Equipe técnica realiza ajustes finais para embarque do cradle
Equipe técnica realiza ajustes finais para embarque do cradle

No dia 25 de junho, foi realizado o embarque da plataforma auxiliar de ré (cradle) no interior do Submarino “Tonelero”, nas instalações da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, em Itaguaí-RJ. A estrutura foi embarcada na Seção S2A do casco resistente, em cumprimento às metas de construção do terceiro submarino convencional.

O evento representa um marco no processo construtivo do Submarino “Tonelero”, iniciando a fase de integração das seções e instalação de sistemas e equipamentos. Essa operação consiste em uma atividade industrial complexa, por associar tarefas de manobra de peso com as mecânicas e óticas de precisão, envolvendo mão de obra de elevada qualificação técnico-profissional.

O êxito do processo construtivo do Submarino “Tonelero” consolida a capacitação técnica da Marinha do Brasil, bem como da Itaguaí Construções Navais, na condução de obras de meios navais de alta complexidade tecnológica, sinalizando mais um avanço do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).

O programa permitirá ao País desenvolver, de forma autóctone, novas tecnologias, aliado à nacionalização de sistemas e equipamentos, com significativo ganho para a Base Industrial de Defesa.

Cradle instalado no interior da seção S2A do Submarino “Tonelero”
Cradle instalado no interior da seção S2A do Submarino “Tonelero”

FONTE: Marinha do Brasil

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Charles Dickens

Tudo a ver com um país que só anda para trás.

Heinz Guderian

Fiquei emocionado com o seu patriotismo.

Camaergoer

Olá Guderian. Já li muita coisa escrita pelo Charles Dickens. Acho que o tom soturno de suas palavras tem a ver com aquela escuridão típica de um período anterior à eletricidade.

Flanker

Aquele Charles Dickens era muito talentoso….ao contrário desse, que escreve aqui na Trilogia.

Camargoer

Olá Flanker. São 3 fantasmas… O do natal passado, do natal presente e o mais sinistro de todos, o natal futuro.

Camaergoer

Olá Colegas. Pensei que mais pessoas gostassem, como eu, de “Um conto de Natal”. A versão animada da Disney com o Tio Patinhas como o velho Scrooge é ótima. O Pica Pau também tem um Tio Scrooge, rico e avarento.

Paulo Lahr

Digno da primeira República do Brasil. Digno da República café com leite.

Jadson Cabral

Olha, eu achei o comentário inoportuno. Mas vir com papinho de patriotismo no Brasil também não dá mais não. Parece aquele parceiro que tá num relacionamento abusivo há anos, só de f*** e ainda defende achando que vai mudar…
Desculpem o desabafo, amigos. Mas a minha ultima gota de esperança foi depositada nesse último governo e todos viram o que aconteceu. Isso aqui não tem jeito e vocês já deveriam ir se acostumando com isso.

Camaergoer

Olá Jadson. Espero que você esteja bem. Queria perguntar qual foi o comentário inoportuno. O meu? O do colega Dickens? De que modo meu comentário defende ou ataca este ou outro governo? Aliás, tenho apontado problemas do atual governo desde os primeiros meses.

Renato

Pois é Camargoer.
patriotismo é o sentimento declarado do nosso Presidente ao seu amado país norte americano.
Por favor não digam que ele é cachorro vira lata de estimação do Pato Donald.

Camaergoer

Olá Renato. Eu gosto muito do Pluto, mas ele pertence ao Mickey.

Mattos

Devia estar vivendo as delicias dde uma Venezuela ou uma Cuba. Quem sabe de uma Coréia do Norte.

Alexandre Cardoso

Realmente, o patriotismo dele é de emocionar …

Antonio Palhares

Como cara pálida ?

Mauricio Pacheco

Com todo esse patriotismo, acho que você está no país errado vira lata!

ELintoor

Por causa de elementos como você, ainda estamos tentando sair do buraco. Já poderíamos ter saído, mas como eu disse, temos muitos elementos como você nesse país, que é terra abençoada e tudo que se planta dá, até ervas daninhas…

Paulo Lahr

Famoso Joio, como diz a Biblia

Fabio Araujo

E o terceiro da classe seguindo em frente, é muito bom ver o progresso dessas construções. Vamos em frente.

Eduardo

Já que temos a tecnologia, seria muito importante conseguir alguma venda para algum país.

