Ausência de navios de apoio e radar AEW limitam operação de porta-aviões britânico
Carrier Strike – Preparação para implantação
Hoje, o Gabinete Nacional de Auditoria (NAO – National Audit Office) relata que o Ministério da Defesa do Reino Unido (MoD) precisa se concentrar no desenvolvimento de elementos de apoio cruciais para fazer pleno uso do Carrier Strike, além de desenvolver uma melhor compreensão de quanto custará no futuro.
O Carrier Strike descreve a capacidade de lançar aeronaves de asa fixa de um navio para realizar uma série de tarefas militares. Os porta-aviões permitirão que o Ministério da Defesa responda a conflitos e se envolva em esforços de ajuda humanitária em qualquer lugar do mundo a curto prazo. Baseia-se nos dois porta-aviões da classe Queen Elizabeth — os maiores navios de guerra já construídos para a Marinha Real — e os jatos Lightning.
O Ministério da Defesa construiu os dois novos porta-aviões de acordo com seu cronograma e 3% acima do orçamento, o que foi acordado em 2013. Até agora, recebeu 18 jatos Lightning.
O Carrier Strike está planejado para atingir sua “capacidade operacional inicial” até dezembro de 2020. O Ministério da Defesa espera cumprir essa data, embora não tenha todo o nível de capacidade de radar esperado. O cronograma para o desenvolvimento da “capacidade operacional total” até 2023 permanece apertado.
O novo sistema de radar aéreo (Crowsnest) — que é uma parte essencial da proteção do Carrier Strike — está atrasado 18 meses. Isso afetará os recursos do Carrier Strike nos primeiros dois anos de operação. O atraso foi causado por uma subcontratada, a Thales, que não cumpriu seus compromissos contratuais para o desenvolvimento de equipamentos e não forneceu informações suficientes sobre o progresso do projeto. Nem o MoD nem sua contratada principal, a Lockheed Martin, estavam cientes desses problemas até que fosse tarde demais, refletindo a supervisão ineficaz do MoD de seu contrato com a Lockheed Martin.
Meg Hillier, presidente do Comitê de Contas Públicas do Commons, que segue o trabalho do NAO, disse ao Portsmouth News que “o Ministério da Defesa tem grandes ambições para os porta-aviões, mas precisa falar menos e disponibilizar mais verbas. O mais preocupante é que ainda não se sabe o custo total do suporte e operação do Carrier Strike.
“Agora é preciso garantir que os três comandos da linha de frente envolvidos precisam se alinhar pela mesma cartilha. Caso contrário, a Marinha Real ficará com uma capacidade oca e incapaz de satisfazer as expectativas.”
O Ministério da Defesa avançou lentamente desenvolvendo três novos navios de apoio, que são cruciais para a operação do Carrier Strike. Ele tem apenas um navio capaz de reabastecer os porta-aviões com os suprimentos de que precisam, como munição e comida. O Ministério da Defesa há muito sabe que isso restringirá o Carrier Strike e o cancelamento de uma competição recente para construir novos navios de suprimento — devido a preocupações com a relação custo-benefício — significa que eles não estarão disponíveis até o final dos anos 2020.
O Ministério da Defesa incorre em custos adicionais enquanto mantém o navio atual em operação por mais tempo do que o pretendido.
O Ministério da Defesa pretende comprar 138 jatos Lightning no total, o que ajudará a sustentar as operações do Carrier Strike nos próximos 40 anos. Ele encomendou 48 jatos, mas ainda não se comprometeu a comprar mais. Também adiou o recebimento de sete dos jatos para 2025, um ano depois do planejado, devido a pressões financeiras.
Desde a última notificação do NAO em 2017, o custo aprovado do projeto Lightning aumentou 15% de 9,1 bilhões de libras para 10,5 bilhões de libras, devido a gastos adicionais com atualizações do sistema, integração de armas do Reino Unido e custos de manutenção. O Ministério da Defesa planeja revisar o número e os tipos de jatos de que precisa, mas a compra de menos aeronaves afetaria a forma como o Carrier Strike pode ser usado.
