Corveta russa da classe Nanuchka III atualizada com novos mísseis e canhão
Uma fotografia aérea de alta qualidade da corveta Smerch da Marinha Russa mostra a embarcação com novos mísseis antinavio 3M24 Uran (SS-N-25 ‘Switchblade’).
O navio Nanuchka III (designado Projeto 12341 de Pequeno Navio de Mísseis/FFL Малый Ракетный Корабль/МРК) pertence à Frota do Pacífico da Marinha Russa. Foi lançado em 1984.
Os 16 mísseis antinavio Uran substituíram os mísseis 6 mísseis P-120 Malakhit (SS-N-9 Siren) anteriormente instalados.
A foto foi tirada de uma aeronave de patrulha marítima Lockheed P-3C Orion (MPA) da Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF) em 15 de julho de 2019 durante um trânsito da corveta russo da base de Kamchatka para Vladivostok.
A Smerch passou por uma revisão e modernização no JSC Centro de Reparação Nordeste (anteriormente conhecido como 49a fábrica de reparo de navios, agora parte da United Shipbuilding Corporation) em Vilyuchinsk (território de Kamchatka) de 2017 a junho de 2019, tornando-se a primeira corveta de classe Nanuchka da Marinha Russa a ser reequipada com o sistema de mísseis Uran.
Além disso, foi anunciado no início de agosto que o Centro de Reparação de Navios Dalzavod (em Vladivostok) concluiu a instalação de um novo sistema de canhão naval AK-176MA de 76 mm a bordo da corveta Smerch.
O AK-176MA está equipado com um sistema de controle digital e um novo sensor eletro-óptico, que permite detectar e atingir alvos em qualquer clima a longa distância.
A Smerch deve retornar às forças de prontidão permanente da Frota do Pacífico até o final do ano, após o teste dos novos sistemas e armas.
FONTE: Naval News
Corvetinha bombada, ein?
Corveta com esteroides hahaha
Corveta com 35 anos em ação, revitalizada e volta ativa com grande poder fogo. Se fosse aqui chamariam a mesma sucata. Modernizada em 2 anos estaleiro. Aqui deixam apodrecer no cais, vide São Paulo e submarinos.
Sem esgoto, sem estradas, sem portos, sem ferrovias; sem educação, sem saúde, sem paz; sem estabilidade, sem segurança, sem futuro: braziu..!!..
…mas tem aeroporto.
Ainda bem pois assim quem pode mete o pé e some desse país de bandidos,principalmente aqueles daqueles de caneta azul
quando eu era menino lá em Barbacena…tinha uma frase assim:
– Avião de carreira tá sempre partindo.
Diddo!!!
E sobrando dinheiro para o judiciário e legislativo mais caros do mundo. além da corrupção viral, contumaz e endêmica.
Estão mostrando a que veio…
Desculpem minha ignorância. Ali na proa não deveria ter um canhão tb?
Tchau e saudações.
Senor,
Também não gosto de canhões navais mal distribuídos. Aquele canhão à meia nau das fragatas Perry dos americanos já não me cheirava bem. Esse, na popa, também não me agrada.
Só para esclarecer, na proa vai um lançador de mísseis sup-ar escamoteável.
Vlw Bosco, o senhor sempre providencial em me ajudar. Muito obrigado e boa noite.
O sistema de mísseis de proa: https://www.youtube.com/watch?v=IoNyRhTmYwY
Eu também acho mais elegante e mais pratico (não que seja) o canhão na frente
Essa “corveta” seria perfeita se tivesse o canhão de 76 mm na proa e no lugar do CIWS AK630 à ré tivesse um Pantsir naval ou um Kashtan.
Funciona queimando carvão como aquela banheira que eles diziam que era um porta-aviões?
As únicas coisas que estão queimando são as cabeças de Trump e seus aliados com o desenvolvimento e presenças militares pelo Mundo de russos e chineses.
