Mourão viaja ao Peru para assinar acordo de troca de embarcações
O vice-presidente Hamilton Mourão, no exercício da Presidência da República, informou nesta segunda-feira (21) que tem previsão de viajar na quarta-feira (23) para Lima, no Peru.
Mourão está no exercício da Presidência em razão da viagem de Jair Bolsonaro à Ásia e ao Oriente Médio. O retorno de Bolsonaro a Brasília está previsto para o dia 31.
Mourão disse ter sido convidado a visitar o Peru pelo governo daquele país, já que Brasil e Peru assinarão um acordo para troca de embarcações entre as Marinhas dos países.
“Vou ao Peru na quarta-feira de tarde, em princípio, se tudo estiver tranquilo. Fui convidado pelo governo peruano, tem um acordo que vai ser assinado lá entre a nossa Marinha e a Marinha peruana para uma troca de embarcações. Vou me encontrar com presidente do conselho de ministros e com o presidente peruano”, disse Mourão.
FONTE: G1
NOTA DO EDITOR: Em 11 de setembro de 2019 o jornalista Roberto Lopes noticiou com exclusividade no Poder Naval que o Brasil e Peru estavam negociando a troca de dois submarinos IKL-209 por um navio da classe Makassar.
Por acaso estamos precisando projetar algum tipo de poder fora do Brasil e eu não estou sabendo????
Gino, respondi sua pergunta lá embaixo para o Lucas Schimitt.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: “Quanto a MB vai receber de volta nessa troca”, porque cada Makassar zero-bala é cotado em torno de 38 US$ / 45 US$ milhões de dólares. Porque evidentemente não é possível que a MB vai fazer uma troca dessas elas por elas….
Dois Subs relativamente “novos” como os IKLs brasileiro, e ainda que precisando de um PMG com certeza “valem muito mais” que “um Makassar”…
Como muitos aqui, quero só ver QUE NEGÓCIO A MB VAI FAZER…
Grato
U$ 45 milhões é um valor equivocado. Me desculpe, não se constrói navio militar com esse valor, acredito que por menos de US$ 120 milhões, não se faz nada nessa área.
Como publicado aqui no “PN” existe a possibilidade da retirada de serviço do “Garcia D”Avila” para breve e esse navio será Útil também na função de NE substituindo o “Brasil” aliás, como fazem os franceses com um de seus LHDs classe Mistral e a US Navy que vez ou outra utiliza seus “anfíbios” para essa função também. . Esse tipo de navio não deve ou não deveria ser visto apenas como “projeção de poder”, além de Navio Escola, ele pode reabastecer outros navios em alto mar , ser utilizado em casos de calamidade, funcionar como navio hospital e o transporte… Read more »
Ótima argumentação.
Dalton sempre dando aula aqui. Parabéns pelo comentário.
Dalton, o que você acha de um segundo Makassar para substituir o NDCC Mattoso Maia? Sei que a MB não tem previsão orçamentária para isso no momento, estou apenas considerando uma hipótese, levando em conta a idade avançada deste último e também o fato de que o navio que virá na permuta com a Marinha de Guerra do Peru substituirá tanto o NDCC Garcia d’Ávila quanto o NE Brasil.
Desculpe o atraso Otto ! Na minha opinião um segundo “Makassar”
acabaria substituindo não apenas o “Mattoso Maia” mas também o
“Almirante Saboia” que já completou 52 anos e não deverá durar
muito mais.
.
Então,,não veria como um absurdo se isso fosse cogitado afinal dois navios novos ocupariam o lugar de quatro antigos.
.
abs
Dalton, capacidade de reabastecer que outros navios? Navio escola para treinamento para operar em que navio? “Ah mas precisa de um PMG e não tem grana”. Quando chegar na época da manutenção desse tal navio multiuso, vamos trocá-lo pelo que? 100 ak 47? A MB (futura guarda costeira) está abrindo mão de dois meios de guerra por um navio de apoio (já que não se pode falar em projeção de poder), cujo preço de um novo é muito menor que o preço de um só submarino. Isso é indefensável. Se a proposta é fazer esse tipo de negócio enquanto as… Read more »
Felipe Morais, Até entendo seu ponto de vista e de certa forma concordo com ela se isso acontecer sem alguma contrapartida para o Brasil. Mas por enquanto vamos aguardar para não cairmos em especulações desnecessárias. Lembremos também que a MB já havia mencionado que os dois subs precisam de reformas e que os custos dessa reforma atrapalhariam ou poderiam atrapalhar a construção dos Scorpène. E técnica mente não tem como comparar um IKL 209 com um Scorpéne por uma imensidão de motivos tecnológicos. Honestamente torço para que vc esteja enganado. Mas para quem comprou um elefante branco de 40 anos… Read more »
Felipe…as 3 fragatas que deverão ter uma sobrevida, a corveta Barroso e as futuras fragatas “Tamandaré” estão entre os navios que poderão ser reabastecidos e os futuros oficiais desses navios e também dos novos submarinos poderão beneficiar-se de um Navio Escola. . Mas, não é esse o ponto e sim que os dois submarinos não estão operacionais e não se pode esperar indefinidamente a situação do país melhorar para então iniciar a revitalização deles; a marinha brasileira não é a US Navy e os dois submarinos brasileiros não estão na mesma situação que o USS Boise que finalmente está recebendo… Read more »
Se puder funcionar como nãu-capitânea anfíbia, tb será um bônus, embora já tenhamos o Bahia.
Nau Capitania é o PHM Atlântico amigo.
Segundo matérias ele sera transformado em navio escola vi em algum canal no youtube ou foi aqui mesmo não lembro pois hoje o nosso navio escola ou e uma fragata ou uma corveta o que limita principalmente os treinamento medicos
Nadiason, veja o comentário do Dalton. Navio-escola seria uma das funções, em parte do ano. No restante, servirá como outros navios do esquadrão de apoio.
22/10/19 – terça-feira, btarde, Sr. Nunao, uma pergunta: consta postagem anterior, que MB, falava em vender por +- USA 250.000, e, segundo consta cada navio custaria entre USA 45.000, a USA 60.000, o casco dependendo de onde venha informacao; preço 2017; pergunta se possível informar, 1) seria construção nova?? 2) saberiam informar a motorização e finalmente, receberemos só o casco e faríamos todo sistemas/armas, e, seria somente 1. Existem mais informações??? Obrigado e saudações.
Não sei as respostas, Vovozão, só sei que esse valor de 45 a 60 milhões pelo navio estava distante da realidade, isso mal paga um sistema de propulsão moderno para um navio desse porte.
24/10/19 – quinta-feira, bdia, NUNAO, hoje ” DEFENSA ”, informa Gen. Mourao, também está negociando NDCC – G29, por acaso há informação este respeito.
Estou pensando a mesma coisa… Iremos invadir a costa de que país?
Acho que tal navio deveria ser repassado ao CFN.
VAmos trocar submarinos que ainda detém um grande poder de guerra por um barco suporte bambi, espero que eu esteja errado. D’us nos proteja.
Esses submarinos, nas condições atuais da MB, só trazem risco à própria tripulação.
Pangloss, qualquer meio se náo for feita manutenção e um risco. Os tupis estão irresponsavelmente largados por uma possivel troca de um novo brinquedo. Largar meio capaz com meia vida pela frente náo se justifica.
Salim, não estão largados. Dois estão em manutenção, que está demorando mais por motivo dos contingenciamentos anuais. Dois (que são objeto de negociação) estão na fila para o PMG, não são usados nessas condições. O que está em operação é utilizado por estar ok. Largado não é o termo adequado. Estão indisponíveis (não é eufemismo bem preciosismo, a situação é crítica, mas largado não é o termo)
Concordo em grau, número e gênero.
Amigo os dois IKL que serão passados ao Peru não estão em condições de operação, ambos requerem investir dinheiro para que possam voltar a operação, então entenda, MB não tem dinheiro.. logo não veremos esses dois patrulhando a nossa costa tão cedo, então sim eu julgo a decisão acertada, ter Submarino para fica atracado ao cais pra mim é não ter, eu conto só com meios em condições de operação e sem restrições para tal.
Alguns ainda pensam, outros enxergam apenas o aparente!
A verdade é que que somos vítimas do complexo de vira-latas, na cabeça dos militares nós somos apenas uma reserva dos EUA.
Não precisamos de AA nem de médio alcance, subs, ou qualquer outro meio que possa garantir a real defesa de nosso país!
Quando finalmente íamos ter uma boa quantidade de subs, eles tem essa brilhante ideia ?!
Adriano, quem opera navio é a Armada. O CFN não tem navios próprios, eles são transportados nos navios do esquadrão de apoio.
Pelo tamanho do nosso litoral se faz necessária uma forte projeção de poder.
2 Submarinos a menos não é o que eu chamaria de projeção de poder…
Cada submarino a mais conta.
Não é porque teremos 4 submarinos novos que devemos descartar os poucos que temos.
Num oceano enorme precisamos de muitos submarinos espalhados.
Cada submarino é importante.
Neste momento temos alguns fora de operação.
Quem tem 5, não tem 5.
A MB cansa com essas medidas absurdas. Dois submarinos com poder dissuasório por um meia boca
“Meia boca “. Temos um expert senhores
Uma pergunta; com o presidente e vice fora do país, com quem fica o mando???
O seguinte na sucessão é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
Mas como ele também viajou, o comando da República foi passado para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Até amanhã ele estará no comando. E já aproveitou para voar ao Nordeste, inspecionar os trabalhos de remoção de óleo das praias.
https://www.google.com.br/amp/s/www.metrojornal.com.br/metroamp/foco/2019/10/23/alcolumbre-assume-presidencia-brasil.html
http://tvbrasil.ebc.com.br/brasil-em-dia/2019/10/davi-alcolumbre-acompanha-retirada-de-oleo-nas-praias-do-nordeste
Parabéns Sr.Roberto Lopes, um experiente jornalista, conseguindo mais um ” furo” de reportagem. Isso somente contribui para a credibilidade das suas informações.
Contribui também para a credibilidade do Poder Naval também. Parabéns ao site!!
Saiu uma matéria a poucos dias que a MB pensava em vender um ou dois IKL a Polônia por uns 250, 300 US$ milhões….. Mas, pelo jeito, a MB pretende trocar por um Makassar mesmo…..tudo bem, precisamos de meios de superfície e as Makassar podem operar em várias funções, mas será que é válido ? Teríamos apenas uma unidade e a logística não deve ser fácil….
Querer vender por US$ 300 milhões Roberto, é uma coisa, encontrar alguém disposto a pagar que depois também terá que desembolsar outros milhões para faze-los navegar e principalmente submergir é outra coisa bem diferente.
.
Quanto a ter apenas uma única unidade existem outros exemplos na marinha como o próprio “Bahia”.
Concordo com a parte dos valores, certíssimo….
Quanto a logística, o Bahia tem um sistema de propulsão, o Atlântico outro, se vier mesmo este LPD terá outro, só pra ficarmos na propulsão, fora o resto…..o que eu quis dizer é que não haverá padronização de nada aumentando muitos os custos de logística. Mas a MB com certeza sabe disso e acha aceitável, caso contrário não efetuaria o acordo.