O Ministério da Defesa não sabe quanto o Carrier Strike custará ao longo de sua vida. Por exemplo, ainda está para tomar decisões importantes sobre o aprimoramento da capacidade a longo prazo, como a substituição ou extensão dos helicópteros Merlin. O NAO recomenda que o Ministério da Defesa melhore sua compreensão dos custos de operação, suporte e aprimoramento do Carrier Strike ao longo de sua vida útil. O MoD pode não ter feito provisões suficientes nos orçamentos dos anos posteriores para os custos totais do Carrier Strike.
“O MoD fez um bom progresso com os itens caros necessários para entregar o Carrier Strike, como os porta-aviões, o primeiro esquadrão de jatos e a nova infraestrutura. Mas deve prestar muito mais atenção aos recursos de suporte necessários para fazer pleno uso do Carrier Strike.
“O Ministério da Defesa também precisa ter uma noção mais firme dos custos futuros do Carrier Strike. Ao não entender sua extensão total, corre o risco de aumentar a tensão financeira sobre um orçamento de defesa que já é exorbitante”, disse Gareth Davies, chefe do NAO.
Notas
- “Capacidade operacional inicial” é o nível mínimo no qual a capacidade ou serviço é útil para desdobramento. No caso de Carrier Strike, é um esquadrão Lightning treinado (12 jatos), capaz de embarcar em uma missão conjunta de combate com apoio e proteção marítima adequados. “Capacidade operacional total” é o nível de capacidade militar que se destina a um projeto específico.
- Em novembro de 2016, o Ministério da Defesa concordou com um contrato de preço fixo com a Lockheed Martin para entregar o projeto Crowsnest. Thales e Leonardo Helicopters foram nomeadas como subcontratadas.
- O NAO relatou anteriormente sobre o Carrier Strike em 2017, 2013, novembro de 2011 e julho de 2011.
O Escritório Nacional de Auditoria (NAO) examina os gastos públicos do Parlamento do Reino Unido e é independente do governo e do serviço público. Ajuda o Parlamento a responsabilizar o governo e usa suas ideias para ajudar as pessoas que gerenciam e governam órgãos públicos a melhorar os serviços públicos. O controlador e auditor geral (C&AG), Gareth Davies, é um oficial da Câmara dos Comuns e lidera o NAO.
Para acessar o relatório completo (61 páginas em PDF) no site do NAO, clique aqui.
FONTE: UK National Audit Office
É quase cômico. O USS Gerald Ford tem aeronaves a disposição, mas, não pode opera-las ainda com eficiência até que todos os problemas com catapultas, elevadores de carga, etc, sejam solucionados. . O HMS Queen Elizabeth está pronto ao menos para o que os britânicos esperam dele, mas, não há aeronaves e tudo indica não haverá o suficiente por um tempo assim F-35Bs dos fuzileiros navais dos EUA ajudarão a compor o grupo aéreo na primeira missão. . O “Ford” tem a disposição navios de apoio logísticos, já exercitou-se com eles, mas, só com muito otimismo estará pronto para sua… Read more »
Olá Dalton.
Discordo, não vejo nada de cômico.
Vejo duas situações antagônicas.
Do lado americano temos o Ford sofrendo os problemas normais por ser um cabeça de classe, introduzindo novas tecnologias, etc, mas tendo todo o suporte de navios de apoio e grupamento aéreo, graças ao bom planejamento e grana da US Navy.
Do lado britânico, temos um PA também novo , mas sem nada de novo, sem nenhum apoio a sua operação, demonstrando que o planejamento do Mod Britânico foi falho.
