Fragata Liberal completa três mil dias de mar
A Fragata “Liberal” conquistou, no dia 17 de setembro, a marca de três mil dias de mar, na área marítima adjacente à cidade do Rio de Janeiro – RJ, durante a comissão em apoio à qualificação dos alunos do Curso Expedito de Equipe de Manobra de Helicópteros e Crache a Bordo (C-EXP-EQMAN-A), tendo como copartícipes as equipes do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN) e do 1° Esquadrão de Helicópteros de Instrução (EsqdHI-1).
A Fragata “Liberal” foi construída nos estaleiros da Vosper Thornycroft, na Inglaterra, tendo sido incorporada à Marinha do Brasil (MB) no dia 18 de novembro de 1978. Sua missão básica é “conduzir ações da guerra naval, a fim de contribuir para o controle de áreas marítimas, a negação do uso do mar ao inimigo, a projeção de poder sobre terra e a dissuasão”. Atualmente, o navio é subordinado ao Comando do 1° Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-1) e tem sede na cidade de Niterói-RJ.
Ao longo desses mais de 40 anos no Serviço Ativo, a Fragata “Liberal” realizou inúmeras comissões com navios da MB e marinhas amigas, além de ter operado em conjunto com as demais forças singulares, e forças internacionais, sempre demonstrando elevado nível de adestramento e aprestamento de seu pessoal, com destaque para a participação recente nas operações: “Líbano-XIV”, sob a égide da Organização das Nações Unidas, em que foi o navio capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL); bem como na Unitas Lant LX/Amphibious 2019, última comissão operativa, concluída no mês de agosto.
FOTOS DA FRAGATA LIBERAL DESDE AS PROVAS DE MAR NA INGLATERRA
Embora já seja uma “balzaquiana”, o design desse navio continua belíssimo.
quem nasce bela envelhece bela…..
Sem sombra de dúvidas. As Niterói são navios belíssimos.
Parabéns à Liberal.
Acho LINDAS as Niterói também…
Também gosto bastante, imponente e bem equilibrado. Pena náo termos continuado evolução projeto e producão aqui.
Interessante o perfil baixo da classe Gearing, mostrado na segunda foto.
É uma pena que o Brasil não ative/desarquive o projeto das FCN para serem construídas outras pois, é um projeto que deu certo após 41 anos a LILI tá ai para o que der e vier.
Pena que infelizmente as cabeças pensantes da MB não pensam.
“Nosso Barco, Nossa Alma!”
Maurício, é um projeto que deu certo em sua época, que permitiu atualizações, mas que já está ultrapassado. É bem característico dos anos 60/70, em que a grande maioria dos CTs e fragatas tinham casco de aço, com superestrutura, casaria e mastros (ou seja, praticamente todas as construções acima do casco) em alumínio, para aliviar peso e compensar o peso e posições relativamente elevadas de sensores e armamentos, mantendo uma boca relativamente estreita em relação ao comprimento sem comprometer a estabilidade. Hoje, se fosse repetir o casco da classe Niterói, ou teria que ser mantida a superestrutura em alumínio (que… Read more »
Só um complemento ao penúltimo parágrafo acima: hoje outra alternativa ao alumínio nas superestruturas é o uso de material composto. Ainda assim, acho o projeto de 40 anos atrás, apesar de ter sido bem-sucedido, ultrapassado para as necessidades de um navio de guerra atual e menos adequado ainda para as necessidades que teria que dar conta daqui a 20, 30, 40 anos.
Navios de guerra são construídos para guerra, mas espera-de que jamais entrem em combate. Belíssimos navios, após a duas respectivas baixas, ficarão guardadas na memória e no coração de uma geração inteira. Seria de uma satisfação muito grande se um exemplar fosse preservado.
Onde se lê “após as duas respectivas baixas”, leia-se “após as suas respectivas baixas”.
Sou da época que os navios eram: encouraçado, cruzador, destroyer ou contratorpedeiro, na ordem decrescente. Alguém pode me dizer a ordem agora? Como é classificada a atual nomenclatura?
Encouraçados não existem mais, mas, cruzador apesar de raro, continua existindo embora os “Ticonderogas” da US Navy tenham sido pensados como “destroyers” inicialmente, eles exercem uma importante função na coordenação de defesa AA de Navios Aeródromos que não pode ser cumprida pelos “destroyers” por maiores que eles sejam por falta de espaço já que a imensa superestrutura dos “Ticonderogas é de alumínio mais leve que aço, resta saber se os futuros substitutos serão classificados como cruzadores. . O termo contratorpedeiro é anacrônico e derivado do inglês torpedo-boat destroyer, ou seja manteve-se apenas o termo “destroyer” em inglês ou “destructor” em… Read more »
Olá.
Este artigo do Guilherme Poggio é bastantes esclarecedor.
SDS.
https://web.archive.org/web/20071122030945/http://www.naval.com.br/opiniao/reclassificacao/reclassificacao.htm
Bem lembrado, Maurício Silva. O texto original deve ter uns 20 anos já.
Poggio, queria só elogiar o bom português que aplicou no referido artigo.
Olá.
Poggio, conhecimento não envelhece com o passar do tempo; pelo contrário, se torna mais relevante.
SDS.
Ola Colegas. Parabéns a todos que serviram nela. A Liberal esteve navegando 20% da sua vida. Parece um número razoável para um navio militar que serviu durante um período de paz.
