Forças dos EUA afundam casco de fragata desativada em exercício de tiro real no Pacífico
PEARL HARBOR, Havaí – Forças conjuntas dos EUA conduziram ataques marítimos coordenados de múltiplos domínios, múltiplos eixos e longo alcance na Área de Operação das Ilhas Havaianas durante um exercício de afundamento na fragata de mísseis guiados desativada ex-USS Ingraham FFG-61, em 15 de agosto.
Unidades do Vinson Carrier Strike Group (VINCSG), Submarine Forces Pacific, 1 Marine Expeditionary Force/3rd Marine Air Wing, III Marine Expeditionary/3rd Marine Division, e U.S. Army Multi-Domain Task Force participaram do exercício conjunto de tiro real.
Vários tipos de armas foram empregas, incluindo a AGM-154 Joint Stand-Off Weapon (JSOW) pelo Super Hornet e mísseis de ataque naval furtivos (NSM) lançados a partir dos novos veículos lançadores terrestres não tripulados do Corpo de Fuzileiros Navais. Mísseis antinavio Harpoon também foram lançados de submarino e possivelmente de aeronaves P-8A Poseidon.
A USS Ingraham foi uma fragata de mísseis guiados da classe OHP comissionada em 5 de agosto de 1989, desativada em 30 de janeiro de 2015. O navio foi nomeado em homenagem a Duncan Nathaniel Ingraham e é o quarto navio da Marinha dos EUA com o mesmo nome. É o segundo de seu nome a ser usado em um exercício de afundamento; o destróier USS Ingraham (DD 694), desativado em 1971 e vendido para a Marinha grega, foi afundado em 2001.
Modo Irônico
Como assim lançaram vários mísseis num simples casco de fragata. Um único míssil faria ela explodir em mil pedaços e partir se ao meio.
Provavelmente, como era um exercício e eles só tinhão 1 alvo, as ogivas devem ser de treinamento sem carga real.
Então procure outros vídeos de exercícios de tiro tendo como alvo a classe OHP.
Estas embarcações são bastantes conhecidas devido a sua resistência.
Não faz não … Em certos casos faz muito pouco, víde o Glamorgan na Guerra das Malvinas, 1 Exocet e danos mínimos…
Acho que poucos entenderam o “modo irônico” haha
Bom dia todos;
Teve um exercício anterior com um casco de OHP que demorou bastante para afundar ?
Foi até noticiado aqui no Poder Naval
E parece que tem imagens no YouTube também.
Pelo menos no quesito estanqueidade elas provaram ser bem robustas !!!
Os Norte Americanos gostam de “bater”, mas sabem que um dia também “apanham”.
Eles projetam seus equipamentos realmente para “brigar” e “levar” também.
Quase dez anos atrás anunciou-se que a “Ingraham” seria a última a ser descomissionada em 2018, mas pouco tempo depois decidiu-se que as remanescentes da classe Oliver Perry seriam todas retiradas em 2015.
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O curioso é que apesar de ser a mais nova e agendada para servir até 2018 nem mesmo foi oferecida para venda tendo servido por menos de 26 anos.
Eu ia mesmo escrever, em modo irônico, que esse exercício era uma pena, pois a fragata seria uma ótima compra de oportunidade para a MB.
Provavelmente deveria ter algo de ruim com a “Ingraham” que a impediu de ser oferecida a venda ao contrário de tantas outras que foram descomissionadas com 30 anos ou pouco menos e disponibilizadas para venda.
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Apenas Taiwan adquiriu duas delas que se juntaram a outras construídas sob licença lá,
então valeu a pena, enquanto outras nações, sem recursos para pagar pela revitalização a ser feita nos EUA ou já empenhadas em adquirir outros navios ou outro motivo qualquer não mostraram interesse.
as nossas estão com 46 anos de serviço, 20 anos a mais.. Serviria bem MB.
A “Defensora” que é a mais antiga foi incorporada em março de 1977, portanto completou 44 anos, embora tenha sido “poupada” de serviço árduo por 10 anos
por conta de um período de manutenção geral.
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A manutenção da Defensora levou 10 anos?
Acho que nem acabou ainda rs
kkkk
A impressão que dá é a de que as OHP nunca tiveram todo o seu potencial devidamente explorado pela USN.
De fato e acho que em parte isso ocorreu pela extinção da URSS o que deixou a US Navy um bom tempo sem um rival à altura.
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Vinte anos atrás ainda existiam mais de 30 “OHPs” no inventário, algumas na reserva ativa e por volta de 2005 se começou a retirar o lançador de mísseis e o paiol abaixo
foi usado para armazenar drogas confiscadas.
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Foi uma época em que se encomendava apenas um “Virgínia” por ano e alguns anos se passaram para se aumentar para dois.
E partiram para os LCS, visando ameaças navais e costeiras assimétricas que não se concretizaram, enquanto a China ia se fortalecendo.
