Comandante da Marinha visita o Estaleiro Brasil Sul – ThyssenKrupp, local de construção das fragatas classe ‘Tamandaré’
Nesta terça-feira (27), o Comandante da Marinha Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, esteve em em Itajaí-SC em visita às instalações do Estaleiro Brasil Sul – ThyssenKrupp, local onde serão construídas, a partir de 2022, as Fragatas da classe “Tamandaré”.
A parceria da Marinha do Brasil (MB) com o grupo responsável pela obra, estabelecida após ampla concorrência internacional, implica em um importante salto qualitativo para a indústria naval brasileira, uma vez que o projeto incorpora as mais modernas tecnologias disponíveis na área e prevê a construção das fragatas no País. Isso significa renda e emprego de qualidade para centenas de brasileiros.
Na ocasião, foi também inaugurado, no interior do estaleiro, um escritório da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), empresa pública vinculada ao Comando da Marinha e que representa a Força Naval no desenvolvimento e implementação do projeto.
FONTE: Comandante da Marinha
Transferência de tecnologias. Navio fabricado pelo desenvolvedor internacional do projeto, no estaleiro do desenvolvedor, repleto de sistemas de EW e armas do país do desenvolvedor e de seus parceiros. Ou seja, transferência de tecnologias de mim para eu mesmo. Já tivemos o péssimo exemplo na FAB com o Grpin, aí vem a MB e comete os mesmos e eternos erros. Na minha modesta opinião, acho que o Brasil deveria abandonar de vez a montagem de plataformas e investir pesado em.sistemas de armas e EW, seguindo o exemplo de Israel, que até hoje não fábrica um caça, fragata ou submarino, mas… Read more »
Já deveria ser claro que a empresa que receberá a TOT é a ATECH, relacionado aos sistemas de combate e gerenciamento da plataforma.
E vale lembrar que as Tamandaré serão equipadas com o MAGE Defensor MK3 e o Mansup.
Realmente muita tecnologia transferida.
Softwares para a Atech, que diga-se de passagem ela já sabe fazer e integrar e um sistema de EW frente aos inúmeros que a MB dominava será embarcado no navio.
Ai ai, é como dizem, o Golpe está ai, cai quem quer!
A ATECH já trabalha com o desenvolvimento de sistemas de combates de navios e de gerenciamento de plataforma? Um game e um programa como o Adobe Photoshop, são softwares mas que são tão diferentes entre si que não tem como a equipe de um criar o programa do outro, e se a MB quer um sistema de combate superior ao SICONTA, ela pode contratar uma empresa para fazer um sistema novo ou comprar um sistema já existente no mercado e estabelecer que uma empresa nacional receba acesso ao código do sistema e possa trabalhar nele para fazer um sistema melhor… Read more »
Pois é, vc sabe que a mentalidade do grupo aqui é outra.
Não?
Mas, precisamos destas Tamandarés, e Deus queira que venham todas e mais 4 seria um sonho.
Sabe Foxtrot, não adianta sonhar muito com o Brasil, são tantas várias que iniciam com nosso passado colonial, mentalidade e outras tantas que não vale a pena ficar discutindo.
O General De Gaulle comentou certa vez a diferença entre patriotismo e nacionalismo.
Aqui no grupo, está difícil encontrar os dois.
Eu prefiro o patriotismo, é democrático e mais saudável.
Exatamente caro Fernando.
Mas como sempre escrevo e você está coberto de razão quando cita nosso passado colonial.
O brasileiro gostou tanto de ser colônia de exploração européia que agora quer, deseja e é colônia de exploração mundial.
Veja os exemplos de países do mundo antigo que dominaram o mundo e que hoje desejam reaver esse status kuo.
Nações como China, Turquia etc.
Seremos a eterna colônia de exploração das nações ocidentais, até que se haja uma mudança na mentalidade da sociedade como um todo.
Tomara construam um número razoável, que faça valer a pena todo o custo extra pela TOT. Me corrijam, mas ja pagamos outra TOT por navios de guerra e acabamos construindo poucas unidades, resultando em elevado custo unitario. Compramos portas aviões bichados e reformamos A4 que não tem de onde voar. Um enorme contingente e custo quando comparado a outras marinhas. Ou é uma enorme falta de planejamento, ou é plano muito bom para alguns.
