Marinhas do Brasil e da França fazem patrulhamento conjunto
Como parte das atividades da Operação “Ágata Norte”, nos dias 23 e 24 de outubro, o Navio-Patrulha (NPa) “Bocaina”, subordinado do Comando 4º Distrito Naval, realizou patrulha naval e inspeção naval coordenadas com o Navio-Patrulha “La Résolue”, da Marinha Nacional da França, nas proximidades da foz do Rio Oiapoque (AP), no limite da Zona Econômica Exclusiva (ZEE).
As atividades contaram com apoio da aeronave P-95 da Força Aérea Brasileira (FAB) e tiveram como objetivo incrementar a fiscalização e promover ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais.
Foram inspecionadas 18 embarcações, sendo quatro notificadas por descumprirem a Lei de Segurança do Trafego Aquaviário. A Marinha do Brasil empregou cerca de 50 militares. Ainda participaram da operação 30 militares da Marinha Francesa e cinco da FAB.
A ZEE faz parte da “Amazônia Azul”, conceito de natureza político-estratégica que compreende também o Mar Territorial, a Plataforma Continental, as hidrovias e demais águas interiores brasileiras. Na Zona Econômica Exclusiva, o Estado costeiro tem direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, bem como produção de energia a partir da água, das correntes e dos ventos. As condições tornam o local importante para atuação para Forças Armadas a fim de coibir possíveis crimes.
Operação “Ágata Norte 2020”
As Forças Armadas, em conjunto com órgãos estaduais e federais e agências de segurança pública e ambientais, realizam, no mês de outubro e novembro, ações preventivas e repressivas contra delitos transfronteiriços e ambientais, de descontaminação (Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica) e de assistência hospitalar nos estados do Pará e Amapá. A operação conta com a participação de 3.605 militares das Forças Armadas, bem como de mais de 70 meios navais, cem meios terrestres e oito aéreos.
FONTE: Marinha do Brasil
Alguém tem mais informações sobre esse patrulha da França, pela foto aparenta ter um design bem moderno. Quais as capacidades dessa classe de patrulha ?
“Os PLGs são embarcações de 750 toneladas com um alto nível de automação e uma tripulação de apenas 24 militares. Têm 60 metros de comprimento, 9,55m de boca e calado de 3,2m. A velocidade é de 21 nós e a autonomia é de 3.500 milhas a 12 nós.
O armamento dos navios é composto de 1 canhão de 20 mm, uma metralhadora de 12,7 mm e outra de 7,62 mm.”
Caramba, um belo navio de patrulha. Só achei que poderia ter um canhão de 40mm e até mesmo um lançador portátil de míssil antiaéreo como o próprio mistral.
E porquê os Franceses não tem tanto dinheiro como nós para gastar com canhão de 40mm e misseis anti-aéreos em um navio que só vai enfrentar barcos de madeira ou fibra de carbono. Coisa que ate uma .50 dá conta.
PN 26/09/2017
Alô “the new bloc man”: bela embarcação hein? Navio tem que ter mais deslocamento do que isso, certo?
É bem bonitão.
Sabe a nossa Classe Macaé? Ela é baseada no projeto francês do P400. Os P400 que os franceses tinha na Guiana já estavam podres de velhos e foram sendo substituídos com uma embarcação moderna, chamada Patrouilleur Léger Guyanais. Na Guiana, os franceses tem dois desses PLG, o PLG La Confiance (que dá nome a Classe) e o PLG La Résolue. Um terceiro, o La Combattante já foi comissionado, mas vai operar em outro território francês, no Caribe. . Enfim: pra mim, esse navio francês aí é quase tudo o que o projeto do NPa 500t BR deveria ser e não… Read more »
Realmente um patrulha de respeito. Quanto aos Macaé, como não foi pra frente mesmo (ao que tudo indica serão apenas 4), acredito que a MB esteja pensando em um patrulha mais moderno, inclusive aqui no blog já saiu uma reportagem sobre o novo design e que poderia vir até com mísseis antiaéreo de curto alcance.
Só não sei se compensa ser de 500 toneladas ou se vale a pena estender para 700 ou 800 toneladas.
Agradeço as informações Bardini.
