68º destróier da classe ‘Arleign Burke’ é lançado ao mar
O destróier da classe “Arleigh Burke” da Marinha dos EUA, Daniel Inouye (DDG 118), foi lançado em 27 de outubro no estaleiro Bath Iron Works da General Dynamics.
A 68ª unidade da sua classe foi transferida pela primeira vez para o doca seca na sexta-feira. A doca se moveu para uma seção profunda do rio Kennebec no sábado e desceu 32 pés na água, enchendo seus tanques de lastro.
O DDG 118 flutuou livre de seu berço e e foi puxado até o Píer 2.
O futuro USS Daniel Inouye é construído na configuração de Inserção da Tecnologia Flight IIA e apresenta tecnologias dos destróieres Flight III.
O navio é nomeado em homenagem a Daniel Inouye, que serviu como senador dos Estados Unidos no Havaí desde 1963 até sua morte em 2012.
Ele recebeu a Medalha de Honra em 21 de junho de 2000, por seu extraordinário heroísmo em ação enquanto atuava na 442ª Equipe de Combate do Regimento de Infantaria na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
Conheça os detalhes do futuro USS Daniel Inouye (DDG 118) rederizado em 3D
FONTE DO MODELO 3D: RippleDesign, no Turbosquid.com
Imponente! O Brasil precisa urgente de uns 4 desses!
Sim, claro…pra ficar ancorado no porto, porque a MB não teria condições financeiras de operá-lo…
Ficaria lindo os quatro enfileirados e ancorados na baia de Guanabara
Acho que a geração mais velha dos Arleign Burkes, sem angar de mais ou menos 25 anos poderia sim pelo menos dois serem vendidos para nós. Contudo, acho difícil os americanos dispor até mesmo desses , até os Ticonderogas velhinhos estão tendo uma modernizada sobrevida exatamente devido a corrida armamentista naval da China que logo alcançará os americanos. A US Navy precisa fazer números e seus números contam com mais navios velhos do que a China.
Dizem que os primeiros tem problema de CORROSÃO…
É um dos últimos projetos de embarcação que os nascidos no século passado como eu podem achar que tem “cara” de navio de guerra… Particularmente não conheço belonave tão impressionantemente linda como um missoury class.
Pois é Marcos, é impressionante o desenho e a quantidade de equipamentos e armamentos incluídos e equilibrados, de fato, um projeto espetacular! Não que no mundo tb não tenha outros, de outros tempos,
Um mostro dos mares amaria ver uns 10 desse em nossa marinha para defessa da nossa amazônia azul.
Pra mim essa maquina esta entre os 3 melhores do mundo
Parabéns aos Estados Unidos
Sera se conseguiríamos alguns via fms?
É só a MB ter US$ 1 bilhão para pagar por destróier.
Vai ter…
Era o que eu ia perguntar, o preço. Mas to achando pouco, as tamandaré vão sair 500 milhões.
Acho caro o valor por unidade da tamandaré
então vc pagar 1 bilhão por unidade destróier de uma classe como a Arleigh Burke nao é caro
Sem contar que e um navio com um sistema de defesa antiaérea muito forte
Acho que já foi dito por aqui antes… Não é apenas o custo do navio… A dotação completa de munições, mísseis, torpedos e afins, então todo o armamento, sai por mais de um bilhão de dólares, pra ele ir para o mar completo!
é e mais para vc ter algo bom os custo em 99,9% dos casos vai ser alto.Essa e uma classe que possui ótimos sistemas de defesa aérea, anti navio, anti submarino e uma capacidade incrível de lançamentos de mises vale apena os custos
Arleigh Burkes estão custando quase 2 bilhões de dólares hoje !
Fora o preço da munição embarcada.
seria um ótimo investimento
O pior nem é isso, até eventualmente pode aparecer dinheiro para comprar, o problema vem depois, arranjar dinheiro para manter e operar essa coisa
Se não tiver o navio, os marinheiros ficarão no quartel e a Marinha continua pagando o soldo.
Galante, esse preço não seria maior? Uma fragata Freem não sai por menos de 750 milhões, 1 bilhão me parece pouco pelas capacidades desse destróier
Acho que o valor de 1 Bilhão de Dólares é por ele usado. Sabe como é, saiu da concessionária já desvaloriza 10%. É único dono, mas esse dono usou bastante, quilometragem alta, vai ter manutenção pra fazer, trocar uma balança aqui, uma bucha ali, uns calços do motor, talvez até tenha que fazer cabeçote…
Acho nem com um US$ 1 Bilhão, pode colocar um choro de mais umas centenas de milhões de dólares e muita diplomacia pois é bem capaz que o Senado Americano vetasse.
