A proa da HMS Glasgow, a primeira fragata Type 26 classe “City” sendo construída para a Marinha Real Britânica, foi retirada da área de construção em nosso estaleiro BAE Systems no rio Clyde.

Em um movimento que durou 90 minutos, a seção dianteira da HMS Glasgow, que contém o passadiço, a sala de operações e os espaços de acomodação, foi manobrada para a posição no suporte rígido no estaleiro Govan, onde será juntada à seção traseira nas próximas semanas.

A HMS Glasgow é a primeira de uma nova geração de fragatas Type 26 de ponta, projetada e construída na cidade homônima do navio. Apoiando mais de 4.000 empregos em todo o Reino Unido, o programa está fazendo uma contribuição significativa para a recuperação econômica do país, mantendo as habilidades e capacidades tão necessárias.

Até o momento, mais de £ 1 bilhão foi investido em toda a cadeia de suprimentos do programa, com mais de 100 fornecedores em todo o mundo.

Enquanto a HMS Glasgow se move ao ar livre pela primeira vez, o trabalho continua no segundo navio da classe, a HMS Cardiff, com a construção da HMS Belfast a ser iniciada no final do ano.

A fragata Type 26 é um navio de guerra antissubmarino avançado, que fornecerá proteção crítica ao grupo de dissuasão no mar e de ataque de porta-aviões da Marinha Real. Os navios substituirão as fragatas Type 23 do Reino Unido, com o primeiro conjunto entrando em serviço em meados da década de 2020.

Cada Type 26 será equipada com uma gama de recursos de classe mundial, incluindo o sistema de defesa antimísseis Sea Ceptor, um canhão de calibre médio de 5 polegadas, compartimento de missão flexível, radar de médio alcance Artisan 997 e sonares rebocados. O convés de voo será capaz de acomodar helicópteros do tamanho de um Chinook, enquanto a baia de missão pode se adaptar rapidamente para abrigar e posicionar embarcações, veículos e contêineres.

A Type 26 é a variante original do Global Combat Ship da BAE Systems, que apoia uma estreita parceria entre a Marinha Real Britânica, a Marinha Real Canadense e a Marinha Real Australiana.

A Austrália e o Canadá selecionaram uma variante do projeto da Type 26 para seus programas de fragatas antissubmarino, apoiando maiores laços operacionais, de treinamento e de inteligência entre as três nações.

Type 26 Global Combat Ship
Type 26 Global Combat Ship

FONTE: BAE Systems

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Marcos10

Quando vamos mover a proa do nosso primeiro contratorpedeiro pesado de bolso da classe Tamandaré?

Marcos10

Vou dizer uma coisa: se a classe Tamandaré for levar tanto tempo como levou o programa FX/FX2, que começou em 2002 e até hoje não foi entregue, só vamos receber esses navios em 2042. Como no orçamento nunca cabe nada, e a coisa tende a piorar, essa previsão é bem realista. Igualmente o programa do submarino nuclear pode virar o programa espacial brasileiro.

Sincero Brasileiro da Silva

Que isso rapaz, as pensões das filhas solteiras e viúvas precisam ser escoltadas!

Mauricio Pacheco

O cidadão não sabe de nada mas precisa ¨lacrar¨!

Eduardo

É proibido falar a verdade?

Marcelo Andrade

Não , proibido falar sem fundamentar!!

Ciro

Por expor a ferida? Merece é aplauso!

Victor Filipe

Galvão…
Diga la, Tino!
Sentiu.

Marcelo Andrade

Cara isso já encheu!!! Pesquise e veja que acabou isso em 2002!!! O que ficou é quem já tinha o direito adquirido. Claroque precisamos de uma Reforma Administrativa em todo o Serviço Público, Estado inchado demais, inclusive nas FFAA, mas ficar batendo nessa tecla é chato pra caramba!!

Paulo

Fiquem tranquilos, logo logo teremos a maior guarda costeira do mundo em número de pessoal. 80 mil homens.

