NUCLEP reforça laços com CTMSP e COGESN
Sempre atenta às demandas da Marinha do Brasil e iniciativas que fortaleçam os setores Naval, Defesa e Nuclear, a NUCLEP recebeu nesta terça-feira (11) os assessores do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo – CTMSP, Embaixador Laércio Antônio Vinhas e Ricardo Koji Yamamoto, e os representantes da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear – COGESN, C. Alte José Gentile, e o CMG (RM1) João Ricardo dos Reis Lessa.
A comitiva foi recebida pelos Diretores Administrativo, C.Alte (RM-1) Oscar Moreira da Silva Filho; e Industrial, CMG/EN, Affonso Alves, além do assessor da presidência, Jacson Fialho.
Após apresentação do vídeo institucional da empresa, o grupo seguiu com os diretores para conhecer a fábrica, onde se atualizou sobre as atividades e projetos que estão relacionados ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos – PROSUB e ao Programa Nuclear da Marinha – PNM, além de conhecer as demais áreas de atuação da NUCLEP.
O Embaixador Laércio Antônio Vinhas, que completa este ano cinquenta anos dedicados à carreira nuclear, ficou impressionado com a produção industrial.
“A fábrica está viva! ”, ressaltou.
Há sete anos a Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A fabrica equipamentos com expertise tecnológica e alta relevância para o CTMSP.
No final de 2019 foi contratada pela Amazul – Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. para fabricar o Bloco 40, protótipo do Reator Nuclear que está sendo desenvolvido pela Marinha para o Submarino de Propulsão Nuclear (SN-BR).
FONTE: Nuclep – Nuclebrás Equipamentos Pesados
É muita visita, reforço de laços, comitivas e mais um monte de coisa mas trabalho que é bom nada, sei que tudo demora mas no Brasil tudo demora demais, além da conta, quando começarmos a focar no que realmente interessa que é deixar o produto pronto e vez de ficar conversando e mostrando videozinho então vamos começar o caminho para um país desenvolvido mas até lá só vamos ser o país do futuro bem distante mas do futuro.
Beto Santos,
O primo de minha mulher (abstenho o nome por razões óbvias) foi um dos gerentes gerais da NUCLEP e o projeto do sub nuclear deve ultrapassar de 2040 fácil fácil por conta de inúmeros motivos (problemas) como político, financeiro e ordem técnica que não são trazidos ao público.
Brasil ainda tem muito o que avançar no protótipo do motor nuclear.
Vergonha, programa assinado em 2009 e na previsão mais otimista o SN vai ao mar em 2032, não sei qual dos programas se arrasta mais devagar, se esse ou o de lançador de satélites. É possível que próximo da década de 40 um SN não seja mais tecnologia de ponta, pois os drones vieram pra ficar e estão só no começo, só pra citar um exemplo. Acho que somente ameaças reais farão algum dia tratarmos a defesa com a seriedade que merece.
Acho que nem assim, Guerra do Paraguai, Primeira e Segunda Guerra Mundial, Guerra da Lagosta e das Malvinas, todas foram ameaças mais que reais e mesmo assim não mudou nada. Deve ser coisa do destino mesmo.
Olá Tulio. A Guerra do Paraguai mudou quase tudo no Brasil. Primeiro, é a partir dela que o Brasil organiza e mantém um exército profissional; ela levou o Império a uma crise insolúvel que resultou no golpe de estado que proclamou a república; ela deu origem á Argentina unificada; ela consolidou o Uruguai como nação independente… e tem muito mais.
Uma simples corveta Barroso, levou 14 anos.
Nas “internets” da vida, todo mundo tem um conhecido que conhece outro cara que namora a amiga da tia da minha namorada. E de pitaqueiros o inferno ta cheio
O motor é elétrico. O reator nuclear serve para gerar eletricidade.
Nos atuais gera vapor e via acoplamento mecanico energia elétrica, as bombas e acoplamentos /caixa transferência são motivo do maior ruido em sub atômicos, esta sendo projetado e construído novos subs que visam ( classe Columbia ) diminuir em muito este ruido com nova geração motores eltricos, combustível atômico para 40 anos sem necessidade reabastecer vida útil e propulsão pump jet .