Não colega! Ela foi toda modernizada e armada até os dentes e tornou-se um equipamento altamente confiante e até o final do ano vai está patrulhando zonas conflitantes do pacífico. Quem desdenha quer comprar.
Só falta a capacidade de operar um helicóptero embarcado.
Provavelmente no passado na URSS não se tinha a tradição de operar helicópteros em pequenas Corvetas, mas as que estão sendo fabricadas hoje, como as dos projetos 20380, 20385 e 20386 todas tem: https://uploaddeimagens.com.br/imagens/1573252182276102-jpg
Só as Buyan M e Karakurt que não por ser bem pequenas…
Banheira que sozinha poderia afundar muito navio geriatrico da MB meu caro…
E que pode se defender sozinha ao contrário do A-12 Opalão que só tinha uns medíocres mistral/Simbad.
O navio russo é bem dizer um cruzador porta-aviões com tanta arma a bordo.
MFB.
Esta resposta não sei responder. O que sei é que ela é capz de mandar para o fundo do mar navios de tonelagem muito maiores que ela.
Realmente, meu caro. Pobres deles, que não possuem uma corveta state of the art como a Imperial Marinheiro.
João.
Conheci bem a Imperial Marinheiro. Meu irmão serviu nela. Realmente era no “estado da arte ‘.
Acho ela uma belonave belíssima, que deveria ser enxuta e transformada em patrimônio nacional. Mas não que ainda esteja em serviço.
Acho incrível como os russos armam pesadamente seus meios, mesmo os de tamanho limitado.
É pq eles atuam em áreas limitadas…
Oceano pacífico é área limitada?
Eu preferia ter 10 corvetas dessas armadas até os dentes espalhadas em dez pontos do litoral a 200 milhas da costa a não ter nenhuma ou umas poucas corvetas ou fragatas que podem ir para outro continente mas não têm mísseis ou muito poucos com alcance de 70 km.
E a nova matriz de defesa naval deles. Pequenos navios pesadamente armados para defesa do litoral e ate mesmo pequenas missoes longe da Russia, como foi mostrado na Siria. A grande vantagem que as Corvetas mais novas estao sendo equipadas com misseis de cruzeiro, o que da a elas e a marinha Russa algo unico em ter esse tipo de armamento em meios leves, nao restrito a submarinos ou grandes navios como no ocidente.
Não diria que é nova, isso vem desde a URSS que apesar de ter construido grandes cruzadores e outros navios de porte tinha uma marinha de superfície mais voltada para a defesa. A amarga tarefa de se defronfar em mar aberto com uma marinha que tinha ja em 1945 um porta aviões como Midway era da força de submarinos e dos bombadeiros como o TU 22M entre outros.
Pela experiência te digo que eles combinam muito bem alta tecnologia com força bruta, com muitos bons resultados.
Dependesse de mim eu classificaria esse navio como sendo um FAC (embarcação rápida de ataque).
Apenas analisando a proporção do tamanho da embarcação com as pessoas no convés próximo a popa já dá para imaginar como tal Bosco.
Caro senhor Bosco, olá! Também penso que pela configuração de tamanho X armamentos seria melhor classificar esta embarcação como FAC, tal qual a classe SAAR israelense. Mas, cada pais classifica suas belonaves como melhor lhe convém. Pergunto-lhe: caberia na MB a possibilidade de possuir algumas unidades(4 a 6) de embarcações tipo FAC para dispo-las em pontos sensíveis da costa, especialmente no norte, próximo a Venezuela, como forma de dissuasão a uma possível incursão? Digo isso, pois, me consta que o Chile assim o faz, alocando as suas SAAR na fronteira norte, próximo ao Peru (em virtude das suas rusgas históricas).… Read more »
Paulop,
Eu entendo FACs como sendo “interceptadores” que ficam a espera de um alerta radar para decolarem (Alerta de Defesa Aérea) .
Como tais navios têm autonomia reduzida eles não são dados a patrulha e sim configurados para atuarem como uma reação imediata à uma ameaça objetiva.
