Fincantieri apoia Daewoo no projeto do novo porta-aviões sul-coreano
Trieste, 10 de junho de 2021 – Durante a MADEX (International Maritime Defense Industry Exhibition) 2021, uma das principais exposições navais na região da Ásia-Pacífico, a Fincantieri assinou um contrato com a Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME) para apoiar o Projeto Conceitual da nova classe de porta-aviões “CVX” para a Marinha da República da Coreia (Coréia do Sul).
O programa referente à unidade de primeira classe prevê a licitação do Projeto Básico a partir do segundo semestre de 2021, enquanto o projeto de detalhamento e construção terá início nos anos seguintes.
A assinatura foi realizada entre Jung Woo Sung, vice-presidente da divisão de marketing naval e especial de navios da DSME, e Marco Cerruti, gerente regional de vendas da Fincantieri, na presença de Federico Failla, embaixador italiano em Seul, vice-almirante Dario Giacomin, vice-general de defesa Secretário – Subdiretor Nacional de Armamento e Contra-Almirante Antonio Natale, Assessor do Estado-Maior da Marinha Italiana.
A Fincantieri assessorará a DSME com base na experiência adquirida com a construção do LHD (Landing Helicopter Dock) “Trieste”, que será entregue no próximo ano à Marinha Italiana. Com o acordo, a Fincantieri reforça sua presença no país, estreitando ainda mais o relacionamento com a República da Coreia. Na verdade, através de sua subsidiária Seastema, o Grupo está cooperando na construção de oito novas fragatas da classe “Daegu” (FFX-II) para a Marinha nacional, fornecendo SEASNavy, um sistema de gerenciamento de plataforma integrado (IPMS) inovador.
A assinatura deste contrato marca um passo importante para o Grupo no estabelecimento de uma cooperação estratégica com a DSME. Em um país com alta capacidade de construção naval, tal cooperação pode fornecer suprimentos significativos para esta unidade e pode ser estendida a outros produtos ou setores no futuro.
O projeto da unidade “Trieste” representa o que há de mais moderno para essa classe de navios, além de ser um produto comprovado que atende plenamente aos requisitos operacionais da Marinha da Coreia. Com o LHD, a Fincantieri provou sua capacidade de projetar e construir unidades altamente inovadoras que representam uma referência no cenário internacional.
DIVULGAÇÃO: Fincantieri
Sempre achei esse navio o ideal para MB, mas infelizmente não temos dinheiro para operar o F-35, a SAAB tem que desenvolver um Gripen Naval adaptado para esses NAEs, Brasil + India + Coreia do Sul + Turquia poderia ser um bom começo para Sea Gripen…
O que iríamos fazer com 1 porta-aviões com F35?
Projetar poder no Atlantico…
Atlântico é um oceano.
Por enquanto, temos que nos contentar com projetar poder numa prancheta, que inclusive aceita tudo. Ao contrário da vida real.
O que iremos fazer com 80 mil militares no RJ?
Tem picanha. Bastante.
O que vc faz com um navio de guerra ?
Também Felipe. Acho que este é o futuro sim. Mas não o Sea Gripen e sim o F-35B.
Há 20 anos atrás os coreanos ofereceram o arrendamento de parte do AMRJ para reparos / construções de NM e plataformas, além de ofertar Fragatas KDX-II. Não sei as condições da proposta oferecida, mas como provamos todo esse tempo que não temos como andar com as próprias pernas, deveríamos pensar em parcerias que visam a economia de escala…
Parece mais um porta helicópteros.
Tapa na cara dos muitos que vivem pregando a decadência européia. Tá aí o que eu digo e afirmo… Não vejo o ocidente procurando TOT e assistência técnica dos asiáticos ( raras exceções formidáveis como
o Japão) . Já o contrário é sempre verídico, maioria dos programas que rolam por lá tem o pezinho de empresas ocidentais.
Não estou desmerecendo a Coréia ou outros países exemplares do ponto de vista industrial e tecnológico, entendam. Apenas quero apontar que o ocidente ainda tem muito pra dar
e mantém a pole position em vários ámbitos.
Até a China depende do Ocidente para inovar nos seus produtos , os Orientais ainda dependem muito do design dos Ocidentais , apenas os Russos fazem a diferença.
O Ocidente ainda mantém a primazia de navios com detalhamentos técnicos superiores, o Oriente por muito tempo investiu em navios de baixa complexidade tecnológica para a produção em massa, visto o seu vigor comercial, mas que agora estão se profissionalizando nisso também se tornando um concorrente com o Ocidente.
Mera solução de engenharia. Em vez de fazer uma única ilha e ter de desviar os uptakes das salas de máquinas distantes, comprometendo parte de um deque, faz-se duas, mais alinhadas com as próprias salas de máquinas abaixo. Ilhas separadas por algumas dezenas de metros também melhoram a performance de radares e comunicações, pois evitam a interferência eletromagnética mútua quando as antenas estão muito perto. Em compensação a comunicação entre a PriFly e a NavBridge é só por rádio, sem possibilidade de transito fácil de oficiais e pessoal.