Primeiros testes de mar do navio offshore polivalente ‘Paolo Thaon di Revel’ da Marinha Italiana
De acordo com um comunicado divulgado pela OCCAR (Organização para a Cooperação Conjunta em Armamento), em 12 de novembro de 2019, o PPA1, batizado Paolo Thaon di Revel, navegou suas primeiras milhas náuticas nas águas azuis do Golfo de La Spezia. O First Sea Going (FSG) é um marco contratual crucial para a entrega do navio à Marinha Italiana, prevista para maio de 2021.
O Paolo Thaon di Revel é o PPA de primeira classe (FOC) na configuração Light. Durante o FSG, vários sistemas/equipamentos de plataforma instalados a bordo foram configurados e testados com sucesso.
O contrato do PPA foi assinado em maio de 2015; apenas quatro anos e meio se passaram antes do FOC FSG, uma conquista mundial notável para a OCCAR como entidade adjudicante, dado o caráter inovador desta embarcação. Espera-se que o PPA1 conclua os testes no mar em março de 2021 e seja entregue à Marinha Italiana em maio de 2021.
Os quatro primeiros navios (sete sob contrato atual) estão atualmente em fase de produção. O segundo, também na configuração Light, terá o nome do Doge veneziano Francesco Morosini e será lançado em março de 2020.
A classe Paolo Thaon di Revel (também conhecida como PPA por “Pattugliatore Polivalente d’Altura”) é uma classe de navios offshore polivalentes construídos pelo Fincantieri para a Marinha Italiana. A aquisição de embarcações de patrulha offshore da classe PPA faz parte do plano de renovação de frota da Marinha Italiana, que visa substituir a frota antiga de barcos de patrulha, corvetas e fragatas.
O PPA poderá transportar até 171 tripulantes. O comprimento total é de aproximadamente 143m, enquanto o comprimento entre as perpendiculares é de 133m. O calado e a boca da embarcação são 10,5m e 16,5m, respectivamente. O deslocamento é superior a 6.000 toneladas, com velocidade máxima de 32 nós e autonomia de 5.000 milhas náuticas a 15 nós.
Um hangar localizado na popa da embarcação pode acomodar até dois helicópteros utilitários de médio porte NH90 ou EH101. Um convés de voo, adjacente ao hangar próximo à popa do navio, destina-se a apoiar as operações de um helicóptero NH90 ou EH101.
Light – As duas embarcações de patrulha offshore da classe PPA da versão denominada Light (que inclui a Paolo Thaon di Revel) serão armadas com o sistema de armas Vulcano OTO Melara 127/64 LW (armamento principal) e canhão de médio calibre OTO Melara 76/62. Dois sistemas de canhões de pequeno calibre, controlados remotamente, de 25 mm serão usados para operações de combate de curto alcance, anti-contrabando e interdição marítima.
Light Plus e Full – os três navios da versão Light Plus terão, além dos armamentos da Light, a capacidade de levar mísseis, o que deverá incluir a defesa contra mísseis balísticos. Já os dois planejados da versão Full terão a capacidade de desempenhar tarefas todas as áreas da guerra naval, antiaéreas (AAW), de superfície (ASuW) e antissubmarino (ASW), segundo a OCCAR.
As versões Light e Light Plus foram desenvolvidas com o conceito “fitted for”: todo sistema da versão Full pode ser rapidamente instalado, facilitando a flexibilidade operacional e a capacidade de crescimento durante a vida útil dos navios. O sistema de autodefesa estendida por mísseis antiaéreos (SAAM-ESD) da MBDA e o sistema de mísseis antinavio Teseo serão instalados para aumentar ainda mais a capacidade de defesa antinavio, e as versões multifuncionais usarão um sistema de torpedo pesado para atingir alvos subaquáticos.
FONTE: Navy Recognition
Deslocam mais de 4 mil toneladas. Mesmo valor das Tamandarés.
Se é o mesmo valor das Tamandarés, a Fincantieri deveria ter oferecido este projeto a MB e não o qual ofereceu.
Pois é, Leandro.
Mas não é.
Exatamente Nunão, mas existem pessoas que ainda acreditam que o valor é o mesmo.
Não Esteves, são mais caros.
