WASHINGTON, 27 de agosto de 2019 – O Departamento de Estado dos EUA determinou a aprovação de uma possível venda militar estrangeira ao governo do Japão de até setenta e três (73) Standard-3 (SM-3) Block IIA com suporte para uma estimativa de custo de US$ 3,295 bilhões. A Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA) entregou a certificação necessária notificando o Congresso sobre essa possível venda em 27 de agosto de 2019.

O governo do Japão solicitou a compra de até setenta e três (73) mísseis padrão Block IIA de mísseis Standard 3 (SM-3). Também estão incluídos os Canisters MK 29 com kits de embalagem, manuseio, armazenamento e transporte (PHS&T); até dez (10) voos da Missão de Transporte Aéreo Especial (SAAM); Assistência técnica dos representantes do governo dos EUA e de contratados, serviços de suporte logístico e de engenharia e outros elementos relacionados a logística e suporte a programas. O custo estimado é de US$ 3,295 bilhões.

Essa venda proposta apoiará a política externa e a segurança nacional dos Estados Unidos, melhorando a segurança de um grande aliado que é uma força para a estabilidade política e o progresso econômico na região da Ásia-Pacífico. É vital que os interesses nacionais dos EUA ajudem o Japão a desenvolver e manter uma capacidade de autodefesa forte e eficaz.

A venda proposta fornecerá ao Japão uma maior capacidade de defesa contra mísseis balísticos para ajudar na defesa da pátria japonesa e do pessoal dos EUA ali estacionado. O Japão não terá dificuldade em absorver esses mísseis adicionais em suas forças armadas.

A venda proposta deste equipamento e suporte não alterará o equilíbrio militar básico na região.

A contratada principal do SM-3 Block IIA será a Raytheon Missile Systems, Tucson, Arizona. A contratada principal dos kits Canisters MK 29 e PHS&T será a BAE Systems, Minneapolis, Minnesota. Não há contratos de compensação conhecidos propostos em conexão com essa venda potencial.

A implementação dessa venda proposta exigirá viagens anuais ao Japão, envolvendo representantes do governo e do contratado dos EUA para revisões técnicas, suporte e supervisão por aproximadamente cinco anos.

Não haverá impacto adverso na prontidão de defesa dos EUA como resultado desta proposta.

Este aviso de uma possível venda é exigido por lei e não significa que a venda foi concluída.

Destróier de mísseis guiados JDS Kirishima (DDG-174) lançando míssil Standard Block IA

Destróier de mísseis guiados JDS Kirishima (DDG-174) da Japan Maritime Self Defense Force, com capacidade BMD – Ballistic Missile Defense

Sequência de interceptação de mísseis balísticos pelo sistema Aegis

FONTE: DSCA – Defense Security Cooperation Agency

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João Moro

O japão precisa muito destes mísseis, principalmente com o chineses “ao lado” deles.

MBP77

E a Coréia do Norte também.
Sds.

MBP77

Kim(gs) negativou o meu comentário… kkkk
Sds.

Victor Filipe

Provavelmente eles vão para os novos Destroyers da classe Maya…

TeoB

Realmente é impressionante a capacidade desses meios navais do Japão com esses misseis, o próximo campo de batalha será o espaço, essas armas só provam isso

leonidas

Dado o contexto da coisa toda, acho até muito reduzido o número de misseis.
Pois com certeza qualquer agressão externa ao Japão e aliados seria feita com uma tentativa de saturar as defesas mediante uma infinidade de misseis lançados pelo inimigo…

Dalton

A marinha japonesa já emprega o SM-3 Block IA, faltou na legenda da foto
do “Kirishima” especificar que trata-se de um SM-3. Os novos Block IIA não
invalidam os Block IA , irão somar-se a estes então trata-se de um número significativo de mísseis anti balísticos SM-3 para os 8 combatentes de superfície equipados com o sistema “Aegis”, que também já operam o SM-2
contra aeronaves e mísseis anti navios.

leonidas

Valew pelo esclarecimento!

Luís Henrique

Leônidas. Em 2018 os japoneses adquiriram 8 SM-3 1A e 13 SM-3 2A. No início do ano pediram mais 56 SM-3 1A. E agora estão pedindo mais 73 SM-3 2A.

Se somarmos os pedidos de 2018 e 2019, temos:
64 SM-3 1A + 86 SM-3 2A = 150 SM-3 das duas versões.