Se “borramos” para fazer navio patrulha de 500 t, como bancar de 700 ou 800 t.
A MB tinha contratado a Empresa. A MB pagou a Empresa. A Empresa faliu. Houve judicialização de todo o contrato. Depois disso, a MB pode retirar do Estaleiro o que era seu. Só depois disso, a MB pode aprender a fazer por conta esses navios, que ela não tinha intenção de fazer ela mesma. Tiveram de estudar toda de ser feita pelo AMRJ uma logística de construção que não era prevista e englobar o projeto ao seu modo de trabalho, pra só depois começar a dar continuidade a construção… . O problema desses NPa NUNCA foi falta de dinheiro por… Read more »
Bardini escreveu. ”Guerra é uma escalada de tensões”. Falência também. Antes de contratar obra ou serviço precisa contratar o bom senso e seguir a legislação. Falência é a incapacidade de pagar as contas. Quando a empresa chega perto disso (falir) não paga previdência social, encargos sociais e impostos. Não consegue emitir as certidões de regularidade social para participar de licitações. A empresa fica incapaz de oferecer garantias. Nesse caso, o que há para ler hoje, da conta de pressão política para entregar as encomendas ao estaleiro pré falido. Pra variar. Poderiam ter consertado entregando os pedidos a outros estaleiros parando… Read more »
Caro Jorge. Você está confundindo os problemas do estaleito EISA, que faliu, com capacidade técnica de construir navios. O Inace fabricou duas Macaé de acordo com o contrato e em Itaguaí estão sendo construídos submarinos muito mais modernos que os navio patrulha. Caso o país tivesse problemas para construir navios de patrulha de 500 ton, então seria impossível construir um submarino de 2 mil ton. Se tem capacidade técnica para construir um submarino de 2 mil ton, então é possível fazer qualquer navio mais simples que isso.
Pera, Mestre. Pera lá. Primeiro. Passou o Dia dos Professores e o Esteves deixou de parabenizar. Perdão e Parabéns. Capacidade se contrata. Foi o que fizemos no PROSUB. Competência vem da qualidade, da habilidade, do conhecimento. Viu o Vídeo 4? O MO. — Não temos navios Ro/Ro. Mercantes com entra e sai. Não temos. Problemas para construir navios patrulha de 500 toneladas temos ou eles estariam aí no mar. Botar a culpa em estaleiro falido é conveniente. O tempo passou, perdemos competências e conhecimentos. Contratar a capacidade de construir depende de contratos de milhões ou de bilhões de euros…afinal..quem resiste… Read more »
Olá Marujo. Pois e. Em praticamente todos os posts alguém fala das Mamães do Eisa e eu praticamente respondi a mesma coisa… Um dia alguém vai cansar
Se tem capacidade para que serve tot scorpene se jáhouve tot tupis. Pra que serve tot frangueta se teve tot Niterois e construímos Barroso e inhaumas Os napa500 foi projeto comprado e quem fez até agora foi Inace, contrato 2009 entrega 2012, porque mudaram para estaleiro com situação fiscal duvidosa?! Porque pagamos tot para helibras que é filial Airbus.
Se…coloca canhão, mísseis…vai pesando. Tem a eletrônica para comandar e tem a propulsão para sustentar a elétrica.
500…700…1000…vai se aproximando dos patrulhas para mares menores e para combate.
O que nos falta é vigilância. Isso pode ser feito com navios simples. Às dezenas.
Esse tipo de ação conjunta é muito bom, espero seja rotina e caso não seja que vire!
Vem acontecendo.
Olá Fabio. Eu fico lembrando dos colegas que diziam que o Brasil entraria em guerra com a França pela fronteira com a Guiana…
Ainda dizem.
Mas…casa de vizinho…o Esteves não tem boas recordações de vizinhos.
Caro Esteves. O bom senso sugere manter boas relações com os vizinhos, principalmente com aqueles com os quais temos pouca simpatia.
Ou que possam ser violentos e estejam armados….Abraços
Olá Saldanha. Pois e. O certo e ser amigável como louco mas manter uma distância segura.