Na verdade o Brasil deveria abandonar de vez essa história de ToT, isso ai é para gente grande, que leva defesa a sério e usará a tecnologia adquirida para desenvolver produtos autóctones. Para países como o Brasil, é mais vantagem comprar tudo de prateleira, não desenvolveríamos a indústria local mas possivelmente teríamos forças armadas bem equipadas, assim como a Arábia Saudita. Por outro lado, quem acha que o Brasil usará a tecnologia adquirida por causa do FX-2 e do Prosub para futuramente desenvolver respectivamente um caça e submarino nacional está se enganando. Daqui a uns 30 anos, quando precisarmos renovar… Read more »
Discurso igualzinho do Presidente Mortonaro.
-Pra quê Brasil precisa de tecnologia?
Frase dita pela malfadada (graças a Deus!) pós venda da Embraer para a falida BOEING que foi parar na justiça após a empresa brasileira levar beiço dos Yankees tão queridos pelo Mortonaro.
Tinha que ter um maldito mortadela pra vir falar merda.
É por causa dos esquerdistas que estamos pagando dez vezes mais por submarinos e os caças estão atrasados dezenas de anos.
E o animal de nove dedos ainda queria pegar os caças franceses pra dar moral pros canalhas que nos empurraram o lixo flutuante.
Que tecnologias conseguimos com todo esse gasto?
Engraçado que a moderação moderou meu post sobre esse maldito Fla XFlu ideológico mas não modera umas asneiras dessas coxinhas marombadas, com cloraquina !
Sim, ai quando entrarmos em algum conflito com alguem(deus queira que isso nunca aconteça) e precisarmos de peças, somos barrados e subsequentemente derrotados.
Belo plano esse seu, imbecil.
Olha que isto pode ser resolvido com um bom estoque, pois não acredito que guerras durem tanto assim hoje em dia e num futuro próximo. Acredito que no máximo em 6 meses já teríamos um resultado. Quanto durou as guerras do golfo?
Veja o que ocorreu na guerra das Malvinas…sem tecnologia hoje a Argentina perderia em um dia, comprando e com alguns “patos sentados” conseguiram fazer alguma coisa mas não suficiente para perder em algumas semanas, e olhe que os ingleses pouparam tudo que estava em “terra-continente” pois poderiam ter atacado outras cidades Argentinas estando em guerra. Os EUA não ajudaram, os fornecedores de equipamentos (França) não ajudou…ficaram “a ver navios”.
A guerra das Malvinas durou 2 meses. A Argentina perdeu a guerra devido a falta de estoque de mísseis Exocet, além dos franceses terem entregue os códigos dos mísseis aos ingleses. Então agora de que o TOT tupiniquim de ”transferenfia di tecnulugia” serviria em caso de embargo? Conseguiríamos produzir os Gripens e os Scorpenes aqui caso os suecos/franceses não quisessem? Ou precisaríamos deles para trazer o equipamento aqui para nós apertarmos o parafuso? A ideia do TOT só vale pensando numa guerra de muito longo prazo contra uma adversário da América Latina, contra qualquer potência europeia ou nuclear, de adeus… Read more »
O MANSUP é o resultado de parceria em ToT com os Franceses em função do uso do Exocet… só fabricamos o míssil por isso, Da mesma forma teremos capacidade para integrar armas no Gripen independente de procedência, Ou seja teremos o avião, capacidade para fazer as manutenções e integrar armas,, além disso vamos dominar a integração de sistemas do caça. E sim, é possível que o Brasil venha a produzir um novo caça a partir desse aprendizado, tanto é que o pessoa da FAB e Embraer já andou examinando um projeto para um caça leve de treinamento e ataque com… Read more »
Se esqueceu do Iraque, Afeganistão ?
Quanto tempo as tropas americanas ficaram la?
Imagina se os americanos dependessem de importações em?
Tu ta comparando uma guerra assimétrica com uma clara guerra convencional entre UK e Argentina que durou 2 meses, não seja um desonesto intelectual.
Guerra é guerra.
Como dizia Platão “Apenas os mortos verão o final da guerra”.