Desse modo eu entendo que na nossa costa ampla e aberta, mesmo próximo à fronteira com a Guiana, essa função seria melhor cumprida com aeronaves (helicópteros ou aviões).
Salvo engano da memória uma destas da Marinha da Líbia, do modelo antigo foi afundada no Golfo de Sitre na Líbia pela US Navy. E completando salvo memória o navio tinha problemas de equilíbrio, alto com desequilíbrio de peso e muito alumínio na construção quando pega fogo derrete tudo.
So lembre que ela foi atingida por um Harpoon e mesmo assim não afundou, tipo um certos navios de linha britânicos anos antes nas Malvinas. Foi preciso atingi-la com mais disparos para ai sim afundar.
Sobre a questão do excesso de peso em partes altas do navio, a Marinha Russa sempre fez embarcações que excede os padrões da OTAN nesse requisito, mas como esses navios enfrentam com frequência mares agitados, não se mostrou em prejuízo algum.
Uma dessas corvetas foi responsavel pelo afundamento de um Navio Patrulha Georgiano no conflito entre esses e a Russia em 2008.
Tirando o casco, esta da Libia não ter mais nada a ver com esta atualizada Russa.
É interesante a Marinha da Rússia, da Índia, da Indonésia, do Chile, do Peru e de vários outros países em que estão sempre modernizando seus meios da década de 80. O Brasil quer por o chapéu onde a mão não alcança ou seja querer se equiparar a vida útil de meios das marinhas de primeiro mundo coma a americana, inglesa, francesa, italiana… Digo isso em relação aos nossos meios que ficam obsoletos e sem manutenção preventiva. O Garcia D:avila por exemplo é bem mais novo do que essa corveta Russa e com apenas problemas na propulsão e mesmo assim decidiu… Read more »
Concordo com o Sr Top Gun Sea. São países emergentes . Uma possui uma força de defesa invejável enquanto a MB tem o que? E ainda criticam a corveta russa. E a MB tem o que? Nossa Defesa tem o que atualmente? Grande abraço? Reitero concordando com seus comentários.
A desativação do Garcia é o maior equívoco da MB neste momento. Refira-se um navio da ativa por causa de problemas no motor. Outro equívoco: é o bota-fora dos Tupis. E assim vamos nós, nos debatendo entre a incompetência e a insignificância.
“E assim vamos nós, nos debatendo entre a incompetência e a insignificância.”
Como disse o colega um colega aqui esses dias, “não é a “triste realidade” é só a nossa realidade” – realmente é a nossa realidade, mas, que bem na verdade, é triste mesmo.
Seria caro mudar a motorização do Garcia D:avila por algo moderno?
Entre outros modernizou-se às fragatas da classe Niterói caso contrário nenhuma delas estaria navegando ou minimamente relevantes nos dias de hoje e também tentou-se esticar a vida do “Ceará” que “quebrou” justamente na missão inaugural pós revitalização, muito longa por sinal então há exemplos no sentido da marinha querer preservar seus navios antigos. . Na minha opinião é difícil comparar até porque não sabemos o histórico da “corveta” russa, quanto ela navegou, se foi bem mantida, pois há relatos de navios russos não tão bem cuidados então são feitas escolhas de quais vale a pena revitalizar/modernizar e quais não valem… Read more »
Dalton, as Niteróis foi um caso a parte pois é ainda o que tem de melhor a nível de MB como navio de guerra precário e ainda sem uma defesa anti aérea adequada. O Ceará foi um serviço mal feito e brevemente será afundado junto com ele a falha na execução para ficar no profundo mar do esquecimento […..] Aproveitando, como anda o PMG da Defensora? Uma modernizacao modesta que já dura 8 anos e nem por isso está sendo submetida a uma modernizacao nos moldes dessa corveta russa haja vista que não está sendo preparada para defender se com… Read more »
TGS… . diante do Grau Perceptível de Ameaças e Teatro de Operações, as fragatas classe Niterói pagaram o que foi investido nelas várias vezes e o “Ceará” havia sido comissionado na US Navy em 1956, não diria que foi serviço “mal feito” e sim desespero para tentar faze-lo navegar por mais alguns anos por conta da diminuição de meios seja por baixas ou indisponibilidades. . E há outros exemplos na forma de navios varredores, navios patrulha, mesmo o “Parnaíba” ou seja, se tenta navegar com o que se tem, mas, no fim escolhas precisam ser feitas e nem todos os… Read more »
O triste disso tudo e que, segundo dizem aos 4 ventos, a Russia e um país cheio de burocrácia, corrupto, falido e defasado técnologicamente e dominado pelo crime organizado e uma elite econômica ganânciosa que se beneficia das desigualdades sociais. Muito parecido com o nosso Brasil, más olha e compara a defesa deles e a nossa.
