Corveta “Vyshny Volochyok”, da classe Buyan-M, em caráter meramente ilustrativo

Corveta ‘Ingushetia’, oitava da classe Buyan-M, foi aceita para o serviço em cerimônia realizada em Sevastopol, na Crimeia

Segundo o site Navy Recognition, a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia divulgou nesta terça-feira, 31 de dezembro, que foi realizada a cerimônia de aceitação da corveta Ingushetia, da classe Buyam-M (Projeto 21631). O evento foi realizado em Sevastopol, na Crimeia e, conforme o Ministério da Defesa, “após a cerimônia de hasteamento da bandeira, a tripulação começará a exercitar tarefas especiais e, em janeiro de 2020, iniciará a execução do programa de treinamento de combate”.

A classe Buyam, de 500 toneladas e sua versão atualizada Buyam-M de 900 toneladas são classificadas pela Rússia como corvetas (ainda que sejam navios de porte menor ao usual para corvetas atuais, que costumam deslocar entre 1.500 e 3.000 toneladas) e são dotados de mísseis e artilharia. Foram desenvolvidas pelo Birô de projetos Zelenodolsk.

Corveta da classe Buyan-M, em caráter meramente ilustrativo

Características e armamentos – Ainda segundo o Navy Recognition, os navios Buyan-M deslocam 949 toneladas, têm 75 metros de comprimento, velocidade máxima de 25 nós e um alcance, em velocidade de cruzeiro, de 2.500 milhas náuticas, com autonomia de 10 dias com tripulação total de 52 pessoas.

Seu conjunto de armas é maior e mais sofisticado que seus predecessores da classe Buyan. A principal função dos navios é combate de superfície (ASuW), para o qual são dotados de um canhão A-190 de 100mm e do sistema de mísseis Kalibr, com oito lançadores verticais. O sistema permite atacar alvos no mar e em terra, usando respectivamente os mísseis 3M-54 e 3M-14.

A defesa antiaérea de ponto está a cargo de dois canhões AK-630M de 30mm e quatro mísseis Igla-1M de curto alcance (em lançador 3M47 Gibka). Outras armas de autoproteção são metralhadoras de 14.5mm e 7.62mm.

Segundo a agência TASS, a Ingushetia é a oitava corveta da classe Buyan-M. Seu lançamento ao mar foi tema de reportagem da mesma agência em junho, assim como a entrada em serviço do navio-patrulha Dmitry Rogachev, ambos construídos pelo estaleiro Zelenodolsk (foto abaixo) em Tatarstan, na região do Volga. Ainda segundo a TASS, as provas de mar da nova corveta foram iniciadas em setembro, no Mar Negro.

 

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_RR_

Honestamente, considero esta corveta uma obra fenomenal de engenharia.

Pena ser um vaso cujo porte dificilmente encontra lugar na marinha brasileira, que tem necessidade de combatentes muito maiores… Fosse diferente, e certamente seria uma de minhas primeiras opções. 🙂

PRAEFECTUS

E na verdade não foi só a classe Buyam-M (Projeto 21631) que recebeu um incremento agora no finalzinho do ano. A Companhia Russa Amur Shipbuilding Plant entregou a terceira corveta da classe Karakurt do projeto 22800 para a Marinha Russa. O comandante-chefe da Marinha Russa decidiu chamá-lo de Ussuriisk, informou a United Shipbuilding Corporation (USC) em 30 de dezembro. “A terceira corveta da frota do Pacífico significa que o estaleiro pode construir qualquer série de navios de guerra, incluindo dez corvetas do projeto 20380 necessárias no Oceano Pacífico”, disse o vice-comandante da frota russa do Pacífico, Igor Korolev. A classe… Read more »

Esteves

Mestre, Por que a MB tem necessidade de combatentes muito maiores? Não que seja necessário abrir mais classes…mas, ainda tenho dúvidas disso. Marinheiros apregoam e alegam que nosso mar é bravo e distante. Enorme. Que se tiver que haver enfrentamento não teríamos outra opção senão dispor de navios maiores. Que nosso orçamento é curto então melhor comprar ou montar poucos navios capazes X navios menores ou menos capazes. Mas leio que não teríamos nenhuma chance contra marinhas de elite. Que nossas linhas de defesa devem ser mais fortes no continente após e se perdermos as águas. Essa Corveta parece bem… Read more »

Esteves

Visualizo os desenhos do Carvalho. Containers.