Mas vamos esperar pra saber o que realmente será assinado.
Caro Dalton, na última contagem que eu fiz a MB tinha 28 navios que são únicos de sua classe, como o Atlântico, Bahia, Mattoso Maia, Gastão Motta e 24 outros… Concordo totalmente com o Bozzo que isso é um problema e tanto (afetando logística, treinamento, manutenção…) e ter outros exemplos atuais (28 outros…) na minha opinião não dá respaldo a isso, muito pelo contrário. Agora, vamos esperar o acordo para ver o que ele contempla — não necessariamente será um único navio… acho q idealmente deveriam ser 2-3 para permitir não só a baixa do Mattosao, Garcia d’Avila e do… Read more »
Tem colegas aqui no site que criticam Índia pela diversidade de fontes equimento e operar os mesmos abaixo da media. Pelo jeito a Marinha esta seguindo mesmo caminho. Teríamos que construir barcos equivalentes aqui, meia duzia barcos já daria escala. E acredito que seriam bem mais robustos que estes ai.
Pois é Salim, pelo visto, a tal balbúrdia não é só em nossa educação. A Marinha vem trilhando esse caminho a muito tempo e não só na gestão de aquisição de materiais. Quer apostar quanto que, até 2020, anunciam outro plano mirabolante de adquirir um PA a la Brasilis? De Longe é a pior das Forças, vergonha e incompetência total.
posso estar enganado mas quando houve essa referencia de 250 a 300 milhoes eram de Reais e não de dolares.
Mesmo que nao consiga vender pelo preco de milhoes, os paises podem recuparar o dinheiro em outro produto. Nao nescessariamente o preco do navio em destaque. Ou seja, o Brasil pode vender mais outro produtos, comprar, etc. Os governos teem um leque muito grande para tirar a diferenca. Nao podemos ficar so pensando em vender/trocar ferro por ferro. Os acordos sao muito maiores que isso…. teem a estrada pra ligar o Brasil ao Pafico,tarifas e por ai vai.
No verbete em inglês da Wikipedia para o BAP Pisco, é informado que o Peru pagou USD 60 milhões pelo navio, zero bala.
Se esse número estiver correto e, se a sua informação sobre o valor dos sub também, seria criminoso se a troca não houvesse algum troco ou compensação financeira para nós.
Espero que tenha mais coisa nessa história que ainda não foi divulgada…
Torama, você acha mesmo que aquele navio custou apenas 60mi?
Encontrei vários sites falando nos valores de 45 milhões de dólares.
Barco civil travestido de militar, e isto mesmo, ainda feito peru fica mais em conta.
Honestamente eu achei pouco, mas é o mesmo valor que aparece no Navy Recognition: http://www.navyrecognition.com/index.php/news/defence-news/2017/may-2017-navy-naval-forces-defense-industry-technology-maritime-security-global-news/5178-peru-launched-its-first-lpd-bap-pisco-landing-platform-dock.html
A um tempo atrás um oficial falou sobre esses valores aqui no PN seria apenas o casco sem nada mais.
Provavelmente isso é só o valor gasto na construção do casco, sem equipamentos.
Torama, esse número é totalmente fora da realidade.
Pode ser mesmo Nunão, mas eu não encontrei nenhuma fonte com o valor do pacote completo.
Caro Nunao, o único equipamento caro neste barco, se existir e um radar 3d que náo tem ,, 4 metralhadoras e dois canhões 20 mm, veja armamento que colocamos Bahia e Atlântico. O preço nas pesquisas e de 37 a 45 milhoes.
Só o Bofors 40mmmk4 deve custar uns US$ 10 milhões (chute meu)…mais propulsão, sistema de navegação, sistema de combate…impossível ele custar 45, 60 milhões de dólares….provavelmente este pode ser o custo da consultoria, treinamento e adequação do estaleiro para a construção em si.
Roberto em relação ao valor dos submarinos. Só uma comparação com o valor do Atlântico sendo mais novo custou menos de 100 milhões e como esses submarinos custariam 250 milhões de dólares. Desvaloriza rápido.
Salim, esse valor não paga nem o sistema de propulsão de um navio desse porte.
Se um valor não é plausível, desconfie, pesquise, não adianta perpetuar informações erradas achando que vão ficar certas pela repetição.
É a repetição da mentira para tentar transforma-la em verdade, usada na propaganda nazista.
Vou copiar o meu comentário da última matéria referente ao mesmo assunto: Acredito que um navio do tipo, desenhado para as especificações brasileiras imporia um aumento de preço. A economia em geral também impõe que tal ocorra. Um Makassar que teve um custo unitário de partida um pouco inferior a 40 milhões de dólares, subiu em poucos anos para valores entre os 50 e os 75 milhões de dólares, em conformidade com a localização do construtor, especificações do cliente, respectivo custo da mão de obra, materiais, engenharia, etc. Estimo, por alto, que um navio baseado no Makassar, lançado com especificações… Read more »
o Acordo e bom para a MB, os submarinos tem pouca continuidade, sem altos custos de investimentos em modernizações nos próximos anos e por outro lado já estão faltando navios para os serviços que esse Makassar será muito adequado, pela frente… E uma troca justa…..
Faltando navios para serviço de “escolta”, e não de desembarque ou que seja multi-função.
Que mediocridade… Trocar dois submarinos, embarcações altamente complexas, com altíssimo poder de dissuasão, por um navio simples, que é praticamente casco de um navio civil convertido a navio militar.
Lucas, não é mediocridade, a MB ficará somente com uma Classe de Subs e estes subs Tupis são os que não passaram por PMG, o que poderemos até vender este serviço tb no pacote (achismo meu). O navio que virá na troca substituirá o NE Brasil que já tem mais de 30 anos e está desatualizado em referencia ás doutrinas navais de adestramento, podendo ainda, servir de vaso anfíbio quando não utilizado para instrução dos Guarda-Marinhas . Acho uma boa decisão e ainda deve ter dindin de volta!
Desculpe, mas acho que um navio escola, nós temos capacidade de produzir aqui mesmo sem necessidade de ser adquirido fora, e sem a equipagem necessária.
Uma coisa me intriga. A MB não tem condições de reformar e operar os IKLs, mas o Peru tem? Será que alguém aqui no PN pensou nisso?
Não é isso. Trata-se de negócio de irmão pra irmão no âmbito do bolivarianismo do FSP. Como todo mundo sabe, Mourão é da turma…
Esse fumo foi dos bons meu chapa!!!
Ao alex ta certo. So na banania alguem trocaria dois submarinos que ainda tem muito caldo para dar por um navio escola. Falta dinheiro? Ok. Use a criatividade para tentar recompo-los usando o proprio arsenal da marinha do rio de janeiro, encontrem formas de fazer isso de modo economico… mas nao vamos vender dois vasos de altissima importancia. Isso porque nossos scorpenes nem estao prontos
O Brasil não tem dinheiro para PMG e o Peru tem? ?
O Peru precisa de submarinos. Consegue dois bons subs brasileiros por um valor em que troca com navios que constrói, gasta um pouco mais para modernizar e colocar em operação e consegue meios por uma fração do preço de um novo. É um ótimo negócio para os dois lados.
Lucas,
eu ainda acreditava que pudesse haver um pouco de bom senso na MB…
Vão apostar todas as fichas nos Scorpenes e no sub-nuc (quando, ou se vier a se tornar realidade).
Mas, por outro lado, esta troca acaba fazendo sentido pois cabem muito mais marinheiros e almirantes num Makassar do que em dois IKL…e é muito mais seguro também…!
Inacreditável!
Lembrando que diversos sites apontam um valor próximo de 45 milhões de dólares (preços de 2018) por cada Makassar novo. Dois submarinos por um navio de 45 milhões, não faz sentido. Tem que haver mais alguma coisa.
Daniel,
45 milhões mal dá pra pagar por um navio-patrulha de 500t. Esse número que aparece em vários sites é oriundo de alguma fonte inicial errada, que provavelmente levou em conta só os gastos para construção do casco e de seus sistemas básicos (tubulações, redes, válvulas), sem propulsão e outros sistemas.
Se o BAP Pisco é todo básico, um cargueiro pintado de cinza (praticamente motor diesel, bombas e talhas) com reparo oriundo de outro navio, como mesmo ele haveria de ter preço de bote sofisticado?
Alex, o preço não é esse que ficam dizendo por aí. Escrevem muita besteira sobre a classe Makassar.
E é por isto que está sendo trocado…..por ser um navio grande e ao mesmo tempo bem, bem, bem simples… De um lado, a MB esta sem orçamento para colocar os dois SSKs de volta a ativa, com reforma e atualização e mais critico do que qualquer navio superficie, SSK com defeito não boia ou não afunda e se afundar, não volta… De outro, este navio é muito simples e de manutenção muito barata. SSK sem duvida é melhor para a defesa, mas se a grana não pinta, ou vende ou fica enferrujando… Interessante é saber as bases do acordo,… Read more »
Náo seria mais inteligente fazer estes barcos aqui, ficariam melhor, trariam empregos e tecnologia.
Salim, até fechar um orçamento, uma licitação, escolher qual estaleiro teria condições pois o AMRJ está na lona, etc. Espero que a Classe Tamandaré tenha continuidade para, no futuro, termos estaleiros capazes de construir, com a rapidez e o custo necessários as futuras escoltas que precisamos. Mas isto demora, tem custo-brasil, encargos trabalhistas, haja Reformas!! Ou seja, perdemos o bonde, nunca mais seremos como na década de 70 nesta área!
Hoje temos Bahia e Atlântico com pelo menos 15 anos vida útil, se fizerem manutenção e atualizações necessárias ( vide PA São Paulo ). Da pra construir e planejar tranquilamente. Makasar e menor e mais frágil que o Bahia. E só ter vontade de trabalhar.
Salim, o Atlântico e o Bahia somam apenas dois navios, com um deles em manutenção, sobra um só para operações anfíbias (e outras do tipo), ao passo que outros dois navios do esquadrão de apoio estão prestes a dar baixa. É a baixa desses dois que precisa ser coberta, e não necessariamente na proporção de 1 pra 1.
É preciso tentar olhar o todo da questão, não focando apenas num aspecto.
Nunao, desculpe insistência. Hoje náo temos condições de dar cobertura aérea ou naval para qualquer desembarque anfíbio em nosso pais. A falta de foco e patente nestas compras. Hoje o que temos viável como marinha guerra e a Barroso, os cinco Tupis ( 4 indisponiveis, aprendi) e scorpenes ( 2 se tudo der certo em. Alguns anos em operação plena, embora náo confie nos franceses ) Desculpe utilizando sua explicação acima, Defesa de nossa costa esta indisponível por uns bons anos. Náo adianta chorar agora, o que peço e foco na finalidade básica da marinha, pragmatismo no cumprimento deste planejamento… Read more »
Salim, Eu sou crítico, há cerca de uma década e meia, de diversas decisões da Marinha que levaram à atual situação. Já escrevi comentários e publiquei matérias a respeito, diversas vezes. Porém, o fato é que há iniciativas focadas na renovação dos navios escolta, com a classe Tamandaré (construção) e dos submarinos com o Prosub (construção). Estas não andam no ritmo desejado ou vieram tardiamente. Há necessidade (e ela volta década após década) de compras de oportunidade. Só que essas não aparecem quando e do jeito que se precisa. Há carência de corvetas e fragatas na Marinha, mas não há… Read more »
Perfeito. Análise com os pés no chão.