Camaergoer

Caro Eduardo. Claro a exportação de um Scorpene fabricado no Brasil seria bom para as contas do país e para as empresas envolvidas, mas mesmo que nenhum submarino seja exportado, o sucesso do programa está relacionado ao lançamento do SN10. Outros países fabricam submarinos convencionais e o mercado é relativamente restrito. O ProSub não foi pensando para ser um sucesso de exportação. É preciso deixar isso claro.

Paulo Lahr

Exatamente, feito sob condições e necessidades da MB.

Tomcat4,2

E vamo q vamo rumo ao SNBR.

Carvalho2008

Desta categoria, precisamos de mais uns 4-5 unidades.

Tambem de uma categoria mais barata, tal como resgatar o classe Tikuna NG, pois este por si só já é um 209 melhorado na autonomia.

Ou seja, uns 9-10 scorpene + 6 Tikuna +10 Andrasta/210

Assim, voce conre o oceanico distante, a faixa ontermediaria da ZEE e a faixa litoranea interna.

Camaergoer

Olá Carvalho. Praticamente em toda notícia sobre o Scorpene alguém comenta sobre a necessidade de um segundo lote. Talvez eu seja o único que discorda disso. Defendo que a partir do SN10, a MB adquira apenas submarinos nucleares. Defendo que uma pequena frota de SBN é mais adequada ao Brasil que uma frota maior mista. Acredito que estes quatro Scorpenes serão os últimos submarinos convencionais da MB.

Satyricon

Caro Camargoer, eu sinto muitíssimo, mas discordo plenamente. Precisamos de uma MB equilibrada, enxuta e eficaz, não de um anão anoréxico com um braço do Swarzeneagger e um QI de 2 dígitos. Temos os IKL parados a tempos, aguardando caixa para a realização dos PMG, à ponto de pensarem em vender alguns para viabilizar o retorno de outros. E se forem todos SNBR, faremos o quê quando chegar o período de manutenção destes? Venderemos o que resta da frota de superfície? Faremos um loteamento na base aérea naval de São Pedro de Aldeia? No meu entendimento, na atual condição da… Read more »

Camargoer

Caro Satyricon. Acho que vale a pena pensar sobre a necessidade de manter os IKL/Tupi operando tendo quatro SBR/Scorpene novos. Quando a Argentina perdeu o seu submarino, comentei aqui sobre a cessão de um ou dois dos Tupi da MB para os argentinos. Outro ponto que você colocando tem a ver com a excepcionalidade do momento que o país atravessa. No atual contexto, a prioridade são os SBR. Talvez se a MB tiver interesse em continuar operando os IKL por mais tempo, eles poderão ser levados até às oficinas de Itaguaí, mais modernas e espaçosas que o AMRJ, para concluírem… Read more »

Carvalho2008

Olha…seis Subnuke darão o custo de 36 SSKs…não sei não….são sensacionais mas sendo seis, haverão “no mar” uns 4 no maximo ….somente 4 pares de olhos sao poucos…eles poderão ser os reis de onde estiverem, mas estarao em somente 4 locais de todo o Atlantico….

Camaergoer

Olá Carvalho. Creio que a conta é um pouco diferente. O custo de construir do primeiro SBN é alto porque há a necessidade de montar o reator em terra (o Labgene, no caso da MB), é necessário instalar a usina de fabricação de elementos combustíveis, etc. O custo de fabricação a partir do segundo SBN é substancialmente menor. Pelo que tenho visto nos custos dos submarinos nucleares de outros países, eles são mais caros porque também são enormes e muitos deles são plataformas para mísseis balísticos. O SBN da MB serão substancialmente mais baratos (custo por tonelagem) do que a… Read more »

Vitor Bruno Fonseca Rodrigues

E já pensaram quando chegar a época de trocar a célula do combustível nuclear? como será o descarte do material?
Melhor ficar com os convencionais mesmo…

Allan Lemos

Camaergoer,idealmente seria o melhor a MB operar apenas submarinos nucleares,porém para isso seria necessário uma mudança radical de paradigmas no Estado brasileiro.Não vejo como adequado para um país cuja estratégia de defesa se resume a basicamente a defesa(stricto sensu),operar apenas submarinos nucleares. Se o Brasil tivesse intenções de expandir o seu hard power,a melhor forma de fazer isso seria através de uma frota de submarinos nucleares para depois deixá-los permanentemente patrulhando as águas do Atlântico Sul,5 já seriam suficientes para negar o uso desse mar até mesmo à USN.Melhor ainda se eles fossem equipados com lançadores verticais. Mas duvido muito… Read more »

Paulo Lahr

Na última vez que expôs estas ideias eu não te respondi. vc respondeu a um comentário meu. Achei pertinente o teu raciocínio, mas confesso que não desenvolvi estas ideias. Por enquanto continuo defendendo um misto de convencionalXnuclear.

