Reino Unido anuncia investimento no porto estratégico de Omã
O Secretário de Defesa do Reino Unido anunciou um investimento adicional de £ 23,8 milhões no centro de logística do Reino Unido no porto de Duqm, como parte de uma visita a Omã e Qatar para discutir desafios de segurança compartilhados e colaboração futura.
O investimento no porto de Omã triplicará o tamanho da base existente no Reino Unido e ajudará a facilitar os deslocamentos da Marinha Real para o Oceano Índico. Ele também tem uma instalação de doca seca que poderá apoiar os dois porta-aviões do Reino Unido, HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales.
O porto foi usado em 2018 para o Exercício Saif Sareea 3 e a expansão dará suporte ao treinamento do Exército Britânico em Omã.
Na etapa da visita ao Catar, o Secretário de Defesa ofereceu apoio à Copa do Mundo de Futebol de 2022, com o Reino Unido pronto para fornecer conselhos e orientações necessários para realizar um evento seguro e bem-sucedido.
O secretário de Defesa, Ben Wallace, disse: “As amizades de longa data entre o Reino Unido e os países do Golfo são mais importantes do que nunca. Com interesses comuns de defesa e segurança, é vital trabalharmos juntos para a estabilidade regional e global. Nossos vínculos comerciais também são fortes – do algodão ao aeroespacial.
“Seja enfrentando o Daesh ou tornando nossas ruas no Reino Unido mais seguras graças às nossas redes de inteligência, são relacionamentos extremamente valiosos que tenho o prazer de poder renovar esta semana.”
O Reino Unido e muitos dos estados do Golfo trabalham juntos no combate ao terrorismo, compartilhando informações e recursos para combater o extremismo violento. Omã e Qatar são todos membros da Coalizão Global contra o Daesh ao lado do Reino Unido, onde trabalham juntos para combater a ideologia violenta e a rede de combatentes terroristas.
O Secretário de Defesa pôde ver isso em primeira mão quando visitou o Centro de Operações Aéreas Combinadas no Catar, onde ataques são coordenados como parte da Operação Shader, o nome da contribuição militar do Reino Unido para a Coalizão Global.
A importância da região do Golfo para a segurança global também foi demonstrada no ano passado, quando a Marinha Real ajudou a proteger a liberdade de navegação ao escoltar navios de carga através do Estreito de Ormuz, um canal de navegação vital para o comércio internacional.
Os detalhes de dois ataques de aeronaves não tripuladas Reaper da RAF contra o Daesh também foram divulgados pelo Ministério da Defesa, que foram coordenados pelo Grupo Aéreo Expedicionário No.83 da RAF em Al Udeid, Qatar.
FONTE: Ministério da Defesa do Reino Unido
Porto estratégico, quando se for investir em um porto no exterior tem que ser assim, algo que traga retorno!
O que tem de brasileiro fazendo carreira e ficando rico no Oriente Médio não é brincadeira…os países Árabes já são o terceiro ou quarto maior comprador do Brasil.
Cite os brasileiros.
Procura lá na Câmara de Comércio Brasil-Mundo Árabe
Eles têm página no Facebook e tem novidade todo dia.
Viva o Imperialismo Ocidental e o Neo Imperialismo Oriental! E lá vamos nós a uma nova corrida armamentista e estratégia, nosso começo de século está bem parecido com o anterior, não acham?
Espera-se que a China tenha acesso a alguns portos iranianos, bem perto de Omã, devido ao recente acordo militar entre os dois.
Atualmente, os chineses utilizam para fins civis/econômicos um grande porto no Paquistão, chamado Gwadar.
São as peças se mexendo, mas acho muito pouco para o Reino Unido naquela região.
Uma base naval chinesa para fins civis e econômicos… Quanto altruísmo e cordialidade por parte do governo chinês!
X2
NAes da US Navy tem utilizado essa instalação, uma boa alternativa a ter que entrar no Golfo Pérsico para dar uns dias de licença a tripulação principalmente
em ocasiões em que as tensões com o Irã tornam-se maiores.
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O USS Nimitz esteve atracado lá poucos dias atrás.
Só esperando a hora de entrar em ação contra o Irã.
Só se for para já, pois ele está prestes a iniciar a longa viagem de retorno a costa oeste dos EUA e não há nenhum substituto a caminho
nem aparentemente necessidade de apressar as coisas.
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Preparando-se para seguir para à área está o USS Makin Island com um destacamento de F-35Bs e dois outros anfíbios “menores”.
Oma pode receber investimento, fosse cuba eu me preocuparia.
A Inglaterra não está em decadência como alguns pensam. Há , sim um remanejamento por parte daquela em virtude da saída da UE. Não se enganem os ingleses possuem uma visão bem pragmática. São mestres no oportunismo de relações internacionais. Abraço a todos
Por que Iraque, Arábia Saudita, Kwait, Qatar e Emirados Árabes Unidos não fazem um oleoduto para livrar o estreito de Ormuz?
Evitaria muitos problemas.
A Arábia Saudita tem saída pelo mar vermelho.
O Irã perderia influência de atrapalhar exportação de petróleo.