BAE Systems fará reparos e manutenção de pequenos barcos em todo o Reino Unido
- A BAE Systems tem mais de 60 anos de experiência na produção de embarcações militares especializadas de alta velocidade.
- Pequenas embarcações produzidas pela BAE Systems são usadas por marinhas, exércitos, forças aéreas e governos em mais de 40 países ao redor do mundo.
- Em colaboração com a empresa L3Harris (antiga ASV Global), sediada em Hampshire, a BAE Systems apresentou recentemente a tecnologia não-tripulada que pode ser adaptada aos RIBs para manter as equipes em segurança. A tecnologia autônoma foi demonstrada com sucesso no exercício Unmanned Warrior do MOD na costa noroeste da Escócia em 2016, seguido de testes no mar em 2019.
A multinacional britânica BAE System será a responsável pela assistência e manutenção de botes infláveis rígidos (RIBs) de alta velocidade e barcos de combate de pequeno porte. As embarcações são utilizadas para proteger as costas da Grã-Bretanha.
Os quatro contratos individuais fazem parte do amplo acordo entre o Ministério da Defesa do Reino Unido (MOD), o Serviço de Suporte aos Barcos (BISS) e a BAE Systems. O anúncio foi feito na Defense & Security Equipment International (DSEI), maior feira do setor, que ocorreu em Londres entre os dias 10 e 13 de setembro. O investimento total será de 112 milhões de libras.
Durante seis anos e meio, a companhia irá contribuir para a qualificação da mão de obra de seus colaboradores e aumentará o tamanho de sua equipe em 50% na base naval, localizada em Portsmouth, sul do país.
Conforme o acordado, a empresa fará a manutenção e suporte de mais de 650 embarcações de cinco a dezoito metros, incluindo as operadas pela Marinha Real, navios da Frota Real Auxiliar, Polícia do Ministério da Defesa, Exército britânico, totalizando 27 diferentes classes de barcos.
Estes pequenos barcos são utilizados em diversas localizações ao redor do país, incluindo as bases navais de Porthsmouth, Devonport e Clyde, assim como outros locais como as escolas de treinamento e sites das forças armadas em Longmoor e Chatham. “Nossas Forças Armadas têm disponível o kit mais avançado e este contrato multimilionário garante que os milhares de barcos de combate utilizados por todo o Exército Britânico sejam mantidos e reparados nos níveis excepcionalmente altos, exigidos por nossos serviços”, destaca a ministra da Defesa Anne-Marie Trevelysan.
A diretora de produtos e Serviços de Treinamento da BAE System, Dra. Brooke Hoskins, descreveu a conquista deste contrato como um novo capítulo importante para a equipe e para o futuro do desenvolvimento das pequenas embarcações do Reino Unido. “Possuímos uma excelente equipe e temos orgulho da vasta experiência em barcos pequenos, que remonta à década de 1950. Conseguir esses novos acordos em um ambiente de alta competividade é uma notícia fantástica, especialmente para os trabalhos locais”, completa.
Além de construir a Base Naval de Portsmouth, voltada especialmente para a montagem, suporte e design dos pequenos barcos, a BAE System entregará contratos das embarcações deste porte para centros de prestadores de serviços preferencialmente britânicos, para impulsionar o mercado regional.
Expertise em pequenos barcos
Além da prestação de serviços na manutenção e suporte, a BAE System tem uma larga experiência na construção de pequenas embarcações. Em 2015, a companhia conquistou um contrato de 13.5 milhões de libras, por meio do MOD, para fabricar e entregar 60 barcos infláveis rígidos, New Pacific 24 (P24).
Estas embarcações podem ser encontradas em vários navios da Marinha Real, incluindo o porta-aviões do Reino Unido, HSM Queen Elizabeth e todos os contratorpedeiros Tipo 45, navios de guerra tipo 23 e navios-patrulha. O MOD também confirmou um novo pedido adicional de quatro P24 neste ano.
Os pequenos barcos conseguem atingir a velocidade de 38 nós e possuem uma variedade de aplicações, desde missões de combate à pirataria, narcóticos, operações de proteção, resgate e logística.
A BAE System também desenvolveu uma tecnologia que permite a operação não tripulada destas embarcações. A primeira demonstração foi realizada em um navio operacional, durante a DSEI em Londres.
Fruto da parceria com o MOD, com a Marinha Real e outros colaboradores do setor, o P24 será controlado pelo sistema de gerenciamento e sensor de combate do HSM Argyll no Royal Victoria Dock, em Dockland, demonstrando as possiblidades de interoperabilidade com sistemas não tripulados, ou tripulados remotamente.
A tecnologia passará por mais alguns testes com objetivo de adaptá-la às frotas de pequeno porte existentes, estendendo o alcance das marinhas e mantendo a segurança dos profissionais da área de defesa.
BAE Systems no Brasil – A BAE Systems atua no Brasil há mais de 50 anos com equipamentos em serviço nos domínios terrestre, marítimo e aéreo. Temos o compromisso de fornecer soluções de defesa por meio de parcerias locais e transferência de tecnologia. Por meio do fornecimento de sistemas de artilharia, canhões navais, veículos blindados, os Navios Patrulha da Classe Amazonas e o Radar Artisan 3D integrado ao Sistema de Gerenciamento de Combate DNA-2 no porta-helicópteros Atlântico, a BAE Systems está comprometida com Brasil.
DIVULGAÇÃO: G&A Comunicação
O período do HMS Clyde esta terminando nas Malvinas e ele já esta retornando para a Inglaterra, a Marinha ainda esta interessada neste navio? Ele pertence à BAE System e esta arrendado a Royal Navy!
Meu comentário sumiu, irei repor
Fábio, o HMS Clyde foi oficialmente recusado pela MB, a compra/leasing não interessa, River I e sem convoo. Porém podemos festejar, estamos descomissionando mais uma escolta, desta vez da Classe Inhaúma. Como poucas pessoas conseguem destruir um dos maiores orgulho dos brasileiros, uma caminhada silenciosa em direção ao abismo.
O Clyde diferente dos outros River I possui sim convés de voo.
E além do convés de voo tem em vez do canhão de 20mm tem um canhão de 30mm!
Sim, desculpe, engano meu.