Assinatura de contrato dos navios Tamandaré tem data marcada
Por Danilo Oliveira
A assinatura do contrato para construção dos quatro navios classe Tamandaré está prevista para o dia 4 de março. O departamento de imprensa da Marinha informou que a cerimônia será em local a ser definido em Brasília (DF). O consórcio Águas Azuis, liderado pela thyssenkrupp Marine Systems, com a Embraer Defesa & Segurança e a Atech, foi selecionado como fornecedor preferencial para a construção dos navios para a força naval. A partir da divulgação do resultado, em março do ano passado, o contrato final passou a ser negociado entre o consórcio e a Empresa Gerencial de Projetos navais (Emgepron). A previsão inicial era que o contrato fosse assinado até o final de 2019, o que não se confirmou.
No dia 13 de dezembro, o governo federal sancionou a abertura de crédito do projeto, cujo valor é da ordem de R$ 4,35 bilhões. Uma semana depois, foi realizada a primeira reunião de governança estratégica do projeto com participações do comandante da Marinha, Ilques Barbosa Junior, e dos presidentes das empresas envolvidas: Rolf Wirtz (Thyssenkrupp), Jackson Schneider (Embraer), Edson Mallaco (Atech) e o Vice-Almirante Edesio Teixeira Lima Junior (Emgepron). O encontro ocorreu no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Na ocasião, o comandante da Marinha detacou o modelo de negócios com a capitalização da Emgepron, bem como a importância do programa para a indústria brasileira, na produção de bens e prestação de serviços, além da abordagem de gestão do ciclo de vida e apoio logístico integrado. Já o presidente da Emgepron disse que a empresa está devidamente preparada e capitalizada para cumprir o cronograma do projeto, uma vez que não depende de capital estrangeiro.
Conteúdo local — Na última sexta-feira (31), a Emgepron e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram acordo de cooperação para o acompanhamento e aferição do conteúdo local ao longo da execução do contrato das novas embarcações da esquadra. A exigência de conteúdo local no programa dos NCT é de 30% para o primeiro navio e 40% para as demais unidades. A construção dos novos navios de defesa será realizada no estaleiro Oceana, em Itajaí (SC). Segundo a Marinha, a elaboração do projeto executivo para os navios deve ter duração de aproximadamente um ano e meio.
FONTE: Portos e Navios
Capitalização de estatal militar piora as contas do governo em 2019
Emgepron, que atua na área de construção de navios para a Marinha, recebeu R$ 7,6 bilhões do governo em dezembro, com objetivo de renovar a frota
BRASÍLIA – Na reta final do ano, o governo gastou R$ 9,6 bilhões para capitalizar empresas estatais dependentes de recursos da União. Só a Emgepron, estatal da área militar, recebeu aporte de R$ 7,6 bilhões em dezembro.
A estatal fabrica embarcações para a Marinha do Brasil. No ano, o governo fez uma capitalização de R$ 10,1 bilhões em todas as empresas estatais, incluindo as que não são são dependentes do Tesouro (ou seja, cujas receitas superam as despesas).
Apesar desses gastos com capitalização, o déficit primário das contas do governo federal caiu R$ 25,1 bilhões em relação ao resultado do ano passado. O caixa do governo registrou um déficit primário (resultado das receitas menos as despesas, excluindo os gastos com os juros da dívida pública) de R$ 95,06 bilhões em 2019, o melhor desempenho desde 2014.
O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. O déficit em 2018 foi de R$ 120,221 bilhões. O déficit do governo central em 2019 equivalente a 1,31% do PIB e ficou abaixo da meta fiscal do ano, que admite um déficit de até R$ 139 bilhões (1,91% do PIB).
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse que a capitalização surpreendeu em dezembro porque não estava na programação do ano. Se não fosse essa capitalização, o déficit teria sido em torno de R$ 85 bilhões. Ele lembrou, porém, que as despesas de capitalização ficam fora do teto, regra constitucional que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.
Mansueto projetou um déficit do setor público consolidado (União, Estados e Municípios) entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões em 2019. O resultado final será divulgado somente na próxima sexta-feira pelo Banco Central. Com essa resultado, o governo aponta que poderá ter ocorrido uma queda da dívida bruta em 2019. O resultado também só será divulgado na sexta-feira.
Socorro
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, disse achar difícil que novos processos de capitalização ocorram neste ano. A previsão do governo é de aportes de apenas R$ 4 milhões em 2020. “Enquanto o governo tiver um bocado de empresa estatal, corremos o risco de ter de socorrê-las. Mas muitas empresas estão em processo de privatização”, completou.
Além da capitalização de R$ 7,6 bilhões para Emgepron, a União injetou R$ 1,5 bilhão na Infraero e R$ 1 bilhão na Telebrás em 2019. As demais estatais federais receberam R$ 400 milhões no ano passado. No total, foram R$ 10,1 bilhões em capitalizações em 2019, ante R$ 4,8 bilhões em 2018.
Mansueto argumentou que o grande volume de recursos destinados à Emgepron foi aprovado ainda no governo passado com o objetivo de renovar a frota da Marinha. “Havia um consenso de que os navios estavam muito sucateados. A ideia era de que a capitalização da Emgepron ocorresse em três ou quatro anos, mas a operação de uma só vez agora foi uma decisão política, para facilitar a contratação de navios pelos próximos oito anos”, afirmou.
Mansueto admitiu que esse volume de capitalizações de 2019 não estava nos seus planos. “Eu pensava que não íamos fazer capitalização, achava que o dinheiro ia sobrar”, disse. “Se não tivéssemos feito no ano passado, teríamos de fazer em 2020. Não tenho dúvida de que vai surgir demanda de novas capitalizações em 2020, mas não vejo como atender.”
A capitalização de empresas estatais não está sujeita aos limites da regra do teto de gastos, que comprime as despesas em áreas como Saúde, Educação e Segurança Pública. “Pode-se criticar o uso de recursos para isso, se era prioritário, mas trata-se de uma decisão política. No Tesouro não discutimos a alocação orçamentária. O orçamento é aprovado pelo Congresso Nacional”, concluiu.
FONTE: Terra
Não vejo a hora de começarem a construção, mas ainda falta algumas etapas até chegar a isso.
Tudo muito bom, tudo muito bem. Pode-se assinar contrato para a construção de 4, 8, 20, 40, 100 unidades, o que for. O histórico, porém, aconselha a ficar com um pé atrás. Tudo sempre sujeitos a contingenciamentos, atrasos, etc. Vamos torcer a favor, mas nada mais me surpreende.
Sujeito, e não sujeitos.
Por isto este governo surpreende. Para que não haja contingências e atrasos os recursos dos quatro navios já está com a Emgepron, ou seja, não tem como contingênciar mais.
Entendo a mesma coisa: Foi capitalizado a Emgepron para que o recurso esteja pronto para aplicação/pagamento. Assim evitaremos ao máximo atrasos nas construções das embarcações. Ótima ideia do governo para burlar os contingenciamentos e ter que ficar mendigando no congresso mais dinheiro para os projetos militares estratégicos.
Caro João. Essa ideia foi lançada no governo Temer (à Cesar o que é de César, uma verdade bíblica)
Na verdade não foi para burlar contingenciamento. Inclusive o governo Bolsonaro instruiu o ministério da economia que a pasta da Defesa Não terá contingenciamento esse ano. O que o governo “burlou” foi a lei de teto de gastos. Como o governo está gastando mais do que arrecada, o congresso aprovou uma lei que Proíbe aumentar os gastos ainda mais. Como quase todo o orçamento fica comprometido com salários e previdência, fica muito difícil conseguir recursos para um programa caro como esse sem cometer crime de responsabilidade fiscal. A capitalização de estatais está fora desta lei e é permitida. Então a… Read more »
Caro Luiz Henrique. Acho que o problema é o contrário o governo está arrecadando menos do que gasta. A queda da atividade econômica e o aumento da informalidade e do desemprego reduziram a arrecadação de impostos e também houve uma redução nas contribuições para a previdência. Foi a economia que diminuiu. A “capitalização” das empresas públicas foi a solução encontrada pelo governo Temer para resolver o problema que o governo Temer criou com a PEC do teto.
Caro João. O mesmo governo que aprovou a PEC do teto inventou esse artifício para burla-la. Essa ideia implementada em 2017.
Camargoer, agradeço a informação.
Olá João. Legal. Um abraço.
Adson. A ideia de capitalizar a Emgepron para a construção das Tamandaré foi lançada pelo Raul Julgmann quando era ministro da Defesa do Temer para driblar o artigo constitucional do teto dos gastos. (ver “Jungmann: Projeto de Lei para capitalização da Emgepron irá ao Congresso em breve” de out/2017)
Caro Adson. Essa iniciativa é de 2017. Nada a ver com o atual, mas com o anterior.
Camargoer,
Tudo que é veículo de notícias militares estão apinhados de gamer maníacos do atual Presidente.
Se não foi ele que fez, eles inventam.
Afinal o desespero em provar que ele trabalha para o país é digno de um OSCAR.
Renato,
A toda ação corresponde uma reação de mesma intensidade e sentido contrário. O fervor em defender o presidente só é superado pelo fervor em denegri-lo.
Nesse caso das Tamandarés o presidente Bolsonaro não foi seu idealizador mas também parece que não irá, em podendo fazê-lo, melar o programa.
Caro Bosco. Todo governo democrático é limitado pelos freios e contrapesos institucionais. Um desses mecanismos é por meio das críticas ás ações do governo. A democracia é o regime do debate e do conflito de ideias. O regime do consenso é o contrário da democracia. A decisão democrática é um compromisso obtido da argumentação dos contrários.
Olá Renato. Comentei outras vezes que acho irrelevante em que eu votei ou em quem qualquer cega votou. Um bom debate deve ser feito a partir de fatos reais. Muitas vezes eu ou outro colegas usamos uma informação errada, por isso a importância de apontarmos os erros para que o debate tenha relevância. A interpretação do fato pode ser diferente ou considerar os pontos de vista pessoais, o que pode até levar a conclusões diferentes. Isso pode ser visto como algo comum. O que não pode acontecer seria usar fatos errados.