Exemplificando o que disse, investimento permanente em defesa, pode ser pouco más não para, investimento em inovação, recuperação e modernização de meios. E o pior de tudo isso e que fazem eficiente e quando não e rápido o demorado deles e mais rápido e eficiente que o nosso.
Isto sim é que seria uma senhora compra de oportunidade…
É de se pensar…..
Uma formação de 4 destas corvetas investindo contra uma armada, em um dado momento favorável, pode fazer um estrago enorme.
Seriam 64 mísseis seaskiming disparados a uns 300 km de distância e voando na fase final a 4 metros das ondas em alta velocidade subsônica…segundo versão atualizada destes.
E as plataformas ainda possuem boa defesa aérea para se posicionarem para disparo!
Sei não…
Poderia colocar esta armada fora de ação!
Contanto que eles tenham cobertura aérea (ou baseada em terra ou operando de outros navios) pra fazer ISR e OTHT… se não, eles nem saberiam onde nem o que atacar.
O mesmo se aplica a destroiers, cujo radar não conseguem visualizar a distâncias maiores.
Então, não é demérito dessas corvetas.
Caro Nonato, o demérito delas é não ter aeronave embarcada…
São navios de defesa costeira. Deslocam pouco mais de 600 toneladas. Não são para águas azuis. Mas, os russos sempre armam muito bem os seus navios. Afinal o maior inimigo utiliza Destroyers com cerca de 9.000 toneladas. Os russos precisam de muitos mísseis para poderem realizar ataques de saturação.
Off topic: e a nossa Corveta? Já estamos em Novembro e as últimas notícias são de junho. A MB já definiu os sensores e mísseis.
Estou torcendo por ela ter mudado o Sea Ceptor pelo Unkhonto-R.
Para defender nossa costa estaria ótimo.
Melhor ter 10 corvetas de 600 toneladas a não ter nada ou ter duas fragatas com 4 mísseis antinavio com 70 km de alcance.
Se bem me lembro nos anos 80 duas Nanuchka foram atacada com mísseis naqueles incidentes do Golfo de Sidra (Líbia). Uma sobreviveu seriamente avariada e outra afundou.
eram modelos de exportaçao equipados com MANs Styx obsoletos
Pq os lançadores de mísseis anti-navio das embarcações ocidentais são posicionados apontados para os lados do navio enquanto os das russas/chinesas são apontados para frente (um pouco pro lado)? Tem vantagem de uma forma em relação a outra?
IBZ,
Os mísseis antinavios russos tradicionalmente são imensos, pesando não raro mais de 5 toneladas e do tamanho de caças. A disposição deles transversalmente a linha média do navio iria ocupara muito espaço, daí, eles serem geralmente dispostos longitudinalmente.
No caso dessa corveta os mísseis anteriores eram 6 grandes mísseis com 4 toneladas e foram substituídos por 16 de 700 kg.
