Vídeo divulgado nas redes sociais mostra o impacto de um míssil antinavio Exocet MM40 no casco do ex-Navio de Desembarque Doca “Ceará”.

O míssil foi lançado em exercício de tiro real pela Marinha do Brasil durante a primeira semana de junho, quando navios e aeronaves da Esquadra praticaram o emprego de armas sobre o alvo, a uma distância segura da costa.

No vídeo editado, aparecem dois lançamentos de Exocet (um com a fragata Independência com um helicóptero no convoo e outro sem o helicóptero), mas somente um impacto de míssil foi mostrado. Não sabemos se o outro míssil errou o alvo.

O míssil que atingiu o alvo, acertou a popa do ex-NDD Ceará, pela alheta de boreste, na área da doca alagável, não provocando grandes danos, apenas um buraco visível no casco.

O NDD Ceará em visita a Santos em 2005 – Foto: Nunão – Poder Naval – Forças de Defesa
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CRISTIAN MENDES

Quase que erra. Numa querra acho que não afundaria. Maior dano se fosse no meio do navio.

Fernando XO

Cristian, se você pensar nas tarefas que um NDD deve cumprir, o míssil cumpriu seu papel, pois deixaria o meio naval sem condições de operar a doca e, eventualmente, destruíndo embarcações ou CLANF que lá estivessem, prejudicando a capacidade de realizar um assalto anfíbio… abraço.

Salomon

Sem dúvida, mas foi por acaso. Ou alguém acredita que era para acertar aí mesmo?

Fernando XO

Salomon, a “escolha” do ponto de impacto tem uma lógica na forma como opera o radar do míssil, a depender do aspecto do alvo em relação à sua trajetória… abraço.

Henriquer

Fora que se a MB ta fazendo treinamento com Míssil, Bomba e Torpedo… QUAL a logica da MB mata o NDD com míssil no primeiro disparo?
.
Ai o cara que vai jogar a bomba e torpedo fica com cara de reta.rd.ado lá pq o alvo foi afundado nos primeiros 5min de treinamento e não tem mais nada pra fazer.
.
Parece que a principal atividade na vida o sujeito e ser viralata profissional. não da pra entender a motivação dos comentários da pessoa.

Salomon

Ah..agora entendi..acertaram ali de propósito, pelo justo motivo que logo depois viriam bombas.
Besteira mesmo fizeram os argies que acertaram bem a meia nau do Sheffield, pois deveriam ter mandado pau numa alheta ou bochecha, pra dar chance a quem vinha atrás com bombas.

Interessante e instigante tática, qe sem dúvida passará para os anais da guerra naval.

OSEIAS

Amigo, o caro colega se referia a treinamento. Não vamos destruir o alvo de treinamento no primeiro impacto, vamos aproveitar e dar mais uns tiros nele. É disso que se trata, aproveitamento, melhor do alvo em condições de treino. Já imaginou, todo mundo ali esperando a vez e no primeiro impacto se perde o alvo? Volta todos para casa sem treino.

sergio

Justamente por isso existe uma ordem e um determinado tempo nestes treinamentos, do menor para o maior, bombas, misses ant navio leve, pesado, torpedo, todos preparados para lançamento, assim que um termina, logo em seguida o outro assume, ate onde sei vc não tem como programar o míssil para atingir um determinado ponto no navio, isso não existe.
Realmente quase que erra, mais tb concordo que em uma guerra provavelmente haveriam baixas, e em o navio estando carregado no minimo um incêndio a bordo.

Rinaldo Nery

Exato. Quando servia na 2a ELO, um evento semelhante foi realizado com um CT descomissionado (acho que o Marcílio Dias). O 3°/10° GAV atacou o navio com quatro Xavantes, e o navio foi afundado. O ataque com o Sea Skua, pelo HA-1, não pôde ser realizado.

Marcelo Andrade

amigo, o Exocet do meio de sua trajetória até o alvo é autônomo, o radar do navio ou do avião que o lançou só passa as cordenadas, o resto e com a cabeça de busca do missil

JEFFERSON FERREIRA DA SILVA

Mas qual foi a ordem de disparo ?? Pelo vídeo o casco já estava bastante perfurado antes do míssil…

Marcelo Andrade

Sim, os famosos engenheiros de obra pronta!!!

JACUBÃO

Tudo bem CMG?
Abraço!!!

Fernando XO

Bom dia, prezado Jacubão !!!

elcimar f . menassa

na marinha temos o controle de avarias, isso é treinado a exaustão a bordo, dependendo da condição do mar, se a doca estiver cheia de equipamentos, da inclinação causada pelo impacto devido ao peso…sim ali poderia se realizar um trabalho de tamponamento e escora para salvar o navio. claro ficaria inutilizado até chegar em local seguro para reparos mais abrangentes de solda, nada impossível. agora um impacto da meia nau para vante seria mais mortífero com certeza. deixo aqui minha sugestão ao administrador .de se realizar uma matéria sobre esse assunto, usado em todas as marinhas, que é o controle… Read more »

Ig_AAV

Destruir CLAnf? Os CLAnf só passam por ali no momento do lancamento/acolhimento!

Fernando XO

Ig, os CLAnf ficam a bordo no tank deck até serem lançados, pelo que uma explosão no local e consequente incêndio levaria à avaria ou à destruição daqueles veículos… abraço.

ednardo curisco

um míssil a 900km/h, disparado a quilômetros num alvo que normalmente estaria móvel… qualquer errinho já viu. e quantos por ano destes são disparados? deveria ser pelo menos 1 por mês

Leandro Costa

Dentro das devidas proporções, nem a USN dispara um Harpoon por mês.

silvom

bom, baseado nas imagens, parece que não tornaria o navio inoperante, mas treinamento é essencial para aprimorar.

Carlos Campos

ia deixar inoperante sim, fora que mataria os fuzileiros que estivessem perto do impacto

Taso

Acho que o problema é que nossas fragatas atuais e futuras Tamandarés só levam 4, se for para combater uma ou mais embarcações armadas e com defesas, talvez fique em uma situação complicada, não sei o quão rápido pode ser aumentado o número em caso de situação hostil, vide exemplo do caso da “guerra da lagosta”, a MB teve sair Às pressas com o que estava boiando.

MARCELO R

Bravo ZULU NDD CEARA…. O missil fez um buraquinho na chapa grossa ….

Wellington R. Soares

Acredito que quem fez o afundamento mesmo foi o torpedo MK48.
Aguardando o vídeo completo para ver o impacto das bombas lançadas pelos A4 e também torpedo ???

Wellington R. Soares

Grande MK48, torpedos são outro nível de destruição.
Ansioso para ver seu parente mais novo F21 em ação kkkk…
Chega um pouco de MK48 ??

F21

Oi Mano, é nois!

Wellington R. Soares

Agora sim F21 KKKKKK….

Burgos

? Dançou !!!
Não vai mais poder trocar o “nick name” !!!?
Eterno MK 48 !!!
Liga não !!!
A década de 70 também foi de ouro quando foi lançado o MK 48 ??

Zorann

Só lembrando…. que para ter o Mk48, tem de ter os Tupis….. que ao que tudo indica, em breve deixarão (mesmo que parcialmente) o serviço prematuramente

Se não tivesse, iam cansar de lançar misseis no Ceará.

guilardo

O poder do Exocet já nos é conhecido, sendo um míssil muito confiável. O lugar onde deu-se o impacto não era vital para aquele tipo de navio, na doca alagável, segundo entendi. Há de se perguntar, se o míssil procura qualquer parte da nave ou é guiado até o alvo ? A letalidade dele depende do tipo de controle até o inimigo. Nesse caso específico, se dependesse apenas daquele míssil, e aquele navio realmente fosse o alvo pretendido, teríamos perdido o Exocet e o inimigo quase não teria sofrido danos.

Fernando XO

Guilardo, o navio tem em seu convés doca sua razão de ser, portanto, o impacto impediria o meio naval de cumprir suas tarefas… abraço.