Camargoer,
Essa sanha doentia de querer politizar tudo é um saco.
Tenha dó.
Todos os projetos em andamento são de décadas e de nenhum governo e nem o atual.
Aliás, poucos foram os governos que não atrapalharam os projetos militares.
Veja se for do seu interesse, o estado que se encontra HOJE a nossa ciência.e tecnologia Aeroespacial conforme depoimento do Brigadeiro Demétrius do IAE.
Está tudo por um fio.
Repare quando na entrevista o Brigadeiro enfatiza que programas estratégicos de defesa tem que ser de ESTADO e nåo de governo para não acontecer o que está acontecendo agora.
https://youtu.be/knFiGY8cWCM
Olá Renato. Acho que o chato é “partidarizar” ou “fulanizar” o debate político. As ações de um governo e portanto as prioridades para os gastos públicos é uma questão política. É uma decisão tomada que irá beneficiar um grupo, um seguimento social, etc. Essa decisão é primeiro política e depois técnica. Acho que é um debate importante e saudável. Afinal, é sempre possível que um governo esteja cedendo à pressão de um setor ou aplicando uma solução que irá prejudicar outro setor. Podemos e devemos pensar criticamente as decisões dos governos nos três níveis.
Camargoer,
Penso que assunto de estratégia e segurança nacional esteja acima de qualquer.viés político.
Soberania nacional é coisa séria.
Mas a nossa sociedade foi por dėcadas domesticada a achar que futebol, novela, cerveja e carnaval está acima de qualquer coisa.
Inclusive do próprio país.
Olá Renato. Estratégia e segurança nacional assuntos de Estado. Assim como Ciência e Tecnologia, Educação, Relações Exteriores e Saúde. Contudo, em alguns casos ocorreram interferências de origem ideológica ou financeira. O Itamaraty, por exemplo, é uma instituição com origem no Império organizado por servidores de carreira que atuavam em uma estratégia de Estado com uma lógica de longo prazo. O antigo MCT que coordenava universidades, institutos, empresas em programas de décadas em áreas como meio-ambiente, saúde, setor aeroespacial, agropecuária, etc, que tiveram origem nas primeiras décadas do pós-guerra. Acho que o sistema de pós-graduação organizado pelo MEC como um dos… Read more »
Renato, essa é a verdade. Os fatos.
2019 foi o único ano em muitos que não teve nenhum escândalo de corrupção no governo federal.
Foi um ano que foi decidido o orçamento de 2020 e foi vetada a possibilidade de contingenciamento na pasta da Defesa, também algo que não ocorria em muitos e muitos anos.
E foi o ano que o governo autorizou a capitalização da Engepron em R$ 7,6 bi.
Contra fatos não existem argumentos.
é cedo para comparar ou dizer se esse governo é mais ou menos corrupto que o anterior, principalmente se observamos que os fatos da lava jato aconteceu a muito tempo, é que não aprofundaram as investigações no período anterior ao governo do PT, pois os prováveis crimes já estariam prescritos, isso torna impossível fazer uma comparação justa.E outro detalhe que não podemos negar é que o modelo politico usado pelo governo federal não esta distantes do que acontece nos estados e municípios, ou seja, superfaturamento de contratos, rachadinha de salario, desvio de verbas, etc. Agora temos que sempre separar o… Read more »
Luis Henrique,
Vc que gosta de fatos e verdades,.pega essaí.
https://youtu.be/knFiGY8cWCM
Depois vc me diz se existem argumentos contra fatos.
Luis.
Neste particular eu concordo com voce.
Eu tbm tenho sempre o pé atrás… Curioso que o jornal aqui da cidade tava dizendo ontem que é provável que se encomende mais do que 4 unidades.
Se existe um consórcio responsável pela construção e entrega dos barcos sob a supervisão da MB. Não sei para que colocar um atravessador burocrático chamado ENGEPROM, enfim, segue o baile.
A potência do feixe laser sofre dissipação por fenômenos atmosféricos (umidade, obscurantes, florescência térmica, etc) de tal forma que o alcance e a eficacia diminuem ou são anulados. Um fluxo monetário é como um feixe laser, sua potência ou intensidade é dissipada entre o disparo e o impacto no alvo. Acontece, apenas, que no feixe laser, os fenômenos de dissipação são indesejados, ao passo que nas capitalizações, a dissipação é o objetivo desejado. Daí os atravessadores, as incertezas de datas limites, os inevitáveis aditivos, as improvisações. No laser naval, o limite é a geração elétrica do navio, na capitalização, o… Read more »
Caro BMike, foi a maneira que a Marinha do Brasil encontrou para conseguir as 4 Fragatas. Devido a lei do teto de gastos, o governo federal não poderia disponibilizar a compra, porém aumentar o capital de uma estatal é permitido. Fizeram isso, para terem como pagar pelas 4 Tamandaré. Foi muito inteligente e demonstra que o novo governo está dando a merecida importância para as forças armadas. Ainda que a nossa economia não esteja em um nível ideal para melhoras mais visíveis nas forças armadas. Além dessa capitalização na Engepron, o governo também proibiu o contingenciamento de recursos da Defesa.… Read more »
Olá Bmike. Isso foi necessário devido a emenda constitucional que coloca limite ao gasto aprovada em out/2016 por iniciativa do Gov. Temer. Como cada ministério não pode gastar mais do que gastou no ano anterior (ou seja, o próprio governo que instituiu o dispositivo constitucional encontrou o modo de burlar a lei).
Para conseguir o dinheiro necessário a MB teve essa ideia inteligente junto ao governo. O governo está de mãos amarradas devido à lei do teto de gastos e as condições atuais das contas do governo. O projeto não poderia ser levado adiante de outra forma, pois a alocação de verbas para o mesmo excederia o limite do teto e o governo estaria cometendo crime de responsabilidade fiscal. Já a capitalização de uma estatal é permitido, ficou de fora da lei de teto de gastos. Então o governo e a MB só estão utilizando a estatal para adquirir as 4 Fragatas… Read more »
Pelo que li as quatro fragatas ficariam por 1.6 bi de dolares entao vai sobrar algum din din rsrsrs
Sim. Ano passado foram R$ 2,5 bi
Agora mais R$ 7,6
Somando temos R$ 10,1 bi
O navio polar foi divulgado que teria custo em torno de R$ 700 mi.
Então sobraria R$ 9,4 bi
Cotação de hoje da U$ 2,21 bi
Ou as Tamandaré virão bem caras custando U$ 552,5 mi cada
Ou podemos assinar 5 Tamandaré por U$ 442 mi cada.
Ou talvez a MB consiga assinar 6 Tamandaré por U$ 368 mi cada.
Torcendo pela última opção. 6 Tamandaré.
Tudo dependerá da eficiência da Emgepron.
Se ela gastar…
Você quer eficiência de Estatal? Se depender da eficiência de uma Estatal vai sair só uma Tamandaré e ainda vai precisar de aditivo pra completar.
Olá Fernando. E preciso algum cuidado para falar sobre eficiência de uma empresa estatal. Por exemplo a CET, a companhia de Engenharia de tráfego da prefeitura de São Paulo. A cidade tem um problema sério com o trânsito que precisa ser monitorado e reorganizado o tempo todo. O custo desse serviço custa muito caro. Câmeras, engenheiros de tráfego, viaturas, boletins de trânsito, manutenção de vias, emoção de veículos pesados quebrados, placas de trânsito, semáforos…. Os recursos para a CET são das multas e da zona azul. A CET e uma empresa lucrativa. Contudo não precisava dar lucro porque o serviço… Read more »
Calma lá, Mestre.
Essa comparação está feita com um monopólio. Nós achamos que a CET é eficiente porque ela mostra lucro, mas ela não compete. Trata-se de uma artificialidade.
Se a CET ou qualquer outra estatal estivesse em um ambiente
competitivo aonde existe a pressão sobre os custos, poderia mostrar outro resultado.
Não sei dos últimos balanços. A CET vinha mostrando prejuízos nos anos recentes. Em torno de 30 milhões.
Lucro social nesse país se confunde com lucro do pessoal.
Olá Esteves. Escolhi a CET com cuidado porque a função dela e fazer o planejamento e a engenharia de trânsito. Essa tarefa e um serviço que a CET presta para a prefeitura. Caso fosse uma empresa privada, ela iria cobrar por esse serviço que seria pago com impostos. Nesse caso, a eficiência seria um interesse dos proprietários pelo lucro, não pelo interesse da cidade. Como a CET e uma empresa estatal que preta serviço para a cidade, a cidade paga por esse custo, mas ao invés de usar impostos a prefeitura usa os recursos das multas e da zona azul.… Read more »
O atravessador não é um atravessador, na realidade os navios serão da Engepron e serão vendidos à MB na forma de leasing, além de ser responsável pela fiscalização e coordenação do projeto, uma vez que o Consórcio não pode fiscalizar ele mesmo e a MB sempre usou a Engepron nessas atividades.
Realmente, é muita burocracia e enrolação. Até no meio militar esse tipo de coisa atrapalha, emperra e desanda os projetos, já não basta a habitual falta de orçamento para tudo. é de lascar o cano…
A burocracia está na questão do uso do dinheiro público que está sujeito a a legislação e pela segurança jurídica do contrato de bilhões de dólares. Um empresa privada que adquire um negócio envolvendo bilhões leva anos para fechar o negócio também.
BMAIKE se nao coloca a EMGEPROM que pertence a MB essa grana nao seria liberada ja que estatal nao entra nesse tal de contingenciamento e congelamento de gastos ta dificil de entender hein !
Com a capitalização de R$ 7,6 bilhões na Emgepron, daria para construir uns 06!navios da Classe Tamandaré. Estou colocando cada navio com custo de US$ 300 milhões.
Mas as últimas estimativas eram de uns 450 US mi por navio. 1,8 bi ao todo.
A ENGREPRON produz as maquetes mais caras do universo.
Depende. Depende do recheio. Depende dos prazos. Dependerá de como, quando e quanto.
300 milhões de dólares dá pra construir. Depende o que.