Camargoer

Olá Paulo. São tres cenários possíveis. O primeiro seria a MB operar os SBR e o SN10 e talvez o Tikuna e dar sequência a construção de submarinos nucleares (SN11, SN12, SN13… ) até que a MB tivesse apenas submarinos nucleares. O segundo seria a MB aposentar os Tupi e solicitar um segundo lote de SBR após o SN10. O terceiro seria a MB recuperar os IKL/Tupi e opera-los junto com os SBR e o SN10. Sabemos que a MB irá iniciar o SN10 após concluir os SBR. Então a pergunta seria se a MB irá concluir a manutenção dos… Read more »

ANDRE DE ALBUQUERQUE GARCIA

Boa notícia!

Frederico Boumann

A MB precisa de mais um lote com 4 submarinos. No meu entender, daria não só escala, mas traria mais segurança para um país aliado adquirir a versão brasileira, pois teria uma quantidade razoável em operação.
Antes de criticar, a construção de mais um lote não atrapalha a construção do nuclear, só se se observar a questão financeira (lembramos que os financiamentos são de longo prazo). Mas, para o estaleiro e para MB seria espetacular está construindo concomitantemente uma classe nuclear e uma classe convencional.

737-800RJ

E até mesmo pelo tamanho do Brasil, de sua costa, de suas responsabilidades no Atlântico Sul e nossas riquezas naturais. Precisamos de um número de submarinos condizente com o que somos e o que podemos nos tornar, já que em não muito tempo estaremos entre as 5 maiores economias do planeta. Temos muito o que vigiar e proteger. O primeiro nuclear é, se tudo correr bem, para o final da década; então que venham mais Scorpène BR. Só a Marinha Italiana possui 8 submarinos. Por que nós, com esse tamanho continental, deveríamos nos contentar com menos?

Camaergoer

Caro 737. Em outra postagem sobre submarinos, comentei com um colega que o tamanho do litoral não deveria ser considerado no momento de dimensionar uma frota de submarinos. Explico. Submarinos podem ser empregados ofensivamente ou -defensivamente. No caso ofensivo, servirá para bloquear um porto, interromper um fluxo naval ou atacar uma força-naval empregada na defesa de um país. Em todos os casos, o tamanho do litoral do país agressor não interfere nas ações ofensivas contra outro país. No caso dos submarinos serem usados de forma defensiva, eles estarão acompanhando uma força-tarefa ou serão empregados contra uma força-tarefa inimiga antes que… Read more »

Carvalho2008

Tenho minhas reservas. Se a esquadra agressora for substancialmente maior, fica óbvio que ela poderá desmembrar-se em tasks que atinjam mais de um ponto estratégico do continente. Pontos de geração estratégica de energia estão de norte a sul. Petróleo e refinarias também. Portos também. Industria bélica em São Paulo, Rio de Janeiro e sul do País….4 gatos pingados serão poucos.

Camaergoer

Olá Carvalho. Considero quatro possibilidades. 1. Uma força-tarefa menor que a MB. 2. Uma força-tarefa do tamanho da MB. 3. Uma força-tarefa maior que a MB. 4. Uma força-tarefa muito maior que a MB. Nenhum país enviaria uma força-tarefa menor ou igual á MB para uma missão ofensiva contra o litoral brasileiro. Nos dois casos, a MB teria uma vantagem relativa. Uma força-tarefa muito maior que a MB seria o resultado de uma escalada militar possível apenas em um conflito mundial envolvendo vários países. O grande problema é o terceiro cenário. Esta força-tarefa teria um poder naval superior ao da… Read more »

carvalho2008

Não existe hipotese de conflito de longa duração.

