Austrália abandona acordo de submarinos de 56 bilhões de euros com o Naval Group francês
A Austrália decidiu abandonar o acordo de A$ 90 bilhões (€ 56 bilhões) de 12 submarinos convencionais com a empresa francesa Naval Group para preferir a cooperação em submarinos com propulsão nuclear sob a recém-criada aliança AUKUS com os Estados Unidos e o Reino Unido, vários ministros australianos, incluindo o primeiro-ministro Scott Morrison, disseram na quinta-feira.
A criação da AUKUS foi anunciada na quarta-feira pelos líderes das três nações. O programa de submarinos de propulsão nuclear australiano se tornará o primeiro grande projeto da aliança.
“A busca da tecnologia de submarinos com propulsão nuclear significa que a Austrália não continuará com o programa de submarinos convencionais da classe ‘Attack’ com o Naval Group. O governo gostaria de agradecer à força de trabalho dos submarinos da classe ‘Attack’, Naval Group, o Governo da França e a Lockheed Martin Austrália por seus esforços até o momento. No entanto, as mudanças aceleradas na segurança regional tornam os submarinos convencionais inadequados para nossas necessidades operacionais nas próximas décadas“, disseram os ministros em um comunicado conjunto.
Os submarinos classe “Attack” seriam uma versão de propulsão convencional do submarino nuclear de ataque francês classe “Barracuda”.
Reação do Governo Francês e do Naval Group
Após o anúncio de ontem de que o governo australiano não prosseguirá mais com o Programa de Submarinos da Classe de “Attack”, o Ministério das Relações Exteriores da França e o Ministério da Defesa emitiram a seguinte declaração:
“A França toma conhecimento da decisão recém-anunciada pelo governo australiano de interromper o programa de submarinos de classe oceânica “Future Submarine Program” e de iniciar a cooperação com os Estados Unidos em submarinos com propulsão nuclear.
É uma decisão contrária à letra e ao espírito da cooperação que prevaleceu entre a França e a Austrália, baseada tanto numa relação de confiança política como no desenvolvimento de uma base industrial e tecnológica de defesa de altíssimo nível na Austrália.
A escolha americana que leva ao afastamento de um aliado e parceiro europeu como a França de uma parceria estruturante com a Austrália, num momento em que enfrentamos desafios sem precedentes na região do Indo-Pacífico, seja nos nossos valores, seja no respeito ao multilateralismo baseado no Estado de direito marca uma ausência de coerência que a França só pode observar e lamentar.
Enquanto a comunicação conjunta sobre a estratégia europeia para a cooperação na região do Indo-Pacífico é publicada hoje, a França confirma seu desejo de uma ação muito ambiciosa nesta região com o objetivo de preservar a “liberdade de soberania” de todos. Única nação europeia presente no Indo-Pacífico, com quase dois milhões de cidadãos e mais de 7.000 soldados, a França é um parceiro confiável que continuará a cumprir seus compromissos ali, como sempre fez.
A lamentável decisão que acaba de ser anunciada sobre o programa FSP apenas reforça a necessidade de levantar a questão da autonomia estratégica europeia em alto e bom som. Não há outra maneira confiável de defender nossos interesses e valores no mundo, incluindo o Indo-Pacífico.”
O construtor naval francês Naval Group emitiu a seguinte declaração:
“O Naval Group toma conhecimