FOTO: HMS Ark Royal visitando o Rio de Janeiro, em 1975
O porta-aviões britânico HMS Ark Royal (R09) e vários escoltas, chegando ao Rio de Janeiro em 1975.
A boreste do porta-aviões aparecem três contratorpedeiros da classe “Fletcher” da Marinha do Brasil, que recepcionaram a Força-Tarefa britânica e realizaram operações conjuntas.
Na foto abaixo, o HMS Ark Royal aparece operando em mar ligeiramente picado, com Phantom FG MK.1 e Buccaneer S MK.2 no convés de voo.
Clique nas imagens para amplicar.
Phantom tomando um banho de água salgada hein…
Velhos tempos… Se fosse hoje, um certo avião super moderno teria de ser todo revisto…
Esse navio era uma das cartas do meu Super Trunfo “Navios de Guerra”.
Se estivesse na ativa durante a Guerra das Malvinas, teria mudado bastante o curso dos acontecimentos.
Aliás, dois navios ingleses que também estavam entre as cartas daquele Super Trunfo acabaram sucumbindo em combate: o “Sheffield” e o “Antelope”.
O que me chamou atenção no Ark Royal foram os dois mastros com o mesmo radar Marconi 965P, usados também no destroyer type 42. Nunca vi um navio com dois mastros de radar idênticos.
os pilotos de phanton da rfa eram muito bons visto o tamanho do convés desse porta aviões.
se comparar com os navios americanos que eram muito maiores os caras tinham pouca margem para erro…(acho esses phantons com o esquema de pintura mais bonito de todos)
abraço a todos!
O Ark Royal deslocava menos que o nosso São Paulo e operava Phantom. Alguns ajustes na catapulta do SP e ele também poderia lançar aeronaves do peso de um Phantom.
Poggio, pelo o que lembro o Ark Royal deslocava umas 50 mil ton full load…
Hummmm. Verdade Fontoura. O Ark Royal (assim como o Eagle) eram maiores que o SP.
O importante era o comprimento da pista de decolagem e o comprimento da pista de pouso e nisto ambos eram equivalentes o navio pode ter deslocamento menor e ser mais estreito e leve.
Carvalho… . o maior deslocamento do “Ark Royal” quando comparado com o “Foch” se devia entre outros ao fato de ter dois hangares, um sobre o outro o que ajudava a diminuir o congestionamento de aeronaves no convés de voo e falando nisso não basta apenas ter comprimento equivalente e sim ser mais robusto para resistir pousos de aeronaves mais pesadas. . Catapultas mais potentes, maquinário e cabos de retenção adequados, defletores de jatos , convés em ângulo mais comprido, elevadores mais capazes, maior estoque de combustível são coisas que faziam o mais pesado “Ark Royal” propenso a embarcar o… Read more »
É o Zé e os Caras estão ficando velhos e o Poggio esta ficando desmemoriado como o Zé sem a Panela de Santos.
sim, inclusive saiu matéria na revista tecnologia e defesa uma matéria que o phanton poderia ser usado, a marinha inglesa tinha alguns na reserva,e seria fácil para a marinha do Brasil adquirir, visto as parcerias entre as duas marinhas.
parece que tinha que fazer recalibração na catapulta.
abraço a todos!
Anos e anos e anos atrás, uma revista especializada, não lembro exatamente qual era, publicou um artigo que especulava que a MB poderia adquirir antigos Phantom ex-RN e ex-RAF, modernizá-los para deixá-los no padrão dos F-5EM, que estavam saindo do forno naquela época, obviamente que com radares mais poderosos, para equipar o São Paulo. Acho sinceramente que poderia operar os F-4K (com motores Spey) numa boa.