05/02/2020 – quarta-feira, bdia, Esteves, além de serem bem caras, elas irão demorar muito para estarem operacionais; vejamos: Assinatura do contrato: 04 de março/2020 Engenharia; adaptação estaleiro: +- 18 meses Bater 1a. Chapa por volta de 2022 ou 2023, Previsão de lançamento ao mar: 2025 ou 2026, Estaremos levando por volta de 8 anos entre o lançamento do projeto e o lançamento ao mar……estou falando do lançamento, ainda deve-se levar mais 2 anos para torna-la operacional……teremos a 1a fragata por volta de 2028…….muito tempo…..porém….muitos vão fizer que é normal…..só aqui…..fragatas caras e bem demoradas…..se tivéssemos comprado dos estaleiros Japoneses/coreanos receberemos… Read more »
Se fossem construidas no exterior ficaríamos sem os empregos, a mão de obra qualificada e os impostos.
Muito tempo 8 anos para 4 embarcações! Nesse interine não duvido em compra de oportunidade que viram.
Ficarei surpreendido se em esses 8 anos for entregue a primeira. Infelizmente, é o Modus Operandi brasileiro.
João. Você se diz ter nascido no Brasil, mas morador e militar nos EUA. Você defendo (como profissão) um país mas não concorda com o regime democrático capitalista americano. O que é complicado. É a mesma coisa coisa que eu trabalhar na Friboi mas ser um ativista ferrenho a favor do veganismo. Mas é sua escolha. Sem crise. Agora, referente a sua declaração, nada demais. Os comentários que você posta deixam bem claro a opinião que você tem do país aonde nasceu. O problema é a intenção. E novamente, sem crise. Repito a você. O Brasil está passando por várias… Read more »
Huh??? “mas não concorda com o regime democrático capitalista americano” Da onde tirastes isso??? O sistema que temos aqui é uma mistura de capitalismo e princípios socialistas. É um sistema dinâmico, sempre mudando, algumas vezes melhor, outras não. Mas, sempre na metamorfose. Sempre procurando fazer as coisas melhor. Sim, nasci no Brasil, e o que opino lamentávelmente é a realidade. A intenção não é esculachar, mas sim expressar frustração sobre a situação de penúria das FFAAS brasileiras, assim como a bagunça total reinante no país. E outra vez te digo, deixe de acreditar que por usar o uniforme que usamos,… Read more »
Interessante sua linha de pensamento. Misturar capitalismos e socialismo em um mesmo modelo descaracteriza ambas, em conceito é quase uma antítese, não que seja impossível. Referente ao país e as FA, os principais meios de comunicação estão prestando, diariamente, um desserviço ao Brasil. Distorcem declarações, abafam todo o tipo de evolução e escondem projetos positivos concluídos. Bom, quem gostaria de ouvir que, em Dezembro e devido aos avanços (importante: não só econômicos), o risco país caiu para 97 pontos. O menor patamar desde 2010. Lembrando que a época e situação econômica é bem diferente. Este tipo de notícia, acredito que… Read more »
Aqui está um grande exemplo de militar das FFAAS, aqui. Major Tulsi Gabbard.
falavam a mesma coisa do com o Prosub.. e ta dando certo.. acho que o Brasil ta mudando..pra melhor.
Caro Colega. Se a população não tem emprego, não tem previdência, se as fábricas fecharem, se as cidades virarem grandes favelas, se o campo produzir soja e carne para alimentar gringos, se o petróleo for deles, se o nióbio for deles, se até a base de foguetes for deles, então não precisa de forças armadas. Quem quiser que se alistar na legião estrangeira.
Perfeito, professor. O problema aqui no Brasil é que alguns querem ser mais realistas que o rei. Daí se tornam neoliberais sem noção. Fale para os EUA que eles têm que entregar suas empresas estratégicas a estrangeiros. Vão rir da tua cara e te achar ou louco ou burro ou as duas coisas.
Olá Sequim. Ou vão rir da sua cara ou vão sacar o talão de cheques e comprar tudo.
Sequin,
As empresas estratégicas americanas não são repassadas a estrangeiros por conta da vitalidade da economia americana.
Uma maneira de aumentar a vitalidade econômica de nossas indústrias estratégicas é alimentarmos a nossa demanda bélica de forma não natural. Por exemplo, se amanhã o Ministério da Defesa entender que temos que ter 30 corvetas e 15 destróieres cada um com 8 mansups, já estará sinalizado que algo em torno de uns 500 mísseis serão adquiridos. Isso já representaria um aporte certo de pelo menos uns 2 bilhões de reais para o fabricante. É assim que funciona. Não há como termos vitalidade na economia voltada para as empresas ditas “estratégicas” se não há um contraponto da estratégia nacional voltada… Read more »
Fico pensando Bosco, qual a fórmula para inserirmos produtos de defesa da construção naval no mercado e viabilizarmos a escala de produção para sermos consumidores dos produtos made in Brazil
Correto Bosco! A prospecção de negócios e, literalmente, “confiança no futuro”, fazem dos Estados Unidos um celeiro de ótimos negócios. Dois dos grandes motivos para este país ser tão convidativos para alavancar o empreendedorismo, é a praticidade burocrática e a ótima eficiência na aplicação de leis, uma vez que lá, estas são bem escritas deixando pouca margem para interpretações. No Brasil temos exatamente o oposto destes dois motivos. Enquanto lá os empreendedores gastam 60% do tempo pensando em inovações e melhorias do processo, aqui gastamos este tempo com questões burocráticas e administrativas. Mas faz parte! Aos poucos vamos melhorando nosso… Read more »
Ainda bem que a realidade está seguindo por um caminho bem diferente, aplicando conceitos de sustentabilidade na própria máquina do estado.
Correto, nem mais, nem menos.
Que país queremos, o nosso ou de outros? Qual o projeto de futuro?
E você pensa que é fácil entrar na legião estrangeira???
Olá Samuca. Imagino que seja bem difícil ingressar na legião estrangeira e que apenas os melhores conseguirão isso, como ocorre em toda instituição de excelência. Talvez obter um PhD seja igualmente difícil. Talvez seja ainda mais difícil ingressar em uma orquestra profissional como a OSESP.
vc falou o q ningém tem coragem de falar…porém é a verdade…gastaremos 1 bilhão por navio q ficaram prontos em 2030 se ficarem…com toda a enrrolação brasileira estará operacional em 2035 obs: em 2035 ainda ficará pronta antes do subnuc projeto de 1970…brasil vai conseguir gastar 100 anos num projeto de subnuc!
Vovozao, Ninguém liga pra coisas que gente velha diz. Eu passo por isso. Minha vizinha de 4 anos diz que sou barrigudo e velho. A maldita não olha pro pai. Quando quer brincar com a bicicleta vem me chamar. Maldita. Não há justificativa nem dinheiro para construir navios de guerra para serem incorporados de imediato como fazem os chineses. É melhor, penso concordando com os colegas que explicaram, manter a indústria, as instituições, os negócios, os empregos, o conhecimento X fazer rápido e depois lamentar as manutenções. O Arsenal obsoleto ficou por inoperância. O aprendizado se perdeu por falta de… Read more »
Olá Esteves. Excelente comentário. Queria eu ter escrito. Que inveja. Um abraço.
Além das fragatas acho que tem também o navio polar nesse pacote … Salvo engano!!!
A idéia é, se posíveis for, chegarmos a seis unidades no lote inicial. Todavia, para cobrir a baixa quantidade de combatentes de suerficie, continuamos buscando compras de oportunidade, mas, repito, “mas” que valham realmente gastar algum dinheiro público em tais compras. Não vamos comprar qualquer porcaria apenas para dizer que ampliamos o número de escoltas. Continuamos conversando com os ingleses, aguardando uma definição sobre o Wave e algumas Type 23, mas eles continuam em uma indecisão sem fim. Os japoneses não podem disponibilizar nada que nos interessem, já os alemães que andam com dificuldades para manter seus navios em condições… Read more »
E quais estão interessando a MB, Mário? Classe Bremen?
As embarcações da classe Brandenburg devem estar sendo descomissionadas apenas a partir de 2030.
Foi relatado aqui no naval que, enquanto o Chile apontava o interesse na compra da primeira classe, o Brasil não demonstra a mesma intenção.
Mario você saberia dizer se desses 7,6 bilhões estão incluídos o navio polar ou esse possível dinheiro a mais seria justamente para chegar nas 6 unidades pretendidas no lote inicial?
Até onde sei, este recurso seria apenas para as Tamandares. Mas não estou acompanhando este assunto muito de perto no momento, minhas atribuições são nas relações internacionais, todavia sempre que algo relevante em termos de defesa circula pelo Planalto, acabo envolvido.
Nao e so para as Tamandarés(4,5 bilhoes de reais ) nao meu caro sao tambem para o navio Polar de 700 milhoes de reais ,o termino dos 2 navios de patrulha de 500 tn ,modernização de tres Fragatas classe Niteroi !
Ah e se sobrar comprar fragatas usadas !
Olá Xerém. Acredito que compras de oportunidade são usados recursos do Tesouro dentro do orçamento da MB. A Emgepron está em vida com a construção de navios novos.
Uma das funções da Emgepron é promover e executar atividades vinculadas à obtenção e manutenção de material militar naval. O órgão fica restrito apenas a produção em solo nacional, o que pode conflitar quando um primeiro lote for produzido em solo estrangeiro com sua linha de produção gradualmente sendo transferida para solo internacional.
Mas como MB não tem situação similar…
Fala amigo Camargoer nosso grande Professor sim, porem a MB nao quer mexer nesse orçamento por N razoes e uma delas sao vários exercícios esse ano que terá mais do que os outros anos .Alias se voce perceber ao longo dos anos as FAAS vem aumento gradativamente os exercícios, agora e claro que tudo pode mudar e acontecer e ate mesmo nada ,porem a MB pode tambem comprar parcelado mesmo sendo navios de oportunidades e a MB tem interesse no WAVE e de pelo menos 4 ou 5 Fragatas sendo as Type 23 como plano A e agora esta monitorando… Read more »
Qual seriam os navios alemães por favor?? Grato
A marinha alemã deverá experimentar um crescimento nos próximos anos Wagner, assim é o que tem sido publicado e um exemplo disso é o aumento das corvetas “K-130” de 5 unidades para 10 e já existem duas em construção. . Normalmente um navio alemão serve por 30 anos e a classe que está se aproximando desse limite é a Brandemburg/F123 cujas 4 unidades serão substituídas pelas “MKS-180/F126 ao longo da década de 2020. Se a marinha brasileira irá mostra interesse por navios de 30 anos ou mais e/ou valerá a pena revitaliza-los é algo que se terá que aguardar, mas,… Read more »
É o valor.