Eduardo

Ou seja, mais rápido e barato comprar de prateleira do que ToT. Não deu pra aprender nada com o passado?

Marcelo Andrade

Marcos10, nesse caso das Tamandarés a empresa ja foi escolhida. O FX demorou a escolher mas tem que levar em conta que o programa foi adiado e depois retornou. Já foi entregue sim o primeiro Gripen. No caso da Thyssen. Falta fechar ocontrato e a parte eletrônica e armamentos. Acho que só no inicio de 2022!! O rombo no orçamento desse ano foi brabo. Mesmo com a capitalizaçao da Engeprom, a MB esta priorizando o Prosub.

camargoer

Olá Marcos. Segundo uma noticia publicada aqui no PN, a previsão seria que o primeiro corte de chapa ocorreria em março de 2022, e levaria 3,5 anos para concluir a construção da fragata. Neste cronograma, a Tamandare estaria pronta por volta de outubro de 2025. Contudo, a pandemia e a crise econômica provavelmente atrasarão este cronograma. Acho uma excelente discussão o quanto o programa FCT poderia movimentar a economia em torno de Itajaí (afinal é um programa de US$ 2,5 bilhões em 6/7 anos). Acho equivocado dizer que a pandemia possa ser responsável direto pelo atraso da construção das fragatas.… Read more »

nonato

O dinheiro não já está na conta da Emgepron?

Pedro

Só depois de torrarmos tudo com Champagne, Stella Artois e Picanha!

edlustig

“Contratorpedeiro Pesado de Bolso” RSRSS

Pedro Bó

Classe de belonave que imporá respeito nos mares.

Se a MB ainda pensar em escoltas pesadas, que olhe a Type 26 com diligência.

Carlos Campos

Ou Type 52 da China, MKS 180, ou outro asiático

Marcelo Andrade

Assino embaixo!!! Belos navios. Assim como as italianas,

Marcos10

O problema nos navios de 500 ton não foram nem por conta de falta de orçamento, foi de burocracia mesmo. Com a falência do estaleiro, o contrato para construção virou um ativo, que ficou preso ao processo. Tem coisa errada nesse país e ainda não sei o que é.

Nilson

Quanto ao contrato que estava em execução, sim. Mas poderia ter sido feito um outro contrato, para mais alguns navios, em outra licitação, enquanto o contrato original ficasse “congelado” pela falência.

Rudi

O Problema do Brasil , é os Brasileiros…

Gabriel BR

Não! O Problema do Brasil são as instituições e a insistência irracional na ideia de que o povo deve se adaptar a modelos e não o contrário. As instituições que devem servir ao povo e nunca o contrario.

Almeida

Por volta de 2050, quando ela estiver perto de dar baixa na Royal Navy, estaremos aqui no blog discutindo se ela deverá vir para a MB substituir as Niterói ou não…

Sincero Brasileiro da Silva

Aí eu choro, au au!

Esteves

“Apoiando mais de 4.000 empregos em todo o Reino Unido, o programa está fazendo uma contribuição significativa para a recuperação econômica do país, mantendo as habilidades e capacidades tão necessárias.”

Em negrito pelo editor. Para fazer pensar que fazer localmente ainda que mais caro, tem os ganhos de capacitação, impostos, empregos e empurra a recuperação econômica.

Mas tem que investir na cadeia logística e…1 bilhão de libras é muita grana. Até pra eles.

camargoer

Olá Esteves. É o que eu sempre comento aqui. Gastos militares não podem ser vistos como investimento, portanto precisam ser realizados observando o seu impacto econômico e social. Sob este ponto de vista, deve-se priorizar a construção de navios e submarinos em estaleiros nacionais, mesmo que controlados por grupos estrangeiros (afinal, uma aquisição de prateleira de um navio fabricado no exterior também implicaria em pagamento do lucro para uma empresa estrangeira). Substancial parte dos custos de fabricação de um navio está relacionada com o salário dos técnicos e engenheiros que constroem o navio. Neste caso, os recursos destinados ao pagamento… Read more »

Esteves

Quanto a isso tudo penso que não há dúvidas, Mestre.