Não sei ao certo, mas arrisco responder. Os russos sempre utilizaram mísseis anti-navio maiores, mais pesados, com mais alcance e maior ogiva. Estes mísseis ocupam normalmente mais espaço que o padrão da Us Navy e da maioria das marinhas ocidentais. Além do porte maior dos mísseis, eles costumam carregar estes mísseis em maiores quantidades. Um navio de guerra, seja Corveta, Fragata, Destroyer ou Cruzador, tem muito mais espaço no comprimento do que na largura. Colocar 8 mísseis como o Harpoon de lado em um Destroyer de 9.000 toneladas com mais de 20 m de largura é muito mais fácil do… Read more »
E tem um Slava baratinho lá na Ucrania.
Pois é. Sobre essa diferença de posição dos mísseis anti-navio em navios russos e o uso de mísseis enormes como os P-500 e P-1000, caso o Slava ucraniano fosse adquirido pelo Brasil eu faria o seguinte arranjo de armamentos: No lugar dos 16 P-500/P1000, 8 de cada lado, caberia tranquilamente 32 lançadores de AVTM (16 de cada lado), e possivelmente 64 (32 de cada lado). Eu imaginei um mix entre AVTM e MANSUP. Poderia ser 32 AVTM (16 de cada lado) + 32 MANSUP. No lugar dos 64 S-300, caberia facilmente 64 vls para um míssil antiaéreo de Longo alcance,… Read more »
“Poderia ser 32 AVTM (16 de cada lado) + 32 MANSUP.” . E a MB tem grana pra isso, sendo que hoje ela navega quando muito com 04 mísseis desse tipo em seus Escoltas? . “No lugar dos 64 S-300, caberia facilmente 64 vls para um míssil antiaéreo de Longo alcance, desenvolvido em parceria com a África do Sul, poderia ser chamado de Super Marlin.” . 1.500 anos pra desenvolver, testar e comprar… É contar com ovo em fiofó de galinha. Até isso aí sair, o navio virou panela. . “No lugar dos 40 mísseis antiaéreos de médio alcance (Osa),… Read more »
Bardini sua lógica é válida se fosse adquirir um destroyer Arleigh Burke por U$ 2 bi com 96 células VLS e pelo mesmo valor da para adquirir 4 Fragatas de 500 mi cada, e dividir o armamento em 4. Mas no caso único do Slava ucraniano e utilizando os armamentos que eu citei, que são nacionais e/ou em parceria com a África do Sul, os custos são bem menores e os radares, Sonares, sensores e sistema de combate não tem essa lógica da divisão por 4. E o casco viria quase de graça. U$ 30 mi para terminar. Você não… Read more »
Vamos lá buscar.
Eu tenho dúvidas.
Nos anos 2020 vale a pena concentrar tanto poder de fogo em um único meio?
Luís, Dividir o Slava ocidentalizado por 4. . Quatro missões . Quatro tripulações . Quatro manutenções . Quatro atualizações . Posso estar em 4 lugares . Na batalha, se perder 1, ainda tenho 3 Mantendo 1 Slava ocidentalizado. . Concentro 1 logística e 1 inventário . Crio foco = reservo 1 orçamento para 1 navio multimissao . Detenho o inimigo aonde sou mais fraco, com meu navio mais poderoso . É mais fácil ao inimigo lutar contra os mesmos meios…quem se prepara para derrotar o Vasco faz isso 1 vez…o resto é repetição . Penso fora da caixas europeias Essa… Read more »
Não tem lógica porque o custo de equipar o Slava com tudo que eu falei, não fica muito distante do preço de 1 única Meko A100. Se você tiver 4 Fragatas de graça e com sensores, radares, Soares, sistema de combate e toda a eletrônica, aí sim, você poderia pegar os 32 MANSUP e dividir em 4 Fragatas, pegar 32 AVTM e dividir em 4 Fragatas, pegar os 64 Super Marlin e dividir em 4 Fragatas, pegar os 64 Unkhonto-R e dividir nas 4 Fragatas e pegar os 2 canhões de 76 e 4 canhões de 40 e dividir em… Read more »
Sim.
Por tudo isso e porque nunca fizemos nada disso, eu iria buscar.