Burgos

Míssel não visa afundar e sim retirar a embarcação de operação e tentativa futura de apreensão !!!
Agora o torpedo !!!☠️?‍☠️?

Salomon

Sem dúvida os argies não aprenderam essa lição, e erradamente lançaram mísseis na despropositada e absurda tentativa de afundar os navio de Sua Majestade. Deveriam ter mirado na alheta para futura apreensão do buque.

carlos

Acertou a proa. O navio estava parado?

Fernando XO

Carlos, o míssil acertou na alheta de boreste (setor à ré), na verdade. O alvo deveria estar à matroca, com pouco ou nenhum seguimento… abraço.

Gelson

Bom, se aparecer uma ameaça na forma de um velho casco de navio no litoral do RJ, podemos ficar tranquilos pois a MB mostra que pode lidar bem com ele. Nem que tenha que mobilizar todos os seus meios para isso. Ufa!
E tem quem ache que tudo está bem assim…

Pedro Bó

E qual seria a opção? Realizar a Missilex em um Arleigh Burke de bobeira no Atlântico Sul?

É cada ideia…

Allan Lemos

Você queria que a MB construísse uma esquadra moderna só para o teste de mísseis? Nem a USN faz isso, ela também usa o casco de navios descomissionados para testar suas armas. Um dos exemplos mais notáveis foi o USS America da classe Kitty Hawk, que foi bombardeado durante 4 semanas até afundar com a explosão de minas.

Marcelo Andrade

Gelson, não temos a Marinha que queremos, ainda. Mas esses exercícios não são para gastar misseis ou afundar cascos. Ali são testados tripulação, sistemas de combate, comunicaçóes, logística, e tem custo: combustível, alimentaçao, munição, etc. As tripulaçoes são mantidas adestradas, mesmo com o que temos. Podemos e temos o dever de melhorar mas, é melhor isso do que criar limo e craca nos cascos ancorados na Base!

Victor Filipe

O Navio não iria afundar, isso é fato, mas também é fato de que ele iria se tornar inoperante para a sua missão depois do impacto. mesmo o poderoso Exocet tem dificuldades de afundar navios de grande porta, para isso é Mk-48 neles.

Burgos

Acho que vc quis dizer “obrigado pela preferência” !!!?
Ou não ?! ?‍♂️

Ricardo

Deferência mesmo! Pelo comentário lisonjeiro…

TheNavigator

deferência:
atitude de respeito e consideração, ger. em relação a um superior ou a pessoa mais velha; atenção.

Pedro Bó

Quais são as características e especificações do radar principal das Niterói? A antena parece ser bem moderna (eu disse que parece, e não que seja moderna).

No mais a Classe Thomaston desloca quase 12 mil toneladas e tem construção bastante robusta, portanto o fato dos danos causados pelo Exocet serem pequenos não me assombra.

Se fosse uma fragata de 3000t ou 4000t construída em alumínio, aí sim o estrago seria bem maior.

Victor Filipe

O radar original de superfície é um ZW-06
https://www.radartutorial.eu/19.kartei/11.ancient/karte085.en.html
O radar original de tiro é o RTN-10X Orion
https://www.radartutorial.eu/19.kartei/07.naval/karte077.en.html

Pós modernização:

Sei que o radar de superficie foi modernizado pela Terma/SCANTER-MIL mas não sei qual o modelo.

Radar de tiro modernizado RTN-30X
https://www.radartutorial.eu/19.kartei/07.naval/karte079.en.html

Fernando XO

Victor, permita-me complementar… o radar de busca combinada era o AWS-2, substituído pelo RAN-20S… abraço.

Victor Filipe

Grato Fernando

Paulo HPS

Conterrâneo, também achei o mesmo…. Abcs

Pedro Bó

Victor e Fernando, muito grato!

FabioB

Inicialmente, excelente! acerto no alvo!

Muito bacana ver a contribuição do Fernando XO, que deduzo foi/é da Marinha:

“o impacto impediria o meio naval de cumprir suas tarefas”.