Instalar mísseis nos nossos patrulhas de 500 ou de 2000 seria pensar em uma alternativa à corveta russa. Seria dispor de navios menores com capacidade de enfrentamento maior (mísseis) ou até instalar esse canhão de 35 mm que você explicou no outro post. Não sei o peso desse canhão.

Não entendo esses pensamentos como antagônicos a essa corveta russa e seu emprego.

Entendo as vantagens de navios maiores. Mas guerra é guerra. Quem atira primeiro leva vantagem.

Esteves

Muitas alternativas.

Esteves

Um morteiro daquele tamanho em uma lancha…e o louco é o Esteves.

Esteves

Fernando,

Pra que uma lancha daquele tamanho precisa de um morteiro daquele tamanho?

Vai combater o que na costa com morteiro daquele tamanho? Está servindo para deslocar o morteiro mar adentro? Sairia de bases terrestres para apoiar desembarque?

Os maloqueiros tomaram o Porto de Santos. Tá difícil aproximar navios como o Atlântico e a Barroso. Saio de Itaguaí com essas lanchas para apoiar o desembarque?

Seja lá…não é patrulha oceânico.

Otto Lima

Que tal uma nova família de navios-patrulha fluviais com esse morteiro de 120 mm, complementado com canhões de 40 mm?

cipinha

Quantos anos será que a MB ainda pretende manter o Monitor Parnaíba na ativa? Talvez fosse bem interessante mesmo a adoção do Nemo.
Quanto a Watercat M12 com Nemo ou mesmo sem ele, é interessante para a região amazônica e mesmo para Ladário.

Otto Lima

Nunão, como você bem disse, o Mnt Parnaíba é um navio robusto e adequado ao cenário onde atua, apesar de sua idade avançada. Para ficar ainda melhor, proponho algumas modificações:

– Substituição do canhão 3″/50 por morteiro de 120 mm;
– Substituição dos canhões de salva por metralhadoras de acionamento remoto;
– Instalação de alça optrônica para direção de tiro do morteiro de 120 mm e dos canhoes de 40 mm;
– Instalação de sistema de iluminação e sinalização do convoo compatível com o uso de NVG, para permitir operações noturnas com helicópteros.

Alois

Nunão, realmente seria uma boa solução para patrulhas fluviais em apoio de fogo para operações ribeirinhas, principalmente na bacia Amazônica, onde o binómio helicóptero e patrulhas fluviais são os principais vetores de deslocamento e fogo.

Evgeniy (RF).

Classificado corretamente como MRK, ou seja, pequeno navio de mísseis.

Claudio Moreno

Boa tarde Senhores!

Pequeño porém bem armado.

CM

Dalton

Mais um passo para a renovação necessária da Frota do Mar Negro que entre 2015 e 2018
recebeu 6 modernos submarinos e 3 fragatas classe Grigorovich de 4000 toneladas totalmente carregadas, todos vitais para aumentar a presença no Mediterrâneo.

Antonio Palhares

Dalton.
A responsabilidade com a defesa.

Willber Rodrigues

Uma coisa que eu acho incrível é como os russos conseguem enfiar tanta arma num navio tão pequeno.

Evgeniy (RF).

Não é de admirar. Na verdade, existem muito poucas armas.

nonato

Eu não me admiro pois acho que eles estão fazendo o que é certo. Errados são os outros que fazem navios de 2, 3, 4, 5 mil toneladas e praticamente não levam armas. O objetivo principal de um navio de guerra não é navegar. É levarem armas. Navegar até lanchas e navios mercantes o fazem. Um navio de guerra sem mísseis antinavio ou com poucos ou com pequeno alcance é igual a um soldado ir para a guerra levando um revólver calibre 22 e 5 balas apenas. É ir para a guerra desdentado. A premissa principal de qualquer navio de… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Bonitinha, mesmo.

Esteves

Nem se atreva a dizer o resto.

Alex Barreto Cypriano

E nem um pouco ordinária.

Bosco

Esse tipo de navio é igual os LCS da USN. Ambos não se adequam à classe de corveta.

Antonio Palhares

Bosco. Feliz Ano Novo.
É muito musculoso para ser apenas uma corveta.

Evgeniy (RF).

Bosco
Esse tipo de navio é igual os LCS da USN. Ambos não se adequam à classe de corveta.

—–

Para o americano LKS 21631 também é irrelevante. Este é um navio puramente russo, que nos EUA não tem análogo.

Bosco

Evgeniy,
Quando comparei o LCS com o Buran-M foi no sentido de dizer que ambos não se enquadram no que se entende geralmente como corveta, apesar do deslocamento ser compatível com uma corveta.
Em momento algum eu quis dizer que elas têm função parecida. Longe disso!

