Porto de Santos autorizado a receber navios de 366 metros de comprimento
A Marinha do Brasil deu aprovação ao Porto de Santos para receber navios de 366 metros de comprimento, os maiores navios fazendo escala na Costa Leste da América do Sul.
Atualmente, o porto recebe navios de até 340 metros de comprimento, com capacidade para cerca de 9.000 TEU (contêiner padrão Twenty-foot Equivalent Unit ou Unidade Equivalente a 20 pés), enquanto o novo tamanho máximo de desembarque de navios permitirá ao maior porto do Brasil movimentar navios de 14.000 TEU.
A Autoridade Portuária de Santos (SPA) trabalhou com a Pilotagem de São Paulo e a Universidade de São Paulo (USP) para estudar os planos de manobrabilidade, interação hidrodinâmica e atracação, comprovando a viabilidade do tráfego dessas embarcações no canal de navegação.
Os pesquisadores utilizaram simulações matemáticas em que o cenário atual do canal, com profundidade de 15 metros, e um cenário futuro, com profundidade de 17 metros, eram viáveis para navios de até 15.000 TEU.
O maior movimento de contêineres no complexo portuário santista está no horizonte com a previsão de ampliações dos terminais existentes e o planejamento da destinação de outras duas áreas, em Saboó, na margem direita, uma para o terminal portuário e outra para o back port.
A autoridade portuária espera ainda que a carga fique concentrada em Santos por conta do BR do Mar, projeto do Ministério da Infraestrutura para incentivar a cabotagem.
Excluindo o BR do Mar, o crescimento esperado é de 3,3% ao ano para carga conteinerizada, gerando um aumento de 4,4 milhões de TEU atualmente para 7,9 milhões de TEU em 2040, conforme projetado no plano de desenvolvimento e zoneamento do porto (PDZ).
Em janeiro, o porto movimentou 374,1 mil TEU, o que representa um aumento de 11% em relação ao mesmo mês do ano passado.
FONTE: Container Management
Que Maravilha! Seria muito bom se além do Saboo, melhorassem também a infra-estrutura no Estuário e Centro, aumentando receitas com mais navios e também com o turismo. Ótima notícia para Santos!
Faz anos que este assunto é discutido. Da última vez ouvi comentários a este respeito, diziam que todo o Centro seria revitalizado e configurado para atrair empresas de tecnologia da Informação. Infelizmente, pouco foi feito até o momento. Seja lá como for, Santos é uma excelente cidade.
Desse jeito, logo mais o Triple E… ruim é o calado limitado.
Queria compreender o motivo pelo qual não existe uma maior participação da MB nessa área de Santos, o maior porto da AL, largado as traças, apenas um navio patrulha, uma Capitania dos Portos minúscula pra cuidar de tudo isso, e todos sabemos que é uma maquiagem, pois ai deveria ter um destacamento do GruMec 24h de prontidão, e uma maior integração com os outros órgãos fiscalizadores, Receita Federal, PF, etc…
Rio de Janeiro fica praticamente ao lado de Santos, pra que um destacamento do GruMec?
Realmente estamos muito a par do que seria uma “força de reação rápida”, prefere gastar com deslocamentos caros e cinematográficos do que ter um destacamento ali o dia todo, fazendo abordagens e ações agressivas, mas é isso, merecemos essa bagunça com o dinheiro público e a desorganização da nossa “defesa”, sem sei se chamo assim.
Por muitas razões. O tamanho e capacidade do porto. O tamanho e capacidade econômica do Estado de São Paulo. A população.
Não apenas a Marinha, como as demais forças se acostumaram com o antigo status de capital federal do Rio de Janeiro. E não perceberam a decadência da cidade com a mudança da capital federal. As demandas mudaram.
Hoje, a outrora cidade maravilhosa, está entregue às milícias e trafico
Perfeita sua observação, praticamente tudo o que a Marinha possui está no Rio, quase tudo.
Também não é como se a MB tivesse muita coisa para começar rsrsrs.
mk48;
e qual seria esse contexto histórico?
As forças armadas não devem viver de “contexto histórico”, deixe isso para livros de história ou museus, deve se atentar a realidade atual do país e do mundo e se adaptar e preparar sua doutrina e estrutura para os desafios e necessidades da atualidade. Mas óbvio que falar isso é chover no molhado.
Cadê o M.O. para comentar esse assunto?