Veja que o investimento nos parceiros (mais de 100) vêm antes e durante a construção. Aqui, fazemos também depois. As coisas não dão certo e precisa encontrar quem faça o CCE.

1 bilhão de libras. Por detrás dessa cifra existem dezenas de fornecedores nativos e mesmo os estrangeiros certamente tem capital britânico na sua composição. Não tem remessa de royalties. Nem remessa de lucro.

camargoer

Olá Esteves. A minha dúvida é entre colocar todo este dinheiro em um programa militar ou fazer um programa de obras públicas de infraestrutra. Qual dos dois teria maior efeito multiplicador e maior impacto na economia?

Esteves

Mestre Professor,

Fizemos os dois no período militar. Com dólar, petróleo e juros baixos, com dinheiro disponível de bancos internacionais, com capacitação (A Camargo Corrêa já era a maior do mundo na época), com as Niterói, com as rodovias.

Anos de crescimento. Dólar, petróleo e juros subiram, o dinheiro do FMI ficou pequeno, a capacitação envelheceu, não demos continuidade. Pode ter sido insustentável mas gerou isso tudo que o Mestre admira: empregos, atividade econômica, previdência, impostos.

Esteves

Os primeiros anos da esquerda ofereceram crédito, consumo, juros baixos, planos de moradia, crédito imobiliário. Apareceu Marcelo Shows Must Go On, Boi Gordo, contratos e…

Deu tudo errado novamente.

Aonde enterramos esse maldito sapo?

camargoer

Olá Esteves. Uma economia complexa como a brasileira, imersa em uma sociedade fundamentalmente desigual, jamais terá uma condição de equilíbrio. É como um show de malabarista de pratos em um circo chinês. O que deu errado? Depende para quem. Por 500 anos o país sempre deu certo para um grupo. O sapo estava enterrado na senzala, depois na colônia dos funcionários da fazenda, e agora nas periferias e favelas das cidades. Para estes nunca houve país, nem império, nem república.

Esteves

Mestre,

A desigualdade não precisa interromper o crescimento. Bora carregar favelas e senzalas. Sempre fizemos isso.

Lembra do discurso da esquerda? Cansamos de esperar o bolo crescer, queremos nossa parte. E bem assada.

Não há outra saída sem crescimento econômico. As elites que impedem isso são as elites penduradas no Estado.

O posto de gasolina não pode investir em automação. A empresa de ônibus também não. A legislação obriga contratar frentistas e cobradores.

Parece que construímos um país juntando Minas atrasada, São Paulo do discurso, Rio Grande da insatisfação, Rio…Rio…pra que o Rio serve?

Todos juntos em GO.

Leandro Costa

Esteves, como morador do RJ, posso afirmar com conhecimento de causa de que o RJ serve apenas para nada. É uma fachada. Tem história, mas não tem futuro. Tem beleza, mas a vista de longe é mais bonita.

Esteves

O pessoal fica bravo quando Esteves conta histórias.

A entrevista do Paulo Egídio sobre 1964. A mobilização paulista e mineira. O Rio tomando banho. Como sempre.

Quando Esteves Estava na ponte aérea tinha um comandante que alertava para a vista espetacular do lado direito da aeronave. Belíssima vista. Paisagem sem igual.

Do lado esquerdo da aeronave a realidade.

Marcelo Andrade

infelizmente, conterrâneo, tenho que concordar!!

Marcelo Andrade

kkkkkk cara, sensacional!!!! Olha que sou carioca hein!!!

Elias

Caro colegas , o Brasil nunca foi uma república . Império direto para uma oligarquia, tais Famílias poderosas ainda estão atuantes quer na política , na mídia , monopólio da carne e por aí vai . A esquerda mostrou- se totalmente incompetente e seduzida pelo poder não preciso aqui enumerar as barbaridades. Para mim o resultado não foi nenhuma surpresa . Tivemos que passar por isso , e peço a Deus que a lição amarga tenha sido assimilada para não cairmos no mesmo erro .