Já em 2015, quando o contrato era para 6 PPAs, o valor do contrato estava em 3,5 bi de euros, o que já dava quase 600 milhões de euros por navio, na média (a versão light razoavelmente mais barata, a versão completa bem mais cara).
https://www.naval-technology.com/projects/ppa-class-multi-purpose-offshore-patrol-vessels/
De lá pra cá o contrato teve adendos, acrescentaram-se outros navios que eram opções e o valor também subiu.
Sim. Mais caros. Mas não muito mais. 100 milhões pra cá ou pra lá. 100 milhões X 4 = 2 navios velhos. O que decidiu aos alemães foram os offsets. Mas os PPAs assumem mais missões. Consequentemente com manutenções maiores. Queremos escoltas para os anos 2030…para navegar até 2060…quando as Mekos…vou ler no PN o enhenhenhem da obsolescência das Mekos lá na frente? O que posso fazer de melhor com 2 bilhões de euros fiados? Capacitar estaleiros, atualizar meus submarinos, montar 4 escoltas pesadas e dar serviço aos marinheiros. Mekos. Mas poderia montar 8 K130 ou entregar o negócio aos… Read more »
“Sim. Mais caros. Mas não muito mais.”
Na versão simples não. Mas na versão completa é muito mais.
“Mas poderia montar 8 K130 ou entregar o negócio aos italianos comprando PPAs…era só prometer que não vai mais roubar o queijo deles.”
Não cabem 8 K130 em 2 bilhões de euros. De onde você tirou isso?
Daqui do PN é que não foi. Aqui seriam 5. Fiz a conta que alguns aqui fazem: tonelagem.
Nunão ele não tirou de lugar algum. No primeiro comentário ele alega que custam o mesmo que as Tamandarés.
Quando contestado por ti ele admite que na realidade são mais caros e mediante uma conta de padaria tenta nos convencer de seus “argumentos”.
No final se confunde todo e tenta “encaixar” 8 x K130 em Eur 2 Bi.
O Esteves não convence ninguém. Nem o próprio. Fiz conta de tonelagem. A matéria aqui no PN conta 5 X 2 bi. Eu contei 8 X 2 bi.
Errado? Sim. Exagerado? Sim.
Se 4 Mekos custarão 2 bi e ainda vamos levar offsets…será que está muito errado pensar que 8 K130 sem offsets poderiam caber no mesmo fusca…ops, orçamento?
Enfim…é tudo alemão.
O PPA poderá transportar até 171 tripulantes. O comprimento total é de aproximadamente 143m, enquanto o comprimento entre as perpendiculares é de 133m. A profundidade e as vigas da embarcação são 10,5m e 16,5m, respectivamente. O deslocamento é superior a 6.000 toneladas, com velocidade máxima de 32 nós e autonomia de 5.000 milhas náuticas a 15 nós.
Navio com muitos marinheiros, só por isso a marinha ja gostária. Queriam colocar 200 em uma corveta.
O texto indica que deslocam mais de 6.000t.
É um baita de um projeto.
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“Os navios multifuncionais usarão um sistema de torpedo pesado para atingir alvos subaquáticos.”
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A capacidade ASW desses navios será baseada em um sistema modular, que poderá ser montado na baia multimissão, sendo composto de um VDS e o laçador de torpedos pesados.
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Chique.
É um projeto muito inteligente.
Sem medo de gastar em armamentos, essa versão Light já tem uma configuração semelhante, talvez um pouco superior às Tamandaré.
No que tange aos armamentos, estão incentivando a empresa local (Leonardo) e mantendo a padronização dos canhões (127 e 76mm).
Falando em gastar, vale lembrar que a Itália não está gastando em submarino de propulsão nuclear, como é o caso da MB.
Marcos, A versão light, à qual pertence esse navio da matéria, praticamente só tem artilharia. A adição de armamentos mais sofisticados, que aí sim coloca os navios numa categoria superior à Tamandaré em sensores e armas, está por enquanto reservada para outras versões, ainda em construção (e mais caras que a versão light). Aqui tem uma explicação sucinta da organização contratante, com um quadro que traz as diferenças de configuração: https://www.occar.int/programmes/ppa Based on a common platform, PPAs will be delivered in three configurations with incremental capabilities: LIGHT (2 ships): this version has a complete set of artillery; LIGHT PLUS (3… Read more »
Coisa linda a foto dela totalmente fora da água.