>combustível atômico para 40 anos sem necessidade reabastecer
Esta é uma capacidade interessante mas acredito que mesmo tendo a tecnologia, não estaria aberta para nós. Os reatores de submarinos americanos utilizam combustível enriquecido ao mesmo grau do utilizado em armamentos nucleares >93%, já o nosso deverá utilizar urânio enriquecido a <20%, ou seja bem menos energético que os americanos.
Tentar enriquecer o urânio até níveis similares aos americanos causaria muita dor de cabeça e reclamações a nível mundial de que estaríamos na verdade buscando obter armas nucleares.
A classe “Columbia” será constituída de submarinos estratégicos SSBNs que são empregados de forma completamente diferente de submarinos táticos SSNs e SSBNs são projetados para durar 42 anos ou pouco mais, enquanto SSNs são projetados para durar cerca de 35 anos, então, nem há necessidade de um reator para eles que os impulsione por mais de 40 anos. . Hoje a US Navy conta com 14 SSBNs da classe Ohio, e até recentemente dois estavam passando por reabastecimento do reator, mas, também, pela modernização de meia vida, e essa última também terá que ser feita nos Columbias, apenas, levará menos… Read more »
Embaixador com 50 anos na carreira nuclear…
Dá para achar físicos e engenheiros também com esse tempo todo na carreira nuclear? Ou estariam na diplomacia?
A questão nuclear é algo muito importante na diplomacia e é bom saber que temos embaixadores com tal grau de conhecimento técnico!
O embaixador não é de carreira, ele é um físico nuclear.
E importante ressaltar que os diversos componentes identificados por fotos ja estão instalados. O respectivo projeto executivo de instalação (pois cada componente possue seu específico projetista/fornecedor) foi realizado aqui mesmo….por empresa brasileira …
Só um MEP da vida consome algo em torno de 400.000 homens/hora de projeto e fabricação….quem ja teve a oportunidade de entrar em um submarino faz ideia do que seja isso.
Que falta faz alguém como o Almirante Othon
Tá aí um dos caras mais patriotas do Brasil, que na minha humilde opinião esse sim merece o meu respeito, e merecia ser o presidente do Brasil, Almirante Othon por onde andas?
JT8D e Meireles meus cordiais cumprimentos, muito bem lembrado desse grande brasileiro que por querer um Brasil independente, autônomo e soberano foi injustamente condenado e os almirantes acovardaram em não defendê lo, pois não aventaram a possibilidade de perder o caviar e o whisk, gostaria de levar uma boa pinga de Minas e um queijo do serro para ele.
Olá Marcílio. Muita gente mesmo ficou acuada e se acovardou na defesa do Alm.Othon. Militares, políticos, cientistas, presidentes. Ele foi condenado por um juiz do RJ em agosto de 2016, já sob a presidência de Temer. Ele tentou suicídio enquanto estava preso (recomendo a entrevista “Militar condenado na Lava Jato diz que foi preso por interesse internacional” que ele deu para a FSP).
Prisão domiciliar?
Foi para o exterior?
Enfim, pode até ser patriota, mas não resistiu a dar uma mordidinha no que não era dele.
Olá Eduardo. Eu ainda não tive coragem de ler a sentença. Quanto eu tentei buscar na internet, tive um uma crise de pânico e não consegui abrir o arquivo. Acho que tenho um sentimento de admiração muito forte por ele. Eu li suas entrevistas antes e depois de sua prisão. Eu concordo com o Marcílio que faltou coragem para defende-lo e ao presidente assinar seu indulto, algo que é uma prerrogativa presidencial.
Querem saber o pecado do Almte Othon?
Foi ser nacionalista e contrariar os interesses de terceiros que eram contrários do Brasil entrar na era nuclear.
Se o que ele fez fosse nos EUA, seria condecorado como herói.
Quem sabe a realidade dos fatos, sabe do que estou falando.