Lembrando que o SM-3 tem como missão abater mísseis Balísticos. Fora isso o Japão possui centenas de outros mísseis antiaéreos para garantir sua defesa, como os SM-2, ESSM e em terra os Patriot.

leonidas

Valew pelo esclarecimento (parte II)

Bosco

Apesar de ter sido plantada a ideia que os hipotéticos inimigos do Ocidente possuam milhares e milhares de mísseis prontos para jogar nos porcos capitalista e exterminá-los da face da Terra a verdade é que míssil de grande alcance , seja balístico ou de cruzeiro, não dá em árvore e são em quantidade muito menor do que imaginamos. Eles são caros, difíceis de guardar e manutenir, possuem tempo de validade, exigem complexo sistema de comando e controle, etc. Não dá pra ter “milhares e milhares” que podem nunca ser usados. Míssil de longo alcance não é foguete artesanal. Sem falar… Read more »

Renan Lima Rodrigues

Que imagem! <3

O encouraçado rápido Kirishima foi show em Guadalcanal,lutando contra dois encouraçados mesmo estando na desvantagem.

A respeito dos mísseis, provavelmente a classe Atago,Maya e Akizuki vão passar a usar,ou a classe Kongou e Asahi também?

Victor Filipe

Os japoneses cometeram o erro que os americanos tinham cometido dias antes em Guadalcanal Quando ele chegou na ilha ele estava acompanhado do seu irmão Hiei os americanos mandaram cruzadores pesados, leves e destroyers. durante a batalha os americanos acabaram focando quase todo o poder da sua frota no Hiei, isso desabilitou ele mas fez com que o Kirishima e o resto da frota japonesa ficasse livre pra atirar nos americanos. Dias depois os japoneses fizeram o mesmo quando o USS Washington e o USS South Dakota chegaram para reforçar as forças americanas. Durante a batalha, já bem tarde da… Read more »

Renan Lima Rodrigues

Eu conversando com o Tony Di Giulian do Navweaps, ele me disse que as armas de 356mm/45 41St Year Type eram armas extremamente eficientes, e tinha capacidade de afundar o próprio Kirishima, o Lee ainda alegou que o fogo japonês estava bem preciso. A primeira batalha de Guadalcanal, foi um erro fatal, o Hiei praticamente lutou a sós, o Shigeyoshi Inoue tentou de tudo reparar o navio já aleijado. No segundo Sortie, HIJMS Takao e Atago estavam juntos, embora o Atago estava a 11km e errou as salvas de torpedos no Washington, mas acertou golpes de 203mm no diretores de… Read more »

Renan Lima Rodrigues

Lembrando que o engajamento foi a 4,5 e 6km, o fogo de ambos os lados estava bem efetivo. O disparo do USS Washington ao HIJMS Kirishima, e vice versa, pode danificar gravemente qualquer encouraçado nessa distância. Alguns alegam que o Kirishima era fraco, na verdade ele é um cruzador de batalha, 203 a 280mm de cinturão, 120mm convés e 343mm barbettes, imunidade contra projéteis de 1225kg seria de 27km, em curto alcance, o Japão era pioneiro em melhorias do flash tightness, que era um problema típico nos navios britânicos de pré-Jutlândia e WW2 que podiam incendiar por fogo indireto. Japão… Read more »

Dario Renato

Renan, achei curiosa a ideia de que os navios britânicos eram sucetíveis a flash. Você diz isso devido as esplosões catastróficas dos cruzadores de batalha na Jutlândia, não é?
Houve uma investigação recente, contou inclusive com mergulho no casco do HMS Queen Mary, que trouxe novas revelações sobre o caso. Constatou-se que os navios britânicos estavam sobrecarregados de sacas de cordite inclusive fora dos magazines comprovando suspeitas da época, enfim, aparentemente não era uma questão de projeto dos navios.

Delfim

Apesar da ausência de radar, os marinheiros japoneses eram bem adestrados em combate noturno, por outro lado o radar americano tb lhes deu precisão de tiro.