Como pode ter tanta certeza? Prevê o futuro?? Teve alguma revelação divina?
O passado diz muito sobre o futuro.
Bingo !
Exatamente caro Allan.
Olha o exemplo dos Tupis, que com os conhecimentos adquiridos desenvolvemos e fabricamos o Tikuna ( Improved Tupi) e o SMB-10 (projeto nacional do CPN refinado pela TKMS de submarino convencional com casco para um nuclear).
Ai resolveram do nada resolvem abandonar tudo para apostar caro nos Scorpones.
Sei que tem muita gente rindo a toa com essa balela de T.O.T, com suas contas gordas de dinheiro.
a TOT dos 2 sistemas é o que a MB e as empresas made in BR precisavam – a subsidiária certo??…..ponto final….
Se você acha.
Para mim o que o Brasil precisa ( e não a MB, pois os navios não são dela e sim operado por ela) é de tecnologia e industria própria em todas as áreas, incluindo a defesa.
Sugiro até mudar as nomenclaturas dos navios, e como exemplo sugiro algo como NGB (Navio de guerra do Brasil), pois os navios são nossos e não da MB (da marinha que pertence ao Brasil).
Foxtrot, conveniente a citação à FAB e a Israel. Na época da escolha do Gripen, um dos comandantes (não me lembro qual) mencionou que a FAB não queria aprender a “dobrar latas” com o programa FX-2. Pouca gente entendeu que ele mencionava que o interesse da FAB residia nos códigos fonte do softwares da aeronave, o que permitiria o domínio da tecnologia crucial do sistema, além de alterações e integrações de qualquer armamento, no futuro. Há quem diga que esse foi o motivo principal para a escolha, em detrimento do SH e Rafale, que não garantiram tal acesso (a Boeing… Read more »
O que é IDF?
Israel Defence Forces
Caro Satyricon, software e hardware não ganham guerras amigo. No caso citado por você da IDF, é diferente pois Israel possui ampla gama de armamentos e sistemas. Te pergunto, qual armamento nacional e sistemas estão sendo implantados no Gripen ? Qual armamento e sistemas nacionais estão sendo implantados nas CCT,s além dos SQL ? Frente a todos os armamentos e sistemas nacionais desenvolvidos e abandonados por nossas FAA,s, tais com MAR-01, MAA1, A-Darter, SMKB, FPG-82, SLT, SLDM, Sonap, Sonat, Sonar rebocado, Minas etc etc etc. Você realmente acredita que software e hardware farão a diferença ? E se contratarmos um… Read more »
Caro Foxtrot, concordo com vc, não ganham. Estamos (muito) longe de um cenário ideal para nossas FA. Mas, como eu disse, objetividade pragmática é necessária à quem tem orçamento curto. Consequente, prioriza-se o essencial, ou seja, justamente os itens críticos, software e hardware
Obs: lembremos do caso dos tupis, quando seus torpedos originais ficaram obsoletos. Não bastou adquirir novos torpedos americanos, pois foi necessário também substituir todo o sistema de combate original por outro (se não me engano da Lockheed), compatível com tais torpedos. Não houve hacker que resolvesse.
A-Darter é praticamente Sul-Africano e quanto ao ”haker” conseguir os códigos fonte, essa é demais.
Na minha humilde opinião vocês estão fazendo uma análise errada. É cultural no Brasil a falta de ensejo das forças armadas. A população gosta, respeita, até a segunda página, o trauma da ditadura ainda existe, a visão deturpada de que o Brasil não entra em guerra estão sempre presentes Com esse cenário em mente, fica claro que todas as ações das FAs precisam, para grandes investimentos, algum plano de fundo, para que não se escute a velha e boa máxima, para que gastar isso se o Brasil não entra em guerra. Então quando se gasta 7 bilhões é “necessario” que… Read more »
O tal “trauma da ditadura” só existe para quem participou dos movimentos contrários e a midia tradicional, o povo não sofreu quase nada, a vida seguia tranquila, muito mais tranquila do que nos dias atuais; o grande problema sao os que foram derrotados lá atrás, eles estiveram muito tempo no poder e literalmente acabaram com qualquer desejo de termos uma indústria bélica realmente desenvolvida.