Como vivemos no Brasil, com certeza não está na cadeia, que é onde todo corrupto e ladrão do erário deveria estar. Podem deslikar a vontade, nem Facebook eu tenho, daí podem ver o quanto me importo com isso. rsrsrs
Olá JT&D. Sou um tremendo admirador do Alm. Othon. Alguns poucos colegas aqui no PN (incluindo eu) defendem o indulto presidencial, sem entrar no mérito da inocência ou culpa. O Alm. Othon é o responsável pelo desenvolvimento das ultracentrífugas. Ele tem 80 anos. O mínimo que se espera agora é o indulto. Acho que o que fizeram com o Alm. Othon nos faz pensar até que ponto é possível ir para defender o interesse nacional? Acho que vai demorar muito para que um pesquisador, um engenheiro, um administrador, um cientista, um político, um patriota tenha a confiança de buscar até… Read more »
Camargo, quando foi preso o almirante Othon não estava mais na ativa e já tinha dado sua contribuição ao programa nuclear. Por mais meritória que possa ser qualquer campanha para indultá-lo, não era disso que estava falando em meu comentário anterior. Mesmo que não estivesse preso, ele não estaria comandando o programa do subnuc. Eu me referia a falta de lideranças de alto nível, pois parece não haver ninguém com competência e carisma para sucedê-lo
Olá J. Entendi e concordo. Na entrevista para a FSP, ele explica que após ter ido para a reserva, ele abriu um empresa de consultoria técnica (por maior que seja a má-fé, é razoável alguém como ele aproveitar a experiência de décadas). Acho notável que não conseguiram acusado de traição ou de espionagem. A ideia de acusa-lo de corrupção é estranha porque o contrato de prestação de serviços com a construtora é de um período no qual ele não exercia cargo público. Lembro do “Minority report” no qual as pessoas são acusadas de crimes futuros. Concordo sobre a ausência de… Read more »
Infelizmente parece que vcs estão com síndrome de Estocolmo, gostar do algoz. Nosso programa nuclear e pífio e de baixo resultado. Hj produzimos 60% do combustível de angra1, sim chegamos neste nr final ano passado. Angra3 ainda sonho distante, cujo presidente era o almirante citado.Programa nuclear baseado no reator de pesquisa doado por USA ( os malvados kk )decada de 60 para USP e a maioria conhecimento vem da USP esta razao do programa nuclear ser em SP e nao na corte em frente ao mar. Brasil entre os 10 maiores gastos em defesa mundo em dolar, resultados pifios, gastamos… Read more »
Caro Salim. A quantidade de combustível nuclear depende apenas do tamanho da planta. Se ela produz 60% da necessidade do país significa que ela está 100% da capacidade de produção. Para aumentar seria necessário novas cadeias de centrífugas. A autossuficiência da produção de combustível nuclear nada tem a ver com o orçamento militar. Angra 3 também nada tem a ver com o programa nuclear. Acho que até poderemos discutir o atraso de sua conclusão, mas nada tem a ver com o programa militar. O objetivo e construir um submarino nuclear. Para isso a MB precisa 1) saber construir submarinos e… Read more »
Caro Salim, bom dia gostaria de ressaltar que no seio da UFMG na década de 60 foi perseguido o famoso grupo do tório que pesquisava a utilização da energia nuclear a partir daí
Camargoer, como perito da Homicídios da Baixada posso assegurar que os homicídios na Baixada Fluminense diminuíram consideravelmente em 2019.
Quanto ao assunto principal, acredito que o Alte. Othon, por patriotismo, tenha sido protagonista de formas, assim, não-convencionais de obtenção de tecnologia nuclear, e isto tenha chamado a atenção de interesses externos e internos para que tal obtenção nunca acontecesse, o que explica o auto-de-fé que ele sofreu.