Em uma semana, ja ficaria tudo definido…ou a favor ou contra…

Nas proprias Malvinas a quase 40 anos, a guerra de superficie e submarina ja havia se definido na 1a semana…e o conflito total em todos os cenarios durou apenas 1 mes…

Camaergoer

Caro Carvalho. O que escrevi é que no caso de uma força-tarefa agressora maior que a MB, a melhor estratégia defensiva é provocar uma guerra de desgaste exatamente para impor dificuldades logísticas que consumirão recursos e esforços. No caso da guerra das Malvinas, os ingleses dependiam de um conflito curto e os argentinos foram incapazes de sustentar uma guerra de desgaste. Por outro lado, no caso de uma uma força-tarefa igual ou inferior á MB, já se torna possível empregar uma estratégia de força ao invés de uma estratégia de atrito.

Carvalho2008

Precisamos entre 20 a 30 unidades…então mesmo im orçamento maior, ele precisará racionalizar isto entre duas a três classes de submarinos

O Irã tem quase 30.

Camaergoer

Caro Frederico. A construção de submarinos é independente da escala. São equipamentos complexos construídos praticamente de forma artesanal. O preço de um submarino inclui o seu custo de peças e materiais, os salários, os impostos e o lucro das empresas envolvidas. Após os quatros SBR, a MB irá construir os SN10. Considerando que todo o investimento feito foi para adquirir capacidade de construir submarinos nucleares, isso só fará sentido se foram construídos o SN11, o SN12, SN13 após o SN10. O custo de fabricação de um SBN é aproximadamente o de 3 SBR (um SBR deslocará cerca de 6 mil… Read more »

Frederico Boumann

Caro Camaergoer. Entendo seu argumento, até concordo com sua ideia. Mas (infelizmente sempre há um “mas”), estamos numa nação que não tem o histórico de pensar em defesa; isso foi trabalhado na sociedade há décadas(mudar tal mentalidade/forma de pensar leva também décadas); isso não se muda assim. Sem dúvida a lógica seria optar por mais SSN’s, e vou além, até dois SSGN’s, todavia, não há, nem haverá orçamento para isso; para ficar na área econômica, quanto teríamos de crescer para ter um orçamento militar que, em sua argumentação, excluísse a construção de submarinos convencionais? Muitos bilhões de dólares, sem falar… Read more »

Camaergoer

Olá Frederico. Há uma história engraçada sobre o presidente FDR dos EUA. Ele dizia procurar um economista que tivesse apenas um braço, porque estava farto de ouvir “on the other hand”. Há uma falsa impressão de que discutir defesa se tornou tabu no Brasil e, pior, que as pessoas de esquerda são essencialmente contrárias aos temas de defesa (se fosse assim, Cuba não teria exército). Os temas de defesa se tornaram complexos por envolverem a base industrial e o sistema de pesquisa e universidades do país, além de competir por recursos com áreas de impacto social (como saúde, educação, saneamento,… Read more »

Frederico Boumann

Camaergoer, boa tarde. Defesa ainda é “tabu” no Brasil, e sabe por que? A ideia que foi passada de geração em geração é que o Brasil não tem inimigos, todos são “amigos” do Brasil; e como sabemos, só para citar o exemplo francês (que ironia), os países têm interesses, não amigos.. Os países de conotação socialista/comunistas sempre fundamentam o argumento que precisam investir pesadamente em defesa por ter um “inimigo” externo (até tem mesmo), a URSS, a Coreia do Norte, China e a própria Cuba que você cita, claro, cada um dos países com suas nuances e capacidades. No que… Read more »

Camaergoer

Olá Frederico. A questão de defesa e soberania deve ser descolada da conversa ufanista e das patriotadas. Durante a Guerra Fria, o grande risco era o Brasil ser arrastado para um conflito mundial. Felizmente isso é passado. A participação do Brasil em qualquer conflito hoje seria prejudicial (custaria vidas e consumiria recursos). Portanto, a prioridade de uma política externa sensata é ampliar a colaboração e consolidar as boas relações entre os países da América do Sul (pensar diferente disso deve ser caso médico). Considerando o contexto geopolítico do Brasil, os esforços e gastos em defesa devem ser aqueles que gerem… Read more »

Ricardo Bigliazzi

Que o projeto siga em frente e o cronograma seja o menos impactado possível. Boa nova!

Matheus Parreiras

Muito bom, pelo menos submarinos teremos para defender nossas águas ?
Torçamos agora pra que as Tamanduás venham, e que venham logo, pois senão a MB de pronto se tornará uma Kriegsmarine mais pobre.