O que me surpreende são entusiastas questionando a informação do perito no assunto, baseados no “eu acho”.

Ricardo

Tem gente que assiste muito filme… imagino que queriam ver uma explosão hollywoodiana e pedaço de Ceará voando pra tudo que é lado, junto a uma bola de fogo e uma nuvem cogumelo…

Agnelo

Duas coisa ficam bem evidentes.
1) O profissionalismo da MB, treinando e operando seus meios.
2) Guerra não é super trunfo…… um excelente míssil, operado por profissionais de excelência, acertou o alvo na popa e não no “meião”.

Com certeza, tirou aquele meio de operação, mas pensem:
Se fosse uma escolta, com ECM, manobrando, com Def AAe, a uns 20/25 nós?

O combate não é jogo. Há diversas influências no resultado.
Sds

Fernando XO

Perfeita a leitura… abraço.

Sergio Cintra

“SE” foram 2 disparos, em um ser sem propulsão e o outro ” buraco”?

Ricardo

Parabéns por ter acertado, minha dúvida é se usaram MANSUP? Tanto o Exote qto o MANSUP, mesmo para o cenário sul americano, não estáo defasados em termos de eletrônica, poder detonação e alcance? Qual opção? Modernizar, desenvolver outro ou comprar algo melhor?

Wellington R. Soares

Caro Ricardo, o MANSUP não foi utilizado nesse exercício. A versão do exocet utilizada pelo Brasil é a block2, porém já existe a versão block3 com praticamente o dobro de alcance e algumas outras melhorias em relação a versão utilizada pela nossa Marinha. Sobre ele estar defesado na minha opinião sim, hoje a maioria dos mísseis antinavio mais modernos possuem alcance com praticamente o dobro dos nossos block2, como o próprio block3 ou RBS15 da Suécia, fora alguns mísseis antinavio hipersonicos em fases avançadas de desenvolvimento na China, EUA e principalmente Rússia. O MANSUP é um projeto baseado na versão… Read more »

LeonZ

O Mansup só e idêntico ao Exocet Block 2 em relação ao Design e motor, Lembrando todos sistemas do míssil foi construído do zero pela a SIATT.
Ou seja há possibilidades de no futuro haja uma remotorização para ter um maior alcance ate mesmo a instalação de um turbojato como fizeram com o Exocet Block 3. Por exemplo a TJ1000 da Turbomachine que está quase homologado no MTC-300.

rui mendes

Harpoon??
Com 120km de alcance??
A Marinha Alemã e a Royal Navy, já estão retirando todos os harpoon de serviço, por estar ultrapassado.

MFB

PIADA.

Cadillac

Sim, o seu comentário é uma piada e deprimente

Rafael Gustavo de Oliveira

lembrando que o exocet é um sea skimming e o clima não estava muito favorável no Rio durante naqueles dias….um acerto é um acerto, são belas imagens…parabéns aos envolvidos

Maurício.

Ver os A-4 atacando o navio naquela altitude e com bombas burras mostra a efetividade e o fim que eles teriam num combate de verdade, a guerra das Malvinas parace que não serviu de nada para certos tipos de doutrinas ultrapassadas, num primeiro dia de combate, já não teríamos mais A-4, seriam todos abatidos.

Piassarollo

O lançamento aconteceu sem problemas? Sim
O míssil funcionou sem problemas? Sim
O míssil acertou o alvo? Sim
Parabéns a Marinha do Brasil! BZ

CRISTIAN MENDES

Galante mas os sensores do míssil teoricamente não deveriam plotar o alvo e tentar acertar no meio do contato (alvo) plotado para tentar acertar bem no centro do mesmo? Ou não ele plota e a chance de acertar é em qualquer parte? Pois tirou um fino.

Equilibrium

E o contrato dos MK-48 nos permite mostrar essas imagens?

Camargoer

Ola Galante. Uma possibilidade seria que a temperatura no momento do impacto e sua explosão sejam apenas a energia cinética do míssil. A velocidade dele era muito grande. Só isso faz um estrago considerável.