Putz eu já achei ela jegue d+++, mas eficiente…rs
Concordo com vc Leonidas. Design Horrivel, mas o armamento e de dar inveja. 1 Vulcano 127, 1 76 mm secundário e para complementar mais dois de 26mm. Somados aos torpedos pesados aos misseis e capacidade para dois helicópteros. Nossas Tamandarés nem sairão do papel e já estão superadas nesse quesito.
Bruno, essa é a versão light.
Só a Full terá capacidade AAW, ASuW e ASW completa.
O texto foi atualizado para compreender melhor.
Bonitinha.
Parece perigosa, com bom armamento de tubo, misseis (mar-ar / mar-mar), torpedos e helicópteros.
A primeira vista (fotos) parecia uma embarcação acanhada, mas é quase 20 metros mais cumprida que uma “Niteroi”.
Ricardo,
Nessa versão, é só armamento de tubo.
Gastei uns minutos agora atualizando a matéria pra deixar mais claro (ainda que haja uma dezena de outras já publicadas sobre o assunto aqui no Poder Naval, explicando tudo)
Bicho feio….
É um conceito interessante , mas caro pra caramba !
Caro??? . ~ 5,4 bilhões de Euros: 01 Navio de Propósitos Múltiplos 01 Navio de Apoio Logístico 02 PPA Light 03 PPA Light + 02 PPA Full 02 UNPAV . O NPM poderá atuar como um Porta Aviões, operando F-35B e cobrindo a baixa do “Garibaldi”. Os dados de seu radar de longo alcance serão utilizados pelos mísseis ASTER-30 B1NT dos PPA Full, para prover capacidade de defesa contra mísseis balísticos de curto alcance. . Por um baixo custo, a Marina Militare montou uma força moderna e com elevado nível de padronização, que em caso de necessidade, pode receber muito… Read more »
Atualmente para mim, excluindo a força submarina onde a França se sobressai( e nisso a MB acertou) , a Marina Militare está construindo a frota mais racional e eficiente em relação o custo benefício para uma potência “mediana “. É o melhor exemplo a ser seguido para uma marinha de uma potência emergente como a MB. As propostas francesas e inglesas sofrem de um gigantismo forçado, uma megalomania de ser o que não é mais. São muitas vezes inviáveis do ponto de vista do custo e pouco versáteis. Ao MEU ver , muito mais útil e pragmático manter duas Trieste… Read more »
Os italianos terão dinheiro o suficiente pra manter essa frota? 1 Cavour, 1 LHA Trieste, (com opção para mais 3 LPDs ou 3 LHAs menores), 2 Class Horizons (com planejamento para construírem mais 2 em 2025 para substituirem os Destroyers Durand La Penne), 10 FREMMs e 10 PPAs… Lembrando que todos os Horizons, PPAs e FREMMs operam sob o sistema SAAM-ESD, podendo operar o ASTER 30 ou o SCALP Naval com o VLS Sylver A70 caso assim desejarem nos navios. Em relação a marinha do final da guerra fria, que possuía 1 PA Garibaldi e 3 LPDs San Giorgio, eles… Read more »
Esse projeto é a concretização da ideia 3 em 1. Com um mesmo projeto básico, “que visa substituir a frota antiga de barcos de patrulha, corvetas e fragatas”, 3 tipos diferentes de navio, : OPV (versão light), corveta (versão light plus) e fragata (versão plus). Com a vantagem de as versões menos armadas poderem ser convertidas rapidamente para a versão mais armada. Uso inteligente de recursos escassos, com grande padronização de meios. Seria possível por aqui, em ponto menor, usando o casco da Tamandaré para fazermos OPVs.
Seria uma revolução sem precedentes na história da MB.
Pois é.
Fica caro quando você pensa do modo tradicional = uma fragata.
Fica interessante quando você pensa que substitui 3 missões e coloca 3 doutrinas (patrulha/vigilância, escolta, combate).
Uso inteligente de recursos públicos. Do jeito italiano.
Uma pergunta (não é sugestão, torcida ou crítica…) para quem é do meio: o Brasil poderia ter realizado algo parecido com os Classe River que temos, por exemplo, a classe Amazonas como OPV, e algo similar à Classe Khareef, como Corveta Pesada ou Fragata Leve? Seria viável ou vantajoso?