O “cômico” é maneira de se expressar, meu ponto é que ambos apesar de comissionados em suas respectivas marinhas, em 2017, irão demorar bem mais do que os cerca de 2 anos que se leva após o comissionamento para navios serem enviados em suas missões inaugurais já que o que falta para um sobra para o outro e vice-versa. . E não diria que houve um “bom planejamento” até no caso do “Ford” porque se deveria ter entre outras coisas ter se construído uma instalação em terra para se testar antes os elevadores de carga, coisa que só agora depois… Read more »
E ainda poderá haver problemas de entupimento nas descargas dos banheiros.
Dalton”, Isso são problemas que acontecem, (não se preocupe pois todo problema só é problema porque tem solução, pode crer), pelo menos para os americanos e britânicos mesmo com problemas as coisas acontecem. Eu queria só que a nossa Marinha tivesse uns problemas desses para revolver. Isso não é nada cômico, mas é trágico para a nossa Marinha nem ter esses problemas para resolver. Bom, eu acho!
As responsabilidades da marinha brasileira são infinitamente menores quando comparadas as das US e Royal Navy Karl. . Um pequeno exemplo: 3 anos atrás, 2 “Arleigh Burkes” colidiram com navios mercantes e isso virou até uma piada de mau gosto, mas, a realidade mostrou excesso de trabalho, pouco tempo e recursos para melhor treinamento, navegação em águas congestionadas, etc…e o resultado, foram, mortos, feridos, carreiras comprometidas, dois muito necessários navios fora de serviço por anos, centenas de milhões de dólares para repara-los e exigindo mais de outros navios. . Problemas acontecem, sim, mas, é preocupante quando o número de navios… Read more »
O problema dos Ingleses é o dinheiro. Dos americanos foi a pressa e falta de testes antes de ser lançado. Em todo caso, não se garante que estarão operacionais dentro dos prazos previstos.
O problema de ambos no fim das contas é a falta de dinheiro. O “Gerald Ford” foi comissionado antes mesmo de estar com muitos de seus sistemas operantes, para dar uma satisfação ao congresso já que os custos não paravam de aumentar, em outras palavras, foi e está sendo terminado a base do “conta gotas der dinheiro”.
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É certo dizer que veremos por mais anos porta-aviões em operação ou sendo construídos pelas potências?
É certo. De parte dos EUA, o mais novo da classe Nimitz, foi comissionado em 2009, com expectativa de vida de 50 anos e já há substitutos na forma da classe “Gerald Ford”, um comissionado e outros 3 em construção ou já encomendados todos também com expectativas de vida de 50 anos. . Os franceses já iniciaram estudos preliminares para construção do substituto do “Charles de Gaulle”´que deverá ser retirado de serviço por volta de 2040. . Os chineses seguem firmes na construção e planejamento de novos NAes e os russos querem trazer de volta o “Kuznetsov” em 2022 se… Read more »
A US Navy está realizando um estudo para substituir os navios de assalto anfíbio com porta aviões menores, mais ou menos do tamanho do francês Charles de Gaulle, com catapultas.
Não…os navios de assalto anfíbio tipo Wasp estão sendo complementados e eventualmente serão substituídos pelos classe “América”, 2 já no inventário, outro em construção e outro já encomendado até agora.
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O que se estuda embora até agora não se tenha chegado a uma conclusão melhor, seria parar de construir os grandes NAes de
100.000 toneladas e ao invés partir para um menor não necessariamente movido a energia nuclear.
A informação é da Flight International.
Não se substitui navios de assalto anfíbio com doca
para embarcações de desembarque por NAes do tamanho de um “Charles De Gaulle”, Marcelo.
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Deve ser alguma outra coisa…
Bem…tambem acho, mas eh o que esta escrito la. Talvez tenha a ver com a reestruturacao dos Marines, que ira diminuir as capacidades de desembarque anfibio. Ainda terao varios LPDs. Eu li na revista mas se encontrar a reportagem na web posto aqui.
Se encontrar será bom Marcelo, para analisarmos em que contexto a matéria baseou-se.
