Marinha do Brasil cria o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento
o dia 30 de março, foi publicada no diário oficial da União, a Portaria nº 90/MB/MD, de 29 de março de 2021, criando o 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas de Esclarecimento (EsqdQE-1).
O novo Esquadrão será subordinado ao Comando da Força Aeronaval, com sede na cidade de São Pedro da Aldeia (RJ), e terá o propósito de contribuir com o processo decisório de planejamento e emprego do Poder Naval por meio de Aeronaves Remotamente Pilotadas.
Além de grande marco na história da Aviação Naval, sua criação visa à ampliação da capacidade operacional dos navios da Marinha em missões de Reconhecimento, Vigilância e Inteligência.
ScanEagle
No dia 15 dezembro de 2020, em Washington-DC-EUA, foi ativado o Grupo de Fiscalização e Recebimento do Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado (GFRARP), na sede da Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW).
O grupo irá executar as tarefas referentes à fiscalização e ao recebimento do Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado “ScanEagle”, equipamentos de lançamento, recolhimento e serviços de Suporte Logístico e de Treinamentos associados, contribuindo para o processo de garantia de qualidade na obtenção do meio junto ao Foreign Military Sales do Departamento de Defesa do Governo Norte-Americano.
O GFRARP é subordinado ao Diretor de Aeronáutica da Marinha e será apoiado administrativamente pela CNBW, onde será baseado, e trabalhará em conjunto com o PMA-263 Small Tactical Unmanned Aircraft Systems. As primeiras aeronaves deverão chegar ao Brasil no segundo semestre de 2021, acompanhando a formação dos pilotos e pessoal de manutenção.
Para a Marinha, a obtenção do Sistema ScanEagle é mais um importante passo na renovação dos meios aeronavais e os resultados alcançados permitirão que a Aviação Naval dê um importante passo para o incremento da eficiência operativa do novo trinômio Navio-Aeronave-Aeronave Remotamente Pilotada, entrando definitivamente na 5ª fase da História da Aviação Naval.
FONTE: Marinha do Brasil
Em se tratando de MB, eu nunca sei quando devemos comemorar ou criticar as decisões…
comentário mais sensato
Isso é bom, é mais um passo para um dia ter os mesmos armados. Mas ao mesmo tempo parece coisa de menino, criar um grupamento para se pilotar um punhado de drones inofensivos.
Quantos ScanEagles foram adquiridos?
Li comentários aqui dizendo que foram 6, mas apenas 1 lançador.
Li comentários que o Saci Pererê existe..
Escuta, vc acha sério que a MB iria comprar 6 unidades mas um único lançador??
Ah cara, poupe-me, você não sabe de nada. Não gosto de ser chamado de mentiroso, por isso fui pesquisar só porque eu tenho prazer em provar que as pessoas estão erradas, e foi isso mesmo que a MB adquiriu, 6 unidades e 1 lançador. Não posto o link porque não é permitido, vá pesquisar se quiser e veja por si mesmo.
É só escrever aonde vc tirou, o site, a data da publicação, que eu verifico. Não precisa postar o link.
Cara, deixa de teimosia, o defesa aérea e naval, no dia 14 do 12 de 2019, confirmou que foram recebidos 6 drones e 1 lançador, exatamente como na nota da MB que você mesmo postou.
6 veículos e 1 lançador, ponto final, não tem discussão. Você tá errado. Aceite.
A MB em 2019 não recebeu os ScanEagles. Ela começará a receber neste ano. É melhor vc se informar, pelo menos o básico.
Ah, vai procurar tua turma, velho. Já falei onde achar a informação e a própria nota da MB que VOCÊ mesmo apresentou confirma que foram comprados apenas UM lançador. Se você não tem maturidade o suficiente para para reconhecer o erro, isso é problema seu.
https: // w w w.defesa aerea naval. com . br /aviacao /marinha -do-brasil-seleciona -o- scaneagle-no-programa -arp-e
A MB não recebeu os ScanEagles em 2019, ela OS ADQUIRIU em 2019. Sabe a diferença entre os verbos “adquirir” e “receber”? Se não sabe, use um dicionário, e também uma gramática para estudar a diferença entre singular e plural.