Renan Lima Rodrigues

Então, as ópticas japonesas eram excelentes, inclusive foram feitas pela Nikon, alguns binóculos capturados foram estudados pela USN e adotaram em seus navios. O radar japonês como alguns pseudo-historiadores diziam sobre a batalha de Samar que os radares eram imprecisos, na verdade o padrão de dispersão era muito pequeno, contra alvos muito pequenos e velozes, era um pouco difícil, inclusive a Marinha Imperial Japonesa começou a abrir fogo a 32km, só que é óbvio, alvos rápidos+ disparos de longo alcance= Poucos acertos. Inclusive o HIJMS Chikuma e Kongou foram creditados por terem sido uma dor de cabeça para os CVEs,… Read more »

Dalton

Renan…os aliados reconheciam muitas coisas positivas sobre a marinha imperial, como luta noturna, torpedos, o bombardeiro torpedeiro “kate”
ao menos nos dois primeiros anos, etc, mas, o Japão simplesmente não tinha condições de construir equipamentos e armas em grandes quantidades por mais avançados que fossem e acabaram não influenciando o rumo da guerra, tal como aconteceu com o submarino alemão “XXI” e o caça a jato “262”.

Renan Lima Rodrigues

Exato, o Japão tinha qualitativo e não quantitativo, embora nos finais de 1943, o quantitativo tornou-se mais importante que o qualitativo. Mesmo com equipamentos excelentes, a estratégia de alguns comandantes era muito complexa,típico do Eixo. O Estados Unidos percebeu que depois da Batalha de Savo, teriam que ser mais agressivos, e após o afundamento do BB HMS Prince Of Wales e do BC HMS Repulse, aos olhos dos aliados notaram que o encouraçado se tornou obsoleto diante de submarinos e porta aviões. Inclusive o próprio Yuzuru Hiraga alegou que a classe Yamato seria perda de tempo, retirando as oportunidades de… Read more »

Dalton

O Tratado de Washington limitou a tonelagem de Naes que americanos, britânicos e japoneses poderiam construir, não fosse isso os americanos nem mesmo teriam construído o USS Wasp que era um “Yorktown” menor e menos capaz, construído para aproveitar a tonelagem que ainda restava. . No caso dos japoneses não construírem os “Yamatos” e investido em NAes, os americanos poderiam ter feito a mesma coisa ao invés dos 10 encouraçados que foram comissionados entre 1941 e 1944. . Independente disso, a marinha imperial não tinha pilotos/ tripulações suficientes para suas aeronaves, faltou até mesmo para os encouraçados “Ise” e Hyuga”… Read more »

Renan Lima Rodrigues

Verdade! No caso a USN e RN a tonelagem (em geral) era de 525,000t, IJN 310,00t, Itália 125,000t e Alemanha 69,000t. Inclusive durante a batalha de Santa Cruz, vitória tática japonesa, de qualquer forma perderam muitos pilotos bem treinados nesse conflito. O próprio Ozawa vendo a situação, preferiu usar como isca o HIJMS Chitose e Chiyoda durante a batalha de Cape Engano. Sobre os encouraçados Ise e Hyuuga, até poderiam ter usado Aichi E13A para funções ASW, provavelmente fizeram isso durante a Operação Kita que surpreendente a USN falhou em atacar o HIJMS Ise, Hyuuga,Ooyodo e Ashigara. A princípio o… Read more »

Dalton

As tonelagens que você deu eram para encouraçados, para NAes, 135.000 para americanos e britânicos e 81.000 para os japoneses que consumiram mais da metade com o “Akagi” e o “Kaga”.
.
O NAe seguinte o “Ryujo” sendo abaixo de 10.000 vazio não foi contado ao contrário do contemporâneo USS Ranger de 14.000 toneladas vazio, que nunca foi considerado bom o bastante para o Pacífico e passou toda a guerra no
Atlântico.

Renan Lima Rodrigues

Akagi é o cruzador de batalha Amagi (Amagi,Atago,Takao e Akagi) a princípio teria 41,000 toneladas vazio, Tosa 34,000 toneladas vazio. A classe Lexington também eram dois cruzadores de batalha de mesmo nome com 43,000t vazio (Não entendo o motivo do deslocamento ser maior,sendo que era menos blindado que o Amagi, provavelmente seja os motores turbo-elétricos). Além do tratado limitar a construção de encouraçados e porta aviões, IJN e USN preferiram converter seus cascos de BC para CV, provavelmente também tem o motivo da blindagem que seria complicada para ser construída, 178mm de cinturão (Lexington) e 250mm (Amagi), como eu disse… Read more »

Dalton

Nem foi questão de “preferir” e sim que se não fossem aproveitados como NAes, teriam sido desmantelados em
cumprimento ao Tratado.
.
Mesmo pequeno, o “Ryujo” estava em outro patamar, o
similar japoneses a um “Jeep Carrier” foi o “Taiyo”, por exemplo, mas, os japoneses não utilizaram os seus da mesma forma que americanos e britânicos e sim no transporte de aeronaves e treinamentode pilotos navais.
.
Quanto ao “Franklin” ele foi reparado e colocado na reserva, mas, com tantos NAes em melhores condições para reativamento ele não foi reaproveitado.