Na apresentação do CN pediram 7 bilhões para as Tamandarés. Tem TOTS, tem custos locais, tem o pagamento aos alemães em euros, tem os imprevistos na nacionalização (30%) que dependerá dos parceiros locais, tem as despesas com aprendizado na Alemanha.
Se não existirem interrupções…parece que vai dar. Parece.
Que os anjos digam AMÉM……
Caro Esteves os 1,8 bi de dólares pelas 4 Tamandarés ja estao incluídos isso tudo que voce falou e o restante do $$$ sao para o navio Polar 700 milhoes de reais , 2 navios patrulhas de 500 tn ,modernização de 3 Fragatas Niteroi e se der compras de oportunidades de fragatas !
É um contrato longo. Vamos torcer para dar certo.
Custos. Custos de matéria prima, energias, gente, variação cambial.
Um inferno.
Xerem,
Nós não emitimos dólares. Nem euros. É um contrato longo. Para mais de 10 anos.
Vamos começar? Parece que sim.
Sim amigão e tomara que nao tenha atrasos porque a grana ja tem na mao e so a EMGEPROM nao fazer m……
Tomara que já assinem 6 unidades de cara.
Duvido,mas,se assinarem 10 seeiabainda melhor ?
O PN noticiou tempos atrás que o almirantado tava tentando encaixar +1 Tamandaré nesse lote.
Será que eles conseguem até lá?
Como lote inicial está muito bom. Depois podemos melhorar o projeto com o passar do tempo e a evolução das tecnolçogias. But…aquel Bofors de 40 mm. ta duro de engolir. Pelo menos a marinha Sieca tb usa ainda essa artilharia. Para patrulha pesqueira vai bem esse troço de 40mm.
“Depois podemos melhorar o projeto com o passar do tempo”
Igual as Niteróis? Sei….
Willber Rodrigues, o melhoramento dos projetos depende da vontade dos governos daquele tempo. Infelizmente tivemos presidentes que deixaram de lado as FAs e perdemos oportunidades cruciais para a nossa defesa, para nossa economia (empregos, tecnologias) e para o poderio militar brasileiro crescer.
“difícil que novos processos de capitalização ocorram neste ano“
Vem privatização.
Olá Esteves. O Posto Ypiranga (PY) tem um fetiche (ou algum interesse secreto) pelas privatizações. Para não dar na cara, ele diz que vai privatizar tudo. Essa é uma estratégia manjada no WarII para esconder o objetivo. O problema nem é defender a privatização ou estatização, mas defender um projeto de país que não serve apenas para enriquecer 1% que já é rico (e saber que aprendi isso com meu avô lendo o Novo Testamento)
Eles não tem projeto. Querem salvar o próprio rabo.
Durante a campanha muitos perguntaram sobre o projeto. Não mentiram. Disseram que era com o Guedes.
Reformar o que passar. Dizer não. E voltar pra casa. A Emgepron é uma das estatais que depende de capitalização. Vamos ver o que vira.
Mestre…feliz 2020.
Feliz 2022 para você também.
Otimismo seu achar que o Brasil aguenta até lá
Olá Sequim. Na pior das hipóteses, feliz 2026.
Com o Moro! Abraços
Eu vou negativar isso Camargoer, meu argumento é que a eleição já acabou, tem que torcer pra quem é a situação conseguir governar bem.
Olá Jóquei. Concordo que a eleição de 2018 está encerrada. Exatamente por isso coloco minhas críticas sobre as ações que o atual governo toma. Não faz sentido criticar governos que encerraram o mandato. Não se muda o passado. A ação ocorre no presente. E possível concordar com algumas ações do governo e discordar de outras. E possível discordar de todas as ações do governo, e pode também concordar com todas elas. No primeiro e no segundo caso as críticas devem ser encaradas como normais desde que fundamentadas. Acredito que nunca expressei uma crítica que sem uma argumentação, menos no caso… Read more »
A EMGEPRON é NÃO dependente. Foi capitalizada para o projetos em seu horizonte.
A Emgepron não gera recursos que cubram seus custos. Isso significa que ela depende do Tesouro. Também acho que isso e irrelevante porque a finalidade dela seria prestar um serviço ao governo. Ela não precisa ser lucrativa
Mas precisa de receitas. Se a empresa não recebe encomendas, projetos, negócios, não pode entregar produto. Se não vende, não tem receitas.
Dependerá eternamente de capitalização do governo.
Estatal como qualquer outra empresa precisa ter resultado. Eficiência.
Lucro é consequência.
Olá Esteves. Depende do objetivo de empresa estatal. A empresa estatal que administra os hospitais universitários usa recursos do SUS e não gera lucro. Ela administra a contratação de pessoal técnico via CLT, compras de material hospitalar, medicamentos, equipamentos e manutenção. Dependendo da ideia, o Estado poderia criar uma estatal apenas para fazer a locação de automóveis para uso público na mesma lógica das locadoras privadas, mas sem a necessidade de dar lucro mas ajustando a frota em função da necessidade. Isso tiraria do poder público a necessidade de manutenção e administração do patrimônio.
Mestre,
Há diferenças.
Uma estatal de projetos precisa de projetos. Não pode existir se não recebe encomendas.
Hospital público e empresa pública que administra hospital público não recebem a mesma missão que a Emgepron. Hospital público promove o bem estar da população, presta assistência hospitalar, proporciona humanização.
Locação de automóveis e merenda estão entre os maiores focos de superfaturamento, corrupção, escândalos e má gestão no poder público.
Olá Esteves. Concordo com você em quase todos os pontos. As empresas que vencem as licitações para merendas e locação de carros estão em um setor bem problemático. Sabemos de muitos casos de fraude e corrupção. Muitos deles envolvendo apenas os agentes privados, sem qualquer participação de servidores públicos, muitas vezes responsáveis pela descoberta e denúncia dos crimes. A empresa que administra os hospitais públicos presta um serviço essencial e de importância social. Ela não gera recursos porque o atendimento do SUS e gratuito e os custos pagos pelo ministério da Saúde. Sobre a Emgepron a pergunta séria se existe… Read more »
Incrível essa galera, foram 16 anos de pura fantasia e lorota onde pegaram o Brasil com uma dívida de 600 bilhões de Reais, e entregaram com 3,4 TRILHÕES, e parece que não aprenderam a lição! Brasileiro realmente tem gosto pelo sofrimento, como gosta de uma estatal, é muito “amor” em proteger o emprego do brasileiro, só se for o emprego do FUNCIONÁRIO PÚBLICO!! por isso esse MEDO de privatização, foi uma lavagem cerebral que fizeram no povo, “olha o fantasma da privatização vai pegar seu emprego, boooooo” e o coitado que não tem nada haver com isso acredita. ô povinho… Read more »
Camargoer, na campanha eleitoral já foi declarado que o então candidato teria essa orientação liberal na economia. A privatização estava incluída e foi abordada. E há uma parte da população que defende a privatização.
Ademais, sobre o crescimento de 1% foi muito maior que os recentes governos anteriores, que até conseguiram a façanha de DECRESCER a economia brasileira (-x%).
Para fazer análise mais fundamentadas na área de economia, é necessário analisar longos períodos de tempo para concluir se foi bom ou ruim. Aguardemos até 2022 e façamos nossas análises.
Olá João. Todo ciclo capitalista passa por uma recessão (geralmente de 2 a 3 anos). Após esse período, a economia volta aos níveis pré-crise. A atual crise tem sido considerada uma “depressão”. Houve uma queda do PIB que reduziu a receita fiscal dos governos. Essa depressão já tem está no sexto ano e não há sinais de recuperação para os próximo anos. Uma taxa de crescimento de 1% ao ano é insuficiente para elevar o PIB aos níveis pré-crise. Além disso, o setor industrial teve uma enorme queda, estando com 30% de capacidade ociosa, inclusive impactando na redução das exportações… Read more »
O Camargoer deveria participar de uma lista de discussão com o Guedes. Tem muito a ensinar pra ele.
Caro Wellington. Acho que todo mundo sempre tem alguma coisa para aprender e para ensinar. Acho que Paulo Freire escreveu isso.
Mas porque o colega fala em 1% se as projeções de mercado estão acima? Porque procura o consumo de cimento se ele é setorial, apesar de grande indicativo de mão de obra, é um indicador que se comporta no passado, pois ele reflete o que ja passou e não o que vai passar. É um indicador de retrovisor. Dias atras lhe repassei os indicadores de credito….o amigo analisou? Qual a diferenca? Um financia producao futura, o outro é insumo de investimento ja contratado, são ciclos economicos totalmente diferentes….construir ja esta no final do ciclo….é quando voce ja investiu e ja… Read more »
“O consumo aparente de cimento em agosto, que compreende as vendas internas mais as importações, totalizaram 5,1 milhões de toneladas, uma alta de 2,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O acumulado do ano cresceu 2,8%. Ao comparar os últimos 12 meses (setembro de 2018 a agosto de 2019), a alta no consumo atingiu 1,6% em relação ao mesmo período anterior (setembro de 2017 a agosto de 2018).” Pode pegar qualquer indicador. Ao final, os indicadores servirão para mostrar o que passou. A China pode aumentar a importação de carne e farelos que fazem do Brasil. Tem crise… Read more »
Por ai…
Olá Esteves. Pode ser apenas pessimismo, mas estou fico preocupado com as conclusões que tido qualquer que seja o índice usado. Até o consumo de antidepressivos aumentou 24% desde 2014.
Mestre,
Daytrade. Sabe o que acontece com os operadores de daytrade?
90% desistem em 2 anos após perderem tudo que investiram.
5% desistem da operação e retornam aos investimentos tradicionais.