Não acredito que vetaria. Não há motivo pra isso. Basta ter dinheiro.
Galante, as AB beiram os U$ 2 bi hoje em dia. A não ser que tenha se referido a uma compra de unidades usadas.
Dinheiro tem, o país q qr ser grande precisa pensar grande!!!….Q venham as Tamandarés, mas ainda assim precisaremos d navios com poder de fogo maior para compor nossos esquadrões de escolta!
Não que faça muita diferença, mas, o “118” está bastante atrasado no cronograma de entrega por culpa da classe “Zumwalt” que com a construção suspensa após apenas 3 unidades exigiu uma readequação do estaleiro situado no Maine para voltar a construir
“Arleigh Burkes”.
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Dois outros DDGs, “119” e “121” sendo construídos no Mississippi estão mais adiantados e ambos já foram lançados ao mar, o que faz do “118” o septuagésimo lançado ao mar
apesar do indicativo “indicar” ser a sexagésima oitava unidade.
Boa tarde Dalton. O senhor pode me esclarecer um dúvida q eu sempre tive. Por qual razão boa novos atleigh Burke’s não usam o canhão de 155 mm do zumwalt? eu sei q o canhão foi projetado para apoio de fogo, mas o calibre permite cumprir um bom número de funções e quem sabe uma maior escala não consegue baixar o preço da munição.
Desde já agradeço a resposta.
Bom, o canhão de 155 mm e sua munição destinam-se apenas à alvos
terrestres enquanto o canhão de 127 mm serve para vários propósitos e
também tem a questão do tamanho e peso da arma e consequente maior peso da munição que necessita ser transportada e os “Arleigh Burkes” já estão no limite de peso.
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Uma melhor solução é continuar o uso do canhão de 127 mm com novas munições como a “Volcano” por exemplo.
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abs
Senõr, Sem prejuízo da resposta do Dalton, ouso dar meu pitaco. O canhão de 155 mm AGS não calça munição padrão de obuseiro (é um canhão), portanto, ele não possui ainda munição burra. Fizeram o canhão e esqueceram da munição. Ele só é compatível até agora com a munição LRLAP guiada (190 km de alcance) , de custo astronômico. Enquanto não resolverem esse pequeno problema, ele será subutilizado e não compensa instalá-lo em outros que não os da classe Zumwalt. Não resta dúvidas que para apoio de fogo e bater alvos de alvo valor um projétil de 155 mm seria… Read more »
E essa SDB da Boeing e Saab com 150 km de alcance?
Não seria possível colocar nos navios?
Nonato,
Os “foguetes guiados” do sistema MLRS/HIMARS podem ser laçados de veículos a partir de navios LPD e LSD. Para serem lançados dos destróieres teriam que desenvolver uma versão de lançamento vertical a partir das células do Mk-41.
Quatro GMLRS ou GLSDBs (230 mm de diâmetro) poderiam ser lançadas de cada célula, como ocorre com o míssil ESSM (260 mm de diâmetro).
Ou então teriam que instalar lançadores conteiráveis na coberta do navio, o que não é muito prático.
A Marinha dos EUA inutilizou esse canhão no zumwalt , motivo ? O preço da munição 550k dólares cada projétil . Boa tarde .
Muito obrigado a ambos pelas respostas. Foram muito elucidativas.
Olha esse monstro…
Um ou dois desse totalmente armado tem mais poder de fogo do que muita Marinha no mundo…
Dalton, e o USS Carl M Levin DDG 120? Existe a possibilidade de atropelarem a sequencia de comissionamento?
Sem chance Roosevelt…o “120” está sendo construído no Maine também.
Que meios um oponente precisaria ter, em tese, pra inutilizar um bicho desses ?
https://youtu.be/o2YaBdulaJ0
Essa foi ótima!
não brinca não senão a China já já desenvolve um negócio desses! kkkkk
Outros dois desses, desculpe a piada, Boa noite senhor S.J
Não sou do ramo, sou apenas um entusiasta e plastimodelista muito amador….mas que coisa linda de ver esse hélice novo em folha, dando para perceber todo o trabalho de torneamento da peça! Para quem é marinheiro….é uma peça maciça?
Sim.
Sendo HPC, não…
Xará, na verdade o hélice de navios de guerra modernos é de passo controlável, as pás se movimentam.