Os americanos ampliaram bem o leque de armas antinavios OTH. Há 5 anos era formada apenas pelo míssil Harpoon (140-280 km), pelo SLAM-ER (280 km), pelo HARM (120 km) e AARGM (120 km). Hoje, além destes, estão operacionais os seguintes mísseis:
NSM: 180 km
SM-6: 400 km
Tomahawk Block V: 1800 km
JSOW C-1: 120 km
Storm Breaker: 80-100 km
LRASM: 500 km+
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Futuramente:
JSM: 500 km
SM-6 Block IB: 1000 km (hipersônico)
PrSM (Spiral One): 500 km+
AARGM-ER: 300 km+
SM-2 Block IIIC: 250 km
ESSM Block II: 100 km (?)
Não tem uma foto melhor do lançador terrestre não tripulado?
Aí está um conceito simples e eficaz.
Para quê desenvolver uma plataforma criada do zero se podemos adaptar outros veículos?
H,
Tem esse artigo: https://www.thedrive.com/the-war-zone/40390/the-marines-new-unmanned-ship-killing-missile-launcher-truck-breaks-cover
Publicamos mais fotos do NMESIS.
Lindas fotos
Gostei deste lançador não tripulado!!
Esse U-JLTV-TEL estará a bordo do LAW. A propósito, mestre Carvalho, já viste a proposta de desenho do LAW com desembarque pela proa? Deja-vu…
Já vi sim….impressionante e frustrante não!!!!???? parece que vi em algum outro lugar….rrzrzrz
Mas por enquanto são apenas imagens artisticas de conceito generico para que os fabricantes fçam suas proprias proposições….como existe uma previsão de 1000 ton a até 8.000 ton, os fabricantes devem apresentar muitos desenhos diferentes para a missão proposta
https://www.youtube.com/watch?v=7uUSJx-8fSc
ops…não tinha reparado que voce tinha falado pela proa…então talvez seja este aqui da Austal
Esse mesmo, mestre.
Pois é…é a ressureição do Garcia D´Ávila…
Até 2023 os Marines estarão operando o Tomahawk provavelmente desse modo
E acho que estava previsto com canhão de 105 e rockets. Opções não devem faltar.
Estavam desenvolvendo uma versão turbopropulsada da bomba planadora JSOW C1 , mas foi interrompido provavelmente em favor do JSM. O dois sistemas são muito semelhantes.
As JSOW e o NSM devem ter sido lancados primeiro por terem seeker de formação de imagem térmica. A fumaça e as chamas podem confundir o seeker, apesar desses mísseis terem alto nível de IA. Os Harpoons devem ter vindo depois já que pra radar caiu na rede é peixe.
Algum vídeo do Mansup nesse teste?
João,
Na verdade foi um exercício e não um teste.
E o Mansup está sendo desenvolvido no Brasil e o exercício foi nos States.
Estes navios foram projetados de forma perfeita quanto a resistência, vide a Stark, Sammuel B. Roberts… Uma Type 21 ou Niterói teriam afundado em 10 minutos, essa é a triste realidade pois admiro muito a elegância das linhas deste projeto… E sobre a OHP, geralmente não importa quantos Harpoon lancem contra o casco delas em execícios, elas não afundam, tem que recorrer ao MK48 e este nada de quebrar o casco ao meio, apenas provoca sérios danos que levam ao afundamento lento. No futuro seria interessante ver um Arleigh Burke num teste assim, aposto que vão gastar muita munição para… Read more »
Num conflito naval, o mais importante é atingir o alvo para deixa-lo fora de combate. Se vai afundar ou não, é consequência.
correto
Desde que se considere que a sobrevivência da tripulação realmente não é uma questão relevante, até um simples Penguin MK III eventualmente pode tirar uma fragata de combate…
“Uma Type 21 ou Niterói teriam afundado em 10 minutos”
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Foi feito algum estudo para definir esse tempo?. Ou é achômetro ?
Basta comparar com resultado da Guerra das Malvinas, uso extensivo da alumínio na superestrura, incendios incontroláveis, fragilidade do casco ao rachar nas águas do Atlântico Sul, Type 21 e 22 e Classe Sheffield certamente não são muito diferentes das nossas Vosper… A Stark provou a resistência da OHP.
Imaginem o trabalho que vai ser para afundar a Greenhalgh.
Sugestão de matéria:
https://nationalinterest.org/blog/reboot/brazil-big-country-does-it-need-big-navy-191911
Muito boa a matéria.
26 anos foi desativada… Aqui no Brasil com 40 ainda ta em uso… rsrsrsr
Mandaram pro fundo do mar uma boa compra de oportunidade da Marinha do Brasil rsrsrs..
Vocês já pensaram que um ataque simultâneo possa ser um “recado”, já que obviamente a USNavy não tem muitos problemas para disparar munição real?