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Não faz sentido nem há recursos para manter a construção de caros e gigantescos NAes e ainda adicionar menores, do porte de um “CDG” no lugar dos grandes anfíbios, nem há previsão de se aumentar o número de aeronaves de caça/ataque,
alerta aéreo, helicópteros, etc.
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Seja como for, o quarto navio da classe América, o LHA-9 já foi autorizado e um quinto já estaria garantido, desde anos atrás.
Encontrei, Dalton:
https://www.flightglobal.com/flight-international/why-the-us-navy-is-thinking-hard-about-smaller-aircraft-carriers/137389.article
Está no final do artigo, por sinal bem interessante.
Abraços e boa leitura, espero que você veja.
Obrigado Marcelo ! O problema com essa matéria é que essa história de trocar LHDs/LHAs por NAes do porte de um “CDG” teria sido proposta três anos atrás e não vi ela sendo debatida por outras fontes.
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Parece uma matéria um tanto confusa, pois o que se tem debatido exaustivamente é parar de construir NAes da classe “Ford” e ao invés construir
NAes menores e mais baratos e não mexer com os grandes anfíbios.
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Talvez você ache interessante o link abaixo que é do mês passado e portanto um pouco mais atual.
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https://www.thedrive.com/the-war-zone/33434/navy-shelves-review-that-might-have-cut-ford-class-of-supercarriers-to-just-four-ships.
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abs
De acordo! Obrigado pelo link
Enquanto não inventarem uma arma de projeção de Poder melhor que um PA, o que me parece longe de acontecer, Sim.
Eu escutei outra conversa, mais atualizada, nos bastidores do MD. Está em desenvolvimento um versão STOVL e stealth do KC-390, parceria Chengdu/ Lockheed/ Embraer para equipar o nosso Queen Elizabeth que a MB acabou de comprar e será entregue no 2030.
Onde vende essa erva do capeta?
A Inglaterra ainda pretende vender o navio logistico
Wave Ruler??
O comentário não está contextualizado Rinaldo, pois tinha um colega afirmando que já já a MB iria operar a Queen Elizabeth e sua componente área seria o F-18 …
Eu acho que ele quis ser irônico, Rinaldo….caso contrário, seria um caso sério para tratamento psicológico…..
Desculpem então.
Nada amigo , eu sorri quando li seu comentário
Deve ser falsificada e do Paraguai, só para esclarecer. Já deve ter nascida no Paraguai falsificada. Claro, talvez tenha batido com a cabeça algumas vezes na parede depois de usar a erva e antes de digitar o comentário. Deu no que deu.
… no Paraguai, falsificada. …
?????????
2030 é uma estimativa alucinada, se uma dia vier pra MB seria depois duns 30 anos de uso, lá pra 2050
isso se os EUA liberarem o F35 para uma Republica de Bananas como a nossa
Mano, você esqueceu de chacoalhar o Toddynho antes de beber?
Entao, a Falta de um porta-aviões, navio de escolta e de apoio, tambem limitam e muito a atuação da Marinha do Brasil ….
A nossa Marinha precisa corrigir isso, o quanto antes,investir em submarinos -e muito bom, mas temos que investir na superficie e na projeção de poder, porque isso tambem é muito dissuasório
Pouca coisa pra muito alarde.. chega até ser um pouco sensacionalista.
Nesse caso não há sensacionalismo. O HMS Queen Elizabeth foi comissionado em dezembro de 2017, mas, até o momento só 18 F-35B foram entregues, 3 deles permanecem nos EUA para testes e os outros 15 não formam um esquadrão operacional de 12 já que há necessidade de aeronaves para treinamento. . O mínimo que se espera é que haja 5 esquadrões de 12 F-35B cada, 1 de treinamento e 4 para operações, para 2 NAes, o outro foi comissionado 6 meses atrás, mas, ainda não se sabe quando tudo isso virá a ocorrer. . E o atraso na aquisição de… Read more »
Caro Dalton, por mais ruim que possa ser atrasos acontecem.. eu digo que não é nada tão problemático. Pode ter poucos F-35, mas ao menos tem (longe do ideal), ao longo prazo essas lacunas vão ser preenchidas. Referente ao apoio logístico aos NAes esse atraso não é o ideal, mas nada que uma “ajuda” dos aliados não possa suprir essa falta no momento. Em tempo de pandemia vai atrasar ainda mais e não é só pra eles. Abs.