Comparar o Bahia e o Atlântico com o NA São Paulo é o mesmo que achar que laranjas, bananas e maçãs são todas iguais. A sucata desgastada do São Paulo foi “adquirida” por meros 12 milhões de dólares pagos por um navio a vapor lotado de amianto, que então já contava com 37 anos de serviços prestados a marinha francesa e que já demandava um PMG que não foi realizado por falta de recursos que estavam sendo inteiramente utilizados na construção e no comissionamento do NA nuclear Charles de Gaulle. Foi um péssimo negócio desde o início e que deu… Read more »
NÃO NÃO FICA AMIGO!
Desculpa mas me parece que muitos leitores esquecem do país aonde vivem, que vivemos em uma fábrica de burocracia, de corrupção, de atraso de cronograma, de paralisação de obras, de superfaturamento, de tudo sendo feito nas coxas.
Se fossemos fabricar um desse aqui ia demorar uns 7 anos para ele estar fazendo testes de prova junto a MB (e estou sendo otimista).
A CV Barroso demorou 14 anos.
Salim
A idéia é boa, mas será que o estaleiro brasileiro que construísse o navio aceitaria em pagamento dois IKL?
Ótimo argumento João. Aqui, atrás de um teclado todo mundo tem idéias geniais, mas eu queria ver essa rapaziada na situação real de administrar uma marinha de guerra no meio do caos burocrático deste país infeliz
JT, o que apareceu aqui no Naval, Argentina, Peru, Polônia, fora os que náo sabemos,Se ficar atrás teclado náo vende nada, náo melhora em nada, administra 74 mil homens sem meios e vai banquete a custa do contribuinte. O duro e administrar empresa na crise e pagar a montanha impostos sem retorno. Entre os dez maiores gastos defesa mundo. Espero que VC náo seja um destes kkk
JT8D Simples pegaria o regulamento e usaria todas as cláusulas de exoneração possível todos os militares que fossem possível dar baixa daria, todos os contratos de trabalho seria revisto dispensaria o máximo de mão de obra possível. Convocaria o pessoal da reserva para atuar em GLO, limpeza de desastres natural, e qualquer emergência que ocorra, pois se não se aposenta são militares de pronto emprego por isso justifica seus altos salários. Então vamos usar está mão de obra que somos obrigados a sustentar. Não precisa de concurso para novos contratos e escolas militares. Tem gente demais. Alistamento obrigatório dispensaria todos… Read more »
Dispensa todo mundo mas abre concurso pra advogado porque vai precisar. Quando a enxurrada de processos chegar, vai precisar de um bom corpo de advogados. Sugiro procurar até o Tom Cruise para ver se ele ainda quer a verdade.
Fernando uma vez apoiado no regulamento e nas leis podem processar a vontade não ganharam nada
Se pensarmos que a MB não tem condição de fazer manutenção em seu meios por conta de verba, então não adianta compras de oportunidades nem se que compras de prateleira, pois do mesmo jeito não haverá verbas para manutenção e combustível
“De um lado, a MB esta sem orçamento para colocar os dois SSKs de volta a ativa…” E essa mesma MB quer submarino nuclear? Me desculpem, mas quem não tem dinheiro para operar 2 IKL, não vai ter pra operar um sub-nuc. Algo +/- assim: Eu não posso ter dois carros da Audi, mas terei uma Ferrari
A perda da capacidade de combate ocasionada pela diminuição do número de escoltas de superfície, podia, de certa forma, ser compensada pelo aumento no número de submarinos. Agora estamos trocando dois subs por um navio de desembarque de tropas sendo que já temos o PHM Atlântico e o NDM Bahia que podem realizar a mesma função por umas duas décadas ainda. E o pior é que nem temos territórios ultramarinos a defender ou demanda por ações humanitárias que justifiquem mais um navio deste tipo.
A Marinha perdeu nos últimos anos os NDDs Rio de Janeiro e Ceará, o NDCC Mattoso Maia está parado faz tempo e o NDCC Garcia D’Ávila vai dar baixa esse ano. Precisamos sim de mais um navio desse tipo.
E ainda abre-se espaço para os submarinos novos, a famosa necessidade é gerada e mantem-se o foco em Itaguai.
Galante
Vamos fazer uma troca quase injustificável para servir o tamanho também injustificável dos FN (mais que o dobro do efetivo dos Royal Marines).
bjj, o navio é multi-propósito, apoio anfíbio é só mais uma tarefa que ele pode cumprir.
O navio cumprirá mais de uma tarefa amigo, sugiro vc tomar nota de suas capacidades, quanto excesso de efetivo eu estou com vc. As três forças são uma vergonha nesse quesito, a MB é a pior delas.
Quanto a troca ser injustificável eu só entenderia que seria se ambos os IKL estivesse operacionais… pelo que sei eles são dois ótimos enfeites de cais e nada mais.
Por que você acha que o tamanho do nosso Corpo de Fuzileiros Navais injustificável, bbj, levando em conta a diferença de população, tamanho de país e de litoral entre a Grã-Bretanha e o Brasil?
Na verdade, o tamanho dos Royal Marines é que é relativamente modesto se levar em conta as pretensões britânicas de continuar a ter relevância em questões internacionais.
Nunão Como já afirmei, não temos territórios ultramarinos distantes e relevantes. Não temos disputas territoriais. Não participamos de coalizões como a OTAN. Não pretendemos projetar poder. E internamente, quase todas as possibilidades de emprego dos FN podem ser feitas pela EB. Enfim, considerando tudo isso, não me parece justificável manter uma tropa do tamanho do Corpo de Fuzileiros Navais, ainda mais em um cenário onde o gasto com pessoal consome mais de 2/3 de todo o orçamento das Forças Armadas. Se a tropa fosse menor, seria possível inclusive equipá-los de melhor forma, afinal estamos falando de uma força de caráter… Read more »
bbj,
Tamanho de tropas, capacidade e tudo mais não é baseado só no que temos (presente) em ameaças, mas no que teremos (futuro) em possibilidades de ameaças e no que não teremos (dissuasão) mantendo certas capacidades. Dito isso, não acho absurda a quantidade de fuzileiros navais.
Tá certo, Nunão. Pensando em futuras ameaças, nem pensar em reduzir o número de fuzileiros navais. Mas vender parte da pequeníssima esquadra de guerra, tudo bem. Sinceramente, posso estar enganado, mas não me entra na cabeça essa tentativa de vocês argumentarem em a favor do indefensável. Se alguma esquadra inimiga vier tentar algo aqui, vamos encher o Makassar, o Bahia e o Atlântico de fuzileiros, dar uma bazuca pra cada um e torcer pra dar certo.
“Sinceramente, posso estar enganado, mas não me entra na cabeça essa tentativa de vocês argumentarem em a favor do indefensável.” Eu não estou argumentando a favor desse negócio, Felipe. Muita gente confunde análise com defesa quando não concorda com os fatos. Se você acha isso é porque não leu direito meus comentários. Onde eu escrevi que sou favorável à venda dos dois submarinos? Procure, por favor. Eu escrevi isso? Está em algum comentário meu uma frase do tipo “sim, esses submarinos precisam ser vendidos, é exatamente isso que eu desejo”. Sou a favor disso? Não, eu não sou. O que… Read more »
É isso aí, multi propósito temos o atlântico e o bahia no momento e já que não temos nada de superfície praticamente, o estratégico seria ter algo que o opositor não soubesse onde encontrar, e essa tarefa cabe aos submarino.
Pensamento errado meu caro, a MB tem um projeto de desenvolvimento de submarinos , um já está em teste de mar, e outro e fase de finalização, será assim se entregar os 5 subs… Inclusive sendo o último de propulsão nuclear. Pense dessa forma os ikl apesar de serem submarinos, sem a devida manutenção traz mais maléfico do q benefício, lembram do kursk, e do sub argentino? Agora sob o efetivo dos FN. Temos uma brigada anfíbia, reduzir efetivo?! Pra uma unidade anfíbia? O CFN e uma tropa profissional de caráter expedicionário q remonta a vinda da família real para… Read more »
Alexandre, “os FN pelo simples fato de existirem são fatores dissuasorios, além de darem ao Brasil a possibilidade de levar o conflito a qualquer lugar do globo terrestre, então não compare tropa com navios”. Levar para todo o globo terrestre? Como? Em navios dos outros? Pq se você tem a capacidade de levar o corpo de fuzileiros (navio com tal finalidade), mas não possui meios para protegê-los, é a mesma coisa de não ter. Na verdade é mais do que isso. É você ter um alvo e enchê-lo de vidas humanas, cidadãos brasileiros, com um grande treinamento proporcionado pelo país,… Read more »
No futuro se houver necessidade de uma força de fuzileiros com o efetivo que temos poderemos amplia-la, mas neste exato momento não existe essa necessidade e sim de meio navais.
Por ser uma tropa profissional, não pode contar com isso, vc já imaginou um cenário onde tropa de fuzileiros navais são empregadas? Um desembarque anfíbio e o tipo de operação complexo e por tal complexidade requer tropas preparadas para tal cenário, levam se anos para preparar um combatente com tal características, por ano os fuzileiros navais fazem diversos exercícios de operações anfibias, para estarem sempre prontos para quando for preciso, e o fato de hoje não ser preciso não justifica sua tese, encare como um seguro de carro vc não espera bater seu carro para fazer um seguro, pq não… Read more »
Tropas em quantidade, mas mal armadas, não tem muita serventia. Tem efeito apenas estatistico.
Você pode até falar em tamanho da população e da área de cada país mas erra feio ao falar de tamanho de litoral pois o litoral do Reino Unido é quase 70% maior do que o litoral brasileiro.
E isso sem falar no tamanho da economia perante o restante do mundo, onde tomamos um baile dos britânicos.
A verdade é que as forças britânica continuam poderosas e as nossas não passam de um amontoado de funcionários públicos super privilegiados e numerosos e militarmente ineficientes e despreparados.
Amaury, é um tema bem controverso o da extensão da costa britânica quando comparada à nossa. A comparação é bem complexa de se fazer.
http://www.statsmapsnpix.com/2016/08/how-long-is-coastline-of-great-britain.html
Complementando, Amaury, acho que você não leu o que escrevi sobre achar o tamanho dos Royal Marines até modesto face às pretensões britânicas no mundo (e aí você pode colocar tamanho da economia, importância na política externa e outros itens do “baile” que você menciona).
