Em 1972, o porta-aviões HMS Ark Royal impediu invasão das Honduras Britânicas
Em 26 de janeiro de 1972, a Guatemala ameaçou invadir as Honduras britânicas (atual Belize).
A 2.500 milhas de distância, o porta-aviões HMS Ark Royal foi enviado a toda velocidade para a área da crise.
Nas Bermudas, o porta-aviões lançou dois Buccaneers (com o apoio de dois Buccaneers na configuração de avião-tanque) para exercer o poder aéreo da Royal Navy a mais de 1.200 milhas de distância, o que acabou dissuadindo a Guatemala de invadir as Honduras Britânicas.
Esta demonstração de poder aeronaval está documentada no excelente livro “Phoenix Squadron” de Rowland White.
Algumas poucas linhas foram reservadas para esse acontecimento no livro “Ark Royal IV”
e chamou minha atenção na época a forma até dramática que foi colocada de como um NAe
com aeronaves de asa fixa poderia ser vital para a política exterior do Reino Unido.
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Nada como uma ameaça. Funciona e faz crescer.
Isso é dissuasão. O resto é exercício.
Quero ver essa “dissuasão” contra o Urso ou o Dragão.
Mauro,
O seu “Urso” não tem essa capacidade, pois o Kuznetsov é uma banheira inoperante.
Deixando as paixões de lado, tanto o urso não tem essa capacidade como tbm a mesma é quase inútil contra ele, é quase impossível invadir a Rússia pelo mar.
Quase perfeito o comentario. So corrijo a parte do invadir por mar… É impossivel invadir de qualquer meio… Como disse o Putin: “De que adianta um mundo sem a Russia…?” rsrsrsr
Entendedores entenderão… rsrsrsrs
Da exata mesma forma que é impossivel invadir os EUA ou a China por qualquer meio… potências são potências, o resto é o resto…
Para que , gastar bilhões em navios semi obsoletos ,se um único míssil Avangard Russo ,tem mais poder de destruição que os 11 P.A americanos juntos , e ao contrario deles , não pode ser neutralizado .
Tem certeza que estamos falando de um míssil?
Se , o objetivo é demostrar , ou exercer poder , o que um P.A faz , que a possibilidade de lançamento de um míssil hipersônico não faria ? Porque a Russia ou qualquer outro país gastaria, bilhões de dinheiro que não possui , em algo que poderia ser resolvido com poucos milhões ,,,, Ganha a guerra, quem gasta menos e melhor .
Então os militares dos EUA são completos idiotas…e os chineses tb…..E esse míssil seria lançado de onde, para alcançar o mesmo número de alvos que um PA pode alcançar? Cara, na boa, torcida é uma coisa, mas um pouco de conhecimento e raciocínio tb ajudam.
Não adianta querer explicar…..pra eles é tudo Super-Trunfo….
Um míssil que um país diz que tem, não necessariamente existe. Sendo sincero: pelo seu comentário, Putin pode demitir todos os seus soldados, aviadores e marinheiros, eles não precisam mais de FFAA, precisam apenas de algumas turmas de manutenção e de um cara que saiba apertar o botão na hora certa!
FFAA , balanceadas , e equilibradas , sempre serão necessárias em qualquer lugar , a questão é o pressuposto desequilíbrio que um navio aeródromo diz causar ……. Qual foi o país minimamente bem defendido no mundo em que os eua encostaram um P.A ???? Basta ter uma razoável defesa anti-aérea e uma F.A competente o suficiente para neutralizar , seus ataques aéreos ,e contra atacar …. nem a simplória Venezuela que fica não muito longe da florida , recebeu a ” visita ” de um . Putin , faz muito bem em economizar os seus rublos , e gasta-los em… Read more »
Midway e toda a guerra do Pacifico…..não era bem defendida de um lado a outro???
Quanto a Venezuela não ter recebido a visita de um NAe, o presidente Chavez mobilizou os militares para repelir uma invasão ao saber da presença do USS George Washington que treinava no Caribe antes de rumar para o Japão e pura coincidência, incomodou outra vez ao retornar quando após uma visita ao Brasil seguiu América do Sul acima. . Curiosidades à parte o NAe não deveria ser visto como uma arma isolada e sim como uma das armas de um arsenal, agindo em conjunto e/ou fornecendo opções. . E Putin e a Rússia, continuam firmes nos reparos e modernização do… Read more »
Quanto ao Avangard , aquele míssil inexistente https://www.youtube.com/watch?v=R7SbLGJVbh4 , parece que os europeus , tem um ótimo frisson com ele .
Brunobpm, Esse vídeo não prova nada que o Avangard está em operação. Aquele teste que o Putin assistia era do lançamento de um míssil SS-18 Satan (ou seria de um UR100?). Na verdade o Avangard não é um míssil hipersônico e sim um veículo planador hipersônico (HGV) dotado de uma ogiva nuclear que será lançado a partir de mísseis já existentes (SS-18, do futuro Sarmat e do UR-100). A diferença para os atuais veículos de reentrada (RVs) igualmente hipersônicos é que o Avangard tem uma razão de planeio maior que 1 e por isso ele plana na alta atmosfera sendo… Read more »
Tu tá bem? Bebeu o que?
tem os bombadeiros estrategicos nucleares operacional em alerta de guerra 24 horas por dia em escala mundial !!!! O urso nao prescisa da banheira!!!! Nunca esqueça,o mundo é dividido por duas potencia : primeiro estados unidos : segunda potencia : russia….. Terceira é a china mais ainda nao possui essa capacidade de vigiar o mundo 24 horas por dia militarmente com voo estrategicos mais isso nao vai demorar acontecer por que o o orcamento militar chines é quase do mesmo tamanho do americano mais maquiado em outras rubricas pra parecer menor e os chineses ja nao estao cabendo mais dentro… Read more »
Atualmente.
O Único país que pode partir para cima do Urso. Ainda com efeitos colaterais, é os Estados Unidos.
A Inglaterra sozinha não pode. A proximidade entre ambos ainda a prejudicaria.
Esse tipo de dissuasão já foi usado com sucesso, contra a Madame Dragão.
Leia sobre: “Third Taiwan Strait Crisis”
O Dragão irá engolir o Urso (aquele petróleo e aquele gás todo bem na vizinhança são mais do que apetecíveis)… quero ver o Urso com o rabo entre as pernas a choramingar por ajuda do Ocidente. A Dragão já é umas quatro vezes maior do que o Ursinho de pelúcia.
Um pouco de noção de geopolítica vai bem amigo!
A China avança em algumas áreas, mas dai para invadir a Rússia é forçar a barra!!
Essa forma de dissuasão ainda é muito eficaz contra países como a Guatemala. Agora, contra o Urso ou o Dragão, contra mísseis anti navio hypersonicos e suas frotas modernas de SSBNs, viraria um enorme coral artificial.