Para quem está na linha de frente, como a US Navy, Royal Navy e a “Marine Nationale” é preocupante Logan e não há muitas boas notícias saindo, como por exemplo, o incêndio ocorrido no submarino francês recentemente, atrasos na entrega de navios e aeronaves, baixa disponibilidade de meios e agora até uma greve em um estaleiro nos EUA. . Evidentemente reajustes serão feitos, mas, há limites e as responsabilidades não param de aumentar e depender de aliados nem sempre é uma boa ideia, como por exemplo, uma fragata espanhola ano passado adicionada a um “CSG” da US Navy que decidiu… Read more »
Projeção para o primeiro desdobramento operacional no ano que vem:
1 Esquadrão F-35B RN/RAF, 1 Esquadrão F-35B USMC
2 Type 45, 2 Type 23, 1 SSN
1 Tide, RFA Fort Victoria
Helicopteros
“HMS Queen Elizabeth will be escorted by two Type 45 destroyers, two Type 23 frigates, a nuclear submarine, a Tide-class tanker and RFA Fort Victoria.
The ship will also carry 24 F-35B jets, including US Marine Corps aircraft, in addition to a number of helicopters.”
https://ukdefencejournal.org.uk/hms-queen-elizabeth-carrier-strike-group-to-deploy-in-2021/
No papel é isso mesmo, mas, não apostaria que será de fato isso e será difícil manter essa constância, toda vez que um NAe sair em missão.
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Os franceses penaram para embarcar 18 Rafale M na última missão do
“Charles De Gaulle” e na anterior foram 21, quando em teoria deveria ser fácil embarcar 24 já que há 42 Rafale M no inventário e outros 2 a caminho.
Dalton, essa é a projeção da RN.
Eles têm um planejamento, embora seja certo que nem todo planejamento se confirma.
E vale ressaltar que nessa projeção não estão possíveis meios de aliados (Países Baixos já confirmaram o envio de uma fragata).
Seria o ideal Mercenário, mas, os números falam mais alto. . A US Navy em média emprega 1 “Ticonderoga” e 3 “Burkes” para um NAe e a Royal Navy quer também empregar 4 navios, 2 “T-45” e 2 “T-23”, só que a US Navy tem 90 deles e mais 2 “Burkes”quase prontos enquanto a Royal Navy tem e continuará a ter 19 unidades.combatentes de superfície. . A US Navy tem também os “LCSs” para entre outras coisas, missões independentes enquanto a Royal Navy tem que se virar com seus 19 principais combatentes para isso também. . A US Navy não… Read more »
Dalton,
O PoW não operará ao mesmo tempo do QE.
A ideia é sempre ter um disponível. Portanto, o número de escoltas necessário será o mesmo, e apenas um SSN operará com o grupo do NAe.
Os esquadrões de F 35B da mesma forma.
A USN tem bem mais escoltas, mas também bem mais NAes ativos, ou seja, a demanda é exponencialmente maior.