Jodreski

Pq antes de discutirmos se a MB precisa ou não de uma segunda leva de submarinos a gente não discute o pq a MB tem uma folha de pagamento tão inflada para uma esquadra tão enxuta? Que eu saiba é justamente essa folha de pagamento que estrangula os investimentos desta mesma força. Então antes de tratarmos as questões estratégicas que tal tratarmos a questão prática da grana que pode financiar ou não essas possíveis aquisições?!

Camaergoer

Caro Jodreski. Estas duas discussões são importantes. A MB hoje tem um efetivo da ordem de 70 mil tropas, representando 19% dos militares. O EB sozinho tem 63% dos efetivos(são 250 mil). Anualmente, são convocados 90 mil jovens para o serviço obrigatório, custando cerca de R$ 1 bilhão (1% dos recursos). Portanto, além de discutirmos a folha de pagamento da MB e da FAB, temos que questionar o efetivo do EB e como os militares de carreira consomem a maior parte do orçamento militar brasileiro. A FAB representa cerca de 17% do efetivo, sendo 12 mil exercendo atividades no DECEA… Read more »

Luiz

Caro Camargoer, concordo plenamente.
Essa discussão terá que ser feita em algum momento, de preferência no médio prazo. No curto prazo ela é politicamente inviável, mas um longo prazo será extremamente danoso.
Ou o país repensa profundamente esse tema, sem medos, ou as consequências poderão ser muito graves.

Camaergoer

Olá Luiz. Creio que a crise da Covid19 tornou todos os problemas relevantes e urgentes. Ao longo da próxima década, será necessário revisar vários aspectos dos gastos públicos. Alguns terão que ser reduzidos ou até cortados. Outros terão que ser ampliados e mantidos. Não há como manter um efetivo de 450 mil tropas em uma situação na qual é necessário ampliar os gastos sociais sendo que o país não está envolvido em qualquer tipo de conflito externo.

Alexandre Cardoso

Qual a função da plataforma auxiliar de ré, em um submarino? Parece que é algo importante.

Last edited 4 anos atrás by Alexandre Cardoso
LucianoSR71

Como leigo, peço ajuda aos editores e especialistas que frequentam o Blog. Assisti um documentário sobre a evolução dos submarinos franceses e é destacado que ao operar o submarino nuclear de ataque Rubis perceberam que seus submarinos balísticos classe Le Redoutable eram muito barulhentos e p/ a nova classe Le Triomphant eles desenvolveram amortecedores pneumáticos ligando os pisos ao casco e outros ligando todos os equipamentos que podem gerar barulho a estes. Minha dúvida é se os nossos SBRs também contam c/ esses amortecedores? No vídeo da MB o técnico fala em calços flexíveis, seriam os amortecedores p/ os equipamentos?… Read more »

rommelqe

Prezado Black Bird: eu diria que não há duvidas quanto aos nossos SBRs serem dotados de diversos elementos flexíveis entre as pricnipais estruturas e equipamentos para atenuar as amplitudes de vibraçoes (e mesmos modifica´las, mas aí já é outra historia…) e reduzir a transmissão da parte da assinatura sônica destes itens. Neste tema, um problema classico são os ruidos causados por tubos batendo em seus suportes denunciando ao inimigo a existencia do sub; mas falando de escoamentos em tubos internos (por exemplo de água de resfriamento, de fluxo de óleo lubrificantes e fluidos de acionamento de lemes, entre outros) deve-se… Read more »

LucianoSR71

Amigo rommelqe, muito obrigado pela sua atenção, no documentário mostraram bolsas de ar que lembram um pouco as utilizadas em carros tunados.
Quanto aos hélices a minha dúvida é quanto projetar cada um c/ alguma diferença da unidade anterior p/ dificultar uma identificação por parte do inimigo, não ficar tipo cadastrou um submarino da classe vale p/ todos.
Já em relação as pesquisas, acho que é aquilo: coisa boa não dá ibope.
Abs.

rommelqe

Por falar em ruidos e outros fenomenos que possam denunciar a presença de submarinos, é bom lembrar que alguns dos diversos sistemas AIPs são facilmente detectáveis. Os sistemas baseados no efeito Stirling (Sueco) são mais discretos, mas aqueles com células combustiveis deixam um rastro enorme uma vez que na parte do ciclo relativo ao fornecimento de energia aos hélices/ baterias voce tem que dispersar no mar gazes de processo. etc.