João. E ainda tem torcedores que duvidam. Qualquer um é macho contra anãozinho com as mãos amarradas.
Mesmo um anãozinho com as mãos amarradas pode acertar um chute nas partes baixas, de qualquer forma, para países que possuem interesses ou territórios em áreas longínquas sempre poderá haverá alguém “audacioso” o suficiente acreditando que a distância poderá poupa-lo de uma retaliação. . Os argentinos invadiram às Falklands, defendida por apenas alguns militares britânicos mal armados acreditando exatamente nisso e a Guatemala pensou nisso também e sempre será menos custoso financeiramente e em vidas evitar uma invasão do que depois ter que reconquistar. . E o “urso” e o “dragão” também poderão ter que lidar com seus “anõezinhos” ,… Read more »
A questão é fazer com que o outro recue. Contra o Urso você usa a dissuasão nuclear.
isso tb e vdd. mas a colocação é do Porta aviões nessa materia.
“Quero ver essa “dissuasão” contra o Urso ou o Dragão.” Alguém escreve “Neymar deu um peteleco no Robinho”, aí já vem “alguém” falando “Queria ver se fosse contra a Rússia ou a China.”. De boa, vão se tratar, é patológico isso….
Os big players já têm suas armas: nukes.
Isto é o que faz eles se resolverem entre si.
Armas convencionais são para enfrentar os diversos outros países e grupos pelo mundo.
Qualquer conflito entre com países com nukes que escalone e vire guerra total vai inevitavelmente encaminhar para o fim da civilização.
No tabuleiro mundial:
1 nuke = 10.000 F35 + 100 Porta aviões
Que o diga a Coréia do Norte.
Olha, Royal Navy tem 2 Nae classe Queen Elizabeth novinhos. O Irso tem o que? O Kuznetsov? Que foi pra Síria, quebrou no caminho e precisou ser rebocado? A China? Que agora está colocando o seu segundo NAe em operação, em toda sua história? Independente do seu enorme poder econômico/industrial, a China não tem expertise em combate naval e, principalmente, aeronaval. Já a,Royal Navy tem experiência nesse tipo de embarcação, é de sua operação em guerras, desde o alvorecer desse tipo de navio.
concordo mas…com um Porta Aviões decente com aeronaves decentes também!
E ainda tem gente contra a MB possuir um Nae. Só os caças “plural” que o Nae leva, já da para aterrorizar uma esquadra.
Se forem A4,lançando bombas burras, é treinamento pra defesas anti aereas…
Os Skyhawks argentinos fizeram estragos na Guerra das Malvinas com exocet.
1982.
Exocet nos A4? Não sei nos Super Étandard?
O importante é o míssil.
Nossos A4 não tem nenhum míssil anti navio integrado.
super etendard …eram os aviões com capacidade para lançar o exocet.
Wellington, foi o Super Étandard…
Belize está há mais de 8.300 km da Inglaterra.
Nós temos territórios ultramarinos no outro lado do mundo?
Vdd. Na Royal Navy era plenamente justificável, especialmente na época com seus territórios além mar e o contexto da Guerra fria.. Atualmente tb é importante como apoio às tropas britânicas em solo estrangeiro, proteção dos mercantes na Ásia e outros motivos.
Noronha, Trindade, Anchieta, Ilhabela…
Ilha bela ??? kkkkkkkkkkk
Essa ai está a 1km do continente… Agora sim o uso de um Porta Aviões está justificado !
Aquele canal é perigoso…e tem 1 terminal de gás.
Melhor prevenir.
Um anão em um caiaque, armado com uma 22 é suficiente kkk
Uma vez um colega aqui deu a sugestão de enviar o A12 pro Rio Amazonas e deixar lá parado servindo de aeroporto.
Do jeito que o mundo vai…ele pode voltar e sugerir atravessar um porta-aviões no canal de Ilhabela pra servir de ponte.
Mundo estranho.
Bom, tendo em vista como foi ultilizado o A-12 até agora, aeroporto remoto seria muito melhor…
???
Penedos São Pedro e São Paulo, uma vez um P-15 da FAB, achou um navio oceanográfico soviético na área.
Se você procurar bem tem russo até no time do Flamengo.
Não se compara ilha com países colonizados fora do alcance da sua força aérea.
Anchieta?
Aquela do presídio…em frente a Ubatuba…cheia de cobra.
A partir de Natal/RN temos um belo trampolim para Noronha, o resto uma boa flotilha de submergiveis, associada a uma força de superfície de respeito resolve. Aliás foi assim que Natal e a Cidade vizinha, Parnamirim, ficaram conhecidas durante a II Guerra Mundial, TRAMPOLIM DA VITÓRIA. Já fui muito fã de Navios Aeródromos, mas para realidade brasileira, não acho que seja uma prioridade, nossa missão inicial é negar o uso do mar. Temos um grande e imenso mar territorial, batizado de Amazônia Azul, e para operar decentemente um NAe, é necessário ter uma Força Tarefa de respeito, a altura. Se… Read more »
Concordando e so complementando, lembrar que o ARA 25 de Mayo na guerra das Falkland/ Malvinas nem saiu do porto…
Rommelqe, o ARA 25 de Mayo esteve sim no teatro de operações, quando ia lançar um ataque à frota inglesa, não havia vento suficiente para lançar aeronaves com seu armamento total, por isso, cancelou o ataque. Somente após o ataque ao General Belgrano foi que o 25 de Mayo recebeu ordem para regressar ao continente Argentino.
Tem a Ilha de Queimada Grande, já ouviu falar?
Não tem nada em Trindade, acho que mal da pra erguer uma casa. FN (500Km) mais pra frente estará ao alcance do AV-MTC 300 Matador.
Não, mas podemos invadir alguns países africanos com governos inúteis
Só para viajar um pouquinho na maionese, suponhamos que a Inglaterra mandasse uma força tarefa lá pra Fernando de Noronha e proclamasse a posse, o Brasil poderia fazer o quê???
De uma lida no TIAR. Nos documentos referente ao tratado existe o procedimento formal de atuação para situações como esta.
Do TIAR só me recordo o apoio na guerra da lagosta, com todo respeito, alguém acha que os EUA vão nos apoiar em um conflito conta o Reino Unido? Mesmo se os demais signatário resolverem apoiar, o que poderão fazer?
Não é questão de achar. Se qualquer país de fora do tratado tiver a iniciativa de efetuar um ataque em território de um integrante do tratado, todos os país que fazem parte do mesmo tem a obrigação legal de atuarem na defesa do segundo.
Este “TIAR” é só para inglês ver. Não serviu tambem para a Argentina.
Não serviu para a Argentina porque ela tomou a iniciativa do ataque.