Esse tipo de hélice do destróier ainda tem um sistema chamado Prairie para abafar o ruído acústico, em funcionamento na foto abaixo:
Galante
Sabes se os jatos tem mecanismo de controle, ou melhor, pode ser acionado ou e´constante?
Abç
São acionados quando necessário.
E certamente tais jatos modificam a assinatura sônica em condições de cavitação as quais, tipicamente, ocorrem no perímetro externo das pás. Até aí tudo bem, até eu …mas imagina como fazer os canais de injeção de água através do corpo das pás e ainda bombear água através do eixo e dos munhões das mesmas! Coisa incrível! E o shape dos perfis? É muita tecnologia!
Romelqe, provavelmente o sistema AGOUTI das FCN usam o mesmo esquema.
São 3 tubos nos quais dois passam o óleo hidráulico que aciona o movimento das pás e outro que leva o ar comprimido até os bordos das mesmas.
Esses tubos passam por dentro do eixo, acompanham o movimento de rotação do mesmo e quando acionadas as pás, eles assumem algumas variações de deslocamento axial.
ABÇ
Caro Galante, me permita uma pequena correção.
O Prairie é a parte do sistema que injeta ar nos bordos de ataque do Hélice, criando uma zona de diferença de densidade para evitar a propagação de ruido causado pela cavitação.
O Masker é outro sistema, que injeta ar comprimido em um cinturão no entorno dos compartimentos da bravo, com o propósito de criar uma barreira de densidade diferente (ar) a fim de isolar vibrações de baixa frequência
Obrigado, Mazzeo! Tinha esquecido que eram dois sistemas separados. Abs
Esse tipo de tecnologia é muito complexa ou secreta?
Seria possível essa tecnologia nas Tamandarés?
Já foi secreta mas não é mais, poderia ser instalada, mas deve-se pesar que é uma tecnologia dos anos 60 e os sonares passivos evoluiram muito desde então.
Obrigado Mazzeo! Ótima informação!!!!
Caro Mazzeo: pesquisei um pouco mais e uma das referencias que achei interessante é https://prezi.com/ncilcxdwvysp/prairie-masker-system/
Caro Galante: na foto eles estão testando os canais de injeção de ar com água! Muito legal!
Ah sim. Ampliando as fotos pude perceber que são de passo variável. Incrível, peças muito bonitas. Sou policial e professor, não sou da área industrial, mas tenho grande admiração por metalurgia e assuntos correlatos, herança do meu avô que era ferramenteiro das antigas. Obrigado pelo esclarecimento.
NOSsas FCN usam o Sistema AGOUTI, da RN.
Lembro que voltou ativa o Burke Mmcain que sofreu aquele acidente Asia, reformado e modernizado.
Barcos de guerra náo patrulha, poder de fogo e vigilância estupendo. ficava feliz com type 31 anabolizada, com nossas carências atuais barco com preço bom e com condições de ser bem equipado. E rapida construção.
Mais do que a embarcação chamou a atenção o fato do Sen. Inouye ter permanecido no cargo de 1963 à 2012. Daí fui pesquisar sobre o mesmo e li que ele foi baleado em combate na Itália durante a II GM e só parou de avançar quando perdeu um braço durante o ataque. Casca grossa.
Inouye Kamikaze . . . gostei do nível técnico dos comenraristas . . . !
Visualmente, parecem ultrapassados.
Essas antenas que parecem varais de cortiço.
Poderiam modernizar o navio.
Manteriam a base, casco, etc, mas melhorando o visual e o espaço para sensores e armamentos.
Nonato, O mastro é interessante que seja alto. Nele estão instalados uma série de sensores passivos, ativos e sistemas de comunicação que se beneficiam do fato de estarem o mais alto possível. Navios muito furtivos que abrem mão desses sensores instalados em locais altos se prejudicam (vide o Zumwalt) . Como os Burkes não são furtivos (apesar de terem RCS muito menor que os de gerações anteriores) não tem porquê eles abrirem mão da localização privilegiada dos sensores e das antenas só por conta da estética. Mas pegando o gancho do seu comentário , vale salientar que os destróieres Arleigh… Read more »
Acrescento que a Mcain saiu reparos agora modernizada para padrão lIIA. Parece ser uma tendência na manutenção destas naves a atualização sensores/armamentos, porem não tenho como confirmar.
Salim…apenas uma correção. A maior diferença entre os “I e II” para o “IIA” é a existência de dois hangares para helicópteros no último.