Li sim…Também acho o poderio dos Royal Marines modestos. Mas eles podem se dar a esse luxo pq são “cobertos” por vários outros meios, entre os quais a OTAN e até sua força nuclear. A minha crítica é com relação ao fato de ver muita defesa de uma organização que não faz por merecer, no caso a MB e, mais amplamente, as FA´s brasileiras como um todo. Excesso de efetivo, excesso de gatos com pessoal, com mordomias, falta de planejamento, etc. mais de 70 mil homens na ativa é um despropósito. É um absurdo. Ese é o ponto. Vejo muita… Read more »
Bom, Amaury, Passada de pano você não vai ver de minha parte. Critico há anos decisões e caminhos que levaram à atual situação. Porém, para cada contexto e circunstância, há lógicas diferentes em decisões. E para entendê-las, até mesmo para criticá-las, é preciso conhecer fatos, entender o aspecto global da situação, passado, presente e perspectivas para o futuro, tudo isso precisa ser pesado. E eu vejo muito comentário escrito sem fazer nenhum esforço para tratar disso. Então procuro levantar os fatos para que se entenda a lógica dos mesmos, ainda que eu não concorde com muita coisa. No caso específico… Read more »
Nunão.
Como diz o matuto. Para um bom entendedor meia palavra basta. E para quem sabe ler, um pingo é letra.
Um fraterno abraço.
Não esquecendo que também patrulhamos a parte Hidrográfica do país. Só os meios empregados na Amazônia já aumenta o contexto de costa, fora a força de patrulha da região sul/centro oeste através dos rios que correm por lá.
Amaury, soma-se nosso mar territorial com nossa rede fluvial, aí você vai ver o tamanho do problema!
Não meu caro….a questão é outra. Diga para a Marinha que vai passar a patrulha fluvial interna para a Policia Federal ou outros órgãos de controle. Diga para a Marinha do Brasil que vai passar para outro ministério o controle de qualquer atividade que eles fazem hoje em dia e veja se eles aceitam. Veja se militares da Marinha aceitam deixar o prédio luxuoso que há em São Paulo ao lado do Parque do Ibirapuera e aceitam ir trabalhar em Santos ou São Sebastião… Depois de ouvir as respostas vc entenderá qual realmente é o problema… Muito cacique e muito… Read more »
Concordo parcialmente com você Nunão. A Grã-Bretanha ainda tem relevância em questões internacionais mesmo sendo modesto o tamanho dos Royal Marines. Já o Brasil, que não tem tal relevância, tem um CFN “inchado” em efetivo, do meu ponto de vista. Mesma coisa se compararmos os efetivos da RN e da MB e a quantidade de meios que elas operam.
Há uma diferença importante, a RN pode até ser reduzida a uma GC, eles tem Sub’s e NUC’s, etc….
E iremos utilizar esse Makassar para fazer escolta e participar das próximas operações UNITAS ? Não digo que futuramente pudéssemos até adquirir algum meio desse tipo, mas no momento o foco ao meu ver seria ou fortalecer a força submarina, ou investir em patrulhas oceânicos,pois escoltas à principio já teremos pelo menos o básico do básico com as CCT. Lembrando sempre que precisaremos de um navio tanque, para acompanhar uma FT e de caça minas, ambos em stand by esperando apenas o surgimento de verbas para serem adquiridos na UK e na Suécia.
E aí Galante? Perdeu, foi? Que fique sem então. Ninguém aqui duvida da importância e utilidade dos navios de apoio. Mas abrir mão da pouquíssima capacidade de guerra que tem, por um navio de apoio, só pode ser pegadinha. Navio de guerra, mesmo com restrições, faz guerra sem navio de apoio. Navio de apoio, sem navio de guerra, não passa de alvo.
Alexandre, vc vai fazer alguma matéria sobre a mostra de desarmamento da Corveta Jaceguai?
“A perda da capacidade de combate ocasionada pela diminuição do número de escoltas de superfície, podia, de certa forma, ser compensada pelo aumento no número de submarinos” . Mas isso não faz lá muito sentido prático. São meios com funções bastante diferentes. Não tem como trocar um por outro… . “Agora estamos trocando dois subs por um navio de desembarque de tropas sendo que já temos o PHM Atlântico e o NDM Bahia que podem realizar a mesma função por umas duas décadas ainda.” . A questão é que falta muita doca, capacidade de transporte e apoio na MB. Muita… Read more »
Caro Bardini, como vamos fazer qualquer desembarque sem apoio aéreo e sem escoltas. Se os caras desembarcarem em qualquer ilha ou local Brasil eles tem superioridade aérea e naval. Só temos submarinos hj, embora só um operacional. Scorpenes só daqui a alguns anos operacional, e se náo for guerra com franca ou aliado dela. Lembre das Malvinas e dos mirage em Israel.
Salim, mas aí é aquela estória: “O ótimo é inimigo do bom!” , não dá para construir tudo que precisamos de repente, o PROSUB demanda muito orçamento, ainda tem as CCT, as compras de oportunidade de Fragatas pois as FCN estão no osso, tem a nova licitação dos NaPoC, o Programa Nuclear, a modernização do AMRJ, isso em um ambiente de ajuste fiscal com contingenciamento e tudo mais, até que estão fazendo muito com o que têm! Esqueci do MANSUP! Quantas notícias boas foram divulgadas de Janeiro até agora na MB? Não estou dizendo que estamos ótimos, ainda falta uma… Read more »
Caro Marcelo, desculpe com 80% para pagar salários e pensões nunca teremos nada. 74000 homens e por ai vai. De 5 subs um operacional, operativo só o Barroso e umas 3 fragatas obsoletas e na sobrevida, estamos indo muito rápido pra 100% da dotação para pagar salários e pensões. O descaso com defesa e grave, se tudo der certo teremos algo daqui a 5/6 anos porem. Insuficiente para pais deste tamanho ,populacao e gasto de defesa entre os 10 maiores mundo.
Sim, vc só está sendo repetitivo. Esquadras não se improvisam, já dizia meu amigão de bar: Rui Barbosa!
E nem entrei na parte da Marinha de Águas Marrons, que é a responsabilidade de Patrulha Fluvial no Planeta Amazônia e Bacia do Paraguai!!
Repito: Não vamos “invadir ninguém”, mas tu já viu qual o grande enfoque nas operações que o CFN tem realizado nos últimos anos, juntamente de outras forças?
Esse enfoque e basicamente pq e uma tropa que requer essa operacionalidade pra manter seu status expedicionário
“Mas isso não faz lá muito sentido prático. São meios com funções bastante diferentes. Não tem como trocar um por outro…” Me referi à capacidade de combate contra outros meios navais. Em ambos os casos os submarinos e as escoltas são os principais meios, sendo o submarino mais letal e portanto preferível. “A questão é que falta muita doca, capacidade de transporte e apoio na MB. Muita coisa deu baixa. No mundo real, só esses dois navios citados são válidos em um contexto operativo, o que é muito pouco. Fora que pode existir momentos em que nenhum dos dois estará… Read more »
A classe de submarinos que vai dominar nossas águas agora será a Scorpene e dando espaço , aumenta se a demanda por mais subs. e mantém o estaleiro de Itaguaí em operação/fabricando/dando manutenção.
A MB está certa em aproveitar esta oportunidade e pode ,ainda, faturar com a manutenção dos IKL e ,creio eu, deve ter mais coisas inclusas nesta troca do q apenas o Makassar.
Tomcat
Ainda não temos nenhum Scorpene em operação, e a perspectiva econômica não é das melhores. Pode rolar atraso, problemas técnicos ou até cancelamento. E se desfazer dos IKL não aumenta a demanda por novos subs, já que, mesmo se continuassem em operação, precisariam ser substituídos no futuro.
Mas, parados por falta de dindin tbm eles não ajudam em nada. Melhor pegar um navio novo e já cobrir lacunas existentes e ,ainda poder, se for o caso, lucrar tbm dando as manutenções nos subs. .
Caro Tomcat, náo penso assim, defesa da pátria e de nossas familias estão extremamente vulneráveis. Qualquer navio civil pode dar este suporte se existir marinha guerra dando cobertura, vide frota ingleses guerra Malvinas.
E qual é o Ro-Ro de bandeira nacional que voce alugaria????
Nenhum….não existem…. é o que vivo dizendo….
O Brasil não tem marinha mercante para auxiliar suas necessidades na hora da bronca…e ninguem estrangeiro vai alugar quando precisar…
Eu entendo seu ponto, mas dá para entender que estes SSK estão parados?? Não estão funcionando e não vão voltar a funcionar porque precisam de reforma?? e grana para operar depois de reformado??
Carvalho, acho mais fácil achar navio Civil do que uma marinha de guerra para nós defender.
Carvalho, que tire grana de outro lugar. Que faça barulho para o presidente ouvir. Rescinda os contratos administrativos que possam ser rescindidos. Parem de fazer licitação pra comprar todo o tipo de coisa que se imagine. A MB não tem grana pq não quer. Não se planeja pra ter. Não corta na carne. E não estou nem falando de pessoal. Dê uma olhadinha aí no compras governamentais e veja o tanto de grana que é gasta com o sustento da estrutura administrativa. Vários órgãos estão fazendo isso. Precisam de grana pra manter serviços essenciais e estão cortando serviços não essenciais.… Read more »
Salim, penso como você, “defesa da Pátria e de nossas famílias”, mas cansei de dar “murro em ponta de faca” quando converso com amigos meus e estes sempre fazem a mesma pergunta: “Por que devemos gastar tanto com as FFAA se não temos inimigos? O Brasil vai brigar com quem?” É triste mas a nossa Sociedade , em sua maioria, nem faz a menor idéia do que as FFAA fazem, acham que ficam pintando meio fio e árvore nos quartéis, só se lembram delas na hora da GLO! Essa é a diferença entre a nossa sociedade e a americana! Orçamento… Read more »
Marcelo, a sociedade Brasileiro gasta valor em defesa entre os 10 maiores do mundo. Náo e falta dinheiro, gastamos mais Israel ( inclusão ai valor subsidio americano ). Usd 28 bi, ,mais que Itália, Austrália, Israel, etc…..
Sábias palavras, Marcelo. O nosso povo só quer saber de campeonato Brasileiro.
Ahhh, agora veio a cereja do bolo. Não temos grana para PMG dos tupis, mas já que vai abrir espaço para mais dois subs, teremos demanda para mais dois subs e manteremos Itaguaí ocupado. Acorda Tomcat. Quantos subs temos hoje? Cinco. Quantos subs estão sendo construídos? Cinco, considerando que o sub nuc realmente seja concluído. É isso e pronto. Diante de todo o contexto econômico, se chegarmos aos 5 será lucro. Se o plano era ter mais, o caminho era manter os tupis. Quer manter estaleiro ocupado, que mantenha ao AMRJ, que dá manutenção nos tupis.
Eles querem uma marinha de fuzileiros, não adianta.
Prezado BJJ, você expressou toda a verdade dos fatos. Submarino é, e sempre será uma arma altamente estratégica. Se não tem verba agora, devem fazer por onde para diminuir o custo da força, iniciando-se pela redução do efetivo enorme que hoje não se encaixa dentro da quantidades de meios disponíveis e de navios já em situação precária. Sem contar que não nos falta experiência em manutenção dos IKL.
Tem que ter muito mais coisa envolvida nesse acordo. Só esse Makassar é um troco pra lá ruim por esses dois Submarinos que podem entregar mais de 10 anos de via útil…
Torcer para que haja um pacote de atualização deles em Itajai
Makassar 50US$ milhões x 200US$ milhões em 1 IKL deve ter mais algumas cositas…
Aguardando as boas novidades de final de Ano!!