Alemanha e Rússia tinham pacto de não agressão. Japão tinha embaixada usa e vários militares fazendo estágio usa e vice versa.
olha a frança historicamente é uma importante parceira do brasil na área de defesa…e atualmente isso foi ratificado com o prosub…a única coisa que preocupa é essa mudança de postura com relação a soberania da amazônia… espero que a postura ofensiva do atual mandatário daquele país não tenha ecos dentro das demais estruturas de poder lá…caso contrário, fica difícil…principalmente para nós….
O Macron está conseguindo ganhar uma lista cada vez maior de desafetos pelo mundo. Os últimos agora são no mundo árabe, em especial os Turcos.
Ele está começando a colher o que vem plantando nos últimos anos como presidente francês.
Eu jurava que era o presidente turco que estava arranjando encrenca com quase todo mundo… O “sultão” uma hora ganhará umas boas bifas de alguém…
São dois presidentes com grande habilidade de fazer desafetos, o francês e o turco, cada um do seu modo.
Olá Roberto. Considerando o Macron e o Erdogan, então são 4 inábeis.
Mestre,
Os vizinhos dos turcos. Da pra dormir com aqueles vizinhos? Da não. Nem de olho aberto.
A França. O que restou da França após a segunda guerra e após todas as guerras que se meteram?
Baguetes?
Olha o Charlie Hebdo aprontando. De novo.
Vida dura.
Restou tudo o que tu querias ter, para ti, um dos cinco países do mundo, com assento permanente no conselho de segurança da ONU, um dos cinco primeiros países do mundo, com dissuasão nuclear credível (ssbn, slbm ou icbm), UE, NATO, G7, ESA, Áriane, um dos países mais indústrializados do mundo desde sempre e não um novo rico, construção naval, construção automóvel, construção aeronáutica, farmacêuticas, BCE, 💶 euro, TGV, etc…
Na verdade são bem mais do que quatro, e se acrescentar ex presidentes, aumenta bastante.
Caro Roberto. Ex-presidente a aqui e em outros países são ex-presidentes. O poder exercido em nome do povo se encerra com o mandato. Bush Jr, FHC, Mandela, Menen, e todos os outros. O passado serve de lição para fazer no presente as condições de um futuro melhor.
O passado é a maior lição do que não se deve fazer no presente, seja no Brasil ou no mundo.
Maduro agradece sua lembrança…
Olá Nonato. Agora são cinco. Antes era uma banda, agora e um time de basquete.
No caso dos turcos creio que seja justamente o contrario, o Erdogan que esta colecionando uma enormidade de inimigos, creio que ele já arranjou confusão e se meteu nos problemas de praticamente todos os seus vizinhos, vejamos, ele tem problemas com a Síria, Armênia, Líbia, Rússia, Egito, Grécia, Chipre, Israel, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, França, fora a tentativa de opinar sobre a Cachemira Indiana a favor do Paquistão irritando os indianos e se metendo no problema dos Uigures irritando a China
São dois presidentes com grande habilidade de fazer desafetos, o francês e o turco, cada um do seu modo.
Verdade. Sinceramente amigo gostaria que ele não fosse reeleito por lá…
Olá Jeff. Entendo sua torcida (eu também tenho as minhas) mas creio que a escolha do presidente é uma questão interna e soberana do seu povo.
Olá amigo…Claro, sem dúvidas….unica coisa que se pode é torcer mesmo…isso ainda pode neste mundo maluco,,,só não sei até quando, mais isso ainda podemos…
Quanto mais ameaças tivermos, maiores seráo as chances do Estado Brasileiro acordar e investir em defesa. Na zona de conforno somente teremos sucatas, eternos reféns do FMS.
Ola amigo…essa seria a lógica em qualquer pais normal…só o fato de alguem ameaçar a soberania ja deveria ser motivo de uma movimentação belica uniforme neste sentido…agora em um certo pais chamado banalandia, mesmo com ameaças deste tipo vimos recentemente a guerra de narrativas e gritaria sob um suposto acrescimo no orcamento de defesa…nesse pais banalandia os principais inimigos estão enraizados internamente nos poderes do estado e defendem interesses externos ao invez do interesse naciomal…portanto vejamos…
Que lógica mais torta. Quer e deseja ameaças simplesmente, pra torrar dinheiro em armas. Ainda bem que o Brasil não tem ameaça, ainda bem que não gasta 50% do pib em defesa, em quanto o povo não tem nada. Que continue assim pros próximos séculos.