Saudações
Da mesma forma que a US Navy também não consegue operar todos os seus NAes. . Dias atrás, 5 deles, a grosso modo, 50% do total estavam certificados para missão e no mar, mesmo assim sobrou um monte de outros combatentes para outras funções além de escolta-los. . Se o “QE” que representa 50% do total de NAes sair em missão com 4 combatentes de superfície, restarão 2 talvez 3 certificados para outras missões já que o restante estará em manutenção ou em treinamento. . E se um SSN for empregado com o “QE” de um total de 7 ou… Read more »
No caso da Inglaterra, pelo menos os aviões são novos, diferente dos Rafales…
Os “Rafales M” não são “velhos” e estão sendo gradualmente atualizados, uma razão pela qual a disponibilidade para embarque no “Charles De Gaulle” foi baixa na última missão. . Para um único NAe os franceses tem no inventário 42 Rafale M e mais 2 que ainda serão entregues e isso permite o embarque de dois esquadrões, um terceiro em terra mesmo que parcialmente constituído por conta de manutenções em alguns e adicionais para treinamento avançado e testes. . Os britânicos possuem 2 NAes e mesmo que apenas um esteja disponível não se pode simplesmente pegar as aeronaves que embarcaram nele… Read more »
Os Rafales chegaram a ser cogitados no inicio do projeto, pois os americanos não estavam repassando manutenção e codigos fonte do F35 a eles. Os ingleses chegaram a pressionar de sair do consorcio e ir de Rafale mo modo CTOL ou stobar. Ate os Suecos chegaram a pensar que poderiam alguma coisa com um Sea Gripen. Mas depois todos se entenderam e continuaram de F35B mesmo.
É bronca, brinquedinho caro para não usar plenamente. O que eles usavam como AEW nos porta aviões antigos? Ou não usavam?
Nos NAes clássicos, o último dos quais o “Ark Royal IV” retirado de serviço no fim dos anos 1970 era empregado uma variante do Fairey Gannet, um avião turbo hélice para 3 ocupantes.
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Depois passou-se a usar helicópteros como o “Sea King” a bordo dos NAeLs
classe Invincible.
Podem não estar atualizados, mas esses Sea King AEW não poderiam ser utilizados até os novos Merlin Crowsnest estarem operacionais? Um sistema de menor capacidade é melhor do que nenhum.
Foram retirados de serviço Fábio.
Sim, mas se recuperá-los não podem ser colocados em serviço em pouco tempo? E com isso suprir a falta dos novos.
pelo teor da materia, o problema não é necessariamente o vetor para carregar o radar….o problema estaria mais é na integração do sistema de radar novo mesmo….
Não há dinheiro para isso Fábio…pode até parecer falta de planejamento, mas, não é, e sim que não se pode fazer de tudo com o orçamento dado e sacrifícios precisam ser feitos.
Dalton, um helicóptero substitui bem um avião nessa missão awacs?
Acredito que a velocidade e alcance são menores.
A que altura teriam que voar e qual o alcance do radar?
O ideal seria ficar próximo do nae ou se distanciar para onde se supõe haver mais ameaça?
depende do comparativo….um heli é algo contingencial, o alcance e a velocidade serão menores…então lógico que para missões em que ele tenha de avançar para acompanhar, um heli não teria esta possibilidade..imagine um heli acompanhando F35….avançar, recuar ou desviar o bloco fica complicado.
ja houve materia do Tracker comparativamente ao H225M AeW..o Tracker leva vantagens, não são vantagens tão grandes…mas leva….mas o H225M tambem é uma opção boa..
Mas o bom mesmo, é o avião ter uma velocidade capaz de acompanhar os pacotes de ataque, pois o AEW não é exclusivo para defender a area proxima ao navio….
Aí, complica.
Acompanhar o pacote e desguarnecer o nae.
Além disso, não ficam 24 horas no ar o que deixa o nae vulnerável, não é?
é por isto que cada Nae precisa ter mais de um AEW…
mas o maior problema é este quando se usa helis…ele pode perfeitamente cobrir o grupo de batalha, mas mesmo que exista varios deles para dividir as tarefas, nenhum consegue voar na velocidade de um grupo de caças de ataque para lhes dar cobertura….
Alguém sabe qual é o desempenho do radar do Merlin AEW? Já pesquisei mas não encontrei nada.
A RN já tem o F-35B, o heli AEW é dispensável. A RN, cada dia mais burra (ou se fazendo de burra)…
Pois é…já houvi muito isto…que quem tem F35 poderia prescindir do Heli AEW…mas veja que parece não é bem assim não…o radar deve fazer muitas coisas…mas não todas…mesmo que seja a solução de um Heli embarcado AEW….