É preciso criar demanda. Mercado. Buscar clientes.
O Slava seria o cliente mais…mais…incômodo da MB. Mas aqui sempre procuramos conforto.
É a vida.
Falando em Corveta Russa, parece que os caras vão desenvolver uma versão ASW baseada sobre a classe Karakurt, para proteger a movimentação de seus submarinos. . . Aliás, pensar que submarino é a solução de todos os problemas da Marinha do Brasil e que se deveria focar nisso acima de tudo, ao invés de pensar em uma força balanceada, com meios modernos voltados a guerra de superfície e a cobertura do espaço aéreo naval, me parece um grandioso erro. . Submarino atuando sozinho, é um alvo. Mesmo nos tempos da URSS, onde eles mais investiram na arma submarina, na visão… Read more »
O pessoal fica preso aquela visão romântica do Lobo solitário da WWII…já na metade da guerra ficou demonstrado que ssk sozinho não faz milagre e pode até virar presa….
Pois é. Cinema.
Patrulhas oceânicos que saem para patrulhar, corvetas/fragatas solitárias que só cumprem missão no Líbano.
Esses conceitos e esse Radar Mineral que o Bardini explica…isso pode ser aplicado nos PDFS teus inclusive com as lanchas…fundamental ter vigilância e sistemas para engajar seja qual for a ameaça?
Mas não precisamos dessas coisas russas enormes.
Boa tarde senhores.
Me parece que a tripulação esta bem a vontade no convés, de maneira que chega a ser inadequada para militares.
Ou eu entendi errado?
Militar não fica em atitude marcial o tempo todo, só quando há algum motivo, como desfile, cumprimento a outro navio ou saída e entrada de porto.
hahahaha, não tem nada de anormal aí, veja esse caso aqui que você vai gostar mais: https://www.naval.com.br/blog/2019/06/12/marinheiros-russos-estavam-tomando-banho-de-sol-em-destroier-que-quase-se-chocou-com-cruzador-americano/
As esferas brancas ante-a-ré do navio são o que? Minas? Se sim, como seriam lançadas?
Na verdade são balsas salva-vidas infláveis.
Se existir mais de uma Corveta equipada com o Radar Mineral e elas estiverem atuando a uma certa distância, uma da outra, com os radares operando de forma passiva, eles podem triangular as direções dos contatos que estão captando, para gerar uma solução de tiro para seus mísseis de longo alcance.
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http://roe.ru/upload/resize_cache/iblock/310/1200_900_1e3cd68611aa859771f9d287689e58ce0/310d98920ec515ac7c2f2d43ba7e2b68.jpg
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É um radar que proporciona capacidade OTH.
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http://roe.ru/eng/catalog/naval-systems/shipborne-electronic-systems/mineral-me/
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Os Chineses copiaram esse radar e equiparam vários de seus navios, ver número 4:
.?resize=1024%2C586
Bardini,
Sabemos que russos são engenhosos e criativos mas eu particularmente vejo com reserva essas tecnologias exóticas.
Não duvido que sejam sistemas úteis e que consigam agregar valor aos métodos tradicionais mas não me empolgo muito principalmente tendo em vista a dificuldade do idioma que não nos permite ter uma ideia mais ampla de como funciona a tecnologia usada para detectar alvos ao nível do mar além do horizonte radar tradicional.
O que sabemos ao certo é que as leis da física são uma só e não há muito o que se possa fazer a respeito.
Eu não vejo lá grandes vantagem nessa abordagem, se for comparar com um navio maior, capaz de operar um helicóptero e pensando no nosso caso, mas se eles sustentam esse sistema operando até hoje (e até os chinas copiaram), incluindo aplicação nas novas corvetas sendo lançadas, deve ser algo bastante útil pra eles.