As Falklands são território inglês a quase 200
anos.
A Argentina invocou o TIAR depois que percebeu a besteira que tinha feito. Ninguém do tratado aderiu a solicitação.
João, na prática hoje daria pra fazer pouco, mas o custo do atrito para a GB seria muito alto pra um lugar de pouco valor estratégico.
Não seria muito diferente do que foram as Falklands….
Onde o F-35B conseguisse estar presente, dizimaria qualquer avião da FAB….onde não estivesse, a FAB poderia furar e atacar…
Os SSks fariam diferença….e nossa falta de interesse em misseis pesados anti navio seria criminosa….os P-3 não poderiam chegar perto para lançar….
Por outro lado, as ilhas estão bem proximas do litoral….(uma diferença de 120 km mais proxima) o que facilitaria nosso alcance linha de suprimentos.
mas existe algo curioso a se pensar em TO destes:
Mais valeria um desembarque por navios anfibios ou por aviões anfibios?
Ou ambos?
http://www.airwar.ru/image/idop/sea/r3y/r3y-9_small.jpg
A gente tem territórios longe da nossa costa, além de algumas ilhas? Segundo a MB tem dinheiro para manter um nae e seus grupos aéreos? Ter um PA com bando de fragata velha com sensores antigos no momento deixaria i Brasil mais seguro?
Ilha da Trindade e Martim Vaz , Fernando de Noronha são grandes numa eventual guerra daria para colocar um base.
Além disso, consegue imaginar o porta-aviões Charles de Gaulle com 30 caças, sendo escoltado por 4 fragatas, contra 9 fragatas brasileira?
São 30 caças lançando misseis !
Obs: não sei a quantidade de fragatas brasileiras.
Basta afundar uma escolta desses aí pra eles voltarem.
E sacrificar uma frota inteira?
Se perdi uma escolta, mas meu adversário perdeu toda a sua frota porque eu recuaria? Basta eu mandar outra escolta para ocupar o lugar da que afundou.
Os argentinos afundaram quatro em 1982 e ainda assim perderam a guerra…
Os 30 caças do De Gaulle iriam decolar todos e deixar o PA desguarnecido ?
E por que alguém iria querer a nossa ilha de 10 km quadrados? Por comparação as malvinas têm 12.200 Km quadrados, só 1.200 vezes maior …Olha na boa …
Complementando, Fernando de Noronha tem 26 km quadrados e fica há 500 km do litoral; mais adequado uma base aeronaval no litoral na parte norte do nordeste.
Concordando mas complementando: se considerar um raio de 200 milhas a partir do centro da ilha temos uma pequena amazonia azul….vc veja que pelo criterio das 200milhas as proprias Falkaland nao agregam uma area de infleuencia ao UK tao maior do que Fernando de Noronha ao Brasil..e quanto às demais outras pequenas ilhas brasileiras podemos dizer a mesma coisa.
Meu amigo… Poucos, dos que entendem a importância das forças armadas como meio político e soberano, são contra o país de ter Navio Aeródromo.
A grande maioria, destes citados, apenas não querem que seja comprado agora, sendo que existem necessidades muito maiores e básicas.
Entenda que, se o Brasil adquiri-se este meio agora, esqueça os demais projetos.
Um NAe é um dos projetos mais caros que qualquer marinha pode iniciar, sem levar em consideração sua manutenção, que também é astronomica.
E lembre-se: quem tem, eu alguns momentos terá nenhum.
Se pegasse 80% do valor de um PA moderno e sua ala aérea e investisse em mísseis daria mais resultado pratico.
Sim, o valor de um Nae, vc compraria milhares de misseis para no minimo umas 20 fragatas, mas o poder que o Nae tem, é maior que muitas Forças Aéreas da América Latina é uma base flutuante, deve levar, helicópteros, blindados e pelotões de fuzileiros.
E desculpe a todos, mas não sou militar e nem especialista na area, apenas meu ponto de vista.
Space, não só mísseis, mas também ter caças baseados em bases aeronavais. Acho muito mais efetivo e menos custoso , não falo só de $$$, falo de estratégia mesmo. PS: Só o custo de construir um NAe convencional é o custo dos 36 gripens: cerca de 5 bilhões
Perfeito!!! Muito bem colocado, primeiro precisamos arrumar nossas forças armadas, precisa de tudo pra ontem!! Nossos antigos governantes so nós roubaram!!
E os atuais, muito provavelmente, roubarão também.
Estão roubando…
Que tradição brasileira do capeta!!!
Não é o que muitos deixam transparecer, aqui mesmo nesta discussão um colega declarou: “o Brasil não tem possessões extraterrioriais, um porta-aviões para o Brasil é absolutamente inútil”, além disso em todas estas discussões sempre aparecem vários declarando a mesma coisa, que o Brasil não deveria nunca investir em porta aviões por não ter pretenções de atacar ninguém distante e que a MB só deveria investir em caças baseados em terra.
Concordo que a MB não possui recursos no momento para esta empreitada mas não concordo que se os recursos existissem o navio seria absolutamente inútil.
Se lessem a END é capaz de dizerem que a missão que ela dá a MB está errada.
Basicamente cada um tem a sua visão de marinha perfeita, o problema é quando acha que só sua é boa e as outras são inúteis, ai começa as discussões sem sentido.
E está mesmo.
Não tem que projetar poder. Tem que cuidar das fronteiras molhadas. Nós aqui, o inimigo do lado de fora.
A projeção de poder é uma missão segundaria e de baixa importância. O problema é que para proteger a própria ZEE é necessário que a MB seja capaz de se manter praticamente sozinha (a aviação baseada em terra não fornece uma cobertura adequada nessa distancia), por isso que eles defendem o que defendem.
O problema é que para defender o PROSUB + reator nuclear colocam submarino “patrulhando” plataforma de petróleo.
Não faz o menor sentido patrulhar e cuidar do mar com submarinos e fragatas de bilhões de euros.
O pensamento é trocar a quantidade pela qualidade. Se o resultado for positivo…
Tudo certo.
Do jeito que estão cortando verbas, no máximo umas toalhas macias e felpudas pra cuidar das fronteiras molhadas.
Eu ri na hora que li, mas depois chorei por não ser tão irrealidade assim.
Uma coisa e você gastar dimheiro com um PA que projeta poder sobre terras alem mar que são suas, dentro da lei e contra país militarmente inferior.
Outra coisa e gastar um dinheiro que você não tem, com um PA que pelas leis do país que proibem uma ação agressora, que por tanto só seria usado para defesa contra potências superiores a nós pois só eles podem nos atacar pelo mar. Obs. Os mais provaveis são os nossos atuais aliados.