Salim

Concordo, só o impacto gera bastante calor. Parece que não explodiu pois provavelmente teria também incêndio do propelente. Pode ser que foi utilizada cabeça inerte para prolongar treinamento.

Piassarollo

Bom, parece que explodiu, mas… também achei poucos danos pra o que o míssil pode entregar. Tenho algumas dúvidas, navio oco como o Galante falou, sem combustíveis ou material que pegue fogo, ou pode ser um míssil com validade vencida? Se alguém souber explicar, agradeço desde já.

Leandro Costa

É pelo fato de o navio estar oco mesmo, Piassarollo. É normal isso acontecer em exercícios. Comparando com a foto do navio em operação logo abaixo do vídeo, pode ser feita uma comparação interessante (duvido que o Galante tenha escolhido justo aquela foto, de todas as disponíveis daquele navio, ao acaso hehehehe). Tudo aquilo que estava na região do impacto foi pro beleléu, e teria causado danos expressivos ao que estivesse em volta. Esses danos poderiam espalhar de forma substancial. Ademais o navio estaria bem mais pesado, o que ajudaria no alagamento, etc.

Enfim… normal. 😀

Piassarollo

Valeu, obrigado pela resposta

Salomon

O míssil explodiu?
Não

Piassarollo

Bom…no vídeo dá pra perceber que houve uma explosão

Henrique de Freitas

Negativo. A imagem termal é clara. Explodiu.

Mauricio Pacheco

Vim aqui para ler os comentários , e não é que vejo um comentário criticando o exercício, pois foi realizado em um navio inoperante. Será que ele queria que a marinha enviasse um navio operacional para servir de alvo?

carcara_br

Alguns pontos:

  • O mar não estava exatamente tranquilo;
  • A altura do impacto do míssil foi perfeita pegou exatamente na linha d’agua;
  • A energia cinética é sempre impressionante nestes testes;
  • O míssil não atingiu um ponto vital da embarcação, não sei se propositalmente ou se isto pode ser programável;
  • As aeronaves fizeram um ataque rasante e até por isso não devem ter utilizado bombas muito potentes, mas o impacto parece ter sido preciso;
  • Esperamos mais vídeos!
Bardini

Calma lá… Esse Exocet, que tem 169 anos nas costas, já tem capacidade computacional naquela cabeça de guerra para discernir, assim como um moderno LRASM, com precisão onde e como vai pegar no alvo, para falarem que miraram na doca?? . O LRASM usa IA para fazer esse tipo de impacto. . Na boa. Até onde eu entendia, o Exocet seguia para o centro do contato. . Um pegou. Pegou torto e tirando fino, mas pegou. E ao que entendi, entrou por dentro da doca e saiu pelo costado. Se entrou pela doca e tivessem CLAnfs ali, esses iriam absorver… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bardini
Fernando XO

Bardini, a lógica é buscar o centro, mas, a depender do aspecto do alvo em relação à trajetória do míssil, o “centro” não seria a meia nau… então, de alguma forma, o leitor lá em cima acertou ao dizer que foi “por acaso”.
Quanto ao estrago, uma explosão na doca, expandindo para o equipamento que lá estivesse, inviabilizaria o emprego do navio em suas tarefas… se tivesse de embarcar alguma embarcação ou CLAnf, não ia conseguir… se fosse para desembarcar, idem… e digo mais, o convoo também ficaria inoperante… resumindo, tirou o navio de combate… abraço.

Bardini

 lógica é buscar o centro, mas, a depender do aspecto do alvo em relação à trajetória do míssil, o “centro” não seria a meia nau
.
Sim, sim. Mas eu falei no meio do contato, não no meio do navio. No meu entendimento, o Exocet tenta ir para o meio do retorno que ele está recebendo.