A história econômica não é tão gentil assim com os militares. Repressão a movimentos sindicais e a redução dos salários reais como forma de reduzir custos de investimentos foram as lguns dos preços pagos pela população que, segundo vc, “não sofreu quase nada”.
Em qual realidade alternativa você viveu? Depois da crise da dívida externa de 1982, quando a farra dos empréstimos externos acabou, empréstimos esses que financiaram o “milagre” brasileiro, houve explosão de preços, inflação galopante e crise econômica que impactaram diretamente a população. Tente outra.
Os políticos só querem puxar a grana para a sua base de eleitores, eles não ligam pra que serve o material. Se fosse uma pedra de 7 bilhões de reais e 100 mil votos iriam agir da mesma forma.
Outra, esse negócio de ficar propagando ideia de que é um navio de ajuda humanitária disfarçado de porta helicópteros, submarino nuclear que só faz pesquisa de correnteza oceânica só confirma as anedotas populares de que o exército serve para cortar mato por causa da dengue e fazer asfalto.
Disse tudo, soma-se a isso gastos desnecessários em alimentação e regalias, atraso doutrinário e outras coisas mais que não vou cementar aqui para não se lixado, mas que todos sabem que existe.
A EMBRAER não irá adquirir capacidade de projeto, desenvolvimento e construção de aeronaves supersônicas? Tem certeza? Só os conhecimentos adquiridos sobre comandos de vôo supersônicos já basta. Não? O que você acha que deveria ter sido feito, no caso do F-39? Quem sabe a COPAC aprenda algo…
Acho que deveriam ter apostado lá atras no projeto MFL da empresa.
Acho que deveria tem evoluído o a plataforma AMX, como o Japão esta fazendo com seu F-2 por exemplo.
Acho que deveriam ter comprado um caça 4G de prateleira para o GDA, e investido a grana na evolução do AMX em parceria com outras nações etc etc.
Pois como você mesmo escreveu, a Embraer já dominava as tecnologias do Gripem lá atras.
Na minha modesta opinião, sua modesta opinião peca pela base: Está totalmente desconectada da realidade. A MARINHA tomou uma decisão sábia: exigiu a participação da um estaleiro nacional tal como o uso extensivo de mão de obra local. Assim procurou amainar resistências da ala nacionalista recalcitrante. Ao mesmo tempo, exigiu a participação societária relevante de um estaleiro estrangeiro mundialmente consagrado que trouxe um projeto excelente de fragata. Sábio arranjo de uma decisão equânime e pacificadora. A ideia de estaleiro brasileiro já foi tentada, em várias frentes, com resultados catastróficos, culminando com os prejuízos na construção da série de navios-patrulha de… Read more »
Bom caro Rômulo.
Pontos de vistas e opiniões são coisas muito pessoais, por isso mesmo escrevi em minha modesta opinião.
Pode ser realmente que a MB tenha tomado a melhor decisão (coisa que duvido muito por N,s motivos), mas só o tempo dirá.
E os problemas advindos da escolha da MB e FAB em seus processos, já começaram a aparecer, é esperar para ver.
Excelente, que venham as Tamandaré’s !!!
Sigo o relator !!!
Bom dia MK
Tinha gente aí desanimado com o projeto das Tamandarés, mas como relata a reportagem ele não tá parado não, tá devagar, mas não tá parado !!!
Obs: pra quem não sabe, poderá haver o aditivo de mais 2 para Construção no mesmo Estaleiro além das 4 previstas ?
Alguns não concordam com a implantação da tecnologia nelas, outros concordam, enfim infelizmente é muito difícil agradar a “Gregos ou Troianos”.
Mas o importante é que saiam do papel !!!???⚓️
Bom dia Prezado Burgos. . De fato, impossível agradar a todos, mas sempre foi assim, é natural. . Em minha opinião o mais importante é ao fim e ao cabo, que tenhamos essas fragatas disponíveis no operacional o mais breve POSSÍVEL. . Essas discussões sobre ToT e demais assuntos correlatos são secundárias agora. Quem detém tecnologia e conhecimento dá as cartas, manda no jogo. . Se quisermos parar de jogar dinheiro em Tot, temos que desenvolver tecnogia e conhecimento próprios. Se não, vai ser sempre isso ai que vemos na MB, FAB e EB. . É uma decisão e escolha… Read more »
Concordo ?
