Marinha dos EUA comissiona o navio de ataque anfíbio USS Tripoli
O segundo navio de guerra anfíbio de classe americana foi incorporado à frota da Marinha dos EUA em uma ação administrativa no dia 15 de julho, sem a pompa e circunstância de uma cerimônia de comissionamento.
O USS Tripoli (LHA-7), entregue à Marinha em fevereiro, continuará a se preparar para o trânsito para seu novo porto na Base Naval de San Diego, Califórnia, no final deste ano.
“Devido a restrições de saúde pública e segurança em grandes reuniões públicas, a Marinha incorporou o USS Tripoli administrativamente e o navio passou para operações normais”, afirmou o Gabinete do Secretário de Defesa em comunicado.
Nomeado em homenagem à Batalha de Derna em 1805 e tripulado por 1.000 marinheiros, o Tripoli não tem a doca alagável da classe “Wasp” anterior em favor de um design aprimorado para a aviação. Assim como no navio USS America (LHA-6), o Tripoli possui maiores espaços de manutenção da aviação para acomodar o tiltrotor MV-22B Osprey e o F-35B Lighting II Joint Strike Fighter, com um aumento do estoque de combustível de aviação e muito mais para apoiar as melhores e mais recentes aeronaves dos fuzileiros navais.
O Tripoli poderá receber os F-35Bs em sua primeira implantação, graças ao design e a algumas atualizações feitas durante e após o processo de construção do navio, como comunicações aprimoradas e fortalecimento do convoo para suportar o calor proveniente do jato durante seus pousos verticais. O USS America também pode operar o F-35B agora, depois de algumas das modificações que foram feitas em uma disponibilidade de manutenção.
O navio de guerra de 45.000 toneladas também possui uma propulsão híbrida que usa motores elétricos para conduzi-lo quando viaja a menos de 12 nós. Esse sistema de propulsão foi introduzido pela primeira vez no último navio da classe “Wasp”, a USS Makin Island (LHD-8).
O Tripoli estava programado para ser entregue e comissionado em 2019, mas a entrega foi adiada devido a preocupações técnicas, de acordo com Mike Petters, executivo-chefe da Huntington Ingalls Industries (HII).
O navio será o último da classe a ser construído sem uma doca alagável. Como parte de um redesenho da classe “America”, o próximo navio, Bougainville (LHA-8), incluirá a doca alagável e a capacidade de lançar veículos de superfície para levar os fuzileiros navais para terra.
Enquanto um “afunda” o outro “emerge”.
Na realidade é um ¨mini porta aviões¨. Se tivéssemos um desses!
Vai chegar a época que grandes portas aviões não irão existir e darão lugar a navios como esse com aviões de pouso vertical e drones. E a longo prazo, nem este tipo de embarcação vai existir mais, vai ser apenas drones de ataque e reconhecimento sendo controlados em terra ou até mesmo dos navios.
Florestas em Marte? Só se e quando o terraformarmos, daqui a quem sabe 5.000 anos
Mini? Deve estar comparando com os verdadeiros PA´s norte americanos. Esse tem 45.000 tn.
Eita, quem pode pode, se a MB tivesse pelo menos um desses, estariamos muito bem. Pena que não tem catapulta, teriamos que equipar com uns 20 F-35B, sem o possivel Gripen naval.
Resultado:+1-1= na mesma!
Na verdade não ! A US Navy depois de 10 anos iria voltar a ter 10 grandes navios de assalto anfíbio e agora irá continuar com 9, caso o “BHR” não seja reparado e isso terá um impacto negativo a medida que se terá que exigir mais dos demais e/ou missões terão que ser canceladas. . O “BHR” estava programado para missão em 2021 enquanto o “Tripoli” apenas estará devidamente certificado em 2022. . O “BHR” tem doca para embarcações de desembarque enquanto o “Tripoli” não tem e isso foi reconhecido como um erro tanto que o terceiro da classe,… Read more »
Assalto anfbio com 9 em vez de 10. Fara falta mesmo? Sera?
Na minha opinião, treinamentos ou exercicios conjuntos, pouco pesam para quem tinha 10 e ficou com 9, em se tratando de assalto anfibio em tempos de paz.
Kemen…o “LHA” baseado no Japão não participa do rodízio na V Frota, o novo “Tripoli” só estará certificado para missão em 2022, o “Bataan” recém retornou de uma missão de 7 meses e existem 2 em manutenção o “Kearsarge” e o “Boxer” e o “Wasp” logo precisará passar por um período de manutenção mais prolongado também. . Verdade que a pandemia tem atrapalhado e isso responde em parte pela ausência de um “LHD” na V Frota que deveria ter substituído o “Bataan”, mas, não há nenhum outro plenamente certificado no momento. . Em uma questão de crise, sacrifícios podem ser… Read more »
Uma belonave da mesma classe do USS Bonhomme Richard?
Não caro Alexandre. o Bonhomme é da classe Wasp e esse, o tripoli, é da classe America, como o texto falou, a principal diferença entre as classes é que a Wasp tem doca alagavel e a America não tem pois é voltada para a operação de aeronaves.
Vai diminuir a falta do LDH-6.
Bela belonave, totalmente inserida no contexto naval atual.
Vendo as fotos, os militares com seus camuflados operacionais dando espirito de corpo e igualdade entre todos, não seria a hora da MB adotar algo do tipo para o Corpo da Armada?
Seria.
Um navio de 4 a 5 bilhões de dólares.
Voar com o F35 custa em torno de 40 mil dólares…a hora.
O F35B deve custar uns…150 milhões de dólares…desarmado.
Para um país sem inimigos, sem ameaças, sem orçamento, com time que toma gol do Vitinho…
Seria.
Mais vantagem encomendar 12 P8 e 14 F-39 para a MB
O P8 patrulha e localiza os alvos e o F-39 com excocet faria a festa
“Os militares com seus camuflados operacionais dando espirito(sic) de corpo e igualdade entre todos”. Um uniforme não forma um “espírito de corpo” e sim traz “igualdade entre todos” nos trajes; o que já é feito com os macacões operativos usados a bordo por TODOS OS MILITARES, do Comandante da Marinha(CM) ao Marinheiro(MN) mais moderno embarcado.
O espírito de corpo é forjado pela camaradagem, pela confiança, pelo respeito… E para sua informação e dos demais já estão em estudo modificações no uniforme de Cabo(CB)/MN para o mesmo padrão dos Oficiais/Suboficiais/Sargentos(OF/SO/SG).
Que belonave formidável!
Só aquele convoo cheio de F35s coloca medo em todas as marinhas do atlântico sul juntas.
Não é exatamente um parâmetro muito alto, né? Hehehehehe
Bom… A Grã Bretanha e a França tem costa no Atlantico norte, só o Tripoli provavelmente não, mas em relação a apenas um, por exemplo o USS Gerald R. Ford, acredito que sim.
https://www.defensenews.com/naval/2020/07/18/us-navy-orders-to-general-dynamics-nassco-to-stop-work-after-fire-on-uss-kearsarge/?utm_source=twitter.com&utm_campaign=Socialflow+DFN&utm_medium=social