Exato, é com essa gente que temos que nos preocupar, logo eu não acho porta aviões um bom investimento quando mal e mal temos escoltas navegando. Acredito que se pegasse esses 7 bi de dólares que seria o custo final de tudo(Nae, ala aérea, armas e pessoal) e investisse em projetos inovadores como mísseis anti navio de longo alcance e drones aéreos e navais armados estaríamos mais em condições de defender a terra natal de uma aventura.
Wellington, não da para comparar às áreas pertencentes ao reino Unido com as áreas pertencentes ao Brasil longe do país. O Brasil não tem ” malvinas ou um ” Belize ” há milhares de km. 1º a gente tem que cuidar do nosso quintal, coisa que não fazemos bem.
O Brasil não tem grandes territórios ultramarinos para defender…
Número e palavras chaves para avaliação estratégica dessa operação aeronaval: “1972”, “Guatemala” e “Grã Bretanha”. O resto é a História.
Quanto ao mais, a beleza do convés dos carriers da Segunda Guerra adaptados às realidades da era a jato das décadas seguintes, com suas linhas sinuosas advindas da implantação superveniente dos elevadores laterais e convés em ângulo, não tem paralelo hoje nesse mundo aeronaval de quadrados-retângulos …
Como curiosidade Ozawa, caso não saiba, o “Ark Royal IV” teve um elevador lateral a bombordo, mas, após um período de revitalização emergiu sem esse
no início dos anos 1960.
De quais meios a Guatemala dispunha na época para cogitar uma invasão à Belize?
Forças Armadas totalizavam mais de 10.000 integrantes e havia também alianças militares com vizinhos. Se de fato uma invasão teria ocorrido não se pode afirmar com certeza, mas, o “Ark Royal” mostrou que a grande distância entre as nações poderia ser “encurtada”.
Não somente cogitar. Eles queriam o petróleo do vizinho. Castristas.
Em 1975 por conta de outra ameaça da Guatemala a Inglaterra mandou seis BAe Harrier GR.Mk 1A, ai a Guatemala se aquietou e os Harriers voltaram para a Inglaterra em 1976 para retornarem novamente em 1977 por conta de outra ameaça de invasão! Mesmo depois da independência de Belize em 1981 a Inglaterra continuou a dar apoio militar ao novo país contra as ambições guatemaltecas, em 2001 a Guatemala e Belize assinaram um acordo reconhecendo as fronteiras!
Até hoje eles disputam o território. Recentemente foi aprovado em Belize um referendo pra mandar o caso pra cortes internacionais.
O Reino Unido ainda apoia porque… A rainha também reina em Belize.
A pergunta é se a população que vive nas Honduras Britânicas querem continuar como tal. Ou se querem fazer parte de um país e uma sociedade mequetrefes. Comandada por um caudilho mequetrefe.
É óbvio que todo mundo adora um porta-aviões, vejam essas imagens belíssimas do Ark Royal, mas, na real, o Brasil não tem possessões extraterrioriais, um porta-aviões para o Brasil é absolutamente inútil e um gasto excessivo para os parcos recursos que a MB dispõe. O q a gente precisa é ter meios para defender o Brasil de uma eventual (e improvável) invasão, seria de destroyers, fragatas e corvetas, além de mísseis lançados e espalhados pela costa, o resto é conversa fiada. O inimigo agora são os pesqueiros chineses, petroleiros com transponders desligados e piratas dentro da baías, não temos inimigos,… Read more »
Projeção de poder não é somente sobre terra.
Uma frota naval para derrotar outra precisa projetar poder e pra isso não tem arma melhor que um navio capitania e o NAE é o melhor navio capitania que existe.
Para vice se defender de uma força inimiga ainda mais em um mar aberto como o Atlântico Sul, voce precisa de um NAE.
Hoje em dia acho qur nem os EUA usariam PA contra outro. E mais facil e eficiente mandar um Submarino. Pergunta para os Argentinos.
Não necessariamente. Um avião chega muito mais rapidamente a um determinado local que um submarino e aviões são mais facilmente vistos por um potencial agressor do que um submarino, aumentando a chance
de um recuo por parte desse agressor.
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Mísseis lançados por um submarino não podem ser “chamados de volta” enquanto uma aeronave pode retornar ao NAe sem lançar suas armas se a dissuasão fizer efeito e enquanto o submarino tem a bordo “poucos” mísseis para uso terrestre que não podem ser recarregados com facilidade, aeronaves do NAe podem bombardear alvos durante dias.
Corretissimo
Projeção de poder é intervenção. É desembarque em terras inimigas. Além das fronteiras. Distante. Obrigando a inimigo a recuar. Dissuadir. Dia D.
Batalha naval é batalha naval.
Espero que o submarino nuclear de certo e o Brasil projete um porta avião de pequeno porte nuclear
A Índia também não tem possessões extraterrioriais, seus dois maiores rivais, China e Paquistão são vizinhos diretos com fronteiras terrestres, ainda assim eles não acham que um porta-aviões seja Absolutamente Inútil, tanto que estão construindo um localmente e desenvolvendo seu próprio caça embarcado. O porta-aviões não serve apenas para atacar inimigos distantes ou defender territórios ultramarinos, serve também para dar proteção à sua frota para que ela possa enfrentar um provável atacante em alto mar Antes que este possa estar ao alcance de suas forças baseadas em terra. Pois se o inimigo se encontra dentro do alcance dos seus mísseis,… Read more »
A Índia faz até missões à Lua. Eles não são parâmetro para nós
E acreditam em deusas…Deus me livre.
No Brasil tem gente que acredita em mito…
A Índia tem mais inimigos que amigos.
Nós ainda precisamos saber quem é quem.
Não nos esqueçamos da recente campanha europeia, sobre a Amazônia. Eles abrandaram por hora pois não encontraram total apoio à aventura. Mas não está esquecida. Por isso mesmo bem recentemente foi criado pelo governo federal um conselho de segurança a ser chefiado pelo vice presidente Mourão.
Como dizia o grande Barão do Rio Branco: Nada como negociar com uma bela Esquadra na retaguarda!
Foi no “vai que cola”… Se os britânicos não tivessem mostrado disposição a Guatemala teria goelado Belize pra ela.
Esse era(e talvez ainda seja,mesmo com o passar dos anos) o sonho de nossa MB. Mas atualmente para nossa realidade e recursos acho mais viável investir em porta helicópteros. Mais do q isso acho q é jogar dinheiro fora.Temos q reestruturar nossa MB pra ser eficiente, adequada e dissuasiva sem sonhar muuuuiiiito alto. Isso é pra quem pode e/ou precisa.