Supondo que sim, ainda se teria que dedicar alguns F-35Bs para essa função
diminuindo ainda mais o número, que já será pequeno, para caça, ataque, patrulha aérea de combate, etc.
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Espera-se de um esquadrão de 12 F-35B que se tenha algo em torno de 80%
de disponibilidade, nunca 100%.
Os QE class não são porta aviões como os Nimitz, só podem operar F-35B e helis (melhor seriam Convertiplanos Ospreys pra transporte, reabastecimento, entregas…), estão mais pra um navio de assalto anfíbio sem well deck, um LHA. Mas é coisa de inglês chamar de porta-aviao o que não é e nunca será, coisa de rico falido, compreensível. Emular uma dupla como Tracker/Phantom ou Hawkeye/Tomcat sem emular a plataforma Forrestal/Nimitz ou o inimigo Tupolev armado de ASM é um engano saboroso mas risível. Os QE tem de emular as táticas do seu semelhante LHA.
Eles terão uma importante função anfíbia e poderão funcionar como uma grande base móvel para uso inclusive por aliados, mas, definitivamente não são “LHAs” que podem ou não ter “well deck” como os 2 primeiros da classe América. . Eles podem operar com facilidade 24 F-35Bs, mais vários helicópteros e isso significa reabastecer, rearmar, efetuar manutenções de certa complexidade tudo isso muitas vezes, gerando uma boa capacidade de surtidas e ainda são navios velozes, bem mais que os lentos “LHAs”. . Infelizmente ao menos a curto/ médio prazo toda essa capacidade não será tão bem aproveitada porque os recursos são… Read more »
Você leu o relatório completo da auditoria? Existem alguns aspectos que o MoD deve se preocupar, mas não é claro, ao contrário do que você afirma, que eles não conseguirão sustentar o que idealizaram. Aliás, na própria auditoria existem registros positivos (pequena diferença entre o preço efetivo dos navios em relação ao projetado). Os meios logísticos da RFA têm previsão de baixa a partir de 2028. Até lá devem cumprir a missão. No relatório há preocupação com o processo de aquisição dos meios substitutos. O radar AEW tem previsão de entrada em serviço em 2023, para quando também está prevista… Read more »
Boa tarde, convido a todos verem este artigo que publiquei em meu blog em 05- outubro – 2015. Acho que seria a solução de alerta aério excelente para o Brasil. Cumprimentos a todos. Ramiro Lopes Andrade ————————————————————– https://ramirolopesandrade.blogspot.com/2015/10/tiltroter-augusta-609-solucao-para.html TILTROTOR AgustaWestland 609, A SOLUÇÃO IDEAL PARA A MARINHA BRASILEIRA TER VIGILÂNCIA MARÍTIMA, SEDIADA EM MEIOS NAVAIS . Com esta aeronave, capaz de carregar nove passageiros, que seriam substituídos por um radar de abertura sintética, do tipo usado na FAB, para alerta. Seria fixado na parte inferior da fuselagem, dobrado horizontalmente, e sendo colocado na vertical, após a descolagem. Dois pilotos, dois… Read more »
Gostei. Mas não é muito custoso a manutenção desse tipo de aeronave com esse motor?
Mais custoso é não ter nada, alem do mais já voa pela Augusta, era fazer pelo menos um estudo a sério.