5% seguem.
Vocês são mestres meninos.
Quando o pregão operava presencial os operadores venderam papéis da Merposa.
Merda em pó S/A.
Se bola de cristal e previsão funcionassem o mundo seria outro.
Olá Carvalho. Projeção são números prováveis no futuro. Índices são números reais do passado. O melhor modo de pensar o futuro é fazendo cenários bons e ruins e acompanhar os índices para avaliar qual cenário está ocorrendo. O melhor modo de avaliar números passados é pelo série histórica. O dado do cimento é um bom termômetro da atividade industrial porque ele é produzido por demanda (não há como estocar cimento). O consumo de energia elétrica, ácido súlfurico ou o emplacamento de carros mas principalmente de caminhões/ônibus também são bons. A construção civil é um setor que responde rapidamente à atividade… Read more »
Mestre Camargoer,
Pois então, quando vc le indice de cimento, vc le passado…se uma roda tivesse inicio, ela seria o credito, é a primeira manifestacao dê intenção, quer seja gasto ou investimento…ela não é projeção. Credito é um gasto ou investimento ja contratado e que ira desovar em todo o restante dos ciclos econômicos…ok?
A economia é uma roda, mas uma roda que tem inicio e fim que se auto alimenta.
Não existe no momento, qualquer indicador andando sequer de lado, todos apontam inflexao positiva
Verdade.
Kkk você é formado em química ou em economia???
Olá Samuca. Uma das boas coisas de estudar química é adquirir algum traquejo para fazer estimativas. Dizem por ai que quem entende a tabela periódica entende qualquer coisa.
Quem entende as mulheres entende qualquer coisa…. kkkkk
Olá Samuca. É engraçado que apenas as fêmeas dos felinos podem ter 3 cores de pelos. Os machos terão uma cor ou duas. Isso está relacionado a um mecanismo que seleciona aleatoriamente qual cromossomo será ativado. As células de uma região trocam sinais químicos. gerando um padrão de corres nas fêmeas que nenhuma felino macho poderia ter. Ou seja, nem mesmo as células da mesma fêmea conseguem chegar a uma conclusão.
Samuca, então estamos ferrados, pois isto não ecxiste.
kkkk
Verdade insofismável. Mas alguém realmente entende?
O Governo é para governar, não para empreender. O Governo tem que garantir serviços públicos como Defesa, policiamento. Educação e Saúde gratuita à população, entre outros. O Governo não tem que vender petróleo, nem carta e nem nada. O PT sempre defendeu não privatizar as estatais, como se isto fosse um ato horrendo, contra a pátria, de vender aquilo que é nosso para os malvados dos gringos. Mas quando assumiram o governo, vimos porque eles são os maiores defensores em manter as estatais, utilizam as estatais para cabidões de emprego, empregos bem melhores que no próprio governo. No próprio governo,… Read more »
Camargoer, quem escolheu o posto Ipiranga foi o presidente (Que eu votei); quem defende estado inchado, cheio de estatal é governo socialista. Não se trata de fetiche, se trata de ” ciências econômicas ” Países desenvolvidos tem poucas estatais. O Brasil tem mais de 100 estatais, eu disse CEM, isso não é brincadeira e a maioria delas da prejuízo. Não é melhor vender a maioria delas que serve só pra cabide empregos e aplicar o dinheiro da venda em menos estatais, mas que dão lucro? Já que eu trabalho 5 meses do ano para pagar imposto, que pelo menos invistam… Read more »
Pai do Céu.
A Telesp se foi há tantos e tantos anos…e ainda existem prédios dela por aí.
Queremos a configuração final dos armamentos. Vão comprar Exocet Block 3? Qual o VLS? MK41? Pq se for o sistema de cogumelos (GWS 26) para 32 mísseis é sacanagem.
Nem vamos falar de CIWS, a MB tem alergia. Tão difícil conseguir um CIWS?
Olha…tem uma turma…na verdade uma turma bem grande aqui pedindo Phalanx.
Baita equipamento, mas não gosto dele. Prefiro o conceito de fragmentação de alta velocidade
Lançador deve ser o ExLS.
https://www.lockheedmartin.com/en-us/products/naval-launchers-and-munitions.html
A opção no momento é pelo MANSUP e não o Exocet.
Gastar 400 milhões de dólares em um navio para equipar mísseis com um alcance de 70 km é piada. O MANSUP poderia ser equipado nos navios antigos da MB.
Vamos trocar 6 por meia dúzia
O lançador é o mesmo para MANSUP e EXOCET.
Portanto a MB poderá utilizar os novos MANSUP, os antigos Exocet que já possui e caso queira poderá adquirir um pequeno lote de Exocet Bloco 3 também.
O MANSUP também poderá sofrer evoluções até a entrega das Fragatas. Uma versão Bloco 2 poderá estar disponível com um possível motor turbina e + de 200 km de alcance.
pode até ser, mas deve demorar uns 8-10 anos pra isso
Luis Henrique, acabei de responder ao Mateus e só depois vi que vc já tinha respondido. É isso mesmo.
Há 3 linhas de desenvolvimento do MANSUP, mantendo basicamente as mesmas dimensões , peso total e peso da ogiva: 1- instalação de um turbojato e de um booster destacável que seria compatível com um míssil subsônico com até 200/300 km de alcance; 2- instalação de um motor ramjet líquido com acelerador sólido integral combinado com um booster destacável que poderia elevar sua velocidade para Mach 3 e um alcance na faixa de 150/180 km. – *Já dominamos a número 1. Resta saber se não seria mais vantajoso desenvolver uma versão antinavio do MTC 300 em vez de “evoluir ” o… Read more »
Bosco, eu apostaria nos dois.
Uma versão evoluída do MANSUP com até 300 km instalada em todas as Fragatas da MB em lançadores inclinados iguais aos usados nos EXOCET.
E esse produto é suportável.
E um míssil de cruzeiro baseado no AVMT, porém com muito mais alcance, cerca de 1.500 km de alcance para uso contra alvos em terra e também contra navios, porém sem possibilidade de exportação.
Instalado talvez em células na vertical (VLS).
Bosco,
Parece que o Matador será concluído em dezembro agora, e começa o lote de pré-série a ser entregue em 21. Acredito que será um produto de defesa divisor de águas. Tem informações que esse mes tem mais disparos de teste. Agora é esperar o MICLA…
Ótima informação ?
Mateus, o lançador serve para ambos.
Nesse momento é melhor focar no Mansup, que está sendo desenvolvido. No futuro versões podem ser aprimoradas, mas ninguém começa a produzir, do nada, o míssil mais avançado. A partir do Mansup, em suas características similares ao MM40 Mk2, se pode partir para outros degraus.
Se depois quiserem complementar com uma compra de MM40 Mk3, pode-se comprar também.
O Bofors Mk4 com munição 3P associado à um radar diretor de tiro é um CIWS bem moderno e capaz. Se vier com 2x ExLS estamos bem, 6 tubos com 4 mísseis cada, 24 CAMM no total. E usar o Mansup nesses navios ao invés do Exocet block 3 pra mim é um tiro no pé da MB. Privilegiar fabricante nacional em detrimento de capacidade operacional não faz sentido. Deixa os Mansup para os navios antigos enquanto eles operarem e usa o que tiver de mais moderno e capaz em nossos vetores novos. Inclusive acho que a MB estaria melhor… Read more »
Mateus, Qualquer canhão naval de calibre até 40 mm dedicado à defesa de ponto/antimíssil é um CIWS. Os CIWS até 30 mm (20, 25, 27 e 30 mm) são de menor alcance (até 2,5 km) , de alta cadência (1000 a 6000 t/min) e munição por impacto (sólida ou explosiva), sem espoleta ou com espoleta de impacto. De 35 e 40 mm são de maior alcance (4 km), menor cadência (menos de 1000 t/min) e munição de alta fragmentação com espoleta de proximidade/programada. Não tem nenhum navio que tenha os dois tipos de CIWS. Se opta por um ou por… Read more »
Os CIWS ocidentais podem ser exemplificados em:
Primeiro tipo: Phalanx (20 mm) e Goalkeeper (30 mm)
Segundo tipo: Milleniun (35 mm) Trinity (40 mm) ou equivalente.
Dizem que esses canhões de baixa cadencia e grande calibre tem munições com espoleta de proximidade que detonam próximo de mísseis com grande eficiencia, e que podem muito bem substituir esses CIWS da vida. Deixo os detalhes pros mais entendidos, pois conheço pouco de armamento naval.
Space, Do ponto de vista “destrutivo” há duas formas de deter um míssil antinavio. Em distâncias maiores é suficiente que o míssil seja atingido por fragmentos que penetrem na sua “pele” macia e atinja alguns componentes vitais o que deverá provocar a sua queda ou uma explosão por conta do combustível ser incendiado. É denominada de “control kill”. Essa técnica não exige um impacto direto é e mais fácil de ser implementada sendo usada por mísseis e por canhões de maior calibre capazes de disparar projéteis pré-fragmentados que arrebentam próximos dos alvos graças a espoletas de proximidade ou programáveis. A… Read more »
Pergunta:
Se aumentassem pra 5 unidades, e fizessem os 3 primeiros lá, ficaria mais “barato”?
Talvez.
A MB quer aprender. Montando em outro país ainda que aceitassem, por conta do edital, receber engenheiros brasileiros difícil seria controlar qualquer processo de aprendizado e até a permanência dos nossos profissionais.
Não haveria aprendizado nativo. Nem financiamento local do BNDES. 100% dos pagamentos em euros. E receberíamos um pacote surpresa.
O gado engorda com o olhar do dono.
Olá WIlber. Essa é uma das discussões mais antigas do PN. A primeira questão é sobre o financiamento. Construir as Tamandaré no exterior requerer um financiamento de um banco estrangeiro. A segunda questão é que construindo no Brasil o governo fará desembolsos em moeda nacional (só os EUA acham que tanto faz pagar em dolares). Terceiro, com uma taxa de desocupação de 11%, a construção de 4 navios em um estaleiro nacional ger empregos formais que irão contribuir com a previdência, gerar consumo das famílias nas cidades em torno do estaleiro, gerando impostos municipais e impacto positivo no PIB local.… Read more »
Contrato de 7 bilhões de reais dá uma bela grana a Previdência.