Olá SJ. Quanto maiores as ameaças mais ameaçado será o país. Está seria a única relação de causa-efeito. Um país gasta com armas por diversas razões, como.manter hegemonia mundial ou regional (neste caso o país armado se torna a ameaça), movimentar a atividade economica (melhor seria gastar com educação, saúde e infraestrutura), equilibrar balança comercial,
Caro Jef. Há três possibildiades. 1. A França mudou sua postura. 2. O Brasil mudou sua postura. 3. Ambos mudaram suas posturas.
Olá amigo. Vc tem razão nesta sua observação…para mim, aqui tb houve mudança radical de postura de governo, resultado de uma decisão soberana da população. Mas observe que isso não resultou de imediato em hostilidades de nenhuma das partes, e sim durante o decorrer do governo…Pelo que é alardiado estava vigente uma política de entrega da amazônia, e o governo atual se propôs a cortar essa festa. Porém, desconsiderando bravatas políticas e analisando fatos: O que sabemos é que realmente existiu uma proposta para ceder parte da amazônia, conhecido como corredor triplo A. Também sabemos da grande atuação de ONGs… Read more »
Devastação no Alaska. Na Sibéria. No Polo Norte que a Rússia diz ser russo. Devastação no Golfo do México.
Mas…claro…o filho é de quem cria.
O advogado do Esteves ligou.
— Esteves…você viu a mensagem (cobrança) que te enviei?
Resposta do Esteves.
— Vi mas fiz de conta que não vi. Falamos semana que vêm.
A vida pode ser assim. Faz de conta que naquele momento tá bom.
Esteves, para de falar asneiras, por favor. Que saco isso !. Vai procurar um blog de psicanálise !!
A foto da matéria mostra um contraste violento entre o moderno e o antiquado mas…deixa pra lá.
Pois é, mas o importante é ter porta aviões para embarcar os Skyhawks antigos do Kuwait e os Trackers que estão a séculos sendo modernizados nos EUA, enfim, cada marinha tem as suas prioridades
Vamos colocar um carro francês ao lado de um carro nacional (ops, não temos nenhum)…mas vamos colocar uma escola francesa ao lado de uma escola do Brasil…ou comparar qualquer indústria de transformação da França com o que temos cá. Bora. Precisa ficar acabrunhado porque os meios navais de lá são bastante mais modernos? Nós não nos tornamos obsoletos somente porque comparativamente perdemos em quase tudo. Nosso conhecimento se perdeu porque nos isolamos do mundo civilizado (o mundo que constrói civilizações) pensando que sendo um dos “8 qualquer coisa” ou uma das “potências”…seríamos então levados a sentar no trono de qualquer… Read more »
Bugatti 2020 x Gordini 1963
Treinar é sempre bom, treinar coalizões é melhor
Entendo que essa classe de embarcação de patrulha francesa é bem interessante mesmo. Mas faria uma ressalva quando pensando nas necessidades e limitações brasileiras: apesar de que a possibilidade de operar helicópteros embarcados é de uma incomensurável importância – por exemplo, em fragatas e corvetas – não poderíamos nos dar ao luxo de dispor de umas 30 unidades destas embarcações de patrulha dotadas com conves de pouco. Imagino que o custo adicional só para prover eventual operação de helicóptero leve acrescenta ao custo unitário pelo menos uns 15% em relação a uma embarcação sem esse provimento. Isso sem contar com… Read more »
Nesses bons anos…
O PN mostrou várias embarcações interessantes. Para patrulha e para combate. Com grana poderíamos decidir.
30 unidades…
Qual Marinha monta 30 unidades de uma mesma classe? 30 navios + 30 tripulações envelhecendo. O obsoletismo chegaria para todos ao mesmo tempo.
Temos essa mania da quantidade. Para mobilizar recursos econômicos que sustentem a montagem ou a aquisição de 30…acho que não tem mão de obra.
Nada impede de ser 30 navios. O ideal e fazer como os Chineses, 30 navio patrulhas em 3 ou 6 lotes. Em cada lote, projeto diferênte de navio, de preferência, uma evolução do primeiro lote.
Impedem.