Que venham, infelizmente, só 4 (quatro) Tamandarés…
Triste realidade a defesa dos mares do Brasil com esse planejamento patético da MB.
Não só Tamandarés como Subs também. Não me lembro onde, mais o comandante anterior da Marinha tinha tido que têm que ter mais e vão dar um jeito pra isso. Até porque somente o quantitativo inicial é ridículo dada as proporções de mar que precisamos cuidar.
A única coisa de concreto nesses navios e a empresa estatal criada.
Que empresa?
Não foi criada nenhuma estatal para a construção desses navios, que será feita pela iniciativa privada.
Mas interessante é que ainda não tem sequer uma chapa no estaleiro para as fragatas, mas o escritório do cabidão de empregos já foi inaugurado. Já dá pra transferir uns oficiais de pijama pra SC para eles embolsarem polpudas verbas de auxílio mudança, moradia…
E vão morar em algum prédio de luxo de balneário camboriú.
Primeira vez que vejo um estaleiro com maquinário de construção naval moderno no Brasil.
Quando percebi que o Consórcio que o Oceana fazia parte tinha levado o contrato, coloquei o estaleiro como ponto de parada a próxima vez que tivesse indo a SC com alguma tempo sobrando. Como vou desço mais a trabalho para aquela região (de Curitiba para o litoral de SC é uma “queda” de mais ou menos 900m de altitude) demorou um pouco.
Quando consegui, também estavam chegando três caminhões prancha com equipamentos novos e mais alguns porta containers. Tirei algumas fotos. Vou ver se encontro para postar aqui. Infelizmente, de fora não foi possível ver como estavam as obras.
O que tu viu nas fotos é uma máquina que faz montagem de painéis. E no vídeo tu vê o pessoal brincando com ela, montando tala em chapa. Em termos de “modernidade”, tem estaleiro top no Brasil. Tem até estaleiro nível top mundial, como o Enseada Paraguaçu deveria ser, por exemplo. O problema é que esse aí foi construído para atender uma realidade que nunca existiu. Hoje, está sem serviço… O Ocena fazia navio simples.
https://www.youtube.com/watch?v=pPke7FNDXGI&ab_channel=SOBRATEMA
Sistema Simples? parece esse seu ai apresentado pela EEP kkkk
O Oceana era um estaleiro focado na construção de AHTS para o CBO, que trabalha com isso. Tu pode ver isso na foto dessa matéria, que é obviamente de quando o estaleiro ainda estava operando. O estaleiro foi projetado para ser eficiente nisso aí… Era basicamente uma linha de montagem de AHTS.
AHTS é um navio simples. Mesmo assim, o CBO comprava o projeto desses navios fora do Brasil, como tu pode ver por exemplo o “Bossa Nova”, na foto dessa matéria, já que ele é projetado pela Havyard.
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O Paraguaçu é outra dimensão de escala e complexidade…
Bardini, não há como comparar o Paraguassu com qualquer outro, pois o mesmo foi construído para atender uma demanda política altamente fictícia (e fraudulenta, diga-se). A Sete Brasil, na época, ganhou um contrato para a construção de sondas para a Petrobrás (se não me engano, o contrato inicial seria de 7 plataformas). A doca seca do Paraguassu é dimensionada para abrigar 2 sondas simultaneamente e, na época, seu guindaste (Goliath) era o maior implantado ao sul do Equador (não sei se ainda é).
É tanto dinheiro do BNDES, que faz as FCT parecerem canoas…
O que eu disse: O problema é que esse aí foi construído para atender uma realidade que nunca existiu.
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“É tanto dinheiro do BNDES, que faz as FCT parecerem canoas”…
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Não mesmo. O programa das FCT custará na faixa de 10 bilhões de reais. A construção do Paraguaçu havia sido orçada em 2,6 bilhões, naqueles tempos.