Claro que não estou dizendo que isso teria sido uma boa idéia 😉
Por outro lado Leandro, há informações que o “Ark Royal” , maior que o “Foch”, seria a menor plataforma para operar adequadamente com o “Phantom” e precisou passar por melhorias, para isso acontecer. . Os franceses pensaram seriamente, durante um tempo, em substituir seus “Crusaders”, um esquadrão de até 10 unidades era embarcado, pelo FA-18 C menor e mais leve que um “Phantom”. . Lembro de alguém ter comentado sobre essa possibilidade que você elencou aqui no “PN” anos atrás, mas, teria sido estranho, pois os “A-4s” foram adquiridos em 1997 antes de se saber quando o “Foch” estaria disponível… Read more »
Não dá pra comparar O Ark Royal com o São Paulo! O britânico é muito maior, e capaz de operar aeronaves muito mais pesadas que O antigo Foch. O F-4k poderia operar até no Victorious, embora os próprios britânicos não achassem boa a margem de segurança para isso. Estruturalmente o Victorious, blindado e de sólida reconstrução, ainda poderia operar os pesados caças Phantom com muito mais liberdade que o São Paulo. Pousa e decolar, há até exemplos de cross-decking de F-4 americanos no Hermes, mas operação regular são outros quinhentos.Ressalte-se que os franceses, para operarem os Crusaders com segurança, tiveram… Read more »
Perfeito. Uma coisa é a operação eventual. Outra coisa é a operação contínua. Se fosse possível operar o F-4 no Foch/Clemenceau, a França não teria selecionado e adaptado o Crusader com a finalidade de operá-lo a bordo desses navios.
Ah sim, Dalton. Entre conseguir operar numa boa (pouso e decolagem) e operar à plena carga (leia-se: decolagem com peso máximo) são duas coisas diferentes. Teria que operar com restrições e o ideal seria ter uma catapulta mais potente. Os F-4K, como o Marcelo mencionou, sendo as versões navais inglesas, preparados para os convôos menores, incluindo aquela extensão no trem de pouso dianteiro para melhorar a atitude de decolagem, seria o ideal, mas poucos foram construídos. Salvo engano, algumas das perdas operacionais foram substituídas por F-4J’s dos estoques da USN, o que já é problemático devido à abertura de uma… Read more »
O que acho mais curioso nessa especulação Leandro é que os A-4s já haviam sido adquiridos e moderniza-los juntamente com uma revitalização do “Foch” para que durasse até no mínimo 2015 já seria difícil sustentar e da forma como ocorreu apenas 7 “A-4s” foram contratados para modernização e a revitalização do “Foch” também ficou muito aquém do planejado. . Mesmo o maior “Ark Royal” necessitou de modificações para operar com o “Phantom modificado” então sabe-se lá quanto a marinha brasileira teria que investir no “São Paulo” para isso fora à aquisição do próprio “Phantom”. . Não estava dentro das possibilidades… Read more »
A Minha especulação viria dele ser o Tampão do FX-1 no lugar dos M-2000.
Por incrivel que pareça, teria uma perna operacional maior e não ficaria surpreso se ainda existissem operacionais.
A turbina é a mesma do AMX sem Pós-combustores e a eletronica, o recheio, já contava com muitas empresas com pacotes prontos para atualização. Aqui, a atualização poderia ser ao pé da letra igual a dos F-5….mesmo sando o mesmo radar Grifo, a diferença do tamanho do prato radar possibilitaria um alcance muito maior que o possibilitado no apertado espaço dos F-5…
Leandro Costa exato! tenho essa edição até hoje!
coloquei esse comentário também e não foi editado….que bom que o seu foi colocado…
O outo ark royal, aquele que foi torpedeado no mediterrâneo, era da mesma classe?
Não Jagder, completamente diferentes. O “Ark Royal III” torpedeado em 1941,
único de seu tipo era bem menor.
Thanks
Pergunta que pode parecer burra.
Mas esse navio foi descomissionado antes da guerra das Malvinas…pois ter os F4 seriam uma bom apoio nessa guerra.
Segunda foto é.linda..merito do fotógrafo
Acredito q a Argentina nem tentaria, se o Ari Royal ainda operasse com seus Phantom e Buccaneer.
Acho…
Sds
Idem
Da uma olhada na diferença de alcance entre o Harrier e um verdadeiro CDF F4K.
O alcance chegava fácil sobre o continente mesmo operando do mesmo local onde os Nae estavam
A diferença é GIGANTE!!!!