Nilo

Você acaba de responder sua pergunta.
Crédito para consumo de linha branca que excedeu o limite, entre outros, as multi se aproveitaram entram de peso no nosso mercado. Preço de commodities caem, com a queda do PT o fiasco, do Presal, fiasco de outros grandes investimento.
Falta de ajuste a novas condições que se apresentava na econômia mundial.
Filme repetido no período de governo militar.

Esteves

Não somente o crédito para consumo da linha branca. Também a renúncia fiscal. Lembra do IPI reduzido em 50%?

Nossos ativos Estavam baratos. O programa de privatizações foi um sucesso. Italianos, espanhóis e franceses entraram na rede hoteleira, nos bancos, na indústria, nas comunicações, no varejo.

Tudo pontual com data para acabar. Assim como a expansão da dívida pública que obrigou a ex a pedalar.

De já vou.

Nilo

E isenção fiscal (e mais, perdão da dívidas) tem continuado com essa nova política dita de Mercado. Não existe no Brasil ninguem que recebe mais benefícios do governo que o setor privado (que se diga, geral mal planejado, uso escuso)

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Elias

Meu Deus quanta bobagem!! Como é fácil doutrinar quando vem de uma educação implantada por Paulo freire . À esquerda destruí uma geração de jovens … e fala e pensa e escreve como uma seita o determinasse ..

camargoer

Olá Esteves. Em termos gerais, eu sempre defendi os programas militares nacionalizados (como o FX2, KC390 e Prosub), em oposição á ideia da simples importação. Contudo, 2021 e 2022 são anos excepcionais que requerem ações e decisões excepcionais. No atual contexto de pandemia e estagflação, talvez seja necessário priorizar uma ou outra ação, deixando as outras para 2023. No atual contexto de desemprego, recessão e crise fiscal, o que seria recomendado por qualquer um ligado ao setor produtivo seria a impressão de dinheiro (mais barato que emitir títulos). O problema é que dinheiro não paga juros, então qualquer um ligado… Read more »

Esteves

Agora há o dólar acima de 5, o euro acima de 6, a CF de 1988 com seus gastos públicos incontroláveis, a vinculação do PIB às despesas públicas, a fragmentação partidária, o BBB.

Vida dura.

camargoer

Olá Esteves. A CF88 nada tem a ver com a atual crise. Havia uma recessão que começou em 2014 (típica do capitalismo) mas que foi ampliada pela crise política que esperava-se ser resolvida pela eleição de 2018. Infelizmente, a crise política não foi resolvida, a crise econômica foi estendida e tudo foi atropelado pela crise sanitária. O país já passou por recessões, já passou por crises cambiais, sempre teve fragmentação partidária, sempre teve vinculação orçamentária, há 20 anos tem BBB… nada disso foi crítico… então cabe a pergunta simples, o que tem de diferente agora que não tinha antes? Respondendo… Read more »

Esteves

Mestre,

A CF concretou a casta dos estatutários e do regime misto. Todos os orçamentos públicos estão comprometidos com custeios.

O vereador recebe X. Mais 3X como verba de gabinete. Mais Y de cota combustível. Mais Z em veículos. Mais. 55% das prefeituras não se sustentam.

Mas…concordo que aqui não está o problema. A solução é emitir moeda, relançar o 50 anos em 5 do JK e deixar a conta para os próximos.