Bardini, não mesmo:
“A Sete brasil foi criada em 2010 com o objetivo de construir 29 sondas, sendo 28 para atender contratos firmes com a Petrobras, com investimentos estimados na época em US$ 26,4 bilhões.”
https://oglobo.globo.com/economia/petrobras-aprova-acordo-com-sete-brasil-que-cancela-contratos-de-24-sondas-24150204
São Doletas, não Reais (ou seja, mais de 10x o valor das FCT)
Se tu leu o que escrevi, percebeu que falo do valor de construção do estaleiro, não da carteir total.
Bardini, tudo bem, não quero polemizar, mas é preciso a mesma base de comparação (cebola com cebola). O contrato FCT inclui a construção de 4 fragatas, mas a adequação do estaleiro Oceana está na conta do contratado. Então é necessário a mesma base na comparação com o Paraguassu (navios + infraestrutura).
não conhecia esse estaleiro, falando sobre atender a realidade que nunca existiu, o ParTido, tinha boas intenções, porblema que a ganacia interna quebrou o país e eles juntos……. Se esse estaleiro tá sem trabalho é uma grande pena.
E falando em estaleiro,o atlântico Sul ainda respira?
Um estaleiro que certamente está ocioso e não deve estar produzindo nem um rebocador,quanto mais um navio tanque
Será que ele não poderia ter uma utilidade militar como a construção desses navio patrulha,o já lendário NPa-500Br?
Olha Adriano, longe de ser um especialista (tem gente com muito mais propriedade que eu, como o Bardini) chuto que, com essa doca, esses Goliath e todas as instalações industriais de apoio, o EAS conseguiria até construir um NAE de médio porte (30-40.000t), assim como o Paraguassu.
Isso se tivéssemos know-how (e grana) pra isso.
Realmente Satyricon…
Saber que há um estaleiro desse porte e que poderia de alguma forma contribuir para a defesa do país é um grande desperdício de espaço.
Se o EAS não tem capacidade de construir NAes,certamente poderia contribuir com a construção de navios tanque,que é oque necessitamos.
Poderíamos usar um projeto da MB,caso exista ou entrar em contato com algum grande player naval,como a Daewoo Shipbuilding and Marine Engineering (DSME) e adquirir uma licença de fabricação de algumas unidades.
Não gosto dessa historia de transferência de tecnologia para o brasil, nos não usamos ou no melhor dos casos, subutilizamos, não tem exemplo melhor que os Tupi onde também teve essa transferência e hoje estamos fazendo outra com os scorpenes.
talvez se não tivesse isso no meio daria pra enquadrar 6 navios ao invés de 4
Não existe continuidade. Ganha-se o know-how, mas ele não é repassado para Universidades e Institutos de Pesquisa Científica, onde podem ser estudados e aprimorados, e quem tinha o conhecimento se aposenta ou falece e com eles vai-se tudo o que foi aprendido.
Se o conhecimento absorvido do projeto Tupi fosse repassado, poderíamos estar com uma classe própria de submarinos.
“Se o conhecimento absorvido do projeto Tupi fosse repassado, pode
ríamos estar com uma classe própria de submarinos.”
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Para afirmar isso de forma tão responsável, certamente você teve acesso (privilegiado) aos contratos que definiram a amplitude do ToT dis Tupis, certo ?
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Ou , o que é mais provavel, não teve ,mas acha que é do jeito simples que falou.
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Esclarece pra gente.
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Abs
A sua vontade de ser irônico e atacar o debatedor foi maior do que a interpretação de texto. Quando eu disse “(…) poderíamos estar com uma classe própria de submarinos”, me referia ao fato de que o know-how obtido com o programa Tupi poderia ser ampliado de forma ao Brasil poder projetar e construir uma classe autóctone de submarinos, independente da classe U-209. Mais ou menos com o programa das Vosper Mk-10 possibilitou as Inhaúma e Barroso. Uma vez elogiei aqui a forma como você conduzia os vossos conhecimentos navais em comentários de alto nível na trilogia, mas pelo visto,… Read more »
Pedro, . Isso aqui é um blog. Interpretamos o que está escrito. . No primeiro comentário, você fez uma afirmação. Lhe respondi em cima dela e pedi para explicar o porque disse aquilo. . No seu segundo comentário você foi mais explícito e ficou claro o que você tinha em mente. . Não tenho bola de cristal nem sou clarividente. . Sinto muito se minha resposta deu a impressao de ser agressiva e irônica. . Minha estima por você não mudou e nem teria que mudar apenas por um mal entendido pontual. . Todos nos aqui as vezes pegamos um… Read more »
Um detalhe importante sobre isso, o submarino Humaitá é o primeiro em que todas as seções de casco foram feitas no Brasil, os alemães não passaram o conhecimento de construção da seção dos torpedos nos IKL.
