Exercício de defesa aérea da OTAN ‘At-Sea Demonstration/Formidable Shield 2021’
O exercício At-Sea Demo/Formidable Shield, que acontece de 15 de maio a 3 de junho de 2021, oferece a oportunidade de demonstrar a capacidade de realizar defesa aérea sobre mar e terra contra ameaças simultâneas de cruzeiro e mísseis balísticos com comando e controle coordenados.
O exercício é projetado para melhorar a interoperabilidade aliada em um ambiente IAMD (Integrated Air and Missile Defense) conjunto de tiro real, usando o comando da OTAN e estruturas de comando e controle.
Dez nações participam enviando navios, aeronaves, recursos terrestres e pessoal embarcado no Grupo-Tarefa IAMD, incluindo Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Holanda, Noruega, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
São 15 navios, mais de 10 aeronaves e cerca de 3.300 pessoas participando deste ano.
O exercício pretende assegurar os Aliados, dissuadir os adversários e demonstrar o compromisso com a defesa coletiva da aliança da OTAN.
A fragata espanhola Cristóbal Colón (F-105) da classe “Álvaro de Bazán” é o navio capitânia designado deste ano para a execução do At-Sea Demonstration/Formidable Shield 2021.
O At-Sea Demo/Formidable Shield é um exercício liderado pela Sexta Frota dos EUA, conduzido pelas Forças Navais de Ataque e Apoio da OTAN (STRIKFORNATO), do qual os Aliados da OTAN são os participantes.
O quartel-general de comando e controle das Forças Navais de Ataque e Apoio da OTAN (STRIKFORNATO) baseado em Lisboa, Portugal, é uma sede rapidamente desdobrável que fornece comando e controle escalonáveis em todo o espectro das tarefas de segurança fundamentais da aliança. Como parte dessa missão, o STRIKFORNATO é responsável pela integração das forças navais e anfíbias dos EUA nas operações da OTAN.
A Sexta Frota dos EUA, com sede em Nápoles, Itália, conduz todo o espectro de operações conjuntas e navais, muitas vezes em conjunto com parceiros combinados, aliados e interagências, para promover os interesses nacionais dos EUA e a segurança e estabilidade na Europa e na África.
Inteligência artificial
A Marinha Real está usando inteligência artificial pela primeira vez no mar em uma tentativa de derrotar ataques de mísseis. O software de ponta está sendo testado no mar contra mísseis reais durante o exercício Formidable Shield.
Três navios de guerra da Marinha Real estão participando do exercício: o destróier HMS Dragon e duas fragatas, Lancaster e Argyll.
A HMS Lancaster e o HMS Dragon estão testando aplicativos de inteligência artificial e aprendizado de máquina que oferecem um vislumbre do futuro da defesa aérea no mar.
Especialistas do laboratório Dstl de defesa do governo e parceiros da indústria da Roke, CGI e BAE Systems estão usando o exercício de três semanas para testar seus sistemas ‘Startle’ e ‘Sycoiea’.
O Startle foi projetado para ajudar a aliviar a carga de trabalho dos marinheiros que monitoram a “imagem aérea” no centro de operações de combate, fornecendo recomendações e alertas em tempo real.
O Sycoiea se baseia nisso e está na vanguarda da atribuição de armas automatizadas, permitindo efetivamente que as equipes do centro de operações identifiquem mísseis que se aproximam e aconselhe sobre a melhor arma para lidar com eles mais rapidamente do que até mesmo o operador mais experiente.
Sai da frente e de baixo….missil lançado….rsrsrs
“São 15 navios, mais de 10 aeronaves e cerca de 3.300 pessoas participando deste ano.”
É normal envolver esse tanto de gente? Todo mundo embarcado?
Usualmente, para cada pessoa embarcada, precisa de quantas em terra para um navio cumprir sua missão?
Alguém também percebeu que a quantidade de exercícios navais, terrestres e aéreos aumentou exponencialmente repentinamente? Com certeza as grandes nações estão se preparando para a pior das hipóteses que se parece cada vez mais real.
Quanto rojão. Aqui, festa junina é no mês que vem.
Formidavel força da OTAN, equipadas para neutralizar ataques aéreos de uma Força Aérea inteira de muitos paises.
Infelizmente não deu para ver um CAMM sendo disparado da Lancaster ou Argyll acho que não dispararam, provavelmente o “rabo de fogo seria bem menor”. Notei que na Type 45 a panorãmica da foto não mostrou o missil saindo do lançador como um todo. Parabenizo o site pelo excelente artigo e visual. O navio capitânea também efetuou o disparo contra um alvo sea skimming na velocidade mach 3.
Me informei que nos objetivos voando a mach 3 em sea skimming, a Lancaster e a Argyll não participaram apesar de possuirem modernos misseis CAMM porque os seus sistemas tinham um tempo de reação muito limitado para intercepta-los.
As modernizações quando não são totais e completas deixam a desejar.
Nada como exercícios reais e não somente no computador, se fosse nossa marinha ficaríamos vendo vídeo de combate simulado.
O SM-2 provavelmente abateu a ave que aparece na última foto, aparentemente em queda