A mania de grandeza da Marinha da Guanabara só prejudica a defesa do Brasil. Nunca precisamos em nossa história de porta aviões, tanto o São Paulo como o atlântico são apenas alvos fáceis numa guerra contra alguma potência. Precisamos de submarinos e patrulhas como a classe Macaé, despriorizada em prol de projetos medíocres
A END estabelece o uso dos submarinos convencionais e nucleares como primeira linha de defesa com a esquadra de superfície como segunda linha, perante uma nação com poder superior ao Brasil.
Contra outras nações apenas a força de superfície já intimidaria o suficiente para evitar um conflito.
A END estabelece que a MB tem que ter capacidade de projetar poder aeronaval em todo o Atlântico Sul.
A END não é a verdade absoluta. Ela precisa ser atualizada regularmente para se adaptar à realidade nacional e internacional. A MB só insiste nessa insanidade de porta-aviões para manter sua prerrogativa de possuir uma aviação de asa fixa. Neste caso os almirantes estão defendendo seus próprios interesses, e não os interesses do Brasil
Pelo que eu saiba a que está em vigor é a versão de 2012 e está em votação a de 2018, que não altera muita coisa em relação a missão das FA.
segue um documento da própria MB sobre a sua posição sobre varios temas inclusive um NAE: https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/ema-322.pdf
Exato JT
Essa história da negação do mar com submarinos na END justificou o reator nuclear. Precisa de dinheiro pro reator que vivia no deserto…enfia o reator no submarino e faz do submarino a primeira linha.
Vai ter que ter mais submarino pra negar um mar desse tamanho. Bem mais.
Essa projeção de poder…o analista que escreveu essa outra história…projeção de poder e aquela palavra esquisita…acho que é CLAnfs…deixou isso lá no PP. Esqueceu.
Bora atualizar o END.
Se não me falha a memória era para ser uns 12 convencionais e uns 6 nucleares. Pode parecer pouco mas se bem empregados e bem posicionados negam o mar contra quase todas as nações.
Sobre a END dá uma olhada no meu comentário acima, a ultima notícia que eu vi era de que a revisão de 2018 está em votação no Senado Federal.
E como vamos manter 6 submarinos nucleares? Qual a nossa história para submarinos nucleares? Qual a nossa disponibilidade orçamentária para sustentar e depois desmantelar e descontaminar 6 submarinos nucleares? Não temos água que presta pra beber…mas isso é outra coisa. A negação do mar principalmente no nosso que é enorme tem que fazer com quantidade. E quantidade de navios que o orçamento suportaria seriam patrulhas oceânicos. 6 submarinos mesmo que não se saiba aonde estão são 6. Quando atacarem serão localizados. Negação deveria ser feita com enxames de patrulhas oceânicos. Coisa de milhões de euros. Não de bilhões. A segunda… Read more »
Acho melhor relembrar algumas coisas. Quando a END foi feita em 2008, foi pedido que as FAs elaborassem planos estratégicos para poderem cumprir com a missão designada a cada uma, no caso da MB foi o PAEMB que previa essas quantidades e outro detalhe é que todos foram feitos tendo em mente um orçamento para a defesa na ordem de 2,5% do PIB.Como a situação do país mudou os planos vem sendo revisados com previsões de orçamento mais baixas e contingenciamentos constantes, um exemplo a END de 2008 previa um aumento no efetivo militar e na revisão de 2012 isso… Read more »
Wilson, Como posso planejar tendo como premissa que o orçamento será 2,5% do PIB? Estamos debruçados sobre o orçamento. Tenho o histórico dos últimos anos. Acompanho os custos de aquisição, as despesas com custeios, as manutenções. São despesas crescentes. Combustível sobe, energia sobe, juros, matéria prima, aluguéis, inflação. Tenho a dotação. Separo as despesas obrigatórias (contratos, pessoal, outros custeios). O que sobra é o investimento. Conta grossa. Historicamente qual tem sido a taxa de investimentos? 3%? 5%? Sem falar que conforme a crise fiscal…havendo menos arrecadação e mais despesa haverá também contigenciamentos de todo tipo. Sem falar que após 1988… Read more »
Se seu chefe diz para você fazer um planejamento tendo como premissa um orçamento X, você fara não é? Foi mais ou menos o que ocorreu com as Forças Armadas em 2008, esses 2,5% tinham sido estabelecidos pelo próprio governo, como bem sabemos não ocorreu a liberação de um orçamento desse tamanho. Só que agora o estrago já está feito e se adequar ao orçamento apertado ainda mais tendo em vista que um programa militar chega a durar mais de 10 anos é muito complicado. No caso da tecnologia, como eu estudo nessa área (Análise e desenvolvimento de sistemas) e… Read more »
Sim.
Eu escrevi isso. Fazer o que o chefe manda. Como troca de 6 em 6 anos e antes trocava a cada 4, temos 4 ou 6 planos.
Tipo agência de publicidade. A campanha tá pronta na gaveta. Muda-o cliente muda o título.
Precisaria de um plano para 30 anos. Deus nos livre de um presidente para esse tempo todo.
Acho que deveríamos pensar em navios fantasmas. Hologramas. Coisas que existem sim e não. Fazer ou repetir o que os outros fizeram não está dando a nós nenhuma vantagem competitiva.
Eu acredito que esse problema se deve ao fato de uma única pessoa ser o Chefe de Estado e de Governo, o que ao meu ver leva a uma confusão entre a divisão do que é Política de Estado e Política de Governo.
Se isso fosse corrigido mesmo mudando o Presidente as Políticas de Estado permaneceriam.
Prezado, pelo o que entendi, na sua opinião é besteira ter Nae, igualmente submarinos Nucleares, e o importante é ter uma vasta rede de NPoc, o que concordo plenamente, pois o ato de patrulhar é para ser feito por navios patrulhas e não por navios de guerra. Mas posteriormente a criação dessa flotilha de NPoc, poderemos estar investindo na 2ª parte do que concerne ser atribuição da MB que além de patrulhar é ter meios efetivos para proteger, e isso inclui em algum tempo quando possível uma esquadra com capacidade de se posicionar e se proteger. Dito isso “penso” (opinião… Read more »
Não te importa com negativas, caçoadas, correções, broncas e nãos.
A vida é passageira.
Mestre JL, O que o Mestre Esteves questiona e coloca em cheque, é a estratégia da coisa….a forma de abordagem dos problemas. Todos podemos ficar confortaveis em dizer que fiz o que me pediram…mas para algo estritamente tecnico, especifico, algo que não compete a terceiro em ultima instancia a não ser a propria figura de estratégia de estado, cabe ao profissional da área em seu dever, trilhar a estratégia de maior probabilidade de sucesso. O militar tem uma funçao de estado, mas subordinada a uma liderança que se alterna de personalidade e objetivos. Veja, um resumo maldos e simplista meu,… Read more »
boa pergunta…mas ninguem vai querer responder…dá trabalho e estão acostumados a votar like e dislike….
pode ver que ninguem nem esta comentando a distancia da operação, as alternativas de abastecimento, o raio de atuação, cargas hipoteticas, porque seria o Buccaner e não o F-4…etc….
as pessoas acham alguma coisa ou deixam de achar e votam…mas não argumentam…e não argumentam porque sequer querem aprender como funciona….