Embora o Makassar seja simples, sem equipamentos eletrônicos que prestem e com uma velocidade pífia, etc… Não tem muito como custar esse preço de Wiki. Eu colocaria quase que o dobro disso aí. . A grande questão é que é um navio simples, que poderia ser feito aqui no Brasil sem problema algum. É uma caixa com motor dentro. Isso é o que é um Makassar…. e isso é o que faria a economia básica de um estaleiro girar e etc, e mais importante: poderia ser uma Classe de algo como 3 navios, especialmente projetados para os próximos 50 anos… Read more »
Até pode ser, mas, quero ver construir.
risos, risos.
Mas, tudo bem
Brasilia está em pé de guerra agora.
Não sei Bardini, eu fiz uma pesquisa rápida e diversos sites apontam um valor por volta de 45 milhões de dólares. Mas concordo com você sobre construir eles aqui.
Bardini, deve ter construção de especificação mercante, é oco como um ro-ro ship, deve ter um custo basico de US$ 7 mil/ton….
e sim, poderia ser feito aqui no Brasil…e no mesmo projeto base, incluir funções comerciais mercantes para armadores nacionais.
Construir para a MB seria uma alavancagem, mas ter outros clientes seria importante, tanto militares quanto civis mundo afora, isto é o que dá lastro de continuidade.
Do contrário, após as 3 unidades vc acaba despedindo todos os funcionarios…como sempre…
Nesta seara, tem uma variedade grande de navios que podem se enquadrar nesta politica…
Não precisa ter tanta continuidade assim dentro da classe.
É navio simples, e nós precisamos de outros navios simples, como os Patrulhas, muitos deles…
.
Quem faz um Patrulha Oceânico, faz um Navio Doca desses aí. Quem faz um Navio Doca desses aí, faz um Patrulha Oceânico. Não tem muito mistério de um pra outro. Não é tão complexo em termos de integração de sistemas, como uma Fragata/Corveta…
Concordo
Concordo também
Carvalho, triple e maior cargueiro mundo , velocidade cruzeiro 20 nos, capacidade carga 165 mil tons, custo 2 a 3 mil USS ton. Makassar 8 mil pbt, carregado 12 mil, velocidade cruzeiro 12 nos. Custo entre 24 a 60 milhões. Poderia ser feito aqui e teríamos onde usar armas das fragatas e corvetas a serem desativadas ( estão usados e antigos, porem marinha sabe cuidar bem deles ) se fosse vender, faria depois dos 2 scorpenes operacionais por segurança. Com dinheiro comprava duas type 31 em um pedido junto Royal Navy com opção de mais duas, daria ate conseguir preço… Read more »
Mestre Salim, Muito provavelmente venham a usar armas e equipamentos das fragatas e corvetas que foram para a reserva…deve ter canhão e estações de combate sobrando no deposito. Como é um anfibio, não precisa estar na nata da atualização….dos canhões, acho que os que mais importariam para este navio seriam os de 40 mm. Não sei se daria para aproveitar algum sistema diretor de tiro. Sobre o preço da tonelada, temos de ter em vista que as medias podem variar bastante, pois o aço é barato e quanto maior a tonelagem, mais os custos de motorização, geração de energia e… Read more »
Caro Carvalho, o Makasar peruano não tem radar razoável, nem para controle aereo. O armamento, provavelmente eles irão retirar para os que irão construir para repor este, talvez. Vários barcos nossos estão sendo descomissionados, podemos utilizar estes armamentos. Como sendo primeiro navio deste porte/classe construído Peru, geralmente tem maiores falhas de construção e o barco já não e mais novo. Se for o ainda em construção, menos mal, pois podem ser melhorados e customizados para nossa necessidades. O que contesto e a troca por meios de guerra, que estamos praticamente desprovidos. Se chegar qualquer ameaça nossa Costa, vide guerra lagosta,… Read more »
Sim, esse valor de 45 milhões, 50 milhões é furado. Isso mal paga a propulsão de um OPV moderno de 1500t-2000t, por exemplo, ou um NP completo de 500t. 50 milhões deve ser só o casco e seus equipamentos basicos, tubulações, redes etc
As vezes acho isto aí também Nunao, mas quando vc pega o custo dos ro-ro por tonelada, eles ficam aí na casa do US$ 7 mil /tonelada…. e convenhamos que o Malassar e exatamente isto, um ro ro com design militar. De específico mesmo ele só tem aquela fica. Deve ser uns us$ 60 MM atualizados , só com a motorização e sensores básicos de navegação….não foge muito do preço dos comerciais não
Lembra daqueles preços que falir de US$ 350 MM por um ro ro de 45 mil ton??? Fica nesta casa aí….
Não conseguimos construir patrulhas de 500, que dirá navios de 10.t.
Notícia maravilhosamente boa. Mais uma embarcação nova, que vai durar bons anos e empurrar água com força. Que tenha bons ventos.
Velocidade máxima 16 nós, cruzeiro 12, vai apostar corrida com Felinto Perry.
Se apostar corrida com o Felinto Perry vai ganhar, pois mesmo quando era novo ele não atingia essa velocidade. Hoje, nem chega perto disso.
Ponto pra Makassar, vai ficar frente do bravo Felinto e dos rebocadores.
Se representar a baixa do Garcia d’Avila e, sobretudo, do Mattoso Maia, excelente!
É um escambo naval acessível diante de uma esculhambação naval visível.
Sempre com trocadilhos gramaticalmente pontuais e oportunos hein meu caro!!! Bacana demais!!!
Tudo por conta de uma Marinha De poder dissuassório risível…
A que ponto chegamos…
Não se preocupem…amanhã tem Flamengo no Maracanã….kkkk.. 😀
Aí sim! Otima noticia, esse é o futuro.
Sim. Esse é o futuro…da Marinha brasileira. Marinha de navios de apoio a nada. Nem pode chamar de guarda costeira, pois nem patrulheiro de 500 toneladas consegue fazer direito. Acho que o nome mais adequado é guarda fluvial. E tem mais poucas décadas para manter esse nome, já que os patrulheiros fluviais tbm já estão cansados. Daqui pouco tempo inovatemos e teremos a primeira Marinha terrestre do planeta, com um efetivo gigantesco, um robusto corpo de fuzileiros navais e uma grandiosa esquadra de camionetes com uma ponto 50 na caçamba.
Well, estou impressionado, achei que fosse só enrolação dos Almirantes lá da MB. Mas, em vista do problema com orçamento, das necessidades básicas e necessárias para se manter a frota nos dias atuais. Bem, Talvez, seja uma troca até que boa para ambas as marinhas. Sim, alguns vão refutar que, bem, pq?? Pq, o orçamento não comporta tanto subs, de projeto diferentes, de diferentes países, manutenção, bla, bla, bla……. Enfim, que o Makassar, seja bem vindo, e utilizado. E para Marinha del Perú, parabéns, vcs conseguiram bons submarinos, com as devidas modernizações realizadas, e com certeza não afunda com o… Read more »
Fora do tema: o PN possui alguma informação sobre como anda (se anda) a negociação do contrato das Tamandarés? Abraços
Sindicatos ligados à esquerda estão tumultuando o programa e causando prejuízo a defesa nacional, num país sério ja teriam sido presos. Essa é a diferença de nós para uma China da vida, lá eles lá sabem onde querem chegar e aqui estamos cada um olhando pro seu umbigo e tentando passar o conterraneo pra trás.
Caro Space. Os únicos sindicatos à direita seriam os patronais. Sindicato de trabalhadores à direita seria pelego.
https://clickpetroleoegas.com.br/sindicato-de-trabalhadores-de-pernambuco-entram-na-justica-contra-construcao-das-corvetas-em-itajai/
Essa questão do sindicato caiu como uma luva para o Governo, que de qualquer forma não teria como assinar o contrato por falta de orçamento…
Acredito que essa questão do sindicato estar tumultuando o programa, não deve ser a razão principal das poucas informações das futuras fragatas tamandaré e sim problema orçamentário. Uma parte do orçamento da marinha continua contingenciado, e pode ser justamente o valor do pagamento inicial do programa. Acho que o problema é orçamentário e não de sindicatos.
Já foi postado aqui o link que um sindicato entrou na justiça.
Não existem sindicatos independentes na China, todos são oficiais e ligados ao Partidão Único. Seria essa a diferença que você referiu?
sindicato ligados a esquerda x essa é a diferença entre nós e > China <.
.
?!
É, na China, aquela democracia, onde você tem toda a liberdade de criticar. 😉
Este ai é um exemplo do que persistentemente venho falando…
Na época da seca equipamento bom é equipamento que se consegue usar…
* avião bom é avião que voa;
* blindado que roda;
* navio que navega;
Navio simples e multifuncional e muito, muito, muito economico…
Pode ser Anfibio, Escola, reabastecedor…
Acredito ate que seria um bom NapaOC….., pois tem autonomia e convés enormes que podem receber qualquer heli ou UAVs que as novas gerações estão prometendo…
Comparem as potencias de motores e geração eletrica dele e dos Classe Amazonas, estão na mesma faixa…
Como indica a reportagem, alguma troca deve ocorrer.
Com certeza absoluta esse “negócio” já foi analisado por ambas as marinhas e por muitos militares competentes.
Assim, salvo informações concretas diferentes, o negócio acordado será bom para os dois países, devido as necessidades de cada um.
Criticar o “escambo” baseado em “adivinhorologia” chega a ser risível.
Ah, Gabriel, mas você acha que os especialistas do teclado perderiam uma oportunidade dessas de dar seus palpites baseados somente no conteúdo de suas cabecinhas ociosas?
Disse tudo!
Particularmente, não acho que 2 submarinos, ainda em bom estado e que podem ser usados por 20 anos, e que só precisam de PMG, valham “apenas” esse Makassar. Submarinos são bem mais complexos e caros que esse navio de superfície.
Agora, se a troca for um Makassar + uns 5 navios patrulha, e se o PMG dos submarinos for feito AQUI…aí o negócio fica interessante.
Wilber, o ponto é esse tal de “só precisam de PMG”. O PMG de um submarino é bem caro e demorado. A MB só estaria interessada em vender dois submarinos porque estão pra entrar em PMG e ela mal está conseguindo terminar os PMGs de outros dois, que por contingenciamentos estão levando muito mais tempo do que os PMGs que ela fez nos últimos 20 e poucos anos.
Nunão, pelo que tenho visto a falta de dinheiro para os PMG e diversas outras necessidades da MB não decorre de contingenciamento, é falta de orçamento mesmo.
Nilson, orçamento limitado se soma a contingenciamentos anuais (Parte do Governo no problema) e a uma proporção muito grande de gastos com salários e aposentadorias (parte da Marinha no problema) e o resultado é caos, com os problemas se realimentando por anos a fio.
Dependendo do PMG você corta o sub em dois…..
Infelizmente esta e a realidade, e náo vejo disposição mudar, daqui 15 anos sera mesma historia com scorpene chegando PMG.
O PMG dos dois serão feitos na TK Alemanha, caso ocorra o escambo.
Isso deve ser considerado no preço.