Ólá Delfin. O número de homicídios no Brasil cau uns 20% ano passado, de uns 62 mil para 45 mil (mais ou menos). É uma excelente noticia, sem dúvida. O problema é que 40 ou 45 mil ainda é um número absurdo. Outro problema é que em alguns estado a redução foi até maior que 20% (talvez a sua região tenha ocorrido algo assim. No interior de SP também houve uma queda) mas outros estados no N e NE houve um aumento na taxa de homicidios. A maioria dos homicidios são causador por armas de fogo, principalmente revolveres e pistolas.… Read more »
Olá Salim. Na década de 60 só existiam pesquisas na USP e na UFRJ. Aliás, a UFRJ construiu um reator (argonauta) antes do reator dentro do IPEN (que é federal, apesar de localizado dentro da USP/SP). O reator MB01 foi projetado pela marinha e o LabGene está em Iperó em um centro de pesquisas da MB. Ao longo das décadas de 80 e 90, vários grupos de pesquisa participaram do esforço na área nuclear. Tinha o pessoal da química, física e engenharia da USP. do pessoal da física da USP/SC, da UFRJ, da Unicamp, da Esalq, até teve um grupo… Read more »
Salim, vou ficar lhe devendo uma resposta. Seria tanta coisa a esclarecer que me desanima começar. Aliás, acho que nem vale a pena mesmo, afinal você já sabe de tudo
Jt8D, náo sei nada, estou na estrada faz um tempo. E só ver tempo, recurso gasto e o resultado pratico. Na pratica náo temos combustível para duas usinas, angra3 sem previsão e sub nuç sem previsão viável.
Caro Camargoer, quando me formei em direito não existia essa possibilidade no arcabouço jurídico brasileiro, fazer ciência no Brasil é um Calvário que o diga o Almirante Othon e o Paulo Iscold da UFMG, outro expoente engenheiro aeronáutico, meus sinceros agradecimentos.
Olá Marcilio. Alguns colegas acham que precisamos (os cientistas) abrir canais de comunicação com a população para mostrar a sua importância. Eu acho que a população tem uma boa imagem do cientista e da sua importância; geralmente eu ouço algo parecido à “eu não entendo o que vocês fazem mas sei que é importante”. O maior obstáculo são aqueles que têm acesso ao conhecimento e a capacidade de compreensão, mas preferem ignorar a ciência (é como aqueles que preferem ignorar a ação das vacinas, mesmo sabendo o que elas são e como atuam). Uma das coisas mais legais é conversar… Read more »
Caro Camargoer, Juntamente com a organização LAWFARE NUNCA MAIS estamos fazendo um movimento de resgatar o Almirante Othon que a Academia Brasileira de Ciências acaba de o condecorar com sua medalha mais importante Henrique Morize, várias organizações e pessoas na área científica e tecnológica apoiam a iniciativa. como também, recentemente, o Conselho Nacional de Direitos Humanos apoiou essa iniciativa. A OAB/RJ também está elaborando parecer sobre os abusos no seu processo. Dentro da tática de Lawfare o Almirante e Engenheiro Othon enfrenta ainda seis processos onde foram envolvidos seus parentes com objetivos de coagi-lo e/ou torturá-lo mental e moralmente,mais detalhes… Read more »
Imagino que a conclusão, pela Nuclep, do bloco 40, será em 2020. Assim, em 2021 o Labgene poderá ter seu reator ligado, o que é passo fundamental para o projeto do Subnuc. Após a homologação do Labgene (20222?) poderá ser continuada a elaboração do projeto executivo do Álvaro Alberto (2023/2024). Assim, talvez em 2025 a Nuclep possa cortar a primeira chapa do casco resistente. E vamos que vamos, lentamente, pois mesmo que esse nó tecnológico/financeiro seja desatado até 2025 ainda faltará muita grana para completar o investimento na construção. Nesse caso, paciéncia e caldo de galinha…
A melhor maneira de acelerar esse projeto seria haver interesse concreto do reator para pequenas usinas elétricas nos rincões do Brasil, garantindo aporte financeiro ao projeto.
A idéia é boa, mas alguém já fez, a sério, uma análise de custo/benefício. Creio que pequenas usinas nucleares são proporcionalmente bem mais caras do que grandes usinas nucleares. Afinal, escala e competição são o que levam os custos para baixo.
Devem ter feito, se não, não teria essa corrida insana de Russos, chineses, americanos, britânicos, Canadenses e sul coreanos por reatores de geração IV, ou seja, pequenos reatores.