Renan Lima Rodrigues

O Ryujo lutou bem nas primeiras etapas do conflito, mas eu soube desse caso, inclusive os encouraçados da classe Fuso infelizmente ficaram mais como navios de treinamento do que em combate. Até o HIJMS Mochizuki que estava fazendo papel de navio de transporte para a Tokyo Express, engajou contra contratorpedeiros americanos em 1943 e os Fuso’s não. Franklin provavelmente no começo da guerra teria o mesmo fim do USS Hornet, como tiveram possibilidade,resgataram o mesmo, bem como o Japão fez com o HIJMS Harusame. Taiyo ou Kasuga Maru (CVE), antes era um mercante, o Scharnhorst Maru tinha sido renomeado de… Read more »

Victor Filipe

Uma observação interessante que o eu vi fazerem uma vez foi que o Washington Naval Treaty e o London Naval Treaty na verdade ajudou os japoneses apesar do protesto dos mesmos. Se os EUA e Inglaterra tivessem continuado a escalada na corrida armamentista naval eles teriam folego e industria o suficiente para superar e muito os limites impostos pelo Tratado, se o japão tivesse tentado acompanhar eles a economia japonesa não teria suportado e teria implodido. Os EUA teriam posto navios em maior quantidade (como a classe colorado) e algumas classes poderiam ter chegado antes na água. como os Iowa,… Read more »

Dalton

Um dos “Colorados” que já tinha recebido o nome de “Washington” teve sua construção interrompida quando já bastante adiantada e foi desmantelado.
.
Esse é um dos motivos da lacuna na numeração de encouraçados da US Navy, já que o “Colorado” era 45,
“Maryland” 46 e “West Virginia” 48, o “Washington” já havia recebido o indicativo 47.

Renan Lima Rodrigues

Talvez se não tivesse chegado a A Grande Depressão de 1929, muitos não iriam parar de construir até chegar ao ápice,ou dar em algum debate a respeito dos designs dos navios,como às críticas ao DDG-1000. O tratado foi para o bem, e para o mau! O motivo mais informal que posso dizer, é a rivalidade, como algumas nações tendo burlado o tratado de desarmamento, Japão percebeu que os EUA não iriam desmanchar alguns navios,como o obsoleto USS Arkansas, acabou deixando os cruzadores protegidos classe Yakumo na reserva, estou dando um exemplo, porque foram mais navios que eram para ser desmanchados,mas… Read more »

Dalton

Renan…só lembrando que o Tratado previa 15 navios capitais, encouraçados e cruzadores de batalha para os EUA e Grã Bretanha, por conta do primeiro estar situado entre dois oceanos e pelo vasto império do segundo enquanto o Japão reteria 9 encouraçados, incluindo 3,mais leves armados com “apenas” 8 canhões de 14 polegadas. . Então para se chegar ao total de 15 o “Arkansas” foi mantido e os japoneses concordaram com isso e para eles manterem os 9 navios capitais o “Hiei” foi desmilitarizado, com retirada de parte da blindagem, canhões, etc e a mesma proporção aplicava-se também a cruzadores pesados.… Read more »

Renan Lima Rodrigues

O cruzador de batalha Hiei e o Kirishima, eles também tiveram suas caldeiras retiradas, de 27,5 nós para 21 nós, e ficou exercendo na Marinha apenas como navio de treinamento, bem como aconteceu com o Bretagne. Somente em 1928 que voltaram a tona ao serviço, substituição das armas Vickers Mark V para a soberba 14 polegadas 41St Year Type com melhorias de balística, melhorias nas câmaras e do flash tightness, e os avanços como sabemos a respeito de aumentar um pouco da blindagem de convés e barbeta e a velocidade, que acabaram sendo reclassificados como encouraçados rápidos, embora mesmo eu… Read more »