Como sempre fizemos.

camargoer

Caro Esteves. Os gastos com gabinete de vereadores (e deputados e senadores) nada tem a ver com a CF88. São gastos determinados por lei e os cargos são preenchidos por nomeação. Isso nada tem a ver com funcionários concursados. É possível reduzir os gastos do poder legislativo por meio de legislação ordinária. Aliás, nem vale a pena misturar os concursados do executivo com aqueles de outros poderes (a farra das diárias no MP são um desvio ético, moral e legal da função). Tem um estudo do Ipea que mostra que o numero de funcionários públicos federais e estaduais está estabilizado… Read more »

Esteves

Mestre, Antes da CF de 1988 o Estado sustentava 55% dos municípios brasileiros? O que houve em Curitiba? Vai fazendo, vai julgando, vai gastando. Pode fazer? Há autonomia? Existe aprovação legal e fiscal? Nunca houve. O STF anulou. Quanto gastaram? O número pequeno é um detalhe. 80% do orçamento com custeios. Precisa falar que o salário do marinheiro é X? Qual o impacto? Nenhum, olhando para o marinheiro. Precisa tratar daquilo que incomoda. O gasto público descontrolado, abusivo e ofensivo a um país pobre como sustentar apartamentos funcionais para deputados federais. Como manter frotas para deslocamento de políticos de cidades… Read more »

camargoer

Olá Esteves. Antes da CF88, havia mordomias no legislativo e desperdício de recursos públicos. Foi o discurso contra os marajás do executivo e do legislativo que marcou a campanha de Collor. Contudo, o SUS é resultado da CF88 (antes só tinha atendimento de saúde aqueles que tinham carteira assinada e com a carteirinha do Inamps. Acho que eu e você somos dinossauros da época das filas do Inamps). Os dados de alfabetização de crianças e o acesso ao ensino pre-escolar também cresceram após a CF88 (principalmente em escolas públicas). Tudo isso impactou nos gastos publicos mas garantiram um país melhor… Read more »

Esteves

Lembro das filas. Tinha uma unidade na Teodoro Sampaio antes da Faria Lima. Também filas enormes no HC. Aquelas filas que elegeram Jânio. Naqueles anos existia o que tentaram reeditar. O médico do bairro que mudariam para médico da família. Havia o farmacêutico seu Luiz que tudo resolvia com uma injeção de benzetacil, havia a professora de francês que dava aula na rede pública, havia hospital público difícil não fácil como hoje…e guerra de mamonas na beira do rio. As margens do Pirajussara que acaba no Pinheiros eram praias. Dava pra ver os Bandeirantes no Tietê, os Guaranis caçando… Ok.… Read more »

Nilo

Desde quando recursos das Forças principalmente quando envolve aquisição de ToT (mesmo que se ponha em dúvida a capacidade de absorção) deixaram de ser investimento e passaram a ser despesas?
A discursão quanto aos benefícios econômicos que os programas trazem ao estado ou munícipio, é uma discursão a ser considerada como um efeito colateral de decisões das atividades afins das Forças que é ter meios para garantia do Estado.

Last edited 3 anos atrás by Nilo
camargoer

Olá Nilo. Essa é uma pergunta simples que demanda uma resposta complicada. Primeiro, vale a pena caracterizar “investimento” como aqueles gastos que impactam no aumento da produção ou da eficiência da produção. Então seriam investimentos uma máquina nova, um prédio novo, treinamento de pessoal, implementação de nova tecnologias, etc. Neste contexto, a simples importação de equipamento militar não é investimento. É gasto (por isso sou contra as compras de prateleira). Por outro lado, um programa como o KC390, ProSub, FX2… implicam em um investimento na empresa envolvida que poderá ser usado posteriormente para a produção de outros produtos militares ou… Read more »

Nilo

Rescursos gastos com salário também é investimento quando estou produzindo.

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Esteves

Produzindo com qual resultado?

Nilo

Esta ai um pergunta sua insistente que todo o brasileiro deve ter e que as Forças Armadas deve reponder. Os resultados em decadas dos investimentos em, e sendo especifíco da Marinha, salta aos olhos, entre a discrepancia do discurso para o resultado, peguemos o caso da Fragata Classe Niteroi e a descontinuidade do Projeto Barroso. Dizer que a causa a descontinuidade de recurso, é bater na mesma tecla, toda vez que a Marinha tem que apresentar resultado. Não por isso a FAB optou nos seus estudos da COPAC pelo projeto Gripen, indo contra a opção de governo da época (Rafale… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Nilo