Vi que a marinha queria q estivesse atrelado ao negócio, realizarem o PMG aqui.
Fosse a troca por uma corveta eu ficaria satisfeito.
E quem tem corveta pra trocar?
Não concordo com esse tipo de negócio! Como contribuinte não me perguntaram se eu aceito essa negociata! Há treis desvios de funções e capital; primeiro: transformar um navio de logística em navio escola que meramente ficará apenas de uso exclusivo para este fim; segundo: desviar o valor de capital para cobrir um buraco de outra classe de embarcação que por sinal há pelo menos dois seminovos que podem cobrir a baixa do Garcia por exemplo, quando deveria utilizar o dinheiro da venda dos Subs para aquisição de navios caça minas como os navios Suecos haja vista que os nossos além… Read more »
Ainda nem saiu a íntegra do acordo e seus termos e vc já está malhando pau, vamos aguardar. Até parece que forças armadas vão fazer pesquisa popular antes de suas aquisições.rs
Quem disse que ficará exclusivo para este fim??
Como um caixote que cabe tudo, o famoso termo “Saco de Golfe” que usaram para o HMS Ocean se aplica a ele.
Serão funções compartilhadas e quando necessário. Ele é bem mais que o dobro do U27…onde dorme um guarda marinha, dorme um fuzileiro. Estações repetidoras ocupam pouco espaço e salas de orientação de briefing e orientação podem ser operadas como comando ou alteradas. O U27 possuia missão secundária de Navio Hospital quando necessário…
Cadê marinha guerra, abdicamos de nossa defesa,
“ Há treis desvios de funções e capital; primeiro: transformar um navio de logística em navio escola que meramente ficará apenas de uso exclusivo para este fim”
Não creio que seja o caso, o navio continuará multifuncional. O uso como navio-escola é por parte do ano. Os franceses fazem a mesma coisa com a classe Mistral, com 3 os navios da frota se revezando no papel.
Correto e faziam a mesma coisa com o cruzador Joana D’Arc..,,quando o navio é grande, cabe tudo…
E vou reforçar, pela motorização e grupos geradores, ele deve gastar quase o mesmo que as patrulhas classe Amazonas…. a diferença é que elas são quase 3 vezes menores e por isto são bem mais rápidas …. mas este negócio de velocidade hoje em dia é bem relativo….
Nunão, o povo não lê as matérias com atenção e ficam postando absurdos, sendo que a grande maioria estão respondidos no texto.
Será interessante ver se o negocio contempla um navio novo ou se seria o BAP Paita, que está atualmente em construção e teoricamente ainda pode ser finalizado com alterações para se adequar as necessidades da MB (seja uma adaptação para NE permanente, um uso dual ou apenas como navio anfíbio mesmo). A menção por “troca de embarcações” pelo menos para mim, parece se referir a um navio já existente o que na verdade é ótimo, pois representaria um navio que poderia ser entregue em breve ao invés de ter que esperar por 3-4 anos para um navio inteiramente novo. Quanto… Read more »
interessante, não havia pensado nesta possibilidade…vai que….
Não houve um único comunicado oficial falando a respeito dessa troca… A menos que o “segredo de Estado” sobre determinado assunto seja algo essencial à segurança nacional, nossas Forças Armadas precisam aprender à esclarecer as coisas ao seu povo.
Deveria tentar trocar nossas embarcações por algum porta aviões norte-americano.
Acredito que você queira estar sendo bem humorado meu caro…
Porta – aviões americano usado e a preço de banana⁉️
Isso não existe, e nem via FMS teríamos um preço bem camarada.
Nem mesmo da “amizade” amorosa de Trump e bolsonaro poderia sair uma promoção dessas.
E nem os EUA aceitariam dois IKLs que não funcionam…
Sim, por um classe Conestoga.
A US Navy não opera subs convencionais desde 01/10/1990 quando ocorreu o descomissionamento do USS Blueback (SS-581) que foi baixado dos registros em 30/10/1990, ou seja, a possibilidade de permuta dos IKLs BR por qualquer jangada da marinha dos EUA é igual a ZERO.
Só posso acreditar que seu comentário estava com o “modo irônico ON”.
Onde chegamos… até o Peru constroi e exporta navios para nós! E o incentivo à nossa industria naval como anda?
Isso é o que mais dói!
Sim Kemem, o Peru , inclusive, está construindo submarinos convencionais e nucleares! Modo irônico ligado!
Pois é… mas num desembarque de doca não se pensa nos estaleiros locais, muitos navios que chegaram à MB novos ou usados também vieram de fora nos chamados “negocios de oportunidade”, isso não incentiva a nossa industria naval e aqueles estaleiros que conseguiram até hoje escapar da falta de pedisos ou da falência, não me refiro somente à construções na Marinha ou no Arsenal da Marinha no RJ. Não se sabe o futuro das corvetas, pelo menos alguma coisa ainda pode sobrar para o Oceana …
Quem leu a respeito da Ishikawajima e da Verolme sabe.
http://www.lexicarbrasil.com.br/verolme/
http://www.lexicarbrasil.com.br/ishikawajima/
Nucleares????
Siiimmm!
Será que não seria melhor trocar por navio patrulha esses submarinos?
Ou um makassar + navio patrulha
https://www.defensa.com/peru/avances-construccion-patrulleras-bap-rio-piura-bap-rio-quilca
Pergunta de leigo: segundo uma pesquisa rápida no Google, o preço de um navio desses novo em 2018, é de 45 milhões de dólares. Quanto custa um submarino IKL do Brasil? O que mais está sendo oferecido pelo Peru? Serão dois submarinos por um navio de 45 milhões?????????
Um Makassar completo custa bem mais que isso:
https://www.infodefensa.com/latam/2018/06/08/noticia-repercusiones-positivas-construccion-pisco-industria-nacional.html
Sim, com a transferência de tecnologia ele custou 107 milhões de dólares. Mas e um de “prateleira”?
Ou melhor, ele injetou 107 milhões na indústria local, mas quanto custa um de “prateleira”?
Um de prateleira, precisaria amortizar o custo do TOT.
Pra amortizar custos precisa vender pra ganhar volume e escala para cortar outros custos.
TOT significa acordo de transferência. Paga para repetir. Paga para usar. A propriedade e os direitos de propriedade continuam com os donos.
Vide Gripen e Mekos. E PROSUB.
Daniel, o pessoal deve estar pegando o valor de um IKL-209-1200 novo. Os dois submarinos da Classe Tupi e não são os 5 que serão usados na troca, estão parados e precisam de um PMG, acredito que devam sair um pouco mais que 1 Makassar, por isso acho que pode ocorre duas coisas:
– Volta um dinheiro para a MB, ou;
– A MB vende os serviços de PMG no AMRJ via Engepron.
Mas, Salvo Melhor Juízo!
Tem de conhecer o acordo de lado a lado o que vai e o que vem, quanto a quanto….
E se houver um pacote em Itajai?
Vc quis dizer Itaguaí?
A oficina de manutenção do complexo naval de Itaguaí ainda está sendo levantada.
Itajaí é onde fica o estaleiro que participará da construção da classe Tamandaré, quando assinarem o contrato.
Sem contar que por questões contratuais, dificilmente a ICN (naval group) encostará nesses submarinos (tkms)…
Se o serviço for feito no AMRJ e os peruanos pagarem essa conta (os submarinos podem ficar de graça pelo navio) me parece uma boa troca.
Excelente, quando a notícia da possível troca surgiu ficou complicado para a Argentina, apesar dos argentinos precisarem muito mais que os peruanos negócios são negócios! Pode até não ser muito veloz mais é um bom navio!
Mais um “furo” do Bob Lopes…
Vai aqui o meu pitaco: É certo que a MB precisa de novas fragatas e corvetas, mas é preciso analisar oportunidades e o reequipamento, no longo prazo, para entender a eventual lógica do negócio. O que a MB tem para oferecer é um par de submarinos que estão na fila de espera para longos e caros PMG (e a Marinha já tem dois deles há anos em PMGs que estão demorando muito mais que o normal devido aos contingenciamentos anuais, que atrapalham toda a previsibilidade orçamentária e dos cronogramas). Algum outro país tem corveta ou fragata, seminova ou em construção,… Read more »
Creio que esse navio peruano saiu por mais de 90 milhões de dólares.
Claro que causa surpresa por submarinos ser muito caros (operar, manter e construir).
Minha opinião é que deve haver uma compensação por esses dois. O Brasil poderia ser o responsável pelos PMG’s.
O navio ofertado é novo, não se é o Pisco ou o outro que está em construção.
Se Brasil gostar do navio, poderá comprar mais, com os requisitos que a MB decidir.
Naval, melhor portal de defesa da América Latina e um dos melhores do planeta.
Parabéns!
Nunão, se este negócio com o Peru vingar, significa que o navio-tanque que a MB poderia adquirir da Royal Navy dançou?
Boa pergunta.
Mas o Brasil necessita exclusivamente de um navio tanque.
Esse que você citou é importantíssimo e a MB deve enviar uma proposta, se é que já não enviou.
Sequim,
Cada coisa a seu tempo e em suas condições.
A Marinha decidiu que dois de seus submarinos estão disponíveis para venda ou troca.
A Inglaterra tem interesse em trocar navio-tanque por submarino? Não.
Então uma coisa não tem nada a ver com a outra. Para um negócio com os ingleses, os termos, formas etc tem que ser outros, nada a ver com esse possível acordo com os peruanos.
Nunão e o Mattoso Maia? Existe a possibilidade dele voltar a operar e se for concretizada a troca seria o BAP Pisco?
Minha opinião, a venda destes dois com PMG embutido, equivalente a uma type 31 zero, inclui com pedido da Royal Nagy pode sair ate menor valor. Ai teria uma fragata boa de briga. Submarino com 20 anos vida útil apos pmg náo tem no mundo.
Salim, aí vc tem que perguntar:
A Inglaterra quer submarino pra trocar por fragata?
Que eu saiba não.
Tem algum outro país se oferecendo para comprar esses dois submarinos, pagando em dinheiro o equivalente ao valor de uma fragata tipo 31?
Não sei.
boa troca
Essa aí matou a pau, vamos trocar uma arma dissuasiva (submarino) por um alvo, parabéns a Marinha do Brasil.
Julgo a decisão acertada visto que ambos os IKL não estão em condições de operação, a MB não dispõe de capital para fazer os trabalhos que são necessários para que ambos possam voltar a ativa, ter Submarino que só fica atracado ao cais pra mim é não ter! Me preocupa só uma coisa… diz pra mim que a MB enviou técnicos para o Peru para inspecionar minuciosamente o Makassar que nos será transferido, pois se for para receber um Navio sem condições de ser operado obrigado eu fico com os nossos Submarinos! E outra não é só isso, é importante… Read more »
Faz sentido considerando que o Comando Naval, conforme publicações aqui no PN, informou que uma das metas da administração atual é manter meios operativos. Outra é pressionar a gestão financeira. 10 em operação e prontos para executar suas missões ou 30 ou 40 na fila dos eternos PMG? Vocês marinheiros defendem que a MB deve contar com meios simples e prontos. Quando chega notícia, jogam água dizendo que o navio é barato. Não entendo vocês. Fogo no Oriente Médio, fogo na Ásia, fogo na América Latina. Se o fogo da anarquia se reacender ou se a falência das economias for… Read more »
O valor correto desse navio e por volta de 233 milhões de dólares. Se for assim a MB esta entregando os dois subs muito baratos por apenas um navio. MB falava em 300 Milhões por cada Sub, e agora estamos entregando por menos da metade do valor divulgado. Ou são dois Navios e não um ou os valores divulgados anteriormente estavam errados.
