracassou.
Caro Esteves. Procurei relatórios sobre os gastos da copa 2014. Encontrei dois bem interessantes. O primeiro é da consultoria Ernest&Young chamado “Brasil Sustentável, Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo 2014”. Esse relatório menciona que além dos gastos diretos empenhados para a realização da copa, há um efeito cascata em toda a economia relacionado a um efeito multiplicador de 4, ou um valor adicionado de mais de 100 bilhões de reais. Outro relatório foi preparado pelo Senado chamado “Em discussão. A copa 2014” no qual estão descritos todos os gastos. Por exemplo, que 25% dos gastos foram feitos nos aeroportos, 33%… Read more »
Caro Esteves. Busquei dados da rede ocupação da rede hoteleira brasileira e a comparei com a ocupação nos EUA no mesmo período. No período 2011 a 2017 (disponíveis) as rede brasileira ficou entre 69% (2011) e 56% (2017). O ocupação dos hoteis nos EUA ficou entre 58% (2011) e 63% em 2017. Segundo o relatório do FHB, 54% da ocupação dos hotéis no Brasil estão relacionados a negócios. Eventos são responsáveis por 11%. Com a queda da atividade econômica desde 2015, o seguimento mais importante dos hotéis foi atingido (segundo o IBGE, a capacidade ociosa hoje é de 25%, sendo… Read more »
Doutor, Eu comparei o gasto público durante o período Copa/Olimpíadas/Lavajato (25+35+57 sem chutômetro) com uma improvável despesa ou investimento na BID. Durante a Lavajato lembro-me de depoimentos: “…Copa é só concreto e gorjeta…” O país poderia ter escolhido investir 117 bilhões na BID. Preferiu investir em corrupção. O que ficou da Copa e das Olimpíadas foram os legados. Não ficaram lucros, consumo, direitos, transmissão, ocupação em hotéis. Não ficou nem pastel. A Lei Geral da Copa garantiu a remessa dos lucros e dos royalties. Sem impostos. Durante a Copa de 14 os hotéis ficaram subocupados. Taxas de ocupação reduzidas frente… Read more »
Caro Esteves. Sobre a Lava-jato (sem entrar na discussão do dossiê Vaza-jato, que muda toda a percepção da operação), encontrei no G1 um valor diferente (Levantamento da PF aponta desvios de mais de R$ 48 bilhões em 4 anos no país com corrupção), mas vou considerar 57 como você mencionou. Segundo o MPF, a investigação cobriu 10 anos, o que dá um valor aproximado de R$ 6 bilhões por ano de desvios, ou algo como 0,1% do PIB (um valor que seria impossível afetar a economia com um PIB de cerva de R$ 6,5 trilhões por ano. Segundo a BBC… Read more »
Vamos lá.
Li e assisti em outros sites e canais que a estrutura do Atlântico está ótima e beirando a novo.
Não faço parte da estrutura, mas a MB deveria antever possíveis discussões a respeito. É obrigação de todas instituição pública (reconheçam isto como bancado pelo contribuinte) prestar contas sobre todos e qualquer gasto.
Especificar apenas como “reforma estrutural” para o Atlântico, nossa atual referência e pensando nas condições de nossas embarcações, assusta.
Espero que não o estejam docando para instalar uma sky-jump.
Informaram que o navio irá operar como “bolsa de golfe” atendendo as 3 Armas. É provável que adequações para operar estejam sendo feitas no porta-helicópteros que não deixará de ser um porta-helicópteros porque passa por manutenção. Não é navio novo. É meia vida.
O pessoal quer trazer de volta o Osório, ver F35 no Atlântico, Mekosss A400 incorporadasss e PPAs na Baía de Guanabara.
Tá certo.
Temos bons estaleiros carentes de serviço. Seria uma opção a encomenda destas reformas aos estaleiros existentes e com boa estrutura como o de Rio Grande. Lá temos guindaste gigante, doca seca para grandes cascos e mão de obra técnica e experiente. Tem oyrtos que se equiparam. Reequipar o AMRJ só para armamentos e sistemas sensíveis. Ganhariamaos tempo e recursos.
Olá Colega. De fato, existem vários estaleiros no Brasil que estão com capacidade ociosa. Contudo, a MB pagou cerca de R$ 1,8 milhão para levar os cascos do IESA até o AMRJ. Talvez seria necessário outros 2 milhões para levar os cascos para outro estaleiro. Imagino que seria mais adequado que as encomendas de outras Macaé (P74 para cima) pudessem ser contratadas nesses estaleiros que você mencionou, contudo o mais barato será concluí-las (a P72 e P73) no AMRJ.