Bardini,
Achei esse livro. Acho que fala mais sobre esse sistema. Vou dar uma pesquisada esse final de semana pra ver se entendo o conceito. https://books.google.com.br/books?id=ye6oDwAAQBAJ&pg=PT104&lpg=PT104&dq=Is+it+possible+to+detect+ships+beyond+the+radar+horizon+mineral+radar+russian?&source=bl&ots=VveZRdpHEm&sig=ACfU3U3rq1Z0aJ28v4zOPKovuI6nlre4MQ&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwif9IPQxdvlAhW5LLkGHRJ1DEcQ6AEwEXoECAcQAQ#v=onepage&q=Is%20it%20possible%20to%20detect%20ships%20beyond%20the%20radar%20horizon%20mineral%20radar%20russian%3F&f=false
Bosco,
Eu…não entendo.
Navios de guerra que partem para missões sem saber o que irão encontrar. Pode ser fantasia russa, pode haver exagero, mas entender Marinha de Guerra na base do binóculos (ok, um pequeno exagero) parece pouca evolução tecnológica, parece hollywoodiano.
Afinal, pra que servem tantos radares e sistemas ISR cada vez mais poderosos se o que me ameaça de fato está do horizonte pra cá?
Esteves, Os radares de busca de superfície (capazes de detectar navios, botes, periscópios, lanchas, mísseis sea-skimming, boias, ilhotas, costa , arrebentação, icebergs, montanhas terra adentro, etc. ) e navegação são pequenos. São aqueles (geralmente em número de 3) rotatórios. O alcance deles é curto, não passando de 50 km. Claro que há uma série de fenômenos que podem estender o alcance do radar (refração, duto , difração , reflexão na superfície do mar, etc.) mas na prática um grande navio é detectado a no máximo 40 km, um pequeno barco a 5 km e uma boia ou periscópio a uns… Read more »
Grato.
Bosco, quando você faz análises sérias, sem viés ideológico, você arrasa. Parabéns.
Vou separar…”um navio não tem como sozinho computar uma solução de tiro…“
Sim. O Radar Mineral está justamente provendo essa solução aos navios. No gráfico o navio não está só.
“…outro navio que esteja a frente ou na curvatura da Terra…”
Sim. Um navio com esse Radar utilizando OTH pode multiplicar a distância até o horizonte e até encontrar outro navio.
O que entendi. Essa corveta ou mini corvetas superhiperfortemente armadas podem “triangular” o navio inimigo para atirar sem precisar de avião, satélites, helicóptero, radar de litoral. Não são navios solitários.
Esteves, Os fenômenos atmosféricos como fatores que alteram a distância de propagação dos radares é de conhecimento generalizado. A pergunta é: por que nenhum outro país adotou tal tecnologia para adquirir alvos ao nível do mar além do horizonte radar “tradicional”? Qual a confiabilidade de tal sistema? Será que a dependência de tal radar em relação à condições atmosféricas ideais não o faz dispensável? Será um sensor de última escolha, quando não houver informação externa mais confiável? Fato é que a banda de operação desse radar “Mineral-MR” é a banda X (modernamente, banda I). Os radares OTH tradicionais, baseados em… Read more »
Correção: o nome do radar é “Mineral ME”
Correção 2: o alcance de detecção de um contato com 0,1m² a 1 m² é de 20 a 35 km.
Obrigado pela paciência. Penso que saberemos o que funciona quando a guerra chegar.
Até lá vou lendo.
Esteves, Sem querer me alongar mas já me alongando. rsrssrss Sabemos que as frequências mais altas sofrem maior atenuação pela atmosfera enquanto as frequências mais baixas são menos afeitas à atmosfera, por isso os radares de longo alcance costuma ser em frequências mais baixas (onda mais longas) como a S, L, UHF e VHF. Já as frequências mais baixas ainda (HF) podem refletir na ionosfera, daí os radares OTH típicos serem nessas frequências. O fenômeno da refração é conhecido e ocorre com mais evidência em radares em frequências maiores, como a X, a C… Esse fenômeno aumenta o horizonte radar… Read more »
É sempre um prazer ler seus comentários e respostas.
Obrigado.
