Duelo entre porta-aviões no RIMPAC 1980
Nobuyoshi Koremoto, um ex-capitão do destróier JDS Amatsukaze da JMSDF, que participou da Operação RIMPAC 1980, escreveu na revista Ship of the World de agosto de 2010 que, no referido exercício, uma esquadrilha de jatos A-4G Skyhawks do porta-aviões leve australiano HMAS Melbourne (semelhante ao NAeL Minas Gerais brasileiro), conseguiu atacar com sucesso o super porta-aviões americano USS Constellation (CV 64). O pequeno HMAS Melbourne operava como força inimiga e o USS Constellation foi considerado “seriamente avariado” no exercício.
Esta não foi a primeira vez que porta-aviões leves conseguiram obter vantagem tática sobre os “supercarriers”. Por causa da curvatura do planeta Terra, navios de guerra só conseguem visualizar ou detectar por radar navios que estejam até 20 milhas de distância. Além do horizonte, o combate naval fica dependente de informações obtidas pelo esclarecimento marítimo feito por aeronaves, satélites e outras plataformas.
Por essa razão, o emprego de táticas de navegação e de despistamento eletrônico pode fazer navios de guerra virtualmente “desaparecer” em meio ao tráfego mercante, principalmente nos períodos noturnos e em condições meteorológicas adversas.
Pronto, vai ser a “desculpa perfeita” pro MB usar pra justificar seus sonhos em adquirir um NaE e manter os A4.
Ok, agora falando sério, isso talvez mostre que o A4, modernizado, com armamentos decentes e em bom número ( coisas que a MB não tem ) ainda tem o seu valor. Pelo menos na AL…
A USN sabe que um competidor apto é capaz de esculhambar o ambiente EM, comunicações e navegação GPS, lançando a marinha alvo, da era das redes de volta à era da vela. Estudam o Li-Fi, que transmite uma massa monstruosa de informação, mas é line of sight; devem inventar drones relays ou coisa que o valha. E nós aqui, com a lanterna na popa, quarenta anos depois, sonhando em pretérito. Tem algo errado…
Pois é! Guerra de drones…
Quanto mais dependente de tecnologia de informação, mas provável e intenso o uso de guerra eletrônica, basta ver o quanto ficamos vulneráveis quando cai o sinal de wi-fi.
Como assim?! A Terra não é plana? Ué ?!
Ela é… na cabeça de pudim de algumas pessoas.
Mas sabe o que é bom desta teoria? É possível separar o joio do trigo.
Claro que a terra é plana. Horizonte radar existe porque o feixe faz uma curva pra baixo. Oras!
Desculpa de fabricante de radar meia boca.
É a gravidade…
Lembrando que isso foi em 1980… agora seria o caso de um bom submarino bem ágio
e bem quietinho para pegar um porta aviões desses, caças A4 são figuras de museus, não adianta modernizar mais, tem países…. por ai que insistem nesta ideia, mas sem completar todos os equipamentos a bordo, não dá…
A foto do porta aviões australiano mostra como ficaria o convés do Sao Paulo (se houvesse todos esses A4 disponíveis claro rs) quando tudo estivesse operacional, isso lá para o ano de 2024… rs
Seria semelhante a um Wasp danificar seriamente um Nimitz?
O inferno se instala se um consegue ferir o outro de forma que não consiga por longo período utilizar as catapultas
É por isto que prefiro quê prefiro o
Stobar
Se furar a rampa, basta trocar a placa do chão
Não precisa de gerador, de vapor e mil e uma coisas para fazer o avião decolar
Em compensação o stobar diminui a capacidade operacional do caça, já que os vetores não podem se lançar ao ar com capacidade máxima de carga e combustível, bem como aumenta consideravelmente o tempo entre um lançamento e outro, bem como cabe afirmar que alguns especialistas duvidam da capacidade de caças como o SH serem utilizados em PA com sky jump, vale lembrar que tudo na vida tem seus pros e contras, nada é perfeito.
Mas vejo que não menosprezo o CTOL. Ele é reconhecidamente o melhor….
Mas quem tem um unico Nae, fica arriscado….a meta de perseguir o CTOL é melhor quando voce já dispõe de uma taxa reserva de 1 ou 2 stobar….
Eu preferiria mesmo é um modelo misto de baixo custo stobar como principal recurso de decolagem, mas contar com uma catapulta auxiliar que lança o avião em direção a rampa. Assim, voce não precisa de algo complexo e tão sensivel. Em operações de defesa aerea, o caça consegue decolar full apenas com a ski jump. Voce usaria a catapulta auxiliar, apenas na operação de limites de peso e somaria as duas forças. Os americanos construiram uma catapulta para bases improvisadas de fuzileiros, o sistema SATS. Era uma catapulta movida pela turbina de um F-5 ( J85). Ela era capaz de… Read more »
Olha a J85 aqui….
Muito boa sua colocação e as foto, juntamente com o layout, estão perfeitamente ilustrando seu texto.
Parabéns!!
Este kit era instalado em um campo de aviação em apenas 72 horas
É por isto que teimo em afirmar quebraria plenamente possível façanhas semelhantes de transformar um ro-ro de 40 mil ton em um Stobar, bastando que existam os kits e os cascos de conves corrido.
Que seria plenamente possível…