O cerne da questão é essa. levar dois milhões para outro estaleiro ou economizar concluindo o serviço no AMRJ e poupando pelo menos um milhão? Perfeito. Buscar custo -benefício com o que se tem no presente. Grande abraço. Fecho questão.
Olha,
A discussão sobre um ou dois milhões. Um ou dois.
Temos um desafio pela frente. Recuperar ou mostrar uma Marinha de Guerra. E debates acontecem…sobre um ou dois milhões.
Soltem o Lula.
Caro Esteves. A MB tem diversos problemas para discutirmos. Por exemplo, se haverá ou não um segundo lote de SBR; se a MB irá continuar com SBN após o SN10; se o programa FCT será interrompido ou se haverá um segundo lote; se a MB deve ou não manter um programa a longo prazo para operar um porta-aviões; se a MB irá buscar compras de oportunidade de algumas fragatas; se a MB continuará pensando em adquirir escoltas de 6 mil ton; se a MB irá padronizar a frota de helicópterso com as outras forças para reduzir os custos de logística;… Read more »
Professor,
Não pode e não deve. Mas quando alguém ou qualquer instituição com orçamento de bilhões dividido fica entre 1 ou 2 milhões…a coisa tá feia.
Dinheiro público, centavos ou bilhões, é de todos.
Caro Esteves. O serviço público é essencialmente a prestação de um serviço limitado pelo orçamento, no qual as decisões precisam seguir o que a lei permite, seguindo princípios da impessoalidade e transparência. No caso privado, o objetivo é o lucro no qual as decisões são limitadas pelo que a lei proíbe, sendo possível a barganha, blefe e a dissimulação. No ambiente privado, gastar bem é comprar barato. No serviço gastar bem é seguir as regras.
Que se recupere e vendam a preço razoável dos IKL aos argentinos, com o compromisso de compra de pelos um Scorpene BR. Os argentinos ficariam muito bem de arma submarina, com dois IKL em bom estado e um Scorpene no estado da arte, com sensores de última geração. Tudo com bom financiamento, acho que não teria problema, além de uma boa integração entre as armas submarinas de Brasil e Argentina. Estão sem dinheiro é certo, mas com bom financiamento seria possível. O Brasil só teria de firmar um acordo moral e formal com eles: Nunca usem esses submarinos para realizar… Read more »
Me chamou a atenção o fato de a Marinha estar preparando a docagem do PHM Atlântico “visando reparos estruturais que devem durar entre um ano e um ano e meio” e “reparos de 2º escalão” na carteira atual do AMRJ e “Reparos diversos de grande porte” carteira futura para o mesmo.
Mas eu lembro que as notícias da época falavam que o navio viria totalmente revisado e tem essa matéria sobre as condições do navio:
https://www.naval.com.br/blog/2018/05/07/porta-helicopteros-atlantico-docagem-atesta-excelencia-do-casco/
Estão de brincadeira, só pode… ou então vão preparar o Atlântico para operar F-35…
Será que eu adivinhei o furo de reportagem do ano?
F-34 para o nosso capitânea?
F-35
Sinceramente, tendo em vista a situação orçamentária dramática do país (e da MB, por conseguinte), eu li o título como “Marinha vai cortar serviços para concluir navios-patrulha no AMRJ”. Ora, se não cortar alguma coisa, não vai conseguir concluir os Macaé. Eu achava que eles já estavam com os serviços de término licitados há muito tempo, alguns meses depois que foi transferido para o AMRJ. Mas pelo jeito, até agora, só estudos…
Alguém já parou para somar o custo dessas carteiras (presente e futura) do Arsenal??
Nilson, Marinha vai cotar, cotar é referente a cotas.
Oi Enes eu não resisti ao trocadilho…
Valeu.
patrulha é urgente. abram o olho com os chinas na nossa costa
Pois é. Passando os olhos na tábua de manutenção constata-se que o Brasil não tem nenhuma capacidade de defesa. A disponibilidade da esquadra é mínima. O orçamento brasileiro, somado União e Estados, supera e muito a casa do 1 (um) trilhão de reais e a nação carece de defesa, segurança pública, saúde básica e educação básica. A dificuldade de se completar um simples programa de barcos patrulha de 500t demonstra isso. Mas não falta recurso para sustentar uma imensa folha de pagamento de funcionários públicos civis e militares com altas remunerações. O Brasil realmente é a pátria do funcionalismo. Se… Read more »