Dalton

Não há como classificar um cruzador como “pesado” se armado com canhões de 6,1 polegadas, é o caso do USS Wichita, que basicamente era um leve classe “Brooklin”, mas, ao invés de 15 canhões de 6 polegadas foi armado com 9 canhões de 8 polegadas e corretamente classificado como cruzador pesado, mesmo caso dos cruzadores japoneses que seriam armados com 15 canhões de 6,1 polegadas e acabaram com 10 de 8 polegadas. . Quanto ao canhão de 18 polegadas/48 eles foram proibidos por tratado e a classe “South Dakota” cancelada na década de 1920 teria sido armada com 12 canhões… Read more »

Renan Lima Rodrigues

Bem como eu penso, o Wichita também foi bem protegido,embora ficou pesado demais, diferentemente dos Brooklin que tinham armas DP gêmeas de 5″/38, o Wichita para reduzir a sobrecarga, foi preferível reduzir para armas singelas. As classificações e o peso de broadside eu compreendo, mas que realmente chamar um Brooklin,St.Louis e Cleveland de CL é realmente controverso, sendo que a proteção, deslocamento se assemelha bastante a um CA, inclusive os Cleveland eram até mais bem blindados e armados de secundária que os CAs do tratado. Embora como fórum da Combined Fleet a gente diz ” Vale mais ter 6 canhões… Read more »

wwolf22

ha algum jeito de enganar o satélite de detecção infravermelho com algum míssil falso ou aparato similar(não me refiro a cabeça com múltiplas ogivas)?? pelo que entendi, assim que o míssil eh lançado o mesmo eh detectado imediatamente pelo satélite e o míssil interceptador eh lançado…

Bosco

Wolf, O míssil interceptador só é lançado quando a ameaça é rastreada pelo radar e confirmado ser um míssil balístico. Não haveria interesse em enganar o satélite de alerta infravermelho no sentido de criar lançamentos falsos e sim no sentido de esconder um lançamento real. Isso não tem jeito já que não há maneira de lançar um míssil balístico e fazê-lo ultrapassar a atmosfera sem a utilização de um motor foguete quente… bem quente. Em geral o lançamento é detectado mas só é confirmado ser um míssil balístico quando ele está nas camadas superiores da atmosfera e próximo de entrar… Read more »

wwolf22

Bosco, grato por esclarecer a minha duvida…

Carlos Campos

pra quem não sabe o Japão já usa o SM3, essa nova versão inclusive teve participação do Japão, atualmente é um dos mísseis que fazem seu escudo antimísseis, mostra a China e a CN que o Japão está atento e pronto para se defender, outro ponto interessante, é que fica difícil a China fazer um ataque aos EUA em que seus mísseis passem por cima do japão, pois poderiam ser abatidos.

Bardini

Esse SM-3 Block IIA é bem superior aos anteriores:comment image?auto=compress%2Cformat&ixlib=js-1.4.1&s=954a7043c3e77fc26eb2a4071250dd89
.
Agora, se atentem para a última imagem postada nessa matéria do PN… Podemos fazer hoje, uma defesa interessante contra ameaças balísticas menos performantes (SRBM (Short Range Ballistic Missiles) de forma muito mais barata.
.
Ex: Colocar um radar de longo alcance em um LHD e os mísseis, como os novos Aster 30 Block 1 NT distribuídos em Fragatas. O engajamento das ameaças no futuro, deve e tem de ser cooperativo. As Marinhas do Qatar e da Itália estão seguindo essa linha.

Roberto Bozzo

Certo…mas para isso funcionar, necessariamente, deve-se ter 2 meios (LHD+fragata) enquanto da forma “tradicional” apenas uma fragata com o radar de longo alcance já equipada com o míssil já resolveria.
Até concordo que fica mais caro ter mais meios com radar de longo alcance, mas ter apenas um meio, mesmo atuando de forma cooperativa, pode não ser o suficiente.

Bardini

Você pode ter o pacote completo em uma única fragata, voltada a essa missão, com seu próprio centro de comando e etc… . Mas a minha linha de pensamento é a seguinte: O LHD é um meio multimissão, que tem de ter um centro de comando de operações complexo e parrudo, incluindo no tocante a parte aérea das operações. Pq não aproveitar o gasto e agregar a esse centro as capacidades de um radar de longo alcance, para abranger também missões de defesa aérea contra SRBM? . Fragatas uma Marinha tem de ter de qualquer jeito. Mas ao invés de… Read more »

Bosco

Vale salientar que além dos mísseis citados o Japão utilizará o SM-6 com mais de 240 km de alcance na função ar-ar e 60 km de alcance na função antibalístico.