Correção: “…benefícos de fazer PARTE de forma massiva…

Esteves

Nilo, Voce leu o PP do Almirante Comandante substituído pelo atual Almirante Comandante. Dúvidas quanto as competências? Nenhuma. Currículo e vida dedicadas. Não interessa. Quero saber o que o Almirante fará pela MB. Qual fato ficará marcado? Qual deles apresentou ou apresentará PP com os resultados? Porque foi o ex que conduziu o contrato do PROSUB…lavamos as mãos. Bacana. Melhor fazer massivo que dedilhando. Bom. Melhor fazer um estaleiro. Dessa vez o reator vira. Tem euros. Esteves acha que ainda prevalece a velha política. Da um pernil para os militares. Dianteiro. Quando eles chegarem no osso…se chegarem, manda a conta… Read more »

Esteves

Nilo,

Alguém tem que ser o bandido nessa história. Filme só com mocinhos não dá.

Nilo

O bandido já esta declarado, (na verdade vários), há possiblidade da revisão de velha cartilha, se o bandido não se tornar “boi de piranha” para que a boiada passe. Invertamos, em vez da pergunta do PP do Novo Comando. Pergunte, qual o motivo da troca, a quem benefícia?. Qual geopolítica do Estado Brasileiro, de aprimoramento que objeta redefinição dos propósitos da Forças e altera de forma abrupta os três comandos?. Se não existe governo capaz de construir, um após o outro uma políttica de poder, então não tem este Estado, Instuições suficientes maduras, ainda mais uma Instituição determinar o seu… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Esteves

Depende do contador.

A prensa da ICN de 57 toneladas que corta e dobra o aço comprado dos franceses foi investimento ou despesa?

Nilo

Mesmo quando as Forças estão comprando equipamento, (mesmo tendo como você a preferencia por produção nacional e desenvolvimento de tecnologia nacional) é investimento, em recursos materiais com finalidade das Forças de produzirs serviço essenciais a Nação.

Esteves

Qual a diferença? Investimento é a despesa com retorno. Investimento é o desembolso com um resultado planejado. Quando a TC era empresa pública não existia assim. Passou a ser gerida pelo regime de competência e passou a exigir respostas aos gastos. Ok. Meios para garantir o Estado. Política Militar. Tiro de Guerra. Polícia Federal. Mas até essas atividades estão desaparelharas e um dos motivos evidentes do crescimento do crime é a falta e a não modernização dos meios para combatê-lo. Volta a situação que o país deveria ter GC. Marinha voltada para o mar. Marinha olhando para fora. A MB… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Esteves
Nilo

Investimento é gasto, não é despesa com retorno.
Despesa é gasto.

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Esteves

O mundo investe 40% de 2% em Defesa.

Aqui investimos 2% de 2%.

Nilo

Sim. Forças para garantia do Estado (Papel das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem), a soberania e a integralidade da nação as ameaças externas.

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Leandro Costa

É sempre bom lembrar que as empresas do setor de Defesa tem um regime tarifário especial, que garante uma economia para elas de por volta de 10 a 20% (dependendo se é empresa fornecedora de produto ou de serviço de Defesa) dos valores envolvidos nos contratos e que isso acaba se refletindo também no preço final para o operador (FFAA Brasileiras). Isso não quer dizer que o produto ou serviço contratado sejam baratos, mas não fosse por isso seriam ainda mais caros. O que também nos leva à crer que, caso houvessem mais pedidos ao longo de um período maior… Read more »

Esteves

Sim. Sofremos com a descontinuidade. Não somente na Defesa.

camargoer

Olá Leandro. Você tem razão. As empresas do setor de defesa possuem apenas um cliente (o Estado). Acho muito difícil compara-las com empresas que fornecem produtos para o mercado civil. O maior problema nem é a demanda restrita dos produtos de defesa, mas a descontinuidade dos programas ao longo do tempo. Como são programas caros, é preciso criatividade e alguma ousadia para torna-los ferramentas de inovação que sejam aproveitadas pelo setor produtivo para o mercado civil e que os recursos gastos tenham impacto positivo sobre a economia. Para um país como o Brasil (Chile, Argentina, India, México, Turquia, Indonésia….) que… Read more »

Welington S.