Todo mundo aqui é do meio. Precisa repor os escoltas. Tinha um projeto local. Os estaleiros não se interessaram em ofertar a montagem do projeto local do Vard (Ficantieri). Compreensível. Volkswagen não monta GM. 3 propostas finalistas para o BAFO. Aquele jogo de figurinha que enche a mão. A Krupp atendendo o que a MB precisa (atualizar e manter os IKL, capacitar a nós localmente e evitar que nossos engenheiros sumam-se na Alemanha, oferecer garantias estendidas, financiar e outras coisas), levou a mão. Para a Krupp que não vê pedidos há um bom tempo, festa. Para a MB mais um… Read more »
Concordo. O conceito é muito bom, a fragata BMT Venator 110 também tem 3 versões, a mais simples é um NaPOc que vem preparado para receber os sensores e armamentos da versão AAW, ASW e ASuW. A classe Tamandaré poderia chegar a 12 unidades, 6 na versão básica de patrulha, 3 intermediárias e 3 com os sistemas completos. Em caso de conflito armado, seria rápido elevar as primeiras ao padrão completo.
Sim, sou do meio em termos de admiração e interesse. Mas profissionalmente, nada a ver, sou policial civil, e quase aposentado, aliás….
Mas por aqui é provável que a MB siga no caminho errático, escolhendo um outro OPV baseado em outro casco que não a Meko e ainda dê a construção do mesmo para um inexperiente e combalido estaleiro nacional.
É, eu tenho a impressão (leiga) que a MB perdeu uma chance de ter meios razoáveis e padronizados ao não cogitar uma Corveta baseada na classe Amazonas.
Cogitou a possibilidade disso acontecer sim, afinal um consórcio liderado pela BAe Systems foi aceito na concorrência da classe Tamandaré. Como não chegou nem à short list do processo de seleção, isso indica que tinha opções melhores e/ou mais adequadas / mais competitivas concorrendo. Era um navio descendente da mesma família da classe Amazonas (River), porém bastante modificado e “esticado”. https://www.naval.com.br/blog/2018/06/28/bae-systems-apresenta-sua-proposta-ao-programa-tamandare/ Aliás, praticamente o mesmo navio foi proposto pela BAe à própria Marinha britânica no programa Type 31, e não ganhou, então nem sempre o que a gente acha, pessoalmente, que é mais adequado a uma marinha é realmente adequado… Read more »
Davi Silva,
“podendo operar o ASTER 30 ou o SCALP Naval com o VLS Sylver A70 caso assim desejarem nos navios.”
Na prática, não operam o MdCN, nem possuem o Sylver A70.
Os PPAs substituem em larga medida os OPVs. Eles estão utilizando um casco padrão com configurações diferentes, como bem explica a matéria.
Grato pelas respostas de todos.
Sim Mercenário, eu sei que não operam o MdCN, por isso afirmei caso desejem operar.
Perfeito. Por isso coloquei a expressão “na prática”.
Aster 30 não se sabe a quantidade que operam, mas vale lembrar que estão caminhando em direção ao CAMM-ER, talvez pela questão do custo da “família” Aster.
Os 4 comandanti, ficarão ainda na frota da Marina Italiana, em principio falou-se em retirar todos os opv´s e corvetas, mas acho que voltaram atrás nos opv comandanti class por serem ainda relativamente novos e de design modernos.
Precisava de uma Torre tão alta?
Isso deve ser um bom alvo e um belo trava-misael.
A NAPA dos Italianos.
Podia chamar Classe Luciano Hulk.
Se você quer colocar um radar integrado à superestrutura em posição alta, a superestrutura fica alta. Simples assim.
Li.
O governo italiano da época quiz e pediu um navio ou uma classe de navios com deslocamento rápido (mais de 30 nós) para, se necessário, deslocar para atender missões humanitárias e dar apoio a navios recolhendo refugiados.
Montaram com esse bulbo que parece um navio fazendo coisas com outro. O pessoal aqui explicou a explicação hidrodinâmica.
Acho estranho. Mas deve funcionar.