Aliás achei isso aqui interessantíssimo, a primeira é de 70MW, mas já se estuda uma segunda, menor que essa e com dois reatores de 50MW cada um
https://br.rbth.com/economia/82539-primeira-usina-nuclear-flutuante-russa?fbclid=IwAR0M6IuI971y-XRWoBcC00sEMHYYrQaX-5L4cwOv82lcU_FfN3jLpiDssDY
Olá OSEIAS. Acho que a prioridade é o Submarino Nuclear. Creio que a prioridade seja sua viabilidade técnica. A garantia do suporte financeiro se justifica pelo caráter estratégico do projeto. Eu gostaria de demitir um ministro ou ministra que perguntasse sobre a viabilidade financeira do reator do submarino nuclear. Chamava a segurança para acompanhar o ex-nomeado até a porta do palácio e mandava desinfectar a cadeira como o Jãnio fez quando antes de assumir a prefeitura de São Paulo.
Perfeito Camargo. Uso dual uma ova, trata-se de tecnologia militar estratégica. O resto é conversa pra boi dormir
Olá JT&D. Caso alguém encontre uma oportunidade comercial para empregar a tecnologia desenvolvida, ótimo. Caso essa tecnologia seja usada apenas para a construção do submarino nuclear, ótimo também. Acredito que o desenvolvimento do reator terá compensado a partir do momento que o submarino nuclear estiver operacional. O caso das ultracentrífugas é exemplar. Elas foram desenvolvidas para produzir combustível para o reator do submarino nuclear. Ótimo. Alguém percebe que elas poderiam ser usadas para preparar combustível para as usinas de Angra. Ótimo também. Se no futuro for possível exportar o combustível, Mais que ótimo.
Mestre,
É um reator militar. Para propulsão de submarinos.
Ponto.
Oi Esteves. Também acho isso. Eu lembro que durante a fabricação dos submarinos Tupi, uma empresa brasileira desenvolveu cabos elétricos antichama homologados para o uso nós submarinos. Depois, ela continuou vendendo esses cabos no mercado civil para clientes interessados. O objetivo eram cabos para submarinos, e só. O projeto foi um sucesso. Depois virou um produto comercial. Bom para a empresa.
Nunca concordei tanto com vc. Estou perplexo por defender cada linha q escreveu aqui.
A MB atira pra todos os lados quando conta essa história de reator dual.
A MB sabe que faltará grana.
Mamãe ainda fala.
– Quem conta um conto aumenta um ponto.
Vai levar 50, 60 anos. Termina logo essa encrenca e começa outro. O maior vício desse país é interromperem tudo que começam.
Pois é, e o atual governo quer privatizar a Nuclep. Uma empresa que se mostrou altamente eficiente, competente e lucrativa. Porquê não privatisam aquele elefante branco denominado Inbel (cabide de emprego para velhos generais de gabinete), Engepron (inútil ) etc. É como eu sempre digo, empresa pública no Brasil deveria receber verbas públicas proporcional ao lucro obtido no mercado. Ou seja, se faturar 1.000 dólares, ganhará de investimentos públicos 1.000 dólares. Aí verão empresas como Inbel faturar bilhões no mercado e produzir de tudo. Como diziam antigamente , vão fabricar “do alfinete ao foguete”. Extrema direita nacional, mais entreguista que… Read more »
Será um erro adiar o projecto, convêm a empresa tão estratégica como a Nuclep ser estatal, diferente da Embraer, tecnologia nuclear é diferente da tecnologia aero-espacial, o SNBR é um projecto estratégico de estado, não um mero projecto de governo… Os governos passam , mas o estado fica.
Olá Fox. Uma empresa estatal precisa ser criada porque o mercado privado não oferece o produto ou o serviço necessário. Se essa empresa não existe no mercado deve ser porque não deve existir mercado que viabiliza sua existência. Por isso ela tem que ser subsidiada. Se a empresa e um sucesso comercial ela não precisa ser subsidiada. Temo que seu raciocínio esteja invertido em relação a necessidade da empresa precisar ou não de subsídio. O fato gerador e a necessidade do Estado de uma empresa que ofereça um produto ou serviço que a iniciativa privada não tem interesse em investir.