Em 2022 teremos eleições e as forças armadas terão que resolver diversas questões durante este ano. Eu acredito que iremos ter notícias sobre a Classe Tamandaré, lá pra Setembro/Outubro ou Novembro.

camargoer

Caro Welington. Discordo que a eleição de 2022 terá impactos sobre os programas militares como o FX2, KC390, Prosub e FCT. São programas de 10 a 20 anos de duração, que duram vários governos. Os cronogramas são ajustados em função das condições econômicas que vão mudando de tempos em tempos. Todos estes programas foram planejados e pensados antes do atual governo e se prolongarão por vários governos.

Esteves

Pois é. Planeja, pensa e deixa a conta pro próximo.

Bem bacana.

camargoer

Olá Esteves. Em todos os países desenvolvidos ou industrializados, os programa militares se estendem por vários governos. São programas caros e que demandam anos ou até décadas. Eles precisam ser continuamente avaliados e readequados, mas interrompe-los seria um erro maior. O programa F35 começou em 1996, sendo a seleção da Lockheed ocorreu em 2002. O primeiro F35 voou em 2006. Já são mais de 25 anos (e bilhões de dólares).

Esteves

Sim. Novamente sim.

Mas o país atravessou mudanças externas impactantes. Ficou impossível produzir e sustentar novas Niterói.

Com o euro quase batendo sete…número cabalístico, como levar adiante projetos contratados com o euro ou o dólar a 2,50?

camargoer

Olá Esteves. Concordamos mais uma vez. Então cabe á pergunta á autoridade monetária do país, por que o real está se desvalorizando tão fortemente assim? Aliás, como é possível ter uma inflação maior que o crescimento do PIB com desemprego perto de 15%? Ou como será que o aumento da taxa de juros básica vai segurar uma inflação que não é provocada por demanda? Perguntas sórdidas…

Esteves

Agro é pop. Mineração também.

Esteves

A Armas vão resolver os próprios problemas que são muitos.

A FAB não tem avião, não tem dinheiro para completar a encomenda dos KC390, estamos no pinga pinga com os suecos. A MB não tem navio, o primeiro submarino alagou (dizem que esqueceram uma válvula aberta), o contrato do PROSUB come o fígado e as Tamandarés estão a ver navios. O EB…parece mais próximo de Brasília.

O orçamento de 21 foi aprovado em abril. 6 meses atrasado.

Up The Irons

Grandes coisas! Pra que navios novos e capazes numa marinha? Aposto que eles não têm 80.000 homens e sei lá quantos pensionistas prontos pra batalha!

Carlos Campos

Type 26 é top, mas falando exclusivamente por beleza, prefiro DAMEN MKS 180

Adriano RA

Essa Type 26, em especial, já nasceu toda enrugada… rsrsrsrs… Devia ser chamada de Classe Benjamin Button.

Nascimento

A compra de prateleira oferece uma coisa que a “transferênfia di tequinulugia” não oferece: Um meio pronto para o combate, algo que já teríamos se tivéssemos optado por esse lado. É interessante notar que Israel e Espanha fazem uso extenso do FMS e de compras de prateleira e ainda assim tem uma indústria bélica grande e diversificada. Que coisa não é!? Ademais a “ToT” ou melhor ”TÓTI” tupiniquim permite absurdos como a transferência ” de mim para mim mesmo” tal como vimos no caso dos EC725, que aliás custam US$ 60 milhões a unidade (preço de um CH-47F Chinook), justamente… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Nascimento
Esteves