Vai, sim, porque fazer o casco uns vinte-trinta pés mais comprido (e não é bulbo de proa no PPA) num bote com LWL de trezentos-quinhentos pés dá diferença na velocidade máxima alcançável (o que não acontece com botes de mais de novecentos pés, como os Nimitz), desejada na casa dos 30-35 nós pra bote de deslocamento. A mesma lei vale desde Froude e Taylor. Que ninguém se engane: o LOA é igual ao LWL no PPA. Lembrem que as perpendiculares principais não estão relacionadas com o LWL, mas com pontos arbitrários como o eixo dos lemes.
Achei a proa muito feia. É para não caturrar?
Priapismo.
O navios Italianos sempre muito bonitos.
Essa tem cara de navio de guerra mesmo! Achei muito interessante essa quilha pontiaguda como se fosse um casco duplo ou um casco sobre o outro.
Será esses OPVs que vai começar a liberar as duas Lafayetes para a MB em 2021?! Lembrando que duas Lafayetes começarão a sua modernizacao agora em 2020 e outras duas darão baixa em meados de 2020. Fica esperta MB!
As Laffayett são francesas, não italianas. Serão substituídas pelas FDI. Não considero ruim a ideia de vê-las na MB, com armamentos semelhantes aos da Tamandaré. A MB nunca quer o que o mercado oferece, prefere sempre o que não está.
Os italianos são estilosos…e as versões lembram às de automóveis, básico, intermediária e top de linha.
Acho que os navios alemães devem ser construídos conforme o requerimento da MB. O projeto da Barroso renovado pela Fincantiere deveriam ser construídos também, mas com navio patrulha oceânico pronto a receber os armamentos inicialmente previstos em caso de necessidade.
…deveria…
O texto se refere à profundidade e viga do bote, mas podia, suponho, ter escrito calado e boca como traduções adequadas pra depth e beam. É isso mesmo?
Melhor “draft” do que “depht” Alex.
Depth é pontal.
Exatamente, me enganei grosseiramente confundindo draft e depth, calado e pontal. Obrigado, Dalton e Nunão. Abs.
Aos editores segue a matéria abaixo que acho que é do seu interesse:
http://usatodaynews.live/246-a-nuclear-submarine-exploded-off-the-coast-of-china-the-explosion-is-more-powerful-than-in-hiroshima.html
Navios italianos são belonaves…, más achei esquisito esse navio…
Mesmo com a economia, citada acima, de se ter 3 classes de belonaves com o mesmo casco, sai mais barato que se ter uma classe de OPV dedicada ?
6000 toneladas para se patrulhar as calmas águas do Mediterrâneo me parece exagerado.
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Mesmo mesmo que a MB quisesse uma OPV derivada da FCT, p.ex., sairia mais caro que fabricar mais OPVs classe Amazonas.
Por outro lado, para quem defende OPV só com canhão de no máximo 30mm, é uma baita surpresa.
Esse navio é basicamente uma Fragata…
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A Itália, além da Marina Militare, tem a Guarda di Finanza para operações de menor complexidade próximas da costa. Essa força aliás, comprou um derivado do Stan Patrol da Damen de 430t, com construção local feita pelo Cantieri Navale Vittoria:
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https://www.vittoria.biz/wp-content/uploads/2018/06/p580.pdf
Isso aí é um OPV…
Amigos… Sejamos honestos… Essa deveria ser a base da “nossa” classe Tamandaré. Dois vasos desses, alinhados ao ‘Atlântico’, ao ‘Bahia’ e aos quatro submarinos convencionais ora em construção, comporiam a força do mar mais respeitável da América Latina, restando aí somente um navio de apoio logístico a pleitear. E ainda, considerando a aquisição somente dos PPA, sobrava troco para ao menos mais três das tão necessárias patrulhas oceânicas. Não que seja um critico ferrenho do atual programa ( até acredito que, dentre tudo o que poderia ter saído, veio a solução mais interessante das que havia na disputa ), mas…… Read more »
Navio com versões EXL, EX, LX.Qualquer coisa compra o básico e mais prá frente o pacote de acessórios com ar, trio elétrico e bancos de couro.Estão aprendendo com a indústria automobilística.
Da Itália não se espera projeto ultrapassado. Tem opções de modularidade para diversos objetivos. Essa é a nova configuração naval de muitos países avançados..
Ainda bem que não incluíram o “velho e bom” Bofors de 40 mm.