Nunão

Pelo que entendi do XO, Bardini, e também vendo o vídeo da câmera termal, aparentemente o míssil veio da direção da alheta de boreste, ou seja, o navio não estava mostrando-se, em relação à trajetória do míssil, completamente de bordo, e sim numa posição de “três quartos”, digamos assim. Em outras palavras, se o alvo fosse um carro à sua frente, curvando para a direita, você estaria vendo como centro dele a lanterna direita traseira. Para radar do míssil, devido ao alvo não estar com todo o bordo voltado à sua trajetória, esse ponto de impacto provavelmente se mostrava como… Read more »

Bardini

Faz total sentido!

José Luiz

Quanto ao impacto do míssil, ele realmente atingiu a popa em um lugar não vital, se o navio tivesse em ação certamente iria fazer um estrago nos meios anfíbios da doca, mas os danos seriam contidos. Com relação a quanto um míssil pode ou não ser destrutivo para um navio, tem um caso muito interessante que é a da corveta israelense INS Hanit atingidada na costa do Líbano em 2006 por um míssil anti navio, C 802 de fabricação chinese, trata-se de um incidente com bastante informações na internet, somente tem que se caçar, inclusive tem estudos sobre o efeito… Read more »

Paulo Costa

Os equipamentos nas docas com combustivel e munição iniciariam
um grande incendio ,muito provavel destruindo a embarcação.
Existem varios videos de navios atingidos por exocet,etc que
se incendeiam e vão a pique.

ednardo curisco

Tinha carga explosiva? porque achei ‘pouco’ estrago.

Camargoer

Ola Ednaldo. Talvez vice tenha razão. O míssil poderia estar com carga inerte.

ednardo curisco

Com carga inerte fica mais fácil avaliar o acerto e aproveitar o navio para outros disparos. talvez a carga tenha sido mesmo inerte.

Leandro Costa

Pffff! Aposto que mal arranhou a pintura da linha d’água! 😛

OBS.: Para os que não tem senso de humor, estou brincando!

Burgos

Convencido !!!?

sub urbano

Pegou de raspão na bundinha de um navio super velho. O Irã tem misseis antinavio consideravelmente mais potentes q o Exocet.

carvalho2008

Minha leitura: O Missil acertou; O missil explodiu; O missil conforme esperado dos algorítimos, pegou na proa; A proa em regra geral nos navios, possuem sala de maquinas, hangar, canhão CIWS, alimentação de combustivel do casco e helis. Porque pareceu haver poucos danos: O Ceará estava até sem a cobertura de convés, então a explosão não tinha onde cumprir a expansão de gases internamente. O navio estava sem teto e sem fundo. O gas da expansão da explosão se perdeu pois somente houve um anteparo causado pela aleta (rabeira) de uns dois metros. Estilhaços se perderam e não houve para… Read more »

carvalho2008

O que apoia minha teoria é que a lateral oposta está chamuscada, com algumas poucas marcas de estilhaço. O missil em milisegundo varou a lateral e explodiu exatamente acima da agua antes de alcançar o outra lateral. Os gases da explosão foram perdidos para o ambiente. Fosse uma fragata, a explosão se daria nos intestinos e obras vivas, expandindo todo o casco com a explosão….mas o ceara esta ôco até além da conta…

Bardini

Não é a primeira vez que só se vê um dos bordos do navio.

Bardini

Aliás, a MB também não divulgou muito sobre os impactos do Exocet na MISSILEX 2017. Foram 2 mísseis lançados e ninguém sabe de fato se acertaram… Ninguém além da MB, claro.

carvalho2008

Como o tiro pegou o final da doca e ele está sem teto, dá para ver que não pegou o outro lado. Apenas chamuscado e de leve. o outro lado está apenas chamuscado…

Bardini

Eu vi esse impacto que tais falando.
.
Mas aí tens que ver se não foi bomba burra, pq parece que foi…
Mas não temos a ordem em que as coisas ocorreram, no vídeo.
.
E o convoo não estar inteiro ali, é estranho. Não acredito que ele sairia do navio com aquela perfeição toda que aparece. Acho que colocaram abaixo na base do maçarico essa parte…

Last edited 3 anos atrás by Bardini
carvalho2008

Refiro-me a imagem termal aos 38seg do video….parece que é o missil mesmo.