A história. Nunca tivemos 30 navios de uma mesma classe.
A grana. No orçamento não vá vaga para contratar 30.
O impulso. No lugar aonde vive o ego não há lugar no espelho.
Mas…não significa que não pode acontecer somente porque ainda não foi feito.
Leia dinovo o que escrevi. Eu não afirmei em ter 30 navios de uma mesma classe. Escrevi o contrário, que podemos ter 30 navios de patrulha de várias classes, umq sendo evoluçäo a outra.
Sim. Mas…30 patrulhas. Ainda que em lotes seriam 30 patrulhas de uma mesma classe…lote 1, block 2, fight 3, ou o nome que batizarem. Pra que 30 patrulhas derivando ou evoluindo? As evoluções acontecem nos mísseis, nas contra medidas, na eletrônica, na composição e forma do casco. O futuro mostra VANTs, helicópteros, drones, vigilância com satélites, armas de energia cinética, lasers. Acho que pouco disso se aproveitaria nos patrulhas que precisam vigiar e mostrar bandeira. E…não temos evolução para mostrar. Qual segmento industrial nacional mostra evolução? Esse segmento pode contribuir? Eleições municipais. O Facebook faturou 12 milhões de reais impulsionando… Read more »
Planejamento inicial era 26 napa500. Fizeram 2, tem 3 inacabados desde 2014.
Unidades da Classe
P-70 – Macaé [2]
P-71 – Macau
P-72 – Maracanã – em construção [3]
P-73 – Maragogipe – em construção
P-74 – Matinhos – em construção
P-75 – Mangaratiba – em construção
Características
Comprimento total: 55,6 m
Boca máxima: 9,3 m
Calado máximo: 2,5 m
Deslocamento: 500 t
Sistema de propulsão: 2 MCP MTU 16V 4000 M90
Geração de energia: 3 Grupos diesel-geradores MTU
Velocidade máxima: 21 nós
Raio de ação a 15 nós: 2.500 MN
Autonomia: 10 dias
Tripulação: 4 Oficiais e 30 Praças
Armamento: 01 Canhão 40mm L70 (AOS) e 02 Metralhadoras 20mm GAM B01-2
Até os nomes que os franceses dão aos navios são mais bonitos que os brasileiros: “La Résolue”, “Trioumphant”, “Améthyste” etc… Já o Brasil bota: “Napa Urubumbaba”, “Guararatatuba”, “NDG Tubaína”. Um evidente contraste entre a civilização francesa, o umbigo do mundo e o atraso de extrema direita.
Depois escrevem que o Esteves precisa de psicólogos…
Pai Jesus!
Está muito claro que uma de nossas maiores urgências é por navios de patrulha. Tanto destes de menor tonelagem, que a classe Macaé deveria suprir, como OPVs para garantir a capacidade de patrulha oceânica a alguns de nossos distritos navais. A gente já não tem a capacidade de patrulhar em águas azuis, pela ausência de meios adequados (temos somente 3 navios classe Amazonas), pela ausência de aeronaves dedicadas a este fim na Marinha. E perderemos também boa parte da capacidade de patrulha em águas marrons com a baixa de meios antigos sem substituição (já que os demais navios planejados da… Read more »
Penso que a urgência trocou o lugar com a importância.
Negar o mar é uma doutrina. Hoje, não temos como fazer.
Projetar poder também é uma doutrina. Não precisa redundar que pra começar…não há poder para projetar.
Gerundicamente estamos sempre indo. Fazendo. Contratando. Montando.
Pior, trocamos o gerúndio pelo pretérito imperfeito. Costumávamos ter.
O Esteves desconhece os motivos que levam as pessoas a se acostumarem com as ausências.
Se…o Esteves fosse Almirante comprava um cachorro.
Estamos demasiadamente desequipados em todos seguimentos MB. Dai colocamos opv como navio guerra, napa500 como opv, st fazendo patrulha naval, frangueta no papel fragata e por ai vai. Se planejarmos bem teríamos claro papel de cada meio, qual a necessidade visto tamanho de nossa responsabilidade, plano para suprir estas carências e cumprir plano a risco, independente do comando vigente. Como náo temos nada disto ficamos no blablaba e culpando políticos.