Mas não está com cara de que seja mais caro que um heli similar não….fala-se de US$25MM…
Mestre Ramiro, com certeza o AW609 terá algum papel global nas forças armadas do mundo. Apenas possui dois problemas a serem resolvidos: a) parece que a Bell, por conta do mercado do V-22 Osprey, vetou por contrato versões armadas dele com a Augusta. mas os militares americanos querem…todo mundo quer…então com certeza, deve ser apenas algum acerto de dinheiro e tudo se resolve. b) Ela não é graaande…..mas carrega uns 2.800 kg de carga…o que deve ser suficiente para muita coisa….mas, ainda assim é grande para um navio pois não dobra as asas…uma envergadura fixa de 10 metros no cubo… Read more »
Trazendo para a realidade do Brasil, onde se esperava (ou espera ainda) ter dois porta aviões, dentro de seus planos estratégicos. Mas para montar um GT desse a quantidade de meios disponíveis que tem que manter operacional, somado ao custo das grandes revisões é notório que não estamos nem perto de conseguir tal capacidade. Uma pena, mas que deve ser levado em consideração ser retirado dos planos até de médio prazo tal capacidade e focar em outros meios mais adequados aos nossos orçamentos. Sei que alguns vão dizer qua não tem previsão para tal aquisição, mas não duvide que se… Read more »
Só descobriram agora…
Foram alterando o projeto a cada mudança e no final, diferente do que desejavam no inicio Antes, seria algo parecido com os invencible porem bem maiores, mas de construção simples como o HMS Ocean, um mix grande entre eles, aí começou a dar briga e desconfiança sobre F35B com os americanos, e começaram a pensar em um CTOL. Cresceu por conta disto, depois se acertaram com o F35B e o projeto de aerodromo anfibio, perdeu as catapultas e cabos de parada e assim ficou ate o final como o conhecemos No inicio? Os tanqueiros classe wave dariam conta, mas No… Read more »
Impressionante como existe no mundo apenas uma única marinha de verdade.
Os demais países quererem brincar de ser como os americanos, da nisso.
Falta de dindin e falta de planejamento.
Se quiser igual…tem de pagar igual…. Os QE foram inviezados…..varias vezes…e seu custo crescendo e sempre caminhando num sentido distante do desejo inicial. No inicio, queriam sim um Nae, mas STOVL baseado nas experiencias dos Invencible porém, mais pesados que estes, mas que sua construção fosse simples como o HMS Ocean, pois viram que conseguiram algo barato e efetivo com ele…. No meio do caminho, o F-35 estava com muito fru-fru dos americanos em não repassarem manutenção e tecnologia e ai, ficaram com receio de uma furada e no correr das coisas, virou CTOL e ainda assim conservando capacidades anfibias…então,… Read more »
Senhores, o F-35 tem potência suficiente para decolar completamente armado por meio de ski-jump?
Sim, mas, com cargas externas penduradas debaixo das asas, perde-se muita da capacidade “stealth” e o arrasto torna-se maior aumentando o consumo de combustível.
Mestre Dalton, Sabe que se o brinquedo “fosse meu”, eu realmente faria um teste hibrido da ski jump junto com a catapulta CE-2 que foi desenvolvida para os mariners e usada em Chu Lay, Vietnã. Ela era propulsada por uma turbina J85 com capacidade de lançar um Phanton 22 ton em 300 metros a 180 knots. (Sistema SATS) Montar algo parecido no convés no ôco abaixo da rampa(alocar a turbina ali), daria para adicionar qualquer complemento de impulso ao caça quer seja para economizar combustível ou explorar 110% da capacidade do avião. Lembrando que é raro e de baixo percentual… Read more »
Bom, deve ter algumas desvantagens senão teria sido aplicada, ou defendida mais intensamente, mas, independente disso, não conhecia, então obrigado Carvalho!
HMS Northumberland – Me faz lembrar imediatamente de Crônicas Saxônicas, Ulthred de Bebbanburg…
Só não pode esquecer que só existe Inglaterra porque Alfredo, o Grande tomou decisões militares e diplomáticas equilibradas no passado distante.
No mais é só a rainha tendo que fazer escolhas econômicas de onde investir as libras da coroa.
Em qualquer país sério, deve ter meios militares que possa comprar e manter na sua máxima eficiência. No caso dos PA’s ingleses, o país gastou uma fortuna para construir, mas não tem recursos para montar e manter uma escolta decente ou seja, dois belos elefantes brancos no mar. Para finalizar, pra que a Inglaterra precisa de PA?