Como é lindo ver um strike group. Morro de inveja
essa foto é linda… “navios elegantes para tempos mais civilizados”
Se os argentinos tivessem ido encontrar a força tarefa britânica com dois submarinos próximo a Inglaterra e afundado o porta aviões deles, a guerra poderia ter sido diferente.
Esses dias mesmo teve matéria aqui no PN sobre os submarinos argentinos na guerra. Eles não tinham como fazer isso.
o coitado do comandante do submarino argentino teve uns três alvos suculentos na mira e não conseguiu fazer nada por problemas no submarino e nos torpedos.
O material humano combatente argentino era excelente. Já a nível de Estado-Maior… Eles nunca deveriam ter começado essa guerra.
A época do Fx1, eu imaginava o F4k britânico como tampão do GDA ao invés dos Mirage 2000. E que na conclusão do FX, que estes caças poderiam ser repassados a MB para término do uso operacional Mesmo com os eletrônicos originais, ele dava ainda um caldo. Se recebesse uma modernização idêntica aos F5, ficaria muito bom pois apesar do Grifo ser pequeno, o prato do radar no F4 era enorme e assim, o alcance comparativo entre o Desempenho do Grifo entre o F5 e o F4 seria Deus alcance quase 100% maior só por conta do tamanho da antena… Read more »
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQ-t3JizYOm0Y1MTN5TclQqP3nlGuiA24JTW5kSuoEj_0xibgDs
Diferenças entre as versões americana e inglesa
O bichinho é bonito. O coração bate até mais rápido.
Como diria o MO, é quase um navio 🙂
O Ark Royal ao lado do Nimitz, em Norfolk Virginia.
http://www.seaforces.org/marint/Royal-Navy/Aircraft-Carrier/R09-HMS-Ark-Royal_DAT/R09-HMS-Ark-Royal-005.jpg
Tenho outra foto desse mesmo período, 1976, em que o “Ark” e o “Nimitz” se encontraram, de outro ângulo em um livro sobre o “Ark Royal” e pensar que o “Nimitz” de tão novo estava preparando-se para sua primeira missão e agora baseado na costa oeste, está em treinamento para o que poderá ser sua penúltima missão em 2020.
Este sim, se o Ark tivesse espichado mais uns 5 anos de operação, teria feito a limpa nas Malvinas…a diferença de um CDF para um caça tatico é muito grande….
O Ark Royal tinha deslocamento maior que o Na Sãp Paulo, era mais largo, mas era menor no comprimento.
Ark Royal -> 245 metros
Nae São Paulo – > 265 metros
https://video.novostink.ru/video/K4MIVj7gCx8?id=0
Essa diferença no comprimento era compensada pelo fato do convés em ângulo do “Ark” ser mais comprido que o do “Foch” e os “Essex modernizados” eram ainda mais compridos, contavam com catapultas mais longas e ainda assim nunca operaram com o “Phantom”.
Mas usavam a mesma catapulta BS-5 do São Paulo de 45 metros ao meos a da proa de ambos era igual….a catapulta do conves em angulo tinha 60 metros?
Carvalho se lembro bem é isso mesmo, 60 metros, estou sem tempo para procurar agora, mas, tenho 99% de certeza e se não me engano também o comprimento do “Ark” após o “refit” de 1967/1970 adicionou alguns metros no comprimento total passando dos 245 metros para um pouco mais de 250 metros.
oK, parece que apesar de ser realmente a mesma catapulta BS-5, ela foi montada com curso de 60 metros no convés em angulo…vc está correto Mestre!
Ainda existe aquela idiotice de proibir navios Britânicos no Brasil em trânsito para as Falklands?
Com a voz da BBC na mente… eu só consegui ver ali dois County, duas Leander e uma Whitby. O sexto do Escort Group eu não consigo divisar. Alguém sabe? Até achei que fosse um Daring, mas nessa época já estavam na Oceania.
Moriah…
.
no caso de você retornar, o livro “Ark Royal IV” menciona que além do “Ark”
outro grupo de navios chegou ao Rio de Janeiro entre os quais o cruzador
HMS Blake e me parece ser o próprio.
abs