Bom dia! Pergunta de leigo – numa conta rápida de cabeça 3.000 dias em quarenta anos correspondem à cerca de 20% do tempo no mar. Isto é uma boa marca?
Olá Gelson. Fiz a mesma conta e a mesma pergunta. Considerando que para cada dia de operação deve haver alguns dias antes para carregar, verifica as condições de manutenção, pequenos reparos… que na volta é preciso uma nova manutenção, limpeza… que ao longo da vida foram necessárias vários períodos de manutenção programada que levaram meses… e que o país esteve em paz, operando a fragata praticamente apenas em missões planejadas, acho que ela durou 40 anos porque foi usada 20% do tempo. Se tivesse sido usada 40%, teria durado 20 anos, 80% apenas 10 anos… (os número reais devem ser… Read more »
Camargoer,
então deve ser por isso que durou tanto. Embora a falta de uso costume atrofiar as coisas…
É engraçado que tem gente negativando simples perguntas e respostas…
Muito obrigado pela sua atenção.
Abraços.
Olá Gelson. Há algumas semanas, os editores da trilogia pediram que eu evitasse discutir essa questão de negativações e positivações. Talvez esses índices tenham apenas a lógica dos concursos de miss. Ignore e relaxe. Um grande abraço.
Camargoer, pelo que me lembro eu sugeri que não se preocupassem em discutir sobre negativação de comentários, foca do maia nos assuntos das matérias que são coisas mais importantes que essa discussão de polegares pra baixo, mas não lembro de ter pedido especificamente para evitar a discussão. Aqui cada um discute livremente, mas há uma diretriz dos blogs para tentar manter o foco nos assuntos das matérias.
De qualquer forma, eu não sou mais editor dos sites há uns três anos, apenas ajudo eventualmente.
Ps – “foca do maia” = “focando mais” rsrsrsrs
Depois dessa, agora não me sai mais da cabeça a hipotética cena do presidente da Câmara posando com uma foca de estimação, bem no estilo “meu pet é a minha cara”.
Caro Manso. O Maia é a própria foca…. *lá vem a foca toda feliz com uma bola no seu nariz….’ ( sou fã da foca que aparece no Pingu,”
Ola Nunao. Eu concordo com a sugestão de evitar essa discussão. Quando mencionou a sugestão, não faço por crítica, né. Por silêncio obsequioso, mas por ter compreendido que de fato, não me cabe julgar o valor da questão. A sua sugestão de focar a discussão no tema é muito mais produtiva. Espero não passada ideia contrária.
De forma alguma. Apenas visei esclarecer melhor a terceiros.
Olá Nunão. Acho que entendi seu ponto. Eu não entro mais nessa discussão de (+) ou (-), muito menos se aparece um, dois ou tantos erros de português. A única coisa que continuo implicando é escrever Brasil com “Z”.
Brazil ?
???
Portugau.
Camaroins 😀
Parabéns “Lili” !!!
Deve ter mais alguns anos de vida útil pela frente !!!
Ela dará baixa pelo esforço na estrutura ou pela falta de componentes para manutenção ?
Tudo isso junto, Delfim.
Vai chegando uma hora em que simplesmente não há mais custo-benefício em manter um navio, e 40 anos desde a incorporação já é uma vida útil acima da média geral para uma fragata.
A “Lili” é do meu tempo. Eu estava na ativa quando ela chegou. Agora, um desafio, qual música de Roberto Carlos fala em Lili?
Muito bem lembrado Guppy, mas, apesar de gostar do Roberto e ter alguns discos antigos dele tive que pedir ajuda ao “Google” pois nem lembrava mais dessa música e continuo não lembrando apesar de acabar de ouvi-la 🙂
Hahaha, Admiral. A música nem fez muito sucesso então é normal não lembrá-la. Agora, o que eu estou não lembro são os apelidos das outras fragatas. Só lembro da “Pioneira”, da “Deusa” e da “Lili”. Sabe os outros nomes? Thanks!
Guppy…a “Independencia” é a “Leo Pirata”, a “Constituíção” “Urso” e a “União” pelo que um tripulante me contou seria “Pirata”, mas, ainda não consegui uma confirmação,
.
abs
Obrigado, prezado Admiral Dalton. Eu havia esquecido desses apelidos. Na verdade, conheço pouquíssimos. Sei do “Bruxo”, do “Zé do Norte”, do “Elefante” (tenho irmãos que serviram neles), servi no “Pioneiro”. Maybe o Poder Naval faça uma matéria publicando esses apelidos todos.
Senhores, como faço para enviar uma foto dessa fragata em manobra?
Mande para os e-mails dos editores do site, que estão na coluna da direita da página, se você estiver vendo de um computador.
Se estiver num celular, é só descer a página que os e-mails estão logo abaixo da logomarca Forças de Defesa, lá embaixo.
Valeu pela dica Nunão, muito obrigado, já enviei.
Alguns navios da Marinha Inglesa visitaram o pier da Praça Mauá, acho que foi entre 1978 e 80. A RN deu folders / folhetos em preto e branco, mas de papel de ótima qualidade dos navios em visitação. Tinha inclusive da Sheffield.
Meu pai fez parte da primeira tripulação desta bela nave. Parabéns Fragata Liberal. Sempre cumprindo com louvor sua missão.