Se for para aplicação em mares de dimensões limitadas, como Mar de Okhotsk, Mar Negro, Mar Cáspio ou Mar Báltico, pode ser uma solução funcional. Os suecos usam sistemas semelhantes.
Já contra um Carrier Group…
Amigo Bardini! – vão ser 3 navios (de imediato) deste projeto modernizados com Mineral-M instalado; – os chineses não copiaram (não tem cabeça para isso).Eles compraram da Ucrânia alguns kits de versão Mineral-ME e TENTARAM copiar a versão limitada. Da exportação; – nao se trata de “radar que proporciona” a capacidade de OTH. Ele é OTH! E com precisão de poucos dezenas de metros e menos de 0.4 grau de angulo de tiro para ate 400km de distancia. Porem , depende sempre(!) das condições de refração. Isso quer dizer que nos dias (noites) claras , por exemplo , a distancia… Read more »
Bom dia senhores, a informação que fica difícil de ser verificada é o novo canhão. A imagem parece indicar a mesma arma instalada antes da modernização e o canhão AK indicado na outra imagem não parece ser o embarcado… sds
Essa classe de navios apesar de pequena é muito bem equipada…
Parece que ela é feita para mares fechados ou menos revolto…
Parece um anão marombado?‼️
Em tamanho ela poderia ser comparada a qual navio da MB???❓
Em comprimento essa classe pode ser comparada a que navio da MB???❓
http://www.google.com
Os misseis Siren N-9 que estão sendo substituídos, já eram muito avançados, com carga de 500 Kg. de explosivos ou nuclear de até 200 KT. O alcance de 90 Km. também é bem adequado. Parece que a grande vantagem seja o numero, eis que o N-9 embarcava apenas quatro unidades. Estes Uran devem ser o estado da arte em ASM.
2×3=6
Ate na Rússia..
Mas não diziam que as outras corvetas russas de 700 toneladas com 8 mísseis de 2.500 km de alcance só podiam navegar em mares fechados? Aqui no Brasil (no ocidente em geral), tamanho é só para dar mais autonomia, transportar mais tripulantes e levar helicópteros. Mísseis que é o que importa ou não levam ou levando só 4 com 70 km de alcance. Essas corvetas russas levam 8 ou 16 com 2.500 km de alcance. O que vence uma guerra são mísseis (e respectivos sensores) e não navios. Navio não vence guerra. Não adianta um navio de 3 bilhões de… Read more »
Os Russos já gostam desses tipos de navios,pequenos e armados,eles até estão pensando em um navio de patrulha do ártico de 6,800 tons / 114 metros armados com dois Club-K Container Missile Systems…
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http://i.imgur.com/zwfJDXz.jpg
Belo poder de fogo, trocar 6 por 16 mísseis.
Poderiam ter bolado um VLS de 16 células para substituir o SA-N-4.
Os lançadores de chaff, ao redor do radar Bass Tilt, parecem não ter deriva, mas somente elevação.
Assim cobririam somente o arco frontal. Um tanto estranho, se é realmente isso.
Vejam as diferenças de estratégia. Os Russos e os Chineses gostam de navios bem armados. Via de regra, pelo menos o dobro de misseis que os navios ocidentais e nesse caso especifico e 4x mais armada que uma corveta ocidental.
Sao corvetas relativamente pequenas mas bem armadas. Nao sao navios costeiros como se comentou abaixo mas navios oceanicos projetados para operar até cerca de 1000km da costa, em conjunto com outras unidades navais e apoio aéreo.
Foram concebidos durante o fim da guerra fria, e deveriam operar em pontos de atrito especificos cobrindo áreas de acesso da frota sovietica no Atlantico Norte, Mar Negro e Pacifico. Sao navios anti-superficie por excelencia e eram equipados com misseis anti-navio pesados, capazes de por a pique um NAe médio.
Nao havia necessidade alguma de operar helicopteros (algo muito dificil num navio tao pequeno).
Corveta compacta e bem equipada. Ideal para o Brasil