Caro Willber, A aquisição, imagino que sim. Mas aí entram uma polêmica danada. Há os quem pensam que defesa nacional é o fim em si, não importanto os meios, desde que as forças estejam com o máximo de capacidades e pronto emprego possível. E há os que pensam que defesa nacional serve também ao desenvolvimento tecnológico e industrial local. Esse segundo pensamento é o dominante no Brasil, além de estar explícito na END. Eu sou do segundo grupo. A grande política industrial pública americana, desde antes de me entender por gente, foi investimento público na indústria de defesa. Entre outros,… Read more »
Olá GFC. Acho que a discussão pode ser ainda mais interessante. O tipo de forças armadas depende do tipo de sociedade que se almeja viver. As forças de defesa existem para proteger essa sociedade. Caso a opção seja proteger o privilégio de 1%, tanto faz como serão adquiridas as armas. Por outro lado, caso seja para defender um projeto de país democrático e solidário, então o objeto é mais amplo do que ter um arsenal disponível. A propósito, também estou no seu grupo.
Caro Camargoer, A função primária das Forças Armadas é proteger a sociedade contra ameaças externas. Só que o Brasil é um dos 5 mega-países do mundo (grande território com grande população), junto com EUA, China, Rússia e Índia. Então… esses 4 são, não coincidentemente, além de potências nucleares, as 4 maiores potências militares atuais. “Ah! Ok! Polêmico, pois França ou RU podem estar à frente da Índia”. Mas se não é maior hoje que estes dois, está ali pau à pau. Já o Brasil… Não. Pensando o Brasil geopoliticamente, é vergonhoso que esse mega-país tenha só isso para apresentar. Sobre… Read more »
Olá GFC. Há anos tenho escrito a mesma coisa, só que focando os aspectos relacionados a economia interna, como geração de emprego formal, contribuição para a previdência, arrecadação municipal, encomendas para a indústria nacional. Daí me chamam de esquerdista (mas como vivo no mesmo planeta redondo que você….). Um abraço canhoto.
Olá GFC. Também entendo que o papel das forças armadas e combater o inimigo externo. Segurança interna e coisa de polícia.
Uma coisa eu garanto, se ficar somente nas quatro unidades com esse montante investido, justificado pelo dito ToT, todo esse investimento não terá o retorno que o justifique.
E a assinatura da conclusão dos Patrulhas que ficaram pela metade no EISA? Alguma novidade?
Há notícia anterior aqui no Naval, de que no decorrer de 2020 o Arsenal irá licitar as obras da conclusão. Não creio que nesse mês de janeiro tenha acontecido alguma licitação. Aguardemos mais um pouco.
Hello Hello (beatles). O Nilson explicou. Acho que se você digitar “Macaé” ali no quadro de buscas irão aparecer diversas noticias sobre as patrulhas.
Essa cor estas/fragatas vão sair no.preco de uma type 054a, só que menores e mais fracas , ainda sou da opinião que se aproveitaria o superávit com a China e compradas umas por lá.seria rápido e certo.
Uma pena que os 4 navios não podem ser feitos ao mesmo tempo, ou ao menos 2 por vez. A verdade que que a nossa infraestrutura tem que ser melhorada urgentemente!
Tiago, Existem desvantagens em se construir rápido demais. A MB terá condições de manter um ritmo de adquirir 2 Fragatas ao Ano durante um longo prazo de 30 anos? Se sim, ótimo. Como faz o Japão, a China e os EUA. Que adquirem mais de 1 navio ao ano, nas continuam fazendo isso eternamente, mantendo uma indústria sólida. Imagine, todo o esforço para se construir 2 Fragatas ao Ano, contratar muito mais pessoal, mais maquinários, etc. E em 2 anos 2024 e 2025 entregam as 4 Tamandaré e mandam 90% dos funcionários embora. É melhor 1 ao ano por um… Read more »
Luís, o nome disso é “banheira”, que é o período ocioso entre o fim de um projeto e o começo do outro. Nos EUA e na antiga URSS devido a alta taxa de produção constante não havia esse problema. Hoje os tempos são outros, só EUA e China conseguem manter um ritmo; o F-35 por exemplo tem perto de 3000 encomendas e vão levar de 25 a 30 anos para todos estarem entregues, até lá o que foi fabricado hoje já vai ter que ser substituído, a China produz menos que os EUA, mas em quantidades para manter as linhas… Read more »
Emerson, não me refiro à produzir um mesmo equipamento, falo de séries contemplando modelos diferentes. Vários países europeus fazem isso. Sim, existe um tempo ocioso, mas é de curto prazo. Suas indústrias militares estão sempre ativas, produzindo. Exemplo: o programa FREMM italiano está terminando com a entrega da 10a unidade, a indústria naval já está produzindo 7 Fragatas PPA, antes de entregar todas, a indústria italiana já estará produzindo as 8 Corvetas EPC. Fora outros tipos de navio, como o LHD Trieste, em breve 2 novos Destroyers, navios menores e possíveis exportações. Outro exemplo foi a França no programa Rafale,… Read more »
Possível e desejável:
– 4 Tamandaré (baseadas na MEKO A 100) agora
– até o ano que vem assinar mais umas 4 fragatas MEKO A200 (para aproveitar as técnicas construtivas e ver se rola um preço menos salgado)
– ali por 2025 mais umas 2 Meko A100 e umas 2 MEKO A200
E é isso. é o que dá e já seria excelente.
Pq diabos não comprar tudo MEKO A200?
.
A economia de escala que isso geraria, é capaz de matar a marginal diferença de custo de aquisição no longo prazo e ainda sobrar.
Olá ednardo, o mínimo para valer apena todo esse investimento seriam pelo menos oito MEKO A100 e quatro MEKO A200, ou seja, doze unidades no mínimo. Quanto a quantidade de cada modelo devemos levar em consideração as pretensões de nossa MB, é para apenas defesa do litoral ou projeção de poder?!
–
Saudações!
Por mim seriam umas 8 A100 mais 6 A200.
Mesmo isso que pedi ainda é muuuuuuuuuuito…. 🙁
Tem de privatizar essas empresas. Se for pra ficar bancando prejuízo, que “banquemos” a compra de equipamentos de uma empresa privada e não ficarmos jogando dinheiro ao léu!!
Caro Joelson. As fragatas serão construídas em um estaleiro privado. A Emgepron é uma empresa ligada á MB para viabilizar a contratação de engenheiros e técnicos com salários de mercado e por CLT. Se fosse um Departamento da MB, o ingresso seria por concurso, os salários determinados por lei e o regime seria o estatutário. Essas fragatas estão sendo adquiridos de uma empresa privada (na verdade, de um consórcio de empresas privadas que venceu uma licitação para o fornecimento desses equipamentos para a MB).
Camargoer, sua informação não possui lógica, pois se é um estaleiro privado que irá construir as fragatas, não é a Emgepron que irá contratar a mão de obra, e sim a empresa, a Emgepron poderá sim contratar uma empresa para fiscalizar as obras.
Tenho minhas dúvidas, sobre a real utilidade da Emgepron, será que essa estrutura é imprescindível para a MB?, pois pensemos bem, não existe no Brasil construção naval militar de forma constante e relevante, e ficamos com uma empresa cheia de idéias e maquetes, mas que não se tornam realidade.
Caro Alois. Eu disse que a Emgepron contrata técnicos e engenheiros. Sendo uma empresa de projetos ela precisa de técnicos e engenheiros. O estaleiro privado em SC que irá construir as fragatas irá contratar técnicos e engenheiros para trabalhar na construção. O escopo da Emgepron está descrito na página da empresa. Se a avaliação da MB que o setor privado não oferece o serviço especializado necessário para a iindústria militar naval está certa ou equivocada e outro assunto sobre o qual minhas dúvidas são maiores que minhas certezas.
Joelson, concordo que tem que privatizar porém empresas públicas para algumas áreas militares (citou por exemplo uma empresa especializada para cuidar de manutenção e projetos de equipamentos militares que utilizam energia nuclear) podem ou até devem ser necessárias.
Defendo a privatização de empresas públicas de atividades econômicas (correios, etc.) mas algumas coisas na área militar é melhor manter o conhecimento protegido no estado.
Caro João. Algumas empresas estatais são necessárias mesmo em outros setores. Por exemplo, existe uma empresa estatal para administrar os recursos humanos dos hospitais universitários. As universidades só podem contratar estatutários. Para atender as necessidades técnicas desses hospitais, é necessário uma empresa estatal que possa contratar profissionais por CLT. Posso fazer uma lista longa de situações ligadas ao saneamento básico, transporte, comunicações, educação, que necessitam de uma empresa estatal.
Camargoer, essa situação da EBSERH é forçada pelas leis. O mais adequado seria a administração pública licitar e contratar empresas para gerenciar os hospitais públicos, dando-lhes certa autonomia.
Caro João. O mais adequado e obedecer as leis. A capitalização da Emgepron também uma conseqüência das leis. Outras tantas coisas seriam adequadas se as leis fossem outras, contudo o agente público está limitado a fazer o que a lei permite.
Camargoer, deve-se obedecer as leis, mas elas podem melhorar, serem aperfeiçoadas e até eliminadas. Por exemplo: as leis de 1940 podem ter princípios corretos mas elas podem estar defasadas diante da modernização das relações entre os cidadãos e até de tecnologias. Não dá pra manter uma lei desatualizada pois ela só gerará injustiça.
Caro Joso. O poder legislativo existe para atualizar as leis. Esse processo e continuo. Algumas vezes o parlamento propõe uma lei melhor, outras substitui uma lei antiga por outra pior… O executivo deve cumprir a lei vigente e pode também propor mudanças a partir de sua experiência. Uma lei pode ser boa ou ruim independente da data. A constituição dos EUA têm mais de 200 anos, mas ela também precisou ser modificada para acabar com a escravidão.
“Corvetas”…”Fragatas”…”Navios”…Classe Tamandaré.