Marcos R.

Na verdade é uma patrulha bombada!

Evgeniy (RF).

Não, este não é um navio de patrulha. Os navios do Projeto 22160 serão patrulhados na frota.
Os navios dos projetos 21631 \ 22800 foram criados como lançadores móveis de mísseis de cruzeiro de longo alcance.
Para a corveta no entendimento russo, ela tem armas realmente fracas. Não há meios de combater submarinos, isto é, torpedos.

Jonas Silberstein

Linda nave, muito bem armada e com uma autonomia bem razoável. Desconheço os radares, sensores, acomodações da marujada e as capacidades marinheiras de enfrentar um atlântico sul de mau humor, mas um projeto desse tipo, nesse tamanho, me parece fantástico. Parabéns aos russos que continuam fazendo muito com pouco orçamento.

Esteves

Metade da autonomia do NPa 500. Significa maiores custos logísticos e todo o resto que se desloca quando se vai duas vezes X uma.

Mas o NPa 500 é patrulha. A Ingushetia é um navio de guerra que apesar de não constar na matéria a capacidade para enfrentamento como compartimentos estanques e estruturas capazes de suportar danos em batalha, estaria apto para engajar e não somente patrulhar.

Navio de guerra que não suporta nosso mar…não dá pra fazer test drive com uma aqui?

Bardini

Não tem muito segredo na quantidade de armamentos que cabe em um navio desse tamanho. Um ponto chave reside na tecnologia adotada para a exaustão dos gases da motorização e afins, que fica localizada na linha da água. Com o arranjo adotado, sobra muito espaço no projeto, inclusive gera capacidade de adotar um pesado um VLS a meia nau sem prejudicar tanto a estabilidade do navio. Outro ponto, reside na quantidade de dias de mar que esse navio necessita fazer. Se forem poucos dias, não é necessário ter tanto espaço empregado para mantimentos, tripulação e etc. Também tem que levar… Read more »

Doug385

“A questão é: pq diabos precisamos de um navio pequeno atochado de armamentos e sistemas complexos?”

Um navio desses no Atlântico Sul nem conseguiria disparar seu armamento. Simplesmente não serve.

Esteves

Não acredito que um navio de guerra, construído para batalha, não seja capaz de disparar suas armas em mar mexido.

Os russos fazem navios delicados?

Esteves

Tá bem.

Para cada missão, o meio. Não vai enviar ou dispor da Corveta russa em situações extremas. Se a Corveta for pega em mar bravo…pera aí.

Navio tem radar, sonar, sensor, metereologista. Ok o mar pega marinheiro de surpresa, mas vocês estão construindo TOs e cenários extremos.

Não tem guerra em mar de almirante?

Esteves

Desmentiram a história do radinho.

Que Garrincha não teria comprado o radio porque não tocava música brasileira.

Não é combinar. É não entrar em mar turrão com essa Corveta. Se for pega…

VM dizia que quem entra na chuva…

nonato

E não se trata de usar diretamente essa fragata mas de se usar o conceito.
Os Macaé de 500 toneladas não vão para o mar?
O “navio patrulha” Amazonas não tem 2 mil toneladas e vai ao mar?
O que está sendo discutido aqui é porque uma corveta Buyan leva 8 mísseis de ultra longo alcance e uma Amazonas só leva metralhadoras…

Esteves

O Bosco explicou. O tratado.

Quanto às Amazonas, são navios patrulha. Não são navios para emprego em combate. Não tem estanqueidade. Não tem estrutura para suportar danos.

Restou entender se a “corveta” russa além de levar mísseis foi construída para combater. Parece que não porque para o emprego em águas abrigadas precisa de navio ligeiro.

Marcos R.

Nunão, nessa tonelagem as Vizby suecas de 700 t não se adaptariam melhor ao nosso contexto, visto serem desenvolvidas para o Mar do Norte, que não é também de fácil navegação?

Bardini

Tu investiria mais de 250 milhões de dólares em um navio de menos de 1.000t?

Marcos R.

Verdade, não visualizei que a Suécia e voltada para o náutico e só a Noruega que é banhada pelo Mar do Norte.

Esteves

O Báltico é piscina.

Esteves

Porque dependendo dos custos para ter e manter, olhando para orçamento, seria mais vantajoso ter patrulhas armados em quantidade.

Versus gastar 2 bilhões de euros com 4.

