Thales fornecerá suíte de sonar de nova geração para os SSBN SNLE 3G da Marinha Francesa
- A Ministra das Forças Armadas, Florence Parly, anunciou na sexta-feira, 19 de fevereiro, o lançamento da fase de desenvolvimento em grande escala do programa SNLE 3G para construir submarinos de mísseis balísticos de terceira geração da França (SSBNs).
- Como parte do programa SNLE 3G, a agência de compras de defesa francesa (DGA) assinou um MoU com a Thales para o desenvolvimento de um conjunto de sonar completo, incluindo uma ampla gama de sonar arrays e sistemas de processamento associados.
- As inovações tecnológicas planejadas para os diversos sonares levarão a aumentos de ordem de magnitude no volume de dados em comparação aos sistemas atuais, o que exigirá o uso de inteligência artificial e algoritmos de Big Data.
Com o lançamento do desenvolvimento em grande escala da terceira geração da França de submarinos de mísseis balísticos movidos a energia nuclear (SNLE 3G), a Thales está desenvolvendo um novo conjunto de sonar baseado em tecnologias disruptivas que representam uma ruptura significativa com os sistemas em serviço hoje.
A Thales fornecerá flank arrays de nova geração e sonares montados na proa, um towed array linear com base em tecnologia ótica (ALRO) e todos os outros equipamentos que compõem a suíte de sonar (arraysde interceptação, eco-sondas, telefones subaquáticos). O tamanho dos arrays e as bandas de frequência que eles usam proporcionam um desempenho incomparável em termos de precisão de detecção 3D (azimute, elevação, alcance).
O sistema de processamento de dados do sensor ALICIA (Análise, Localização, Identificação, Classificação Integrada e Alertas), com uma interface de usuário projetada para lidar com a diversidade e o volume de dados disponíveis, otimizará a carga de trabalho do operador e fornecerá suporte à decisão.
A nova suíte de sonar será implantada de forma incremental, com os primeiros blocos de construção tecnológicos e versões de sistema previstos para serem instalados em SSBNs de segunda geração (SNLE 2G) a partir de 2025 e nos submarinos de terceira geração (SNLE 3G) a partir de 2035.
“As equipes da Thales têm se concentrado especialmente no projeto SNLE 3G para garantir que ele se beneficie de nossas melhores inovações de sonar, que tomaram forma nos últimos cinco anos como parte de quase 50 anos de investimentos consistentes em P&D soberano para garantir a invulnerabilidade dos SSBNs da França. As novas tecnologias de array de sonar soberano, processamento e Big Data proporcionarão desempenho incomparável para os SSBNs de terceira geração e também serão benéficos para os SSBNs de segunda geração da classe Triomphant modernizados. Agradecemos ao Ministério das Forças Armadas por a confiança que eles depositam em nós, e estamos felizes por trabalhar lado a lado com o Naval Group neste grande projeto nacional.” – Alexis Morel, vice-presidente de sistemas subaquáticos, Thales.
DIVULGAÇÃO: Thales
Falando sobre submarinos, existe alguma previsão de quando o Riachuelo lançará o F21 e o SM39, bem como se existe previsão para ser entregue ao setor operativo?
Senão estou enganado temos apenas um submarino TUPI operacional (me corrijam se eu estiver errado).
De boas… A Marinha, que se diz Marinha, não está preocupada com quantos submarinos temos operacionais… E você vai estar? Isto pouco interessa. Nossa atual frota de submarinos está abandonada, por puro descaso. A própria Marinha nos sabota. Relaxa… Os Scorpenes foram só a desculpa para desviar dinheiro. Nenhum a mais será construído, todo aquele estaleiro/base, de filme de 007, ficará ocioso, perderemos a mão de obra especializada (o que já vem ocorrendo com certeza). Agora que chegou a hora de construir o submarino nuclear, motivo pelo qual compramos o Scorpene, adivinha…. o cronograma de entrega foi prorrogado “ad aeternum”.… Read more »
Completando: Uma marinha que não consegue operar IKL 209 – que é com certeza a classe mais barata de se operar e manter no mundo – vai conseguir operar Scorpene? E o submarino nuclear então?
Os Scorpenes serão operados daquele jeito… como é comum na Marinha… se muito, 4 torpedos pra cada, nenhum Exocet, as restrições aumentando e quando parar pra PMG, não volta mais. Porque não sobra dinheiro. Só o tradicional e conservador “modus operandi” que estamos acostumados.
“Os Scorpenes serão operados daquele jeito… como é comum na Marinha… se muito, 4 torpedos pra cada, nenhum Exocet,…”
Qual é o sentido de se andar com um submarino entupido de mísseis e torpedos se não há nenhuma ameaça???
Outra pergunta: De onde vc tirou esse número de 4 torpedos? Chutou, né?
O Zorann sabe mais sobre os submarinos da MB do que os próprios submarinistas (ironia), então não é de admirar esse “grande” conhecimento de submarinista que ele tem. Nem precisa se perguntar sobre o número de torpedos que ele disse, pois ele sabe do que está falando, é a pessoa aqui no site Poder Naval com o maior conhecimento sobre submarinos, fique tranquilo (ironia).
????
Acho que você não entendeu o que ele quis dizer. Ele está falando da Marinha comprar poucos torpedos e mísseis para os novos submarinos, como é tradição e achar que está bem servida.
O submarino S-34 Tikuna terminou o seu PMG e saiu do estaleiro já a alguns meses, mas não sei se ele ainda está em testes no mar ou se já voltou para o setor operativo da MB novamente.
Eu dia a gente chega lá ( Eu acho…)
Esse sistema de sonar , se fizer so a metade do que está sendo proposto, já vai ser excelente.
Certamente será feita uma versao para os SSNs Barracuda,