Tonnerre

A França decidiu construir sua terceira unidade da classe Mistral (navio de projeção e comando). O contrato foi formalizado com a STX France e a DCNS.

Os trabalhos para a construção da terceira unidade começaram na última sexta-feira, dia 17 de Abril, no estaleiro de Saint-Nazaire.

Com o propósito de manter os custos dentro do apertado cronograma financeiro, esta terceira unidade será construída somente em Saint-Nazaire, ao invés de dividir a construção com o estaleiro de Brst, como foi o caso do Mistral e do Tonnerre. Isto representará 75% do valor do navio. Os outros 25% estarão a cargo da DCNS, que produzirá todo o sistema de combate.

Os primeiros dois BPC, Mistral e Tonnere, construídos pela DCNS e pela Chantiers de l’Atlantique (atual STX France), foram entregues respectivamente em 2006 e 2007.

NOTA DO BLOG:Leia o artigo sobre a visita do Tonnerre ao Brasil e conheça mais desta interessante unidade naval.

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Fred

A França está dando mais um passo na direção de consolidar esse excelente design para o mercado de exportação, mesmo após ter perdido a concorrência australiana (para a Navantia e seu BPE).
Esse pode ser o tipo de navio mais adequado para um país como o Brasil e poderia substituir nosso velho NAe São Paulo.
Itália, Coréia e Japão já adotaram o LHD para suas marinhas. Devíamos fazer o mesmo.

Roberto CR

Um artigo no site The Nation, avaliando o novo orçamento preliminar do Departamento de Defesa anunciado dia 6/4 por Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA, aparentemente mostra que o caminho a ser adotado pelos americanos leva a adoção prioritária do tipo de embarcação apresentada no post. Aliás, parece que querem mudar todo o enfoque de ação FA americanas. Original em inglês aqui: http://www.thenation.com/doc/20090504/klare Tradução aqui: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/os-eua-e-as-insurgencias/ Seria interessante se o Marine fala-se como está indo o debate por lá. Uma amostra da tradução: “O debate prossegue, e os cancelamentos continuam a monopolizar todas as discussões no Congresso e todas… Read more »

RJ

Esse é o design mais apropriado para o que dita o PND, mas não substitui o São Paulo.

Acredito que, assim como a França, o Brasil pretenda ter um porta-aviões e alguns porta-helicópteros multi-propósito.

Mauricio R.

Repito meu comentário no tópico do Juan Carlos I, sem acesso ao clubinho do F-35B este navio não serve p/ nada, será somente a versão anfibia do unutíl do A-12 “São Paulo”.
Sem cobertura de asa fixa o monte que for de helicópteros, é um monte de alvos fáceis.

RJ

De novo: Complementa, não substitui porta-aviões.

Giovani

Não vejo onde este navio se encaixa no sistema da Marinha do Brasil, qual seria sua missão?

Juarez

Eu vejo neste projeto uma proposta interessante de navio de porjeção de força com custos mais acessíveis tendo em vista o tipo de construção, bem como a propulsão, mas o BPE me parece mais adequado e permite a utilização de asa fixa.

Grande abraço

Vinícius D. Cavalcante

O navio é bom. Porém sem aeronaves como os Harriers/Sea-Harriers ele não pode explorar todas as potencialidades da componente aérea…
Sem operar aeronaves de caça e apoio tático ele não passará de um útil navio de assalto anfíbio porta helicópteros; e isso, convenhamos, não substitui um porta-aviões convencional como o A-12.

Excel

Só a título de curiosidade, a STX França é uma subsidiária da STX Coreana, ou seja, o novo navio da classe Mistral francesa será construida por uma empesa coreana. Incrível como os franceses não estão chiando pelo orgulho ferido.

Dalton

Estes coreanos nao perdem tempo hein Excel…rs

alias, este navio será inteiramente construido em Saint nazaire, diferentemente dos outros dois que tiveram a construçao repartida por varios estaleiros e graças a novas tecnicas este navio também sairá mais em conta.

abraços