Bardini

Só rindo mesmo…

Esteves

“pq diabos precisamos de um navio pequeno atochado de armamentos e sistemas complexos?“ Porque as publicações aqui no PN sobre navios menores mais capazes levando mísseis só aumenta. Patrulha era patrulha. O Clyde está sendo substituído por outra classe mais capaz para guerra. Navios maiores estão muito caros. Especialmente para países com orçamento comprometido. Seria uma alternativa de contar com mais meios de combate. Porque vocês defendem navios simples levando containers e mísseis e morteiros cujos projetos poderiam servir para navios maiores…então os menores seriam aprendizado. Porque essa história que patrulha só serve para água marrom é conceito de construtor… Read more »

Marcos R.

Esteves, não seria porque o casco é a parte barata da embarcação e os equipamentos correspondem a uns 70% do custo, logo para quem opera em águas azuis é mãos vantajoso gastar um pouco mais no casco para ter uma embarcação com maior autonomia, mais capaz em mar Bravo, mesmo com armamento equivalente a de menor tonelagem, mas podendo operar por mais tempo com mais conforto e melhor estabilidade para os diretores de tiro?

Esteves

Marinha precisa estar presente.

Penso que não dá para levar ao mar combatentes que somente patrulham.

Se tiver que enfrentar o inimigo…vai de metralhadora?

Encontro entre nossos patrulhas e essa “corveta” russa. Dá casamento.

Mas quem entende de navio diz que não.

É a vida.

Esteves

E deixa de ser malcriado. Quem sabe deve ter paciência com quem não.

Muita paciência.

nonato

Não entendi. Temos navios petrulhas de 500 toneladas que vão pra mar aberto desdentados. Aí não podemos ter navios de 700 toneladas carregados de armamentos até a tampa? É falta de vontade política. Não entendo uma Fremm com 7 000 toneladas e com apenas 4 (francesas) ou 8 mísseis antinavio . São 7 mil toneladas desperdiçadas que poderiam ser melhor aproveitados. Reitero minha tese. De nada adianta um navio capaz de cruzar o mundo em mares revoltos se não tem armas ou se leva apenas canhões. A arma atual é o míssil e não canhão, metralhadora ou helicóptero. Sem bons… Read more »

nonato

E a classe Amazonas com 2.000 toneladas?
Dá para entupir de armamentos?

Esteves

O Khareef é um patrulha de combate.

Vocês explicaram os conceitos e os empregos.

Nós queremos guerra.

Roger

Corveta belíssima e poderosas.

Já ouvi relatos de que essas convetas são apenas para mares calmos como o Mar Negro e Mar Cáspio, será que aguentam um mar mais revolto?

Fabio Araujo

Pequena, mas bonitas e com dentes.

ADRIANO MADUREIRA

Até as OPV russas tem dentes,o OPV project 22160 parece ser bem armado,tem até misseis Kalibr… Type:Patrol boat Displacement:from 1300 [1] to 1700 tons (domestic)[2] Length:94 m (308 ft) Beam:14 m (46 ft) Draught:3.4 m (11 ft) Installed power: 12000 HP (8800 kW) (main unit), 400 kW (DGs) Propulsion: CODAG 2x (Kolomna 16D49) 6000 hp cruise Diesels 2x boost Gas Turbines (M70FRU or M90FRU) Electric unit (4 Diesel Generators, 1 emergency DG) CODAG or CODAD (ZE Kolomna Penza RUMO , NPO Saturn M70FRU M90FR Turborus or PermMZ Turbokon Saljut AMNTK SNTKuzne) Speed:25 to 30 knots (46 to 56 km/h; 29… Read more »

Bosco

Essa “corveta” existe por conta do tratado INF , que diga-se de passagem, está indo para as cucuias. O tratado proíbe à Rússia de ter mísseis instalados em terra com alcance de mais de 500 km e menos de 5500 km. Não haveria necessidade desse navio se o tratado não existisse.
*O Tratado não proíbe que tais mísseis possam ser instalados em navios.

Esteves

Sim.

Mas…será que não estamos presos à conceitos de estaleiros ocidentais e escolas navais ocidentais…já que até com as Tamandarés surgiram comentários vários sobre se será Corveta, Fragata, Frageta, Crivella…?

Será que um patrulha ou seja lá a classe ou denominação dada não pode exceder o tradicionalismo naval e combater em águas azuis?

Esteves

Então…isso vai contra o conceito do navio de classe mercante (nesse caso extrapolo os patrulha) entulhado de containers, mísseis, torpedos, porque seria barato. Coisa barata não presta. Tem a garrafa, tem o rótulo, tem o líquido, tem a produção, tem a distribuição, tem a rolha, tem o selo…como é que vinho de 50 pode prestar? Esse patrulha corveta não precisa estar entulhado. Ele precisa cumprir a missão. No caso russo tem o tratado do Bosco. No nosso caso seria para patrulhar águas distantes e já que está distante…engajar o inimigo apoiando navios maiores. Ainda está obscuro… Falta o apoio logístico.… Read more »

Esteves

Grato. Para você e todos vocês que se dedicam à MB, feliz 2020.