Navio é meio de superfície.
Opinião também.
Mas a vida vai indo assim. Cada vez mais rasa.
Não te assusta. Entramos em uma era de transtornos.
Óbvio e sem contestação
Seria necessário embarcar algo do tipo cobra ou apache
Na verdade precisamos mais e de helicópteros de transporte.
Sou a favor também de uma reestruturação ” pé no chão”. Exemplo: ter-se não um porta algo, mas UAV’s embarcados em destróier, fragatas e corvetas para nossa situação. Teria-se mais mobilidade, menores custos e maior presença. Nossa força de defesa p/ uma força de ataque seria constituída dos subs e seus possíveis mísseis. O cancelamento da refinaria de petróleo do COMPERJ, tem-se um olhar futurístico e realístico no desenvolvimento dos veículos elétricos e assim deveríamos pensar tendo força de defesa.
Continuariamos a tem uma esquadra atrás, mas inteligente.
Bacana! Nada como um pouco de “Poder de Fogo Superior”!
Bucaneer, uma excelente e um tanto desconhecida máquina de guerra. Usado apenas pelo Reino Unido e África do Sul, era famoso pela resistência e robustez. Um legítimo atacante marítimo.
Lindas fotos. Acho muito bonito os antigos NAe com propulsão convencional e CATOBAR como o Ark Royal, Foch/Clemenceau, e nosso querido Minas Gerais. Lindos navios, mas não conheço projetos modernos nesta configuração. Talvez não faça mais sentido não? Com as potências preferindo CATOBAR nuclear e as marinhas menores com modelos STOBAR ou mesmo STOVL.
Não que não faça sentido, mas, mesmo NAes de propulsão convencional “catobar” na faixa de 40.000 toneladas, são caros de adquirir e manter.
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Os chineses segundo o que foi noticiado, estão construindo um NAe convencional “catobar” que deverá rivalizar em tamanho e capacidade com o
“Forrestal” de 1955 que deu origem aos chamados “Super Carriers”.
É para isso que serve um porta-aviões, intimidar países fracos. Já contra a Argentina a coisa foi um pouco mais complicada. Contra um país que tenha submarinos nucleares então, essas demonstraçôes de força ficam completamente inviáveis
É aquela coisa: uma NAe é o alvo prioritário de qualquer inimigo. Se não tiver condições de defendê-lo de forma adequada, então é melhor nem ter.
Concordo meu caro bjj. Um NAe é a cereja do bolo. Depois que você tiver tudo do bom e do melhor, aí você pode pensar em ter um NAe
JT8D e se os britânicos não tivessem NAe’s em 1982?
Teriam ficado sem as Ilhas.
“ah mas tinham bombas nucleares”
Boa sorte lançando ogivas nucleares no mesmo continente dos Estados Unidos.
Porta aviões servem para isso mesmo, atacar países mais fracos em regiões distantes. Foi útil para os ingleses nas Malvinas, porque os argentinos não tinham meios de negação do mar (leia-se submarinos nucleares). Para que serviriam ao Brasil? Nossas poucas ilhas estão ao alcance da nossa aviação de combate e não temos qualquer pretensão de atacar países distantes e mais fracos
porque a argentina tambem não tinha Porta Aviões operacional….porque o amigo parece esquecer propositadamente isto? Confere que a Inglaterra tinha 6 submarinos lá, mas nenhum deles conseguiu localizar e atacar a TASK do Porta Aviões Argentino?? Confere que o Tracker do Porta Aviões Argentino foi o primeiro a localizar a posição da Task de Porta Aviões britanico, prepando-se assim o descortinar de uma autentica batalha aeronaval entre porta Aviões da era moderna e 36 anos após a WWII ??? Confere que o uso do Nae Argentino, assim como varios exemplos desde Midway, não era o que horrivelmente a internet adora… Read more »
Pois é, Mestre.
Navio de guerra é pra guerra. Rótulos e títulos são manias regionais.
Nas Malvinas…com ou sem o 25 de Mayo, os argentinos não tinham recursos econômicos para sustentar uma guerra longa. Talvez…se as perdas ingleses tivessem sido maiores isso teria feito existir uma negociação. Um tratado sobre o que se perdeu + o que se poderia perder.
A tempestade no deserto foi tamanha que os helicópteros não enxergaram.
Desembarca 20 V22 Ospreys e vai conversar com as tropas. Isso é projetar poder.
O resto é guerra.
Carvalho Acho que seus argumentos podem servir igualmente para depor contra a posse de um NAe. Como você mesmo mencionou, o NAe argentino não estava plenamente operacional, assim como os infinitos problemas nos aviões que operavam embarcados. E perceba que a iniciativa partiu dos argentinos, ou seja, mesmo sabendo que atacariam e quando atacariam eles não conseguiram ter um NAe + grupo aéreo embarcado com um índice de operacionalidade satisfatório, certamente por questões técnicas e de custos. Imagine então se eles fossem pegos de surpresa, como os ingleses foram, tendo que desdobrar meios quase que da noite pro dia. Sobre… Read more »
Pois então Mestre Bjj, O Nae argentino estava quebrado e inoperante e precario. E se não estivesse? Esta é a discussão… Não importa neste momento o quanto argentinos foram relapsos… O que se discute ao ponto, é como um Nae atua e de forma muto diferente do imaginario comum preconceituoso de que é uma arma de projeção. Aquela não foi uma missão de projeção, foi da classica defesa de sua contestada ZEE e como poderia ser diferente se houvesse ali um NAe operacional. A contraposição com subs não é para desmerece-los, mas para mostrar que não são os caçadores definitivos.… Read more »
Umas correções, o 25 de Mayo não tinha tantos problemas assim e seu grupo aéreo menos ainda, o principal problema do Nae era que ele não conseguia atingir uma velocidade grande o bastante para lançar seus aviões dependendo muito do vento para isso(até tentaram lançar um ataque mas acabou o vento e cada a4 só conseguiria quase sem bombas).
E os torpedos argentinos não eram pouco confiáveis(tanto que a própria marinha alemã usava eles), pelo que eu saiba foi mal uso dos mesmos, os torpedos eram armazenados por pessoas sem conhecimento de como lidar com eles.
o Cerne da questão não é o 25 deMayo estar velho e não conseguir fazer vento para lançar um ataque….
A questão colocada, é o uso do Nae para proteger contra outro Nae…
Isto é projeção de poder??
E se possuissem um Nae realmente operacional??