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Há unidades mais antigas “I” e II” que receberam “upgrades” que muitos dos “IIA” ainda não receberam.
Caro Bosco, vc poderia por gentileza estimar qual seria o carregamento de um AB FIII em mísseis ? sei que pode divergir de missão para missão, mas algo meio “genérico” apenas para um estimativa de valor dos armamentos embarcados. Agradeço !!!
Mazzeo, Um AB FIII tem 96 células de lançamento vertical. Sabemos que cada célula comporta: 1 Tomahawk (Block III, IV, V) – contra alvos no solo e contra alvos navais – 1800 km a 2500 km de alcance 1 SM-6 – contra alvos aéreos (400 km) , balísticos (70 km), navios (400 km) e alvos de superfície (400 km) 1 SM-2 Block III A/B (MR) – contra alvos aéreos (160 km) e navios (35 km) 1 SM-2 Block IV (ER) – contra alvos aéreos (270 km), balísticos (60 km) e navios (35 km) 1 SM-3 (Block IA ou IIA) –… Read more »
Ops.
Correção: 44 SM-6/SM-2
só de armas dá pra comprar uma tamandaré !
Agradeço Bosco !!!!!!!!!!!!!!!
Isso é um navio de guerra, não uma SUV.
Também notei isso. Nos projetos mais atuais de navios da pra perceber que o desenho é mais limpo “stealth”, mas acho que a classe AB ainda figura com visual antigo por ser navio antigo, mas eles não deixam nada a desejar para a missão que foram criados.
Eu até acho bonito como está – lembra um mastro de barco a vela 😉 . Imagina um mastro integrado poligonal como o dos San Antonio num Burke? Coisa mais feia… Aliás, os novos San Antonio abrem mão dos mastros stealth e retornam ao desenho semelhante ao do Burke.
Isso será feito, além de outras mudanças, como provavelmente você sabe Alex para diminuir custos já que os “novos San Antonios” irão substituir os “LSDs” navios bem mais simples e ficaria difícil de pagar por duas dúzias de “San Antonios”.
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O mesmo é válido para os “Arleigh Burkes”. A US Navy precisa de números
então não dá para colocar “banco de couro” em todos eles, enquanto outras marinhas mesmo com orçamento bem mais modesto conseguem se dar ao luxo de gastar um pouco mais em algumas poucas unidades.
Isso é para nação seria que investe na defesa de seus interesses.
Parabéns ao EUA um poder de fogo suficiente para destruir uma marinha como a do Brasil apenas com 1 ou dois barquinho.
Caro Renan, analisando as marinhas, EUA faz equipamento e treina para guerra, eles sabem que aeronaves, navios, meios terrestres, munições fazem diferença muito grande em combate. Infelizmente aqui e em outras marinhas, fazem forças armadas de cabide empregos e acúmulo de material antigo ou tecnologia/desempenho inferior. Infelizmente esta disseminado em nosso país está mentalidade em varios setores, nao so no militar. Outro valor importante e que nao adianta ter equipamento sem treinamento frequente e mais próximo ao real possível.
Alguém aqui tem ideia do que é $1 bilhão de dólares? Cara mas vcs são muito rico! É muita grana para colocar em um único barquinho.
Caramba, não pode aparecer uma reportagem qualquer, de qualquer navio que tem sempre um “artista” pra escrever que o Brasil tem que ter um desses! Não se pode só ser entusiasta não? Chato pra c…..!!
O Brasil precisa urgente de uma força de submarinos,no minimo uns 100 mais umas 50 fragatas e uns 30 contratorpedeiros isto sim seria uma marinha para cuidar da amazônia azul.
Menos, Eder, menos… acho que o plano de 30 escoltas (entre Fragatas, destroires e corvetas), 2 PA, 2 PH, 6 Navios-Anfíbios, 15 submarinos, sendo 10 diesel-elétricos e 5 nucleares, fora os NaPocs de 500 a 1500 ton, já estava bom! Além de diminuição do quadro atual para 50.000 integrantes. Sem esquecer da Marinha de Águas Marrons, Amazônia e Pantanal!!
Talvez, com muita sorte e esforço, teremos a METADE do que você citou, Marcelo. Já o que o Eder citou, nem em sonho….e nem precisamos de tudo isso. São números irreais, desproporcionais e desnecessários. Repito, se chegarmos, algum dia, à METADE do que você colocou, Marcelo, já teremos que nos dar por satisfeitos.
País de primeiro mundo é assim, constrói e não compra sucatas. Sou apaixonado pelos EUA .