Boa notícia, sem dúvida, embora eu ache curiosa essa indefinição sobre o que de fato separa uma corveta de uma fragata.
Fraguetas.
de 3500 toneladas … fraguetas parrudinhas!!!
Camargoer, essa eu ri mesmo.
Olá João. É como nome de carro. Não precisa fazer sentido, mas tem que ter sonoridade…
Não é tão fácil definir Rafael, trata-se de algo subjetivo. Lembro de ter lido no livro do almirante Maximiano Fonseca e também declarações de outros almirantes que as corvetas classe “Inhaúma” pelas suas características seriam melhor classificadas como “fragatas leves”.
Verdade…Mas eu não duvido que no futuro apareçam categorias como “Navio Patrulha Oceânico Multifuncional” ou “Navio Antissubmarino Leve” kkkk
É bem subjetivo mesmo. Tanto é assim que a US Navy e a Marine Nationale nem sequer adotam o termo corveta, usando os termos OPV e LCS em seu lugar, dependendo das catacterísticas da embarcação.
Acabo de lembrar que antes destes R$ 7,6 bi a Engepron já havia sido capitalizada no ano anterior com R$ 2,5 bi, também visando o projeto Classe Tamandaré.
Se somarmos da 10,1 bi.
Ou cerca de U$ 2,4 bi
Lembrando que o valor inicial da licitação era divulgado como Sendo de U$ 1,6 bi acredito que da sim para sonhar com 5 e até com 6 Navios em vez dos 4 inicialmente planejados.
Estou acreditando em 6 Tamandaré Agora. Tomara.
Caro Luis Henrique,
Para a capitalização, inclui-se também a construção do navio quebra-gelo de apoio antártico. Esse “detalhe” a Mirian Leitão não incluiu na coluna dela.
Abraços.
Que no caso, segundo a própria MB disse, custaria ao redor de 700 milhões de reais
Verdade. Tinha esquecido. Ainda assim sobram 9,4 bi que hoje daria uns U$ 2,21 bi Dependendo do valor da Tamandaré acredito que será suficiente para 5 unidades, talvez até 6. 6 Navios de U$ 368 mi cada 5 Navios de U$ 442 mi cada Ou 4 Navios de U$ 552,5 mi cada Eu deixaria a modernização da corveta Barroso de lado e negociaria para conseguir os 6 navios. Outra atitude que poderia ser tomada é excluir a aquisição de mísseis no pacote. Poderia vir somente os lançadores dos mísseis antiaéreos e do mansup/exocet. Para baratear e conseguir os 6 navios.… Read more »
Luís,
2,5 virou 2 logo após. Não haverão novas capitalizações nas estatais em 2020. Seja lá o que e o quanto estiver disponível na Emgepron é pra tudo. É pra tocar o negócio.
Não é exclusivamente para pagar 1 contrato. É para garantir o início.
O meio e o fim pertencem ao imponderável.
Estou ansioso para ler: fechamos o acordo para seis navios de guerra classe tamandaré.
A previsão do governo é de aportes de apenas R$ 4 milhões em 2020. “Enquanto o governo tiver um bocado de empresa estatal, corremos o risco de ter de socorrê-las. Mas muitas empresas estão em processo de privatização”, completou.
Desculpa esfarrapada…
E falando em estatal Trilogia,é verdade que o governo vai ou quer privatizar a NUCLEP,a estatal que é a empresa que fabrica os cascos resistentes dos submarinos da classe Riachuelo e que fará o SubNuc?
Será muita estupidez…
Olá Adriano. Ano passado foi divulgado que a Nuclep seria privatizada (por coincidência, algumas semanas depois de um comentário meu explicando meu temor). Depois ela saiu da lista, talvez por pressão da MB. Pode ser que volte para a lista. O Posto Ypiranga é incapaz de nos surpreender.
Camargoer debocha tanto do Paulo Guedes que deve sentir saudades do Guido Mantega.
Olá E.G. Alguns colegas do trabalho tem apelidos engraçados. Gordo, Cavalo, Nescau… Quem deu o apelido de Posto Ypiranga foi o chefe dele. Por que isso seria deboche? Talvez fosse deboche chamá-lo de tchutchuca, mas isso eu nunca farei pelo respeito ao cargo.
Camargoer, o apelido não é deboche, até minhas filhas já me botaram apelido. O que chamo de deboche é a forma das suas críticas ao ministro da economia, ao invés de críticas construtivas e com base técnica. PS: Não tenho pessoal contra você .
Olá EG. Perfeito. Eu ficaria surpreso se o debate fosse devido divergências pessoais. Os dados econômicos sugerem que o modelo proposto pelo PY há mais de um ano não geraram emprego formal, não aumentaram as exportações, não reduziram a capacidade ociosa da indústria, não reduziram a desigualdade, entre outras coisas. Posso supor que o PY não tem intenção de mudar esse cenário ou ele e incompetente para isso. Concordamos que ele tem uma formação que sugere competência.
Camargoer,
Se o projeto comunocapitalista do PT tivesse dado certo nós não teríamos elegido o atual governo. Não deu!!!!
Qual projeto?
Esteves, O único nome que pode ser citado à vontade é o do Bolsonaro. Se eu for te mostrar “qual projeto” terei que citar nomes ou postar vídeos dos próprios envolvidos explanando seus projetos de poder, e aí inexoravelmente serei censurado pelo Galante e Cia porque eles alegarão que estou fazendo propaganda político partidária. Só malhar o Bolsonaro que é democrático e não fere as regras do blogue relativo ao proselitismo partidário , portanto, não vou perder meu tempo. Se você não sabe que havia e ainda há um projeto de poder do PT para o Brasil e toda a… Read more »
Caro Bosco. Todos os partidos tem um projeto de poder. Essa seria a razão da existência dos partidos. Partidos disputam eleições para vencer eleições e assumir o poder (seja municipal, estadual ou federal, executivo ou legislativo).. o centro-direita tem um projeto de poder, o centro-esquerda tem um projeto de poder. Qual seria outra razão para participar de um a eleição a não ser ganhar para aplicar seu projeto de poder?
Camargoer, O projeto de poder petista claramente não era um projeto republicano de governança baseado na preferência do eleitorado mas sim um projeto que visava uma mudança ideológica cultural que inevitavelmente seria imposta a todos. Seria ótimo se não fosse desastroso, além de ter se revelado claramente criminoso. Não ha problemas em “projetos de poder” mas há problemas quando este projeto visa perpetuar um partido no poder se valendo no processo de transformar o país na casa da mãe joana, utilizando dos recursos do Estado, da corrupção institucionalizada, da enganação, do discurso politicamente correto com fins diversionistas, da compra de… Read more »
Caro Bosco. Parece que continua necessário pontuar que sou um intransigente democrata e humanista. Que acredito que a vida e a igualdade de todos perante a lei são os únicos direitos naturais defensáveis. Deveria ser desnecessário, mas parece que não é, afirma que a democracia se faz com a centro-esquerda e centro-direita democráticas. O discurso politicamente correto é antes de tudo uma questão de educação e convívio civilizado. Merece elogios quando as pessoas conseguem debater ideias colocando pontos de vista divergentes sem incluir ofensas pessoais. Merece elogios quando as pessoas permitem que aqueles que pensam e são diferentes possam expressar… Read more »
Bosco,
Esse projeto. Isso é a cubanização do continente tentado desde os anos 1960.
Anarquistas, populistas e comunistas rima com oportunidades. Ou deveria rimar.
Eu concordo com o Professor Camargoer. O projeto da esquerda brasileira é ocupar o espaço das elites. Tentaram com Guevara, reagiram ao Golpe de 64, foram eleitos. No poder…aprontaram.
Te respondi mas meu comentário foi pego pelo antispam e não será liberado pelos editores.
Bosco,
Vc é santo. Faz parte dos enciclopedistas aqui. Esclarece e ilumina.
Está acima do bem e do mal.
“Bosco,
Vc é santo. Faz parte dos enciclopedistas aqui. Esclarece e ilumina.
Está acima do bem e do mal.”
–
Bondade sua!!!
O atual projeto entreguista/ conservador, receb um governo com 120 bilhões para investir, e um ano depois só tem 20 bilhões.
Para o orçamento deste ano, ou seja 100 bilhões a menos de um orçamento para outro,.sem nenhuma obra governamental de porte, em qualquer setor, fato curioso esse.
Caio,
O CN , o STF, a mídia, a Rede Globo, a Bruna Marquesine, a Annita , o José de Abreu, o Lobão, o Porta dos Fundos, etc. todos contra o Bolsonaro e só você percebeu essa “falcatrua”? Cadê o TCU? Cadê as comissões da Câmara e do Senado que fiscalizam o Executivo?
Formalize melhor sua acusação e faça a queixa junto aos órgãos competentes.
E nos explique melhor o seu ponto porque eu pelo menos só entendi a parte em que você coloca o governo Bolsonaro sob suspeição.
O Porta dos Fundos é engraçado.
O resto que você citou não faz falta.
Olá Bosco. Acho irrelevante saber quem votou em quem. O voto secreto e um direito que gosto de exercer. As decisões são tomadas pelo atual governo, em nível federal, estadual e municipal. Criticar os erros dos governos passado nao muda o presente. Criticar os erros do atual governo possibilita um futuro melhor. Acho possível concordar com algumas ações do atual governo e discordar de outras. Acho possível discordar de todas as ações do atual governo (coisa de gente perfeccionista) . Acho difícil concordar com todas as ações de um governo, a não ser sob a mira de um fuzil. “Comunocapitalista”… Read more »
Camargoer,
tivéssemos tido coragem e prontidão, de criticar o governo anterior, ao seu início, certamente não teriam permanecido com descalabros por tanto tempo.
Assim como criticar erros, é construir um futuro melhor, elogiar acertos é muito mais produtivo e deixa o futuro mais presente.
Logo, lições aprendidas precisam ser recordadas, de “quando em quando”, para que não caiamos na mesma esparrela.
Eventualmente dizer o óbvio é sempre recomendado, pois não?