é apenas uma demonstração que SSK é importantíssimo e mesmo 6 deles britanicos não foram suficientes para salvar a task do ataque da task argentina….quem salvaou foi a inoperancia de fazer vento dos proprios argentinos…
Alfa BR, e se os britânicos tivessem só os NAe’s em 1982, mas não tivessem escoltas?
“Alfa BR, e se os britânicos tivessem só os NAe’s em 1982, mas não tivessem escoltas?”
Essa é uma composição irrealista.
Concordo com você, esta é uma concepção irrealista. Só que esta é exatamente a situação do Brasil. A MB quer ter NAe mas não tem escoltas
Belize é um belo país, que teve o azar de fazer fronteira com o Mexico e a Guatemala. Deveriam pedir para voltarem a ser colonia britanica.
Se a moda pega…o que ia ter de país africano pedindo pra voltar.
Que bobeira! Pra que a decadente, já naquela época, Albion precisava ou precisa de custosos NAe…??
É um erro péssimo confundir prioridade com necessidade.
Uma coisa é identificar se um Nae é prioritário na lista de necessidades da MB
Outra muito diferente, é achar que não precisa e que é desnecessário perante outros meios que possam existir de melhor custo benefício.
Xadres se joga com todas as peças…cada uma tem um papel e em sua ausencia, exige esforço maior de outras para as quais não foram feitas.
Não é prioritário. Por todo o passado que tivemos com os nossos.
Há outros meios com melhor resultado para uma Marinha de um país que não é potência econômica. Como os teus projetos de navios ligeiros e outros navios aeródromos ligeiros italianos, japoneses, espanhóis.
Tem xadrez de madeira e têm xadrez de prata. Depende do dono.
E nem me fale em pré-sal, nióbio, PIB, “Marinha vai com as outras”, coisas nucleares e PAEMB.
O Brasil tem fronteiras com 10 países diferentes.
Adiciona-se a estas 10 fronteiras , mais de 7 mil km de costa, num oceano de fronteira com qualquer um que ali chegue.
Oceano + Qualquer um que chegue + 10 vizinhos = risco de forças marítimas virem pelo oceano Atlantico ao Norte ou Atlantico ao Sul, ou ambos….
Se país ou conjunto de países fronteiriços, ao tempo que o exercito se preocupa em impedir a invasão da fronteira, cabe a marinha pressionar o litoral destes para que as forças beligerantes tenham de se dividir e perder força.
Algoritmo. Bota essas incertezas pra calcular com algoritmo.
Estamos repetindo velhos hábitos. Pensando…olhando pro passado…se…projeta dinheiro que nunca vêm…se…patrulha ou nega. Corveta ou Cornualha?
Demitam os economistas, os analistas e os peronistas. Soltem o gado para pastar.
Fica confinado pensando…pensando…melhor a vida na praia.
Em complemento, o Brasil é o 3o. país no mundo com maior numero de paises com fronteira.
!o. China.
2o. Russia
3o. Brasil
Alguém saberia dizer se já foi feito algum estudo de viabilidade de usarmos nossas ilhas como Fernando de Noronha como base avançada de defesa? Lembrando que a USN comprou uma ilha junto ao Japão para utilizá-la como um imenso PA estrategicamente posicionada no quintal da China.
Essa “ilha” foi comprada para treinamento principalmente da ala aérea do NAe baseado no Japão. Há muita restrição por conta de barulho e isso obriga as aeronaves quando baseadas em terra voarem para locais de treinamento muito afastados e essa ilha permitirá que os exercícios possam ser feitos mais próximos de onde as aeronaves normalmente ficam estacionadas.
Vc é uma enciclopédia em Marinhas ? rsrs
Eu também acho que os navios aeródromos só são uteis na projeção de poder onde não enfrentaram potências que dispõem dos meios para neutralizá-los.
E como um conflito direto entre os grandes é pouco provável, eles ainda são válidos em termos:
Colocado isso, acredito que para um país, como Brasil, deve concentrar esforços numa moderna e poderosa força de submersíveis… esses, sim, preocupariam um grande grupo de ataque liderado por PA.
O problema é que manter uma “poderosa força de submersíveis” disponíveis, excetuando os que invariavelmente estariam em manutenções ou não certificados para missão, inviabilizaria muitos outros projetos necessários ao dia a dia da marinha e não seria nada produtivo manter submarinos aguardando uma ameaça que talvez nunca se torne uma realidade. . Quanto a preocupar um “grande grupo de ataque liderado por PA” depende primeiro de quem é o dono dele e segundo que dificilmente uma nação e não há muitas jogando na primeira divisão de NAes, enviaria um para águas contestadas por muitos submarinos se tivesse outras opções. .… Read more »
Estive lendo a última LOA e a divisão atual das despesas do MD, é 81% gasto com pessoal, desse jeito com essa marinha inchada jamais vai ter recursos pra nada. Mas, tvz se fizessem um grande corte de pessoal para uns 40 mil e repassasse o que não é relacionado a guerra para outros entes federados sobrasse para se investir um subs e escoltas de qualidade ou drones armados. Mas como está jamais será nada essa marinha.
Deem uma olhada na diferença de alcance que o Buccaneers que este bombardeiro naval podia aplicar…
Se existisse a intenção de atacar o continente. Para projetar sobre as Malvinas o Sea Harrier foi justo.
Mas não deixa de impressionar a autonomia do Buccaneer.
o exemplo acima é apenas para associar a materia, na qual foi utilizado o longo alcance do Buccaneer e ampliado mais ainda com o REVO Buddy-Buddy entre os dois pares de Buccaneers.
A façanha muito muito grande e mostra o quão perigoso e alcance pode ter um nae com as aeronaves corretas.
O harrier em si, é o que chamavam antigamente de caça de defesa de ponto. O alcance é pequeno para ser considerado como caça de defesa de frota. Mas ninguem pode dizer que não fez um trabalho extraordinário. Os Invencible Class e o Harrier, eram a sua época um pacote de caças de escoltas da esquadra, mas foram usadas até seu extremo oposto, que seria a aquilo que vulgarmente os colegas categorizam de projeção. Suou bastante, mas fez seu trabalho com louvor. ganhou todas onde conseguiu estar presente, fez CAP, combate ar-ar e ar solo. Mas executar aquilo para o… Read more »
Entendo. São motivos para não operar aqui. São estratégias de batalha para territórios e TO distantes. O Mestre defende o porta-aviões e faz liquidar a nossa necessidade. Não temos territórios além mar. Cada batalha requer táticas distintas que incluem reabastecimento, logísticas de suprimentos, combustíveis, inventários. Tem que sobrar recursos para invadir. Foi até lá foi pra tomar. Os meninos apagaram…eu comentei sobre um programa no History sobre o V22 Osprey chegando e desembarcando tropas. Vários deles. Uma operação impressionante. Maloqueiro se manda. Dá no pé. Você projeta poder sobre o inimigo e toma. Psicologicamente você destrói as resistências humanas com… Read more »
Alcance ou raio de ação armado ??