Vamos ver a nota oficial da Marinha à respeito da aquisição. Ela não cita o número de lançadores. Escreve que é composto por lançador. “No dia 11 de dezembro de 2019, foi assinada a Letter of Offer and Acceptance de obtenção do Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas Embarcado ScanEagle, composto por seis ARPs, lançador, estação de recolhimento e estação de controle no solo. A aquisição do SARP-E ScanEagle atende ao Programa de Construção do Núcleo do Poder Naval, ampliando a capacidade operacional dos navios da Marinha do Brasil (MB) em missões de reconhecimento, vigilância e inteligência. O futuro emprego de ARPs na MB estabelecerá um… Read more »
Apenas para reforçar como o termo “lançador” é incerto a quantidade, a Revista ASAS noticiou que a MB receberá “lançadores” do ScanEagle:
“O Scan Eagle é um modelo de ARP de baixo peso: apenas 22 kg. Tem um motor a pistão e uma carga útil de 3,4 kg, geralmente uma câmera de alta resolução capaz de fazer imagens de dia e de noite, além de sensor termal. Serão também recebidos os lançadores e os equipamentos para recolhimento após o voo.”
https://www.edrotacultural.com.br/novo-esquadrao-da-marinha-tera-seis-drones-navais/
A nota da MB é clara. Seis ARP’s e lançador (no singular).
Do que mais carece a MB é de um “Grupo De Esclarecimento Imediato Das Idéias”
Eu já acho que o que mais precisa na MB é criar uma nova marinha.
Pois a antiga continua arraigada ao passado e a velhos hábitos!
Alguem aqui nos coments tem informações sobre verba e custo desta aquisição?
Vi uma notícia que em 2017, o Líbano comprou 6 scaneagle por 11 milhões de dólares. O valor da compra da MB não deve ter sido muito diferente disso
A marinha das Filipinas pagou quase quinze milhões (de dólares?), em 2020, por oito ScanEagle e complementos.
Gostaria de saber a relação homem/equipamento desse esquadrão.
Não encontrei no mesmo.
Existe um sistema semelhante nacional? Se sim, qual?
Não existe.
Obrigado
Pablo, recomendo pesquisar sobre o Atobá, desenvolvido pela Stella Tecnologia… abraço.
Esse é o futuro da aviação de patrulha marítima , um multiplicador de capacidades formidável.
Só câmera (EO, IR), sem nanoSAR, mas é um começo, com quinze anos de atraso. O datalink é LOS, embora digam que o raio operacional do Scaneagle chegue a cem quilômetros. E com umas vinte horas de vôo em loitering de 50 nós dá pra fazer mais do que caçar cardume de pescado. Na wikipedia se lê que por 3,2 milhões de dólares você leva pra casa 4 scaneagles, uma catapulta pneumática (a PowerWedge, acho) um captor (o Skyhook), uma estação de controle, uma de video. Segundo um relatório da RanD corp, os parafusos dos flaps do Scaneagle foram projetados… Read more »
A catapulta chama-se SuperWedge e não PowerWedge.
Daqui a pouco vai renomear para esquadrão de caças embarcados de reconhecimento avançado…
Cargos à vista…
Cara, ésse tipo de mente tacanha que acomete a população brasileira!!! Eita nós!!
Observar, ouvir, ler e aprender de e com quem lá esteve (ou está) e sabe muito mais do que eu, assim, tecer um modestíssimo comentário, faz a minha tacanha? Eita, nós!!!
A bolacha 2 ali parece ser representado por uma Harpya.
Gostei dos brasões!
Sinceramente, as vezes acho que o sonho da MB era ser a FAB. Tem esquadrão de caça sem ter porta aviões, criou esquadrão de drone mas combatentes de superfície e submarinos convencionais e nucleares que são seu “Core Business” quase não tem…. Alguém explica pro almirantado que eles não são brigadeiros….
Obs.: Sou um cidadão Brasileiro Nato, hordeiro e defensor de forças armadas que condizem com o tamanho do nosso país e essa é a minha opinião.
Leonardo, pelo contrário, a MB está entrando nesta área, apesar do atraso, onde os drones multiplicam em muito a capacidade dos navios em reconhecer e patrulhar. E são mais baratos de operar do que os helicópteros , deixando estes para as missões de ataque e ASW. Veja pelo mundo as Marinhas que já utilizam estes equipamentos.
Não discordo dessa afirmação, mas acho que antes tem que comprar os navios… Não temos navios….