O navio parece bem satisfatório para nossas deficiências, só é meio lento, já que se sua velocidade máxima e de apenas 17 nós. Espero que sejam dois navios.
Se houver mesmo uma troca de navios, é bom para a Marinha, que terá algo concreto a receber. Porque, se os IKLs forem vendidos em dinheiro, não há qualquer garantia de que o dinheiro seja aplicado em meios para a Marinha. O orçamento é um saco sem fundo, entrou dinheiro lá, não há garantia de onde vá ser utilizado…
Olá Colegas. Tenho uma perspectiva bem diferente. Esse acordo entre as marinhas do Brasil e do Peru pode revelar problemas na relação entre o MinDef e o MinEcono. O governo federal tem um caixa único, controlado pelo MinEcono. A liberação de recursos passa necessariamente pelo gabinete do MinEcono. Os recursos da venda dos IKL teriam que ser autorizados como verbas suplementares para o MinDef por lei ou MP. Talvez o comando da MB tema que o MinEcono retenha esses recursos para fazer superavit. Por outro lado, a “troca” de meios navais envolveria poucos recursos, provavelmente remanejados dentro do orçamento do… Read more »
Caro Camargoer. Também já fui partidário desse pensamento de gerar empregos aqui. Mas a julgar pelo que esta ocorrendo com as Tamandarés, se vier para cá empata tudo, com brigas de políticos, sindicatos e estaleiros, acaba que não sai nada. Que venham prontos de lá, do contrario a MB vai ficar sem nada, essa e nossa real situação.
Caro Sandro. Para a grande maioria (incluindo praticamente todo mundo que comenta na trilogia) viver em sociedade seria a garantia de bem estar, saúde e oportunidade para exercer a liberdade como indivíduo. Neste contexto, o Estado é o coordenador dos esforços para assegurar essa condição. O Estado democrático tem o poder inexistente individualmente para exercer a própria proteção e garantir a redução da desigualdade coletiva. Na ausência desse Estado democrático, a riqueza seria apropriada por um pequeno grupo que usaria da força, violência, poder político e injustiça para garantir e perpetuar seus privilégios (de várias formas, como famílias reais, acesso… Read more »
Professor, Não acredito que os ministérios do GF façam isso. Planejar ou tentar superávit vendendo coisa velha. De algumas dezenas de milhões. Também não creio que a missão do Ministério da Economia seja gerar emprego ou comprar mais. Penso que reformar a previdência e ajustar as contas públicas evitando comprar, por exemplo. Também penso que até vender os IKL e até aparecer disponibilidade para comprar, por que não trocar e aliviar o impacto nas contas do Tesouro? Parece que os militares estão mais focados na solução dos seus problemas (se o negócio for adiante). Construir ou reconstruir qualquer coisa ou… Read more »
Caro Esteves. Acho que existe uma confusão sobre política de compras públicas. O Estado (falo de um Estado democrático) tem necessidades de bens e serviços para que cumpra seu objetivo, que é o promover o bem estar e a redução das desigualdades na sociedade para qual serve. Essas compras devem ser feitas de modo coordenado para que os benefícios para a sociedade (para a qual o Estado serve) sejam maximizados. A dívida pública assim como a privada (física ou jurídica) pode ser boa ou má, dependendo o contexto. O exemplo mais simples é um empréstimo para uma empresar ampliar sua… Read more »
Caro camargoer,faz sentido,talvez seja por esse motivo,agora uma coisa que me preocupa muito ao longo dos últimos meses é a questão das escoltas e a demora pela assinatura do contrato das Tamandares.
Gabriel,
Contratos como o da classe Tamandaré costumam levar um ano para serem negociados em todos os seus detalhes. Ainda está no prazo. A preocupação será melhor justificada se, após um ano do anúncio, não assinarem.
Lembrando que só vai fazer um ano, desde o anúncio, em março do ano que vem (daqui a 5 meses) e a previsão da Marinha era negociar até o final do ano (daqui a dois meses). Ou seja, ainda está bem dentro de um prazo aceitável para negociar e assinar.
Estamos todos de olho… lembrando que se a marcha continuar assim a MB vai fazer Patrulha Marítima à Remo!
Assinado, valerá mais contar com a disponibilidade $$$ para seguir encomendando.
Vai dar certo. Ou não.
Estimular o consumo interno pra aquecer a economia é voo de galinha, ja foi provado com o gov Lula. O país vai crescer 0.9% esse ano e tvz 2% em 2020, os empregos estão voltando.
Certeza que se fosse em dindin, ia evaporar nas contas do governo, mas espero que essa troca tenha algum “pacote”, pq se for 2(S)x1(M) não sei não… negocia bem esse esquema aí MB.
É +/- por ai …..
Discordo amigo… na prática o discurso soa bonito mas na prática não é assim que a banda toca, já tivemos inúmeros exemplos disso. Prefiro que venha pronto que do que venha em quase uma década. A MB não dispõe de dinheiro para abrir essa licitação, e pior.. eu temo de não ter dinheiro para honrar os repasses, atrasou repasses atrasa tudo e vc sabe que somos PHD em fazer isso. Resumindo… é querer arrumar pra cabeça!
Well done!
eu sei que é um extremismo dizer isso, mas vamos trocar duas armas muito táticas (por mais tempo de serviço que elas tenham) por um grande alvo frágil e fácil.
O valor tático dos dois meios são totalmente diferentes… um opera sozinho e traz perigo ao inimigo… o outro depende de uma força tarefa (que não temos) para defende-lo.
Os submarinos estão parados.
Não sabia, e não vale a pena volta-los ao meio operativo?
Um meio anfíbio não precisa de uma força-tarefa. Submarinos parados representam mais perigo a quem opera. O valor tático no caso é o que eu tenho pra botar pra navegar.
O valor de um meio está na missão dada. Meio naval que não opera não cumpriu missão.
“… um opera sozinho e traz perigo ao inimigo…”
Para que isso seja verdadeiro o submarino ou meio de superfície combatente tem de estar operacional, o que não é o caso destes dois IKLs.
Quem deixou indisponivel foi a própria marinha, nao os Brasileiros, amanha sera mesma historia com scorpene, ja foi assim São Paulo. Se a prioridade e transporte, proponho trocar um outro sub pela Loirinha que fazia trajeto turistico em Santos, cabe bastante marinheiro, desculpem.
Amigo… a arma tática que vc fala (ambos) precisam estar com seus sistemas operando e o mais importante… com capacidade de submergir (que ambos não tem), pois do que jeito que estão é possível ataca-los até à nado! Um helis Robinson R44 com cara jogando granada neles manda os dois barrigarem o leito submarino fácil fácil. Se tem uma coisa que ambos não estão é táticos, vai por mim….
O Brasil vai invadir a Venezuela….
Porque estamos ficando cercados pela esquerda .
Venezuela,Bolívia,Uruguai,Argentina,Chile,Equador,Paraguai
Esses países estão na mão do foro de SP.
A única solução do Brasil é atacar agora antes que seja tarde.
A Rússia não vai se meter nem a China.
Bolsonaro ja disse em algumas entrevistas que estamos correndo perigo com nossos vizinhos
O ano de 2020 promete muitas guerras aguardem….
O que estão colocando no toddynho dessa criançada?
É o bolo de maconha
Santo Daime…
kkkkkkkkk
É por isso que a marinha deveria estar estudando colocar uns VLSs, CIWS, PDMS e botar um canhão de 5″ no Pisco. 😉
As esquerdas das américas já contaram até dez (meses) pelo Bolsonaro. Estão (articulados com gente boa de Rússia, China) no contraataque. É pegar a pipoca e o guaraná, sentar e apreciar o espetáculo. Lá nos estaites, entre quatro e trinta mil bruxas farão, dia 25 deste mês, um grande enfeitiçasso contra Trump: a esquerda, agnóstica e anti religião, não recusa o auxílio de nenhum cretino útil.
E você se chama Ralax?
Relax?
Muito bom negócio e muito boa aproximação com a República do Peru!
Esse Papinho de navio escola cansou.
A MB tem reiteradamente procurado no mercado civil embarcações usadas para suprir suas necessidades. Semana passada mesmo fez isso com o novo navio de socorro submarino (fez muito bem). Se isso é uma ação urgente, seria mais inteligente fazê-lo de novo. O mercado tá cheio.
Mas não, vai queimar dois vetores de ataque (imprescindíveis) com uma desculpa dessas.
É impressionante!
Conheço e participo do Blog a alguns anos e confesso que nunca li tanta bobagem
A Marinha do Brasil está passado seu pior momento em 50 anos e vocês discutindo assuntos sem nenhuma relevância?
Não tem mais Escolta, acabouuuuuuuuu
Somos a Marinha dos Almirantes e só!!!!
Há alguns anos… Eu nem sabia que o blog existia. Li aqui nesses meses que a MB não está melhor ou muito melhor do que já foi. Bobagem não sei. Sei que a discussão poderia se alargar para ir de encontro ao que o cidadão espera que façam com o dinheiro dele já que pouco ou quase nada aqui vêm de fora. Dinheiro, digo. É relevante dar destino ao que não se consegue manter. A falta de manutenção e de conservação na sociedade está evidente por todos os lados e cantos. Nos prédios, nas casas, nas fachadas falsas, nos pichos,… Read more »
Excelente, meu caro.
Esteves.
Os civis quando entraram no poder, por ranço, incompetência, descaso, ou sei lá o quê. Sucatearam nossas forças armadas. A Marinha tinha submarinos e fragatas novas. A força aérea F5, Mirages e AMX novos. Além de uma industria de defesa que vendia material de guerra para muitos países.
Olha,
Se esse foi nosso passado (não recordo que o país tenha tido uma indústria de defesa), passou.
O que gerações fizeram lá atrás, ficou.
Sem dúvida alguma, o futuro reserva e aponta conflitos tanto de fora como de dentro.
Assalto em Viracopos. A mídia noticiou que foram ao menos 25 participantes. 25 na ação. Quantos na logística? Quantos no planejamento? Quantos corrompidos? Mais 20 ou 30?
O anarquismo nunca sossegou. Seja ao lado dos comunistas, dos fascistas, dos primatas e até dos úteis.
Segurança. Defesa. O país precisa se levantar. Ficar em pé.
Caro Antonio. Recomento fortemente uma matéria publicada aqui no PN “A Marinha do Brasil durante a Guerra Fria (1947-1991)”, de 2016 escrita pelo A.G. Falta sustentação para a sua crítica aos governos civis posteriores á CF88. A partir da II Guerra, a MB foi equipada com excedentes da USN no contexto da Guerra Fria, como uma força antissubmarino. A MB já tinha preocupação em conteúdo nacional desde a década de 60/70. A aquisição das Niterói e Oberon da Inglaterra (e dos reatores de Angra II e III da Alemanha) foi devido aos obstáculos colocados pelo governo dos EUA, que resultou… Read more »
Onde assino ?