Harrier tem 345 MN (raio de combate)
Pelo que entendi nos comentários abaixo, um porta aviões não serve para nada nesses tempos ”modernos” de hoje em dia, seria isso realmente verdade? fiquei curioso.
Entra na fila…
Nas opiniões de alguns sim….ma opinião de milhares de tecnicos da industria e defesa e militares japoneses, russos, indianos franceses, ingleses, italianos, espanhois, e mais um bocado de time numero 2 que desejam mas não tem grana, fazem uma diferença enorme, são bilhões e bilhoes de investimento em novos mundo a fora…. quem afirma o contrário, não tem a menor ideia de como lidar com as dimensões da guerra moderna. Deveriam ao menos jogar aqueles RPGs e wargames de realidade aumentada, para saber montar seu tabuleiro e saber como cada peça se comporta. Tinha o pessoal do site brasileiro Redteam,… Read more »
http://www.redteam.com.br/Venez/
Eita Mestre,
Se não professa da minha fé…queimaras.
– Vou me embora pra Pasargada. Lá sou amigo do Rei. Terei os porta-aviões que quero. Nos mares que escolherei.
George, a questão nem é se um NAe serve para alguma coisa, e sim se faz sentido o Brasil pensar em ter NAe hoje em dia. Um NAe é o principal navio de uma força tarefa. Ele necessita de um complemento de escoltas para protegê-lo, do contrário torna-se um grande alvo. Veja, em outra matéria aqui no Poder Naval, analistas consideram que a Inglaterra não tem escoltas suficientes para os seus NAe. Se toda a atual força de superfície da Marinha Real é insuficiente para constituir as forças tarefa de seus NAe, você acha que a MB teria como proteger… Read more »
É por isso que a MB não vai adquirir um NAe agora, o mais provável é após a conclusão do PROSUB, ou seja depois de 2032, eu diria que um NAe Br começaria a ser construído por volta de 2040, mas isso é só minha opinião pessoal(mas o começo é sério sera depois do PROSUB).
Se a forma de financiamento das Tamandarés se mostrar efetivo, mais unidades viram e enquanto não veem usa o que tem até abrirem o bico.
“No entanto, a dissuasão depende de sua credibilidade”.
Precisa construir poder econômico. Depois precisa construir a credibilidade do poder econômico. Depois, se for essa a estratégia da doutrina, pode tentar projetar poder distante daqui.
Depois.
Posso falar categoricamente que este artigo mudou minha visão sobre porta-aviões.
Não é um artigo longo mais também não é curto mas vale a leitura.
https://velhogeneral.com.br/2020/01/15/o-seculo-xxi-e-o-fim-da-era-do-porta-avioes/
Excelente material e analise. Existe uma dimensão ainda não trabalhada em que apesar do conhecimento geral, é comumente relegada. A evolução da taxa peso potencia dos caças atuais não somente se aproximaram de 1:1 como alguns até ja superaram isto, ao tempo que caças que consagraram os porta aviões como A-4 e outros, evoluiram de uma potencia pobre de 0,5 aproximadamente. Em resumo, a potencia do caça exige menos do navio. A consagração disto pode ser pelo F-35B…ou qualquer outro que o persiga em estilo de requisitos. O Harrier foi uma quebra de paradigma, excelente caça tatico e de defesa… Read more »
Precisa ir ver como os chineses estão fazendo. Que casco estão usando nos escoltas e nos porta-aviões.
Não é isto Mestre Esteves, Vou escrever novamente, exemplificando. A evolução dos motores e tecnologia é tão crescente desde a WWII, que a diferença de desempenho entre caças anfibios e caças navais diminuiram muito. Antes, caças e patrulhas anfibios usavam flutuadores e tinham uma aerodinamica propria, o que fazia com que não tivessem um desempenho tão bom, apesar de algumas exceções. Com isto, houve o surgimento e aumento gradativo dos Naes, pois os caças navais aumentavam de tamanho e peso. O Harrier foi o primeiro a quebrar a regra, era pequeno agil de manobra e possibilitou o surgimento de navios… Read more »
Tá bem. Tá bem. “…esta aproximação de desempenho coloca em cheque o alto custo de Super Porta Aviões como nunca, pois pode usar um casco muito mais barato, em que pese ainda assim ser os demais complementos do CTOL que exponenciam sua capacidade como navio.” Eu entendi que a construção dos porta-aviões emprega cascos mais pesados em razão também da operação dos aviões. E que a partir do F35 eles poderiam ser construídos com cascos mais leves. Entendi errado. Ele poderia usar um casco mais leve. Ai…eu pensei…e os chineses com esse ritmo de construção alucinado..eles empregam as mesas técnicas,… Read more »
não amigo….casco menor e mais leve….
?w=1024
Se 30 a 40% das fragatas forem assim….quem seriam as escoltas….?
http://www.combatreform.org/britishnavyskijumpskyhookescortcarrier.jpg
Excelente.
Lembro bem que houve uma época que diziam que as catapultas do A-12 eram incapazes de lançar um F-18 Hornet em seu peso máximo (23,5 toneladas)… e a foto acima mostra o Ark Royal, com a mesma catapulta do Foch/São Paulo (Mitchell-Brown BS-5) com F-4 embarcados (28 toneladas).
A MB optou por deixa-las configuradas para lançamentos de 20 toneladas, visto que não precisavam de mais do que isso, mas elas poderiam ser adaptadas… tendo em vista a diminuição do ciclo de manutenção.
Mas que dava para lançar um F-18, dava. rs
O mestre Dalton observou corretamente outro dia destes que apesar de mesmo modelo, as do SP eram 15 metros mais curta
Mas sempre dá para ajustar alguma coisa.
Para treinar e testar o Rafale, colocaram um prolongamento provisório tipo skijump com 1,5o graus positivos
http://rafale92.e-monsite.com/medias/album/pa-foch-adaptation-foch-rafale-m-mod-2.jpg
Bem lembrado, exatamente, mas a diferença de peso máximo de decolagem também é bem grande entre os caças mencionados, F-4 e F-18 Hornet.
Eu tenho muita curiosidade sobre como seria uma eventual mini skijump de uns 20 metros a frente do termino da catapulta do Nae SP
Algo com 3o a 6o, mas não sei mesmo assim p angulo ficaria muito grande para está distância
Também acho, mas a adaptação feita para o Rafale já era o suficiente… só era necessário realmente aumentar a potencia da catapulta, o rafale M tem peso máximo de quase 23 toneladas tb, acho q 22.5 se não me engano. Serviria inclusive para o F-18.