Olá Camargo, tudo bem? Olhando por sua ótica sou convencido a concordar. Pois ele é lógica, direta e principalmente correta Porém temos que concordar que no Brasil as coisas nunca são assim. Vide exemplo da Inbel em que seus produtos em maior parte são oferecidos no mercado e os da empresa são ruins e mal acabados. Não justificando assim o estaria de estatal para a empresa. Mas concordo que o estado tem que ter empresas sob sua responsabilidade, porém que sejam empresas lucrativas, administradas por profissionais altamente capacitados e de preferência que não tenham estabilidade . E olhando por essa… Read more »
Olá Fox. Obrigado. Algumas empresas (creio que a Inbel possa ser um exemplo) foram fundadas em um contexto em que o setor privado não oferecia o produto ou serviço (ou havia um problema estratégico). A Telebras foi um exemplo de uma empresa fundada para integrar toda a telefonia e transferência de dados no Brasil (algo que era impossível para um empresa privada na época). A tecnologia hoje ficou muito barata (tanto que em qualquer país por mais pobre que seja tem telefonia celular). Talvez algumas empresas já cumpriram seu objetivo e poderiam ser privatizadas ou fechadas. Outras ainda são importantes,… Read more »
Mestre, É mais ou menos. Mercados são criados. Quando foi feita a privatização das estatais telefônicas não existia o mercado de aparelhos que hoje se transformaram em smartphones. A 3Com criou a agenda portátil com Microsoft e vendeu para a Compaq. As duas faliram. Boas ideias precisam de bons clientes. Bons clientes precisam de bons produtos. Produtos precisam serem distribuídos. A internet engoliu tudo isso com as plataformas comerciais + apps. Hoje o produto chega ao cliente sem haver esforço de marketing. A máxima que negócios são criados para vender algo a alguém ainda sobrevive. A estatal pode ser usada… Read more »
Olá Esteves. Lembrei da historia do VHS e Betamax. O produto da Sony era superior, mas eles chegaram tarde aos estúdios e não conseguiram oferecer tantos títulos quanto haviam em VHS. Então o que determinou a vitória do VHS foi a variedade de títulos disponíveis. Dias atrás, quando conversávamos sobre as NaPa Macaé, vários colegas questionaram o fato da MB não procurar o Inace para concluir os dois barcos sem considerar a hipótese da MB ter feito a consulta e o Inace ter declinado. O fato é que nem sempre o mercado tem a resposta para uma necessidade específica do… Read more »
É. A Sony não licenciou o Betamax. Algo como a Google fez com o Android. Quem quiser usar, usa. Resultado? A Google tem 30 bilhões de dólares em conta corrente. Vale mais a propriedade do dinheiro que a propriedade do produto. Ainda precisamos encontrar respostas convincentes do porque seguimos em depressão. Do porque e como o estado perdeu a condição e a prerrogativa de fazer encomendas. Tem uma obra aqui em uma das avenidas mais movimentadas da cidade. Alargamento de galerias da canalização. Recuperação das estruturas que confinaram o rio sob a avenida provocando alagamentos toda vez que chove. Uma… Read more »
Olá Esteves. Esqueci de colocar a chamada da reportagem sobre a quebra de patentes. Por favor procure por “Mandetta: país jamais deveria quebrar patente de medicamentos” na EBC.
A IMBEL produz munição, armamento, OVN, rádio etc etc A Engepron produz munição e estará na construção das Tamandares.
Improdutivo estão os professores de português por aí…..
Kkkk caro Ângelo, me diz que OVN a Inbel produz? Munição temos a CBC . A única coisa que a Inbel faz bem é rádios e eletrônicos, nisto tenho que concordar com você. A Engepron não produz um único projeto de navio nacional que seja, nunca vendeu um produto naval nacional (que é a cerne da empresa) , a MB teve que emplacar essa Meko gambiarrada e colocar a Engepron no projeto porque a mesma era incompetente para tocar o projeto CCT/CPN sozinha. Quem produz munição naval não é a Engepron, pois a mesma é uma empresa gerencial e não… Read more »
Se vc continuar pesquisando sobre a Inbel…. vai continuar sabendo o q sabe….
Pouquíssimo….
Sobre a Indústria de Material Bélico (IMBEL), produz muuuuuita coisa q a CBC não produz….
Mas continue pesquisando….