Tudo isso e um pouco daquilo. O Congresso aprovaria uma compra de material bélico em tempos de paz e em tempos de ameaças pueris sem passar por um processo de transferência ainda que contestado? A base de apoio dos executivos incluindo entidades de classe, legislativo, sindicatos, grupos de mídia, daria sossego a qualquer governo por não oferecer oportunidades e empregos a estaleiros nativos inativos e trabalhadores desempregados? O MP que em tudo se mete além do STF que de todos acolhe os lamentos seriam provocados a se manifestarem em uma aquisição de bilhões de euros sem compensações como comprar 3… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Esteves
Nascimento

Saudações Esteves, tudo bem? A compra de material bélico deve ter como finalidade PRINCIPAL equipar as forças armadas e não gerar impacto social ou econômico. Para esses dois objetivos existem OUTRAS políticas, inclusive quanto à produtos bélicos, focadas no desenvolvimento de tecnologia. Porque não fazer engenharia reversa como os chineses sempre fizeram, e como fizemos com o Urutu e outros projetos? As demais instituições públicas se mostraram verdadeiros conglomerados de grupos de interesse nesse país, não há fiscalização do gasto público a menos que este tenha que ser realocado para o favorecimento de algum grupo de interesse, no nosso caso usar… Read more »

Esteves

Por que não copiar os chineses? Por que não copiar qualquer um? Ainda assim, copiando, teríamos que ter algo parecido com esse 1 bilhão de libras da Type 26 com suas 2 bases. Indústria e logística. BID+BLD. Fiscalização há. Os TCUs. Para as Tamandarés existe uma “força tarefa” trabalhando para evitar surpresas. Superfaturamento não acredito. Contrato atrapalhado como outros tantos que quando foram assinados, nas nuvens, apostaram sem conhecer em baterias, MEP, torpedos, acredito. Eles não tinham passado contratual ou conhecimento em fazer. Contrataram a Legião Estrangeira da Boa Vontade com o euro a 2,70 no PROSUB. Veículos que saíram… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Esteves
Esteves

Tudo bem sim. Que o amigo Esteja ótimo.

Gabriel BR

Potências globais precisam fabricar seus próprios navios.

Esteves

Os britânicos fazem.

Gabriel BR

Os projetos no UK tem escala de produção e uma finalidade explicita.
Já aqui no Brasil está na cara que propina é o carro chefe dos projetos e soberania é uma desculpa esfarrapada e nunca alcançada. A receita é sempre a mesma e o resultado é sempre o mesmo…projeto caro, números pífios, financiamento de grandes bancos estrangeiros, propina, transferência de tecnologia, descontinuidade de forma a se perder tudo…daí tudo recomeça! É a máfia “Desenvolvimentista”.

Adriano RA

Então estamos bem como estamos.

Gabriel BR

Donde você deduziu isso?
óbvio que o Brasil precisa de marinha de guerra , mas no caso do UK seria cômico se eles importassem navios tendo a demanda que eles tem. Já o Brasil pode e deve importar navios tendo em vista nosso histórico desastroso e péssima administração que inviabilizam uma indústria naval militar nacional…”Ain mas já fomos um país de grandes estaleiros e um grande construtor de navios civis” Certo! Mas ter o Estado brasileiro como principal cliente é algo completamente diferente , é quase suicídio empresarial.

DOUGLAS TARGINO

Submarino da indonésia acaba de afundar…

Nilo

Estava em exercício.  KRI Nanggala-402. 53 pessoas a bordo informação dada pela bbc e Reuters, mas informação de da própria Indonésia da que a capacidade é de 34.

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Esteves

Submarino com 40 anos. Uma temeridade.

Gabriel BR

Que tristeza !
Tomara que tenham conseguido mobilizar o resgate a tempo.

Alex Barreto Cypriano

Operar um Chinook do convoo da Type26 deve ser algo pra ver. Se o convoo tem uns 30X20, como o Chinook, que ocupa 30X18 e precisa de 3-4,5 metros de margem em relação à superestrutura próxima, vai pousar? Na diagonal? De ré? Bom, de qualquer maneira, o UK tem um monte de Chinooks pra operar, então vão dizer que ele pousa até em escaler…

joao pedro

Essa fragata Type 26, com certeza é um dos sonhos de consumo da nossa marinha.