Bosco

Essa “corveta” é basicamente um transportador móvel de míssil cruise de longo alcance, podendo “socar” tudo num raio de 2000 km, o que abrange boa parte dos países da OTAN.
Em o tratado INF evaporando e em se confirmando a operação de míssil cruise de longo alcance a partir do sistema Iskander, esse tio de navio deverá cair em desuso num futuro não muito distante. Alguns lançadores Iskander posicionados no sul da Rússia e a área de abrangência será a mesma, com custo operacional infinitamente menor.

Esteves

Com o Iskander precisa de Marinha?

nonato

Continua a questão.
Independente do motivo é possível entupir um navio pequeno de armamentos, enquanto, muitas vezes, navios de 4.000 toneladas não levam muitos armamentos.

Bosco

Nonato, Você parte da premissa equivocada de que navios de guerra são essencialmente vetores de armas. Na verdade, navios de guerra são essencialmente meios de patrulha e vigilância. 99% dos navios de guerra ficarão em serviço por 40 anos e não verão uma ação real, mas terão cumprido milhares de horas de patrulha. Navio que tem função básica ser vetor de armas são as embarcações de ataque rápidas (FAB) que operam como os aviões de ataque. Essas sim podem se entupir de armas já que são enviadas para uma determinada função e geralmente não são usadas em patrulha. Normal ver… Read more »

Top Gun Sea

A marinha russa desde o fim da União Soviética e guerra fria deixou de acompanhar as estratégias armamentistas navais dos americanos no que tange navios de superfícies incluindo porta aviões mas, se manteve sinequanon em poderosos submarinos e também nem tentou acompanhar a maratona amarmentista naval da China porém, definiu uma extrategia local e atingível que é fortalecer a sua costa e sua ZEE contra aliados da OTAN. Essa extratégia os russoa estão cumprindo com muita primasia construindo poderosos navios customizados e otimizados como se fosse tudo em um tornando os pequenas embarcações de até 2000 ton armadas até os… Read more »

Fábio Mayer

Para os russos, cuidar “apenas” de seus mares territoriais praticamente significa ter influência naval global…

ADRIANO MADUREIRA

Eu não sei se estou certo em dizer,mas ela aparenta ser do tamanho de uma classe River(Amazonas) da MB,só que bem anabolizada…

Apesar de ser chamada de corveta pelos russos,ela parece ser um OPV.

Esteves

Sim, sim. Mas a defesa desses conceitos do NCB é que ele nasce OPV. Lá na montagem mais módulos podem transformar o navio até Fragata. Mais seções. Não seria para entulhar tudo no OPV aproveitando o hipotético custo menor do casco. Comparar custos do que não existe como o NCB imaginando que para combate ele teria que receber reforços na estrutura desde as versões menores para não encarecer as maiores. Mas não é o caso. Vamos aproveitar os mísseis da Corveta Ingushetia para compensar a menor autonomia. Com esses mísseis não preciso de aproximação. Esse conceito de navio russo que… Read more »

antonio danizete felix

talvez teatro amazonico

Esteves

Penso que não. É navio oceânico. Na Amazônia muitos rios. Lanchas e coisas assim. VANTs talvez.

Imagina a gritaria se colocarem navio misseleiro na Amazônia.

Leandro Assis

Acho incrível a autonomia e os armamentos desses navios patrulhas! Ops! Digo pequenas corvetas Russas! Não deixa nada a desejar se comparados a navios maiores como diversas classes de fragatas.

Vladimir
Vladimir
Luiz Floriano Alves

Esse NEMO tem um poder de fogo impressionante para um equipamento compacto. Mas na região Amazônica não vejo alvo para essa arma. Por comparação com os barcos dos americanos, no rio Mekong, a situação dos alvos ribeirinhos é de pessoal dissimulado e armado com rifles automáticos e RPGs. Nesses casos é de melhor escolha a velha e boa .50 e os Vulcan 7,65 de alta cadencia de fogo. Produzem uma chuva mortal de balas que penetram na vegetação dizimando os alvos ribeirinhos. Lanchas de desembarque em apoio a fuzileiros seriam muito beneficiados com esse morteiro de 120 mm. podemos embarcar… Read more »