carvalho2008

Agora percebi sua outra afirmação….o convoo não foi retirado pela explosão…ele já não estava ali…. e é isto o que estou dizendo…. A carga explodiu, mas após atravessar a parede…. Como não tinha nada apo´s a parede/Costado, nem acima ( o convoo foi retirado pela MB, nem abaixo ( era a doca molhada aberta com agua abaixo) e a proxima parede esta a uns 15 metros de distancia (se fosse varar o navio), a explosão ocorreu então em ambiente aberto e toda a compressão dos gases da explosão foi perdida para o ambiente…..seria muito diferente fosse uma fragata ou acertado… Read more »

camargoer

Olá Bardino e Carvalho. Vocês têm razão. Eu não havia notado a ausência do convoo. A imagem da câmara térmica em preto e branco parece ser sobre o impacto do MM40. Há grande liberação de energia e de destroços, os quais não foram contidos. Esse padrão de dispersão de destroços dispersa muito da energia de explosão, reduzindo o dano (como aqueles carros de F1 que vão desmontando durante a colisão). Fiquei curioso para saber a razão da MB ter removido o convoo. Será que eles queria preservar o navio para os testes posteriores? Será que haveria o risco do dano… Read more »

camargoer

Olá Bardini. O corretor pregou uma peça quando digitei seu nome. Desculpe.

carvalho2008

è curioso o convoo ser retirado antes do navio…para que será?

camargoer

Olá Carvalho. Vou chutar. Se o convoo estivesse lá, a explosão ocorreria em um espaço confinado aumentando o dano sobre o navio. Isso poderia prejudicar o casco que seria usado em seguida como alvo para o SM39 e ao Mk48. Com a explosão do MM40 ocorrendo em um espaço aberto, uma grande parte da energia foi dissipada para fora do casco, preservando-o para os testes seguintes. Talvez, isso tenha até minimizado o risco do casco naufragar. Como disse, chute.

Nunão

Bardini, até onde sei, o convoo nessa classe de navios era removível (nível base), para ser retirado em parte ou no todo.

Last edited 3 anos atrás by Nunão
carvalho2008

hummm, não sabia disto não…seria para transportar alguma grande embarcação internamente? Um Midget SSK? Acho que caberia até um IKL 209 lá….

camargoer

Olá Nunão. Ficou muito feliz quando leio um comentário seu. Esta característica seria para transformar a doca do navio em um transporte convencional de carga, por exemplo? Assim, o navio poderia levar bastante material para ser descarregado em um porto usando guindastes convencionais.

Nunão

Então, Carvalho e Camargoer, para entender os navios tipo LSD, é preciso levar em conta que eles, antes de outras funções, nasceram na Segunda Guerra como grandes diques flutuantes “autopropulsáveis” para transportar embarcações de desembarque dos mais variados tipos, e não necessariamente tinham a doca coberta, justamente para facilitar o uso dos guindastes, sejam eles do porto ou do próprio navio (por exemplo, quando no porto, equipamentos, veículos etc poderiam ser transportados com os guindastes para dentro da doca, ou mesmo para dentro das embarcações que já estivessem dentro das docas). Hoje nos acostumamos a procurar e encontrar os convoos… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Nunão
carvalho2008

Preciosa informação Mestre Nunão!!

camargoer

Olá Nunão. Obrigado pela contextualização história dos projetos destes navios. Por isso sou fã do PN.

MCruel

Excocet na “bunda do navio”. Mansup passando 60 metros do alvo… Estamos bem de Marinha…

carvalho2008

A bunda é objetivo sobre a proa….helices, sala de maquinas, linhas de combustivel, heliponto, normalmente sempre tem ciws ali….veja que é dificil ter foto de um missil de cruzeiro que não chegue pela popa…

carvalho2008

Se bem que não sei se o exocet tem este algoritmo….

Grozelha Vitaminada Milani

Queria saber a distância entre as embarcações, alguém sabe?

Também poderiam deixar o alvo se mover, afinal pra que salvar um motor, eixo, hélice … de uma embarcação da década de 50/60?