Olha…. Se confirmar isso pra mim só séria mais uma decepção com a MB …numa marinha seria a força de subs sempre vem em primeiro lugar…e n adianta vir com a desculpa de “PMG” pra justificar essa aberração Classe Makassar e aquele navio nota ” 6″ básico do básico q cumpri a função..e ponto,..se o pessoal fica satisfeito com isso .. ok Se Aki fosse sério …ao menos a MB /gov .. deveria ter sondado os chinas ( quer queira ou n e o nosso principal parceiro comercial…)pra ver se tinha como ou alguma forma de negócio envolvendo ao menos… Read more »
“numa marinha seria a força de subs sempre vem em primeiro lugar”…
Disse tudo
Caraca, quantas vezes teremos que explicar: Sub parado não vale nada e um Scorpene vale por dois IKL, ainda terão 3 IKL mais o Riachuelo que será comissionado em 2020, seguido dos outros, então ninguém está diminuindo a Força de Submarinos. Ou vocês queria que os IKL e Scorpenes andassem juntos? Não há Plata !!!!
Exatamente, os chineses… Já compramos um navio deles, porque não comprar outro?
Um type 071 seria melhor que um makassar…
Adianto não de lónge um especialista.mas as forças armadas brasileiras tem uma mania de dar maior endase a o aloio en vez do ataque vide a fab compra 36 cacas e 28 transportes então e real que para defender um território desta dimensão e pouco….agora vem a marinha mal levou a água um novo submarino e já tá vendendo os 2 antigos em vez de reformar e aliar a força de pronto emprego… fico concordando com algum aí disse talvez este navio que vem na troca servir muito bem para os almirantes gorduchos deliciaren com champanhe e lagostas .. hora… Read more »
“mania de dar maior endase a o aloio en vez do ataque vide a fab compra 36 cacas e 28 transportes“ N rone, Que em vários momentos da FAB a Aviação de Transporte foi priorizada frente à Aviação de Caça é fato, mas essa comparação específica que vc fez carece de explicação. O número de 28 aeronaves KC-390 é a encomenda total. Não há previsão ou intenção de outros lotes, ao menos que eu saiba. E estão dentro de um conceito de ampliação da mobilidade, não só da FAB, mas das três forças. Já o número de 36 caças Gripen… Read more »
Nunão, você é um Santo, eu desisti desses comentaristas de G1 há tempos! Sempre achei que aqui era um foro para quem gosta e conhece um pouquinho de Defesa!
Certamente, boa troca: dois pequenos inoperantes por um incapaz médio. Assim que se faz!
Não acho a troca ruim em si visto que os dois submarinos necessitam de um PMG ,e a marinha está naquela velha máxima de sempre de recursos parcos,q marinha também carece de um navio de desembarque anfíbio sobre o navio em si não tenho opnião,formada,gostaria de ouvir dos amigos foristas e até mesmo militares presentes,já ouvi tantas coisas sobre o navio mas não tenho opnião formada.
Indonésia assinou contrato em 2004 no valor de U$ 150 mi. Foram construídos 2 Makassar na Coreia do Sul e em seguida 2 na Indonésia. Pegaram esse valor de 150 mi e dividiram por 4, totalizando 37,5 no cada. Isso está errado, em minha opinião, porque entendo que foi assinado um contrato em 2004 somente para 2 unidades produzidas na Coreia do Sul e em 2005 foi assinado OUTRO contrato. Ou seja, 150 mi por 2, são U$ 75 mi cada. Isso em 2004 e sem produção Local. Com a inflação, hoje dever ser próximo de U$ 100 mi. Dependendo… Read more »
“Um pais melhor para todos nós”
Alcolumbre 😀
Missão da Marinha do Brasil segundo ela mesma: “Preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a Defesa da Pátria” A parte que não entendi é como um Makassar pode “contribuir” melhor para a defesa da pátria do que 2 submarinos… Ahh é…. os submarinos estão parados por “falta de verbas” para PMG… Mas não faltou dinheiro pra construir base de submarinos “de filme de 007”. Pra quem tem uma base daquelas, pra que precisamos de submarinos? Gastamos R$ 40 bilhões com o Prosub, só com o contrato com a Naval Group (fora outros bilhões gastos no… Read more »
Pior é ver algumas pessoas dizendo que ta tudo bem, já que não temos mesmo dinheiro para concluir o pgm dos IKL e os Scorpenes já vão entrar em operação. A pergunta é: se não temos grana para manutenir os subs que já operamos há anos, de onde virá o dinheiro tanto para operar o Makassar quanto para operar os Scorpenes muito mais sofisticados?
Caros, eu entendo totalmente a indignação de vcs mas tenho uma visão ligeiramente diferente — o prosub foi iniciado num cenário político-econômico completamente diferente do atual. A marinha (e muitos outros setores…) acreditou que estava entrando num “período dourado” onde todos os seus desejos mais profundos seriam magicamente realizados. Aquele dinheiro (ou pelo menos a promessa dele) acabou e acredito que o prosub nunca será terminado e haverá uma diminuição na estrutura prevista para Itaguaí e que o Álvaro Alberto nunca será terminado (provavelmente nem sequer iniciado). No momento não há previsão de verbas para realizar o PMG desses submarinos.… Read more »
Cara, você estava onde nos últimos 2 anos? Você sabia que o Riachuelo foi lançado e está em testes? Que o Humaitá será lançado no próximo ano? Acho nobre a crítica, mas sem embasamento nenhum é conversa pra boi dormir! Daqui há pouco você vai reclamar que os C-130 estão no osso e a FAB não faz nada para remediar!
Caro Marcelo, nada do que vc falou contraria o que estou dizendo. Há dez anos atrás o planejado era que o Riachuelo estivesse comissionado entre 2015-16. Hoje a data estipulada já é 2021. Lembro que entre provas de mar, aceitação do submarino até o seu comissionamento é um processo demorado e custoso. Fora isso há a construção simultânea de outros 3 submarinos (em diferentes etapas) e da própria base de submarino (que ainda tem construções incompletas), fora o SN-10 que ainda está na etapa de projeto e nem sequer existe calendário para o seu lançamento ou comissionamento. Aconteceram diversos avanços… Read more »
Caro Mike O problema central é que a penúria da MB não vem de agora, e a perspectiva de melhora também está distante. Já se vão quase 6 anos de contração e/ou estagnação econômica causando cortes anuais de orçamento e nada ou muito pouco foi feito para preservar a missão natural da marinha de qualquer país grande: a capacidade de fazer guerra. Perdemos neste período, se não me falha a memória, pelo menos 3 escoltas, navios de apoio, nossa capacidade de contraminagem está no fio do bigode, a modernização dos AF-1 encolheu e perdemos aeronaves em acidentes, e agora abriremos… Read more »
Concordo com absolutamente tudo q vc falou, inclusive quando diz q o Makassar (se existir) vai ser um problema no futuro, ainda mais se não vierem irmãos (e conhecendo a MB possivelmente eles nunca virão…), assim como concordo que não vai tardar para o Bahia e/ou Atlântico começarem a dar sérias dores de cabeça (apostaria até mais nesse último no que diz respeito à propulsão…), mas infelizmente a marinha está numa situação de vender o almoço para comprar o jantar, e concordo tb que a culpa é inteiramente dela por escolhas equivocadas do passado. Enfim, são dois passarinhos voando por… Read more »
Isso saiu na Janes no final do mês passado e passou desapercebido por todo mundo, acho que a matéria esclarece algumas coisas, como quanto seria o preço do navio Peruano, que seria de 170 milhões de dólares
https://www.janes.com/article/91545/peru-looks-set-to-take-brazilian-submarines-in-return-for-lsd
Difícil de acreditar que um navio lento e que não tenha nada de especial custe tudo isso.
Como eu disse será realmente 1X1.
Ou seja um Makassar por um Tipi.
Em minha modesta opinião o dia dela seria a construção financiada pelo Peru de um Makassar no Brasil para a MB.
E que esse navio diva de navio de assistência médica, C4I, operação de drones naval etc.
Se usarem esse navio para “navio escola” será um tremendo desperdício.
Mas provavelmente ele servirá de “Iate ” de luxo para o almirantado, substituindo o navio veleiro Cisne Branco rsrs.
Onde lê “o dia dele ” lê-se O ideal seria.
Onde lê ” e que esse navio diva ” lê-se E que esse navio sirva.
Mal dito corretor de textos.
Eu preferia, se alienados, que o dinheiro fosse colocado no programa de submarinos pra manter os outros 3. Se não tem comprador (primeiro ver todas as propostas sem preconceitos) e tem que se trocar, paciência, é o que tem pro momento e esperar no caso pode significar perder a chance e ficar com eles encalhados. A necessidade ou não de um navio como o peruano é questão secundária. Pra alguma coisa ele servirá em uma marinha carente de meios. Utilização não faltará. A questão principal é o valor. Dois submarinos por um navio destes aparenta, por ora, ser meio desproporcional.… Read more »
Esse navio peruano não vale a quilha de um submarino IKL. Ótimo negócio para o Peru. Para que mais um porta helicóptero, se não temos os necessários para o Bahia e o Atlântico? Claro que acharão função para ele. Até com o patrulha a oceânica já foi aventado. Naquele tamanho poderá alojar muitos refugiados. Africanos poderão iniciar uma jornada ao Brasil que terão acolhida em alto mar.Como localizador de petróleo vazado de poços profundos, também precisamos. Basta colocar o equipamento a bordo.
“primeiro ver todas as propostas sem preconceitos” o que quer dizer?
Tem pelo menos 3 propostas ou interesses Wellington. Quem fizer a melhor proposta com menos risco leva. Vamos ouvir as outras e ver quem quer mais. Ate os argentinos (com dinheiro na mão).
Colombelli, dois subs com problemas e sem PMG, onde suas baterias terão que ser trocadas, não valem um Makassar, te garanto!!
Sera mesmo Marcelo? Eu so faria uma afirmação.peremptoria com avaliação e numeros precisos na mão. Por isso que digo: aparenta ser desproporcional. É uma questão de por na ponta do lápis os valores precisos e as condições fos sub. Preço, gastos com PMG, manutenção de um e outro meio. Por ora o que temos é informação incompleta com a qual podemos apenas especular à base de presunções e probabilidades.
Engraçado que um dia desses, um monte de “especialistas em Guerra Anfíbia” defendia a classe Makassar, hoje virá um pra gente e todo mundo é do contra! Brasileiro deveria ser estudado pela NASA!
Duvidas: Esse Navio que viria para o Brasil ainda seria construido ou seria o que o Peru Opera?, caso ainda venh a ser construido os Submarinos só seriam entregues quando entregassem o Navio ou iriam Antes e enquanto tempo esse navio seria construido, Porque não Oferecem o São Paulo para a China em troca de uns 02 Navios seminovos, acredito que nescessitamos mais de escolta doque um navio dessa classe.