O foco antes do PROSUB era a construção de 1 submarino IKL 214 sem AIP ou construir uma segunda unidade da classe Tikuna, na época já era informado o desejo da MB em obter um submarino nuclear e que seria necessário construir um estaleiro novo pois o AMRJ não tem como lançar ao mar um submarino com o calado necessário para o submarino nuclear.
Wilson, boa tarde. . Acho que você misturou alguns eventos distintos no seu comentário. . “Um detalhe importante sobre isso, o submarino Humaitá é o primeiro em que todas as seções de casco foram feitas no Brasil,” . Nao há nenhum IKL com esse nome. . “os alemães não passaram o conhecimento de construção da seção dos torpedos nos IKL.” . Perfeito. A seção de proa dos IKLs vieram TODAS prontas da Alemanha. . ” o AMRJ não tem como lançar ao mar um submarino com o calado necessário para o submarino nuclear.” . Não é isso. O fator decisivo… Read more »
Mas o Humaitá que eu referi é da classe Riachuelo.
E sobre o calado, foi um dado que eu li em uma entrevista que um almirante deu por volta de 2006.
Wilson, tranquilo.
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Ninguem aqui é senhor da razão.
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Entendo que todos aqui compartilhamos informações.
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Abs
E economizando muito mais ao invés de ter que contratar outra galera pra fazer outro submarino e outra transferência… Mas Brasil é assim mesmo.
Não pense só em dinheiro. como muito falam por aí, se fosse tudo comprado de prateleira, não seria necessário dar um tiro para parar esses navios no porto, bastaria apenas suspender o fornecimento de peças e até mesmo de técnicos para executar a manutenção, dependendo da complexidade dos sistemas. De nada adianta ter uma força aparentemente bem equipada se não há como manter um mínimo de operação independente por nossa parte. Além disso, eu suponho que a Marinha é traumatizada quanto a isso, pois não foram poucas vezes na história que ela encomendou navios no exterior, como vocês tanto falam,… Read more »
A transferência de tecnologia com a parceria no desenvolvimento do caça AMX A1 trouxe muitos benefícios pois a Embraer aplicou os conhecimentos em seus projetos civis. Se a Embraer é grande atualmente, foi aquele projeto que contribuiu muito para isso, então não tem essa de que a transferência de tecnologia não é aproveitada. Em relação aos Tupi, o problema é que a Marinha quer um submarino nuclear, e aquele ToT não foi o suficiente para ter o conhecimento para o desenvolvimento de um navio do tipo. O contrato com os franceses foi feito pois eles ajudariam a projetar esse submarino… Read more »
Olá bom dia! Muitos conhecem equipamentos navais, mas tenho percebido que na grande maioria as pessoas não sabem o que significa TOT. Trago uma visão generalista de especialista em gestão de investimentos, meu ganha pão, e entendo que tecnologia se consegue com tempo/investimento, TOT/investimento ou espionagem industrial/cópia/investimento. Alguns acreditam que o TOT serve pra construir outro navio militar, poderia ser, mas o TOT permite (de acordo com a contratualização) melhorar processos de construção através do acúmulo de conhecimento conquistado pelo TOT. Assim foram as transferências de tecnologia para a Embraer na construção do A1/AMX que deram origens aos conceituados aviões… Read more »
Tem muito BLA…. BLA….BLA….
Cade as construções????
Começa logo esse negócio….
Cade as chapas de aço para começar???
Cade os motores, sensores, armamentos, para começar a montar esses navios??
A ESQUADRA tem data pra acabar…..
Só falta a data para entregar esses navios…
Parem de BLA…. BLA…. BLA…
comecem a trabalhar….
Estaleiro que não tem doca seca… complicado demais defender as decisões não estratégicas da MB.