E também não entendi as áreas coloridas??? Teste de tintas? Porque parecem que nem um arranhão teve.

Poderiam também instalar shatlfts, pra tentar distrair os misseis … seria um pouquinho mais real.

Agora tudo parado imóvel é como ir a um estande de tiro e atirar com varias armas uma folha de papel.

Queria ver tbém o afundamento

Camargoer

Caro GVM, Yahoo*. A pintura no casco facilita a observação por câmeras distantes. As duas cores criam um contraste na imagem e por serem diferentes também identificam a prova e a popa. O barco poderia se mover, mas alguém teria que estar na ponte comandando o navi, o que seria uma péssima ideia. Além disso, para o barco se mover teria que ter combustível e lubrificantes, o que teria comprometido o trabalho de descontaminação, o que não faz sentido. O shaft faria sentido se fosse para testar o shaft, não o míssil. Seria o SHAFTEX2021. Teríamos que perguntar para a… Read more »

Flanker

shatlfts = chaffs

Bardini

Só a MB sabe as distâncias envolvidas.
.
O alvo não precisa se mover. Não tem como um navio escapar de um impacto. O Exocet trava o contato e segue ele até o impacto.
.
Vermelho sempre está sendo pintado onde fica o sistema de propulsão. É uma área crítica para um impacto.
.
O amarelo, eu acredito que seja visando comprometer o paiol de munições de um canhão principal.

Clibanário

Um dia, vai faltar alvos.

Enes

Clibanário, o pior é que quando faltar alvos, deve estar faltando navios para atirar também.

Clibanário

Diante disso, os últimos navios serão sucateados ou virarāo recifes artificiais.
Nos anos 70-80 a marinha tinha um pouco mais dobro de escoltas, mais 2 cruzadores, um Nael e cerca de 40 mil efetivos. Um detalhe, as embarcações mais antigas operavam com um numero significativo de tripulantes.
Pergunto: o que fazem 80 mil efetivos com tão poucas embarcações?

Equilibrium

E o contrato dos MK-48 nos deixa divulgar imagens de impacto?

Wellington R. Soares

É meu querido MK48, tu já tá ficando velhinho rsrrr..

Equilibrium

Eles são os donos da tecnologia, afinal. De qualquer forma já lançamos MK-48 aqui e não foi divulgado.

Luiz Antonio

Acho que nesse treinamento a MB inovou. Pegou no rabo porque o alvo é móvel (kkk, devem ter colocado uns tres botes para empurrar o alvo). Coisa mais bizarra! A coisa parada e por pouco não erraram. e o outro míssil?

Enes

Luiz Antonio, o navio a deriva tende a girar e por essa razão o míssil pode ter acertado a rabeira.

rdx

Não explodiu. Quem discordar é só abrir no 1:39 min

https://www.youtube.com/watch?v=IUZu8bvxJs4

gerson carvalho

Meus caros, pra afundar um navio desta classe haja míssil, melhor torpedos! Lembrando que deixaram ele pronto pra afundar. Em situação real seria bem diferente!

Last edited 3 anos atrás by gerson carvalho
Gutierre Castilho

O curioso que o impacto foi justamente na parte mais estreita da estrutura da embarcação poderão ser atendida na altura do passadiço navio aí ele é feito muito maior eu acredito!

Maurício Veiga

Tenho dúvidas quanto a explosão do míssil, parece que a fumaça é o resultado da ignição do propelente restante no momento do impacto…

francisco sergio ribeiro bahia

Outro fiasco. O Mansup nem mostram mais .

Luiz Antonio

Talvez a biribinha estivesse vencida. Estamos é lascados isso sim,

JACUBÃO

Meu Pai Eterno, como vemos bobagens aqui.
Pessoal antes de postarem um monte de asneiras, dê um google?
Em 2021 é inaceitável.
Não façam esse velho marujo com 1.175 dias de mar ( na esquadra )
Se aborrecer.

Alang

A Argentina gostou desse exercício. ???