Ricardo Bigliazzi

US$3.000.000.000,00 de doletas??? Realmente o Sudeste Asiático não é lugar para amadores ou mock-ups.

Francisco Lucio Satiro Maia Pinheiro

É Lindo ver um navio de guerra japonês, lembra muito minha adolescência, quando eu devorava os livros da Editora Rennes principalmente sobre Marinha Imperial na Segunda Guerra, com aquelas superestrutura em forma de pagode, que de certa forma o design dos navios de hoje lembram também.

Bosco

Interessante que os mísseis Standards SM-2 Block III A e B , lançados verticalmente, não adotam o sistema TVC (controle do direcionamento do empuxo).
O míssil usa as próprias aletas para se colocar na direção da ameaça. Por isso ele sobe tanto como mostrado na segunda foto de cima para baixo.
Os outros mísseis lançados verticalmente possuem TVC.

Bosco

Os “outros” mísseis lançados verticalmente pelo sistema Mk-41 são: ESSM, SM2 Block IV, SM-6, SM-3, VL-ASROC, Tomahawk.

R22

E quanto ao LRASM? Já operacional?

Bosco

R22,
Já, mas por enquanto só no B-1B. Ano que vem estará integrado ao F-18.
Mais pra frente é que deverá ser integrado às unidades navais.
A rigor hoje a USN conta só com o Harpoon e o SM-6 como míssil antinavio OTH lançado de navios.
*Possivelmente também como SM-2 Block III B por conta do seeker adicional a base de IR.

Dalton

Boscão…
.
o “NSM” também já foi integrado, e um “LCS” o USS Gabrielle
Giffords será o primeiro a ser enviado em missão com eles a bordo
e um helicóptero não tripulado MQ-8C para designação de alvos além de um helicóptero tripulado.

Bosco

Dalton,
Valeu! Achei que ainda ia levar uns dois anos pro NSM começar a operar .
O Tomahawk Block V acho que já no ano que vem. Confere?

Dalton

Confere e será uma variante o “5 A” designada para ataque marítimo.

R22

Obrigado Bosco! Abs.

jodreski

PLA Navy não gostou muito dessa notícia!

Guizmo

Que missil gigante……tem capacidade anti-navio? Off-topic, A-140 Atlantico estara aberto para visitacao neste FDS em Santos

Guizmo

Amiguinho negativador, vai bater sua cabeça revoltada contra uma parede

Bosco

Guismo,
Esse SM-3 é exclusivo antimíssil balístico/antissatélite.
Mas o seu primo, o SM-6, com aparência e dimensões semelhantes (mas recheio bem diferente) , que os japoneses irão adquirir no futuro (e já está sendo usado pelos americanos) tem várias funções: antimíssil balístico, antiaéreo, anti-navio, contra alvos fixos na superfície.

Bosco

O SM-6 pode atingir um navio a 400 km de distância a velocidade supersônica.

Dalton

Poder até pode Boscão, mas, como você sabe e como curiosidade para outros leitores, só em último caso, já que é caro demais, então a US Navy está correndo atrás depois de tanta inércia no campo de mísseis anti navios com o “NSM” e modificações no “Tomahawk”.

Guizmo

Valeu Bosco!

Bosco

Guizmo,
Pegando o gancho no seu comentário questionando se o SM-3 teria capacidade antinavio, há uns 10 anos o DARPA propôs à USN um míssil hipersônico sup-sup que teria 4000 km de alcance e que seria baseado no SM-3 que seria denominado de “ArcLight”.
O programa nunca foi pra frente mas mostrou ser viável fazer um míssil hipersônico (do tipo planador hipersônico – HGV) com grande alcance compatível com os lançadores Mk-41.

Guizmo

Interessante Bosco. Entendo que o mix de SM3, SM2 e SM6, alem dos Tomahawks, são um belo conjunto nas AB e Ticonderogas.

Abs

Renan

Quando vejo uma matéria desta só consigo pensar que nosso VLS está parado.
Sim é um lançador de satélites, mas é um primeiro passo para no futuro ter algo semelhante ao da matéria e quem sabe fatura bilhões vendendo a nações amigas.
Abraço