bitten

Uma pergunta. Tenho lido bastante sobre os novos submarinos da MB, e, em decorrência, sobre submarinos em geral. Me deparei com inúmeros textos e fotos da manobra chamada, em inglês “blow up”, um tipo de emersão de emergência na qual o navio literalmente “rompe” a superfície, como uma rolha, devido à mudança súbita no regime de flutuabilidade. Bom, isso, suponho que todos aqui saibam. Por outro lado, não achei nenhuma foto ou, sequer, qualquer referência a que alguma unidade da MB já tenha realizado essa manobra. Sequer consegui descobrir o termo técnico para tal coisa. Em “português brasileiro”, os textos… Read more »

rommelqe

Prezado Bitteen: veja na propria Wikipidea

Emergency main ballast tank blowFrom Wikipedia, the free encyclopedia
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USS Columbus (SSN 762) performing an emergency ballast blow

An emergency main ballast tank blow is a procedure used aboard a submarine that forces high-pressure air into its main ballast tanks. The high-pressure air forces ballast water from the tanks, quickly lightening the ship so it can rapidly rise to the surface.
The partial failure of the emergency main ballast tank blow system, caused by icing of strainers in the air lines due to “the high volume of air moving past the strainers at such high velocity [which] would have caused them to cool rapidly,” contributed to the loss of USS Thresher in 1963. That accident resulted in substantial redesign of submarine emergency blow systems by the United States Navy: “Part of this initiative was to end the practice of brazing smaller pipes, and to instead start welding and doing X-ray inspection of joints to verify their integrity. It also resulted in changes in designs of the system that blows out the ballast tanks, providing a capability to do so seven times faster than the system used in the USS THRESHER”[1]
References[edit]

  1. ^ “System Failure Case Studies: Submarine Down”NASA Safety CenterNASA. December 2006. Retrieved 23 December 2016.

Se quiser é só traduzir escolhendo a opção de idioma.

Veja que eles atribuem o acidente do USS TRESSHER a um congelamento dos filtros nas linhas de ar comprimido o que realmente acontece quando voce tem uma expansão brusca do ar. Nesta hipótese, ha uma queda muito abrupta da temperatura dentro do tubo e pode causar colapso etc…Então o blow up que já é uma operação dita de emergência tem que ser muito bem estudada para não haver esse risco adicional. E é.

Nos SBR voce pode ver os vasos (reservatórios) de ar comprimido que se destinam basicamente a essas operações; esses componentes ficam entre o casco resistente e a carenagem hidrodinâmica (casco externo)

Camaergoer

Ola. Deu erro. Para mim aparece letras e números, sem imagem.

LucianoSR71

É que é uma imagem via máquina Enigma, tem que decodificar.

Camaergoer

Olá Luciando. Bem lembrado.Vou assistir o filme novamente para ver como foi feito a máquina de decodificação. Moleza.

LucianoSR71

O problema será se ele fez isso c/ a SIGABA, ao que se sabe seu código nunca foi quebrado.

Veiga 104

Fui passando os comentários procurando alguma informação à mais sobre a matéria. Ninguém tinha nada a dizer sobre. Lamentável.

Mgtow

“O programa permitirá ao País desenvolver, de forma autóctone, novas tecnologias, aliado à nacionalização de sistemas e equipamentos”…é disso eu sempre falo pôxa...

Marquês de São Vicente

Sei que é extremamente complexo o que irei sugerir, mas acho que a Marinha deveria buscar viabilizar outros lotes de 4 submarinos diesel-elétricos.

Produzi-los e vendê-los a marinhas amigas (em conjunto com a França).

O mais importante é não perder a capacidade tecnológica. Vende a preço de custo mesmo.

E o passo seguinte é capacitar empresas nacionais a gradualmente substituir as estrangeiras em trechos sensíveis do equipamento, aumentando o nível de nacionalização dos componentes. Já pensaram? Chegar ao vigésimo submarino com 95% de nacionalização? Um luxo…

Camaergoer

Caro Marquês. Submarinos são equipamentos construídos sob encomenda. Muitas vezes, a escolha é feita por meio de uma licitação internacional que pode levar anos. Para vender um submarino militar, primeiro alguém tem que manifestar intenção de adquiri-lo. Neste contexto, o Brasil e o Chile poderiam firmar um acordo para a construção dos novos submarinos chilenos em parceria, aproveitando o parque industrial chileno para fornecer partes do submarino. Argentina, Brasil e Chile precisam criar uma demanda comum de material militar.