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Vão acabar por fazer as manutenções no AMRJ.
“Vão acabar por fazer as manutenções no AMRJ”
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E daí ?
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O AMRJ é o estaleiro mais bem preparado e equipado do Brasil. Além das manutenções programadas em navios e submarinos da MB, está apto para executar serviços navais em qualquer navio civil.
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Qual é o problema ?
“O AMRJ é o estaleiro mais bem preparado e equipado do Brasil. Além das manutenções programadas em navios e submarinos da MB, está apto para executar serviços navais em qualquer navio civil.”
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Se eu rir da tua cara ao ler isso, eu estou sendo grosso e te deixando ofendidinho?
Não, pq essa piada aí é tão boa que é impossível não rir…
Você tem razão.
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Melhor usar os eficientes e idôneos estaleiros privados nacionais, aqueles que costumam quebrar e deixar obras inacabadas, para atrasar tudo e a MB ter que assumir a obra.
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????
Quem é que obriga a MB a escolher estes estaleiros privados, ao invés de beneficiar sua própria estrutura e por consequência, a esquadra?
Que sonho… o AMRJ “mais bem preparado e equipado do Brasil”?!
Deve ser o Brasil de uma realidade alternativa…
Me desculpem, mas acredito que manutenção deveria ser o foco do AMRJ, não a construção de meios (pelo menos não de grande porte). Não que isso elimine a possibilidade de ser feita pela iniciativa privada.
Antes que alguma pedrada me acerte, o caso dos 2 NPa Macaé é, claramente, uma excessão.
A grosso modo, como diz o ditado popular. É o que temos para hoje! Posso estar errado, mas o que mais aparece aqui e em outros sites, são notícias de “Fulano de tal visita instalações da marinha” “Comissão fulano de tal inaugura centros…” “Comandante ciclano da Silva aprova nova não sei o que”. Certo que há todo um tramite a ser seguido, porém é cansativo e pouco edificante. Outras marinhas do mundo à fora, me parecem ter mais pressa e consciência de duas necessidades. Nossas fragatas classe ‘Tamandaré’, me perdoem…parecem (não desdentadas) estão mais para (Dentes de Leite) …novamente já… Read more »
Uma vez noticiaram que um almirante foi fazer a inauguração da reforma da cozinha de um navio.
É daí para pior
Imaginem a MB com 6 Fragatas Tamandarés (4+2) e quem sabe com mais 6 A400 MEKO de 7000 toneladas, o Brasil vai ter uma verdadeira Armada.
Já iria por medo em muita gente com essa quantidade de navios para defender toda nossa costa…
Tem uma galera que só reclama de tuuuuudo, pqp, se não estiver igualzinho idealizam em seu “fantástico mundo de Bob” particular !!! Trágico!!!
Boa tarde Tomcat !!!
É muiiiito déficit cognitivo !!!
O Brasileiro a cada dia que passa tá ficando difícil de entender !!!?♂️?♂️
A Marinha do Brasil vai fabricar mais Fragatas Classe Tamandaré e Submarinos Classe Riachuelo?
Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior responde:
https://www.youtube.com/watch?v=In7ZPawimX4
Excelente,mais submarinos e mais navios da classe Tamandaré ?????
Todo mundo só fala em transferência de tecnologia. Coisa natimorta para o Brasil. Cito vários exemplos: os Gripens suecos e a falada ” tranferência de tecnologia” . Uma falácia. O motor é americano sem dó nem piedade. Nos antigos Gripens os suecos usavam o Volvo, mas com peças americanas. Dedo de Tio Sam não permite transferência, a não ser que venhamos fabricar um caça nosso “sem motor”. Aviões da EMBRAER, idem. Motores americanos, canadenses e britânicos. Para que serve a tão caríssima ” transferência de tecnologia” ? . Só existe um setor no Brasil que permite fabricar todos o produto… Read more »
Muito dinheiro jogado fora, em um estaleiro pequeno.O estranho é que temos um estaleiro gigante e com equipamentos novos tudo parado.Alguem se lembra do estaleiro Atlantico Sul em Pernambuco.No Brasil patriotismo,defesa,planejamento estrategico é tudo balela pra boi dormir.
so acho que é muito pouco navio.