Saudações
Caro Edson. Pois é. Parece que poucas pessoas têm coragem para apontar os erros nos governos mesmo sob o risco de serem criticados ou atacados. De “quando em quando” eu lembro de um texto clássico do Darcy Ribeiro “Sobre o Óbvio” que parece esquecido ou ignorado. Concordo bastante quando com a ideia de apontar os acertos e os erros e que isso pode ser feito coletivamente. Também é importante apontar as diferenças entre os fatos e os mitos.
Uma característica dos partidos de esquerda que defendem um projeto de poder condenável é que eles não se comportam como se fossem agentes da representação popular. Pelo contrário, visivelmente eles querem atuar ativamente na transformação desta mesma sociedade que alegam representar e não serem apenas instrumentos passivos de ressonância dos anseios populares como tem que ser numa democracia saudável. Partido político não tem que mudar a sociedade. Quando isso ocorre há uma corrupção de valores em curso e é a antes sala do autoritarismo e da intolerância. A sociedade é que tem que se representar e estampar na política as… Read more »
E verdade sim mais cabe a MB nao deixar e ponto final !!
Xerem, não é bem assim: “A MB não deixar”. Cabe a marinha demonstrar que seria prejudicial por questões estratégicas. Não vai ter fuzileiro invadindo o ministério da economia e dizendo ” não e ponto final “
Sim mais voce entendeu o que eu quis falar rs
Entendi, ganhou até like pelo bom humor. rsrs
Aqui no Brasil é cerimônia para tudo, que comecem logo a construir esses navios!! Nunca vi um lugar para ter tanta comissão e grupo de estudo como nesse país, haja diária e passagem aérea!!!
devia ter uma lei falando que só se pode inaugurar obra pronta
Concordo, para que projetos e estudos, se é só ver o desenho e assinar o papel rs
Gente eu fui irônico… rs
Pgusmao. Sugiro a leitura do PMBok para entender a importância dos eventos de início e de conclusão de um projeto.
Camargoer,
os meus preferidos são “lições aprendidas” e “consultas aos especialista”.
Era fevereiro, passou para março.
Sei não…
Deixa-me entender.
A ThyssenKrupp é detentora de conhecimento tecnológico e consequentemente o plano de produção destes navios, correto?
Na pior das hipóteses irão esticar uma MEKO A-100, ou na melhor das opções, irão encolher uma MEKO A-200, ou seja, irão colocar ou tirar uma secção do navio.
Então pergunto. Porque este prazo de 1 1/2 ano para começarem os trabalhos, conforme texto da matéria abaixo?
“Segundo a Marinha, a elaboração do projeto executivo para os navios deve ter duração de aproximadamente um ano e meio.”
Já serão consumidos quantos milhões nesta etapa de “elaboração do projeto executivo”?
O Projeto Executivo não se refere ao navio em si. O projeto executivo tem a ver com o estaleiro onde será construído, qualificação do pessoal, contratação de técnicos, normas ambientais, toda uma questão operacional e burocrática, essas coisas. Preferia que comprassem três FREMM com esse dinheiro, acho que daria para comprar, sem burocracia, sem enrolação nem nada. O papo seria o seguinte: Quanto custa três FREMM?? beleza, mandem entregar no Brasil com essas especificações, parcelem o pagamento e fim de papo. A única exigência seria que os italianos comprassem cinco ou seis KC-390 para compensar e equilibrar a balança comercial,… Read more »
Mauro concordo com voce ,porem acrescentaria que os Italianos nos passassem 3 fragatas deles modernizadas e mais a modernização da Barroso e passa a régua e ze fini , ai depois disso o próximo governo fabricaria com outro pais 6 fragatas leves e mais 5 corvetas turbinadas e mais 4 Riachuelos e mais 1 submarino nuclear ,pois no final a MB ficaria assim 3 tupis ,8 Riachuelo e 2 nucleares , quanto aos de superfície 3 Niteroi modernizadas ,3 Fragatas italianas modernizadas ,3 FREM ,2 Corvertas modernizadas e estaríamos fabricando 6 fragatas leves e 5 Corvetas turbinadas .Nada mal hein… Read more »
Mauro. Usarei esta sua frase para te contrapor “O projeto executivo tem a ver com o estaleiro onde será construído, qualificação do pessoal, contratação de técnicos, normas ambientais, toda uma questão operacional e burocrática, essas coisas.” Pois bem, quando do aceite da proposta: 1 – O estaleiro foi avaliado, então já era capaz de comportar a fabricação. A mas tem as adequações. Ferramentais, suportes, meios de fabricação, a Thyssenkroupp já deve tê-las; 2- O pessoal já é qualificado e técnico, pois não são construtores de prédios que passarão a construir navios. O estaleiro já constrói navios; 3 – As normas… Read more »
Cavalli, Já me intrometendo na discussão de vocês, Capaz, sim. Mas o estaleiro não fica aguardando assinar contrato. Ele mantém as atividades e as operações conforme a carteira de pedidos. Navio de guerra é uma planta distinta de outros meios. Assim como a mão de obra contratada muitas vezes de forma terceirizada e demandada. Treinada na Alemanha, será com certeza. A continuidade da atividade industrial é importante para manter o conhecimento e as capacidades. Indústria sem pedidos frequentes, morre. Soldadores. O PN mostrou nas publicações sobre o PROSUB, a qualificação e a necessidade de focar e evoluir no treinamento de… Read more »
Esteves. Foi muito boa a sua colocação inicial, até mesmo para poder respondê-la com algum significado, pois você usou como exemplo uma atividade a qual estive ligado por mais de 15 anos, que é são as montadoras. Para ter uma idéia do que falo, antes mesmo de entrar para a Marinha, com 14 anos comecei minha vida profissional como aprendiz na indústria automotiva fazendo um curso de ferramenteiro na General Motors, ou construtor de moldes e ferramentas, como achar melhor interpretar, estando na Marinha do Brasil por 03 anos e depois retornando para a atividade mencionada na antiga Autolatina (Volkswagen… Read more »
Cavalli,
Poderiam ir de outra forma. Mas não irão.
As 5 mil páginas gerarão demandas burocráticas bem maiores que substituir ferramentas obsoletas por outras em desuso.
Capitalizar um estaleiro para montar navio cargueiro é uma tarefa. Fazer o processo semelhante (capitalização) para construir navio de guerra é diferente.
Se eu acreditar que os processos de construção naval militar e civil são parecidos e quase idênticos restando somente o recheio final…para que então assinaremos isso?
Bastaria comprar o que falta.
Os italianos…ninguém ainda explicou o que provocou o afastamento.
Temos que ter indústria de defesa compatível com a importância do Brasil. Somos uma nação continental com muitos recursos naturais, profissionais qualificados e capazes de desenvolver tecnologia e soluções. Para isto investimentos governamentais são necessários, mas nossa indústria de defesa será viável e garantirá sua sobrevivência quando tivermos produtos que outras nações também queiram em suas forças armadas, ou seja, ter capacidade de andar com as próprias pernas, para permitir a entrada de recursos que também poderão viabilizar investimentos em novas tecnologias e produtos necessários a nossa defesa. Esta indústria além de incrementar a nossa balança comercial, poderá em parcerias… Read more »
Tsc tsc és ava vendo a s sistemas de EW e a MB jogou todos os seus sistemas no lixo para incorporar sensores Europeus (a maioria Alemã) nessa Meko Gambiarrada.
Ou seja, mais uma vez irão comprar uma caixa preta e jogar o domínio tecnológico nacional no lixo.
Alça optronica, Mage, SLT, Chave, COC nacionais joga no lixo.
Não tem jeito mesmo.
Que absurdo!
Ao menos acho que deveriam construir umas 4 Tamandarés projeto original do CPN com os sensores nacionais.
Aproveitando os “conhecimentos” construtivos advindos desse absurdo!
MB compra projeto de NaPaCo inglês e depois faz outro na Emgeprom; compra avião para COD e não tem porta-aviões; gasta uma grana em manutenção de navio velho que quebra logo na primeira comissão e em seguida é desativado; compra tecnologia para construir submarinos alemães, joga fora e compra tecnologia para construir submarinos franceses; etc., etc., etc.
Esqueci, gasta tempo e dinheiro projetando corveta e depois compra projeto pronto de estaleiro estrangeiro. ..
Eduardo, por isso a existência da Emgepron não me parece justificada, pois temos diversos exemplos, que você bem lembrou, e que ela deveria ser responsável pela efetivacao, ou seja pela pelo recebimento da transferência de tecnologia, pelo planejamento, e posteriormente passar ao estaleiro escolhido, mas, não lembro de nenhum projeto, pelo menos relevante, que chegou aos finalmentes oela Emgepron, gostaria de saber quantos ex integrantes da MB estão na empresa.
Pois é caro Eduardo, muito bem lembrado de sua parte.
O pior de tudo isso é ver o contribuinte nacional (via alguns amigos aqui do fórum) vibrar com um absurdo desse.
Se estivéssemos em um país sério, o que teria de almirante, general, brigadeiro e político preso por má gestão do dinheiro público e alta traição não seria brincadeira.
Mas isso aqui é Brasil né!
A eterna republiqueta de bananas .
Jesus!
O maldito corretor de textos desconfigurou meu depoimento todo.
Onde se lê: és ava, a s, chave, joga.
Leia-se estava, os, chefe, jogado.
Tomara que saia do papel. E não tem como patrulhar nosso mar territorial com poucos navios.
Tomara. Não tem como patrulhar nosso mar territorial. Precisamos de mais navios modernos para ao menos mostrar presença de Estado.
O Brasil só ganha com essa capitalização da Emgeprom, mais empregos, mais capital humano no brasil, mais dinheiro circulando.
Os navios de hoje não se soldam a mão. São modulares com seus modulos soldados automática amente em gabaritos do projeto nava. Sempre que tocam no assunto de prazo lembro de um episódio que aconteceu durante a guerra. A MB mandou uns planos de caça ferro para o estaleiro do Porto de Eio Grande, para “estudos” de fabricação. Alguns meses depois um grupo de oficiais da MB foi ao estaleiro para saber o que poderia ser feito. O chefe, então o Engenheiro Duprat foi bem direto: “o primeiro casco está pronto, mandem mais chapas que faremos mais”. Os visitantes caíram… Read more »