Pesquise também sobre a ENGEPRON… vai lhe fazer bem…
Falar bobagem faz muito mal….
Caro Ângelo, quem escreve asneiras aqui é você. Não me respondeu que tipo ou modelo de OVN a Inbel produz, não desmentiu que quem produz munição naval é uma fábrica da MB e a Engepron tem por missão comercializar esse produto etc. Na LAAD 2003 a Inbel recebeu de uma empresa sul Africana licença para produzir um lança granadas. Quantas unidades ele entregou ao EB até hoje? Ou seja, uma empresa inútil, desnecessária e que só serve para continuar mantendo velhos generais na folha de pagamento do estado. E ao que parece , você deve ser parente ou filho de… Read more »
Olá Colegas. Eu fico com a impressão que a MB está tentando blindar a Nuclep de qualquer iniciativa do Posto Ypiranga de privatiza-la. O pessoal da MB precisa levar deputados e senadores para visitar itaguai, UFEM, Nuclep… E se for possível fazer um passeio com eles em um Tupi.
Infelizmente caro Camargo essas ações não irão surtir efeito, pois nossos deputados são despatriados de sentimentos nacionalista e moral .
O que se precisa fazer para “blindar” empresas estratégicas como a Nuclep, Nuclebras etc é uma lei que proíba privatizar empresas estratégicas sem referendo popular.
E que essa lei seja seguida ao pé da letra com punição de perda de mandato e prisão para quem a desrespeitar.
Isso. O próximo passo será declarar todas as empresas estatais, como por exemplo os Correios, como “estratégicas”. Você acaba de criar a melhor desculpa para manter cabides de empregos no país! Parabéns!
Que se privatizem mesmo todos esses lixos estatais que só servem para atrasar o país.
Olá Fox. O problema é que até artigos constitucionais podem ser suprimidos ou modificados. A FAPESP, por exemplo, mensalmente convida um pesquisador que vem sendo financiado por ela para fazer um seminário para os deputados estaduais, explicando como as pesquisas estão sendo feitas, os resultados que já foram obtidos e os problemas que estão sendo estudados agora. Isso tem garantido o apoio da Assembleia Legislativa às sucessivas tentativas de desmontar a FAPESP (O Serra queria fechar a FAPESP e usar o dinheiro para fazer viadutos e estações do metro)
Foxtrot, nós aqui da trilogia somos admiradores de assuntos militares, alguns dão verdadeiras aulas e outros boas opiniões, mas somos nós. A Nuclep não dá voto, o que da voto é a promessa de sempre: Saúde, Educação, Segurança e Emprego. Sinto muito, mas esse tipo de empresa estratégica não comove políticos porque não da voto e nem n os EUA da voto tanto que o Trump vai ser reeleito porque a economia vai bem. Na Europa é bem pior, aqui não ganha voto, mas na Europa falou em armas ou tecnologia nuclear, perde voto. É duro, mas são fatos.
Há, outra coisa, essa lei que você propõe teria que ser votada pelos mesmos políticos que citou
Com o declínio (baixaria) entre os líderes do executivo brasileiro e francês, é possível ao Brasil conduzir com o conhecimento adquirido o desenvolvimento do sub nuclear ou somos dependentes dos franceses?
Também seria possível destratar por questões de quebra de “não agressão” sem haver impactos de muitas?
Abraço
Foi triste o que ocorreu recentemente, mas a Amizade entre os povos é muito mais importante, e a França é um grande parceiro, foram os únicos que ofereceram um projecto viável (1 SNBR + 4 SBRs) , poderia ter sido a Alemanha, mas devido a falta de um SSN produzido localmente, optamos pela França, outras nações como a Índia já fizeram o mesmo que o Brasil, a Índia buscou a ajuda Russa, os Paquistão busca a ajuda da China, e vice-versa , os Norte Coreanos também têm a ajuda da China, o Brasil está com a França. Os políticos devem… Read more »
Ótima resposta! Obrigado, abraços
Mais ou menos. Debate antigo. A motivação para essa “parceria” com os franceses foram 10 bilhões de euros. 2 bilhões para os 50 helicópteros + não se sabe quanto foi a renegociação da nossa inadimplência que o Jungmann foi tratar. Em conta redonda, 10 bilhões de euros por Itaguaí mais 4 + 1 submarinos + dinheiro para o reator + 50 helis. Por que fizemos com os franceses? Comissões. Os investimentos deles no Brasil estão na internet. A amizade de Bibi Ferreira com eles. As fronteiras no norte. A internacionalização da Amazônia. E porque é mais econômico fazer negócios versus… Read more »
Caro Esteves. O financiamento aprovado pelo senado foi de 6 bilhões de euros.
Teve a renegociação decorrente da inadimplência. Quanto mais? 6,5 ou 6,7 + juros, mais os imprevistos como o MEP do Riachuelo + os aditivos.
Até o final do contrato quanto terá sido pago? Os 2 bilhões para os helicópteros…quanto pagou, quanto falta pagar, os problemas que surgiram foram pagos por nós ou por eles?
São dois pra lá, dois pra cá.
Olá Esteves. Acho necessário separar o ProSub do HBR-X e de outros programas militares, principalmente para ajudar o pessoal mais novo que vem chegando agora. A ideia de complementar o custo adicional que ocorreu devido o reescalonamento da dívida foi muito boa, até porque tem muita gente que não sabe desse caso.
Sim, Mestre. Somei os dois programas em razão da dúvida colocada. Por que os franceses? Seremos dependentes dos franceses? É possível ao Brasil seguir adiante com os submarinos Scorpenes? Penso que negócios são feitos como sempre foram feitos. Lembro-me da classe artística ir reclamar no Programa do Jo sobre os 15% do PC Farias. – O normal é pagar 10%. A MB desejaria seguir evoluindo os IKL. Lembro-me também da reportagem na Revista Veja sobre a “intenção” da MB em usar o próprio reator IEA/R1. Segundo a revista, 1 bilhão não recordo se dólares, estavam depositados no arrastado e interrompido… Read more »
Gostei e aprendi muito com todos os comentários postados nesse artigo, porém não consegui responder a um questionamento interno meu, que embaralha tudo: – Se o casco e estruturas do NAel São Paulo estão em boas condições, porém com problemas na motorização, porque não usá-lo para desenvolver o reator nuclear? Com certeza, há espaço para a instalação de 2 reatores, que atingiriam a potência necessária para o NAel. Isso atenderia aos desejos da MB de ter um Porta-aviões, e em pouco tempo suas pistas poderiam ser usadas para o treinamento para a aviação naval, tudo seria feito por estaleiros sediados… Read more »
Fernandes…tal alternativa jamais chegou a ser considerada. Se tirar os
reatores de um navio, depois de inativado/descomissionado já dá problema imagina coloca-los e fazer todas as mudanças internas necessárias e
o “São Paulo” pode até estar integralmente bem, mesmo assim não duraria muitos anos mais, além de muita coisa a bordo que já estava desatualizada.
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Quando anos atrás se estudou a possibilidade de modernizar o “São Paulo”
chegou-se a um valor preliminar proibitivo, provavelmente acabaria custando mais e levando mais tempo, baseando-se em projetos de modernizações estrangeiras e isso que não foi computado na conta, reatores nucleares!
Só tentando complementar meu amigo Dalton, notar que um arranjo dotado de reator(res) nuclear (es) requereria um projeto totalmente diferente. Adaptar o NAE Foch para ser nuclear seria extremamente caro, dificil e demorado, Veja por exemplo os NaPas não terminados…só para rever o projeto e atualiza-lo em função dos componentes e sistemas hoje disponíveis no mercado requer um completo retrabalho! Imagina se quisessemos aumentar a potencia dos motores diesel ou mesmo substitui-los por turbinas ou propulsão a jato de água!!!
Caro Fernandes, se procurar por LabGene aqui no blog há o arranjo do sistema nuclear a ser adotado no SNB. Veja que só os compartimentos necessários para instalação do setor destinado ao circuito fechado “radioativo” requer um lay-out totalmente diferente do que seria o sistema de propulsão de um NAE convencional. Além disso, e talvez principalmente, isso iria requere uma alteração substancial em todos os sistemas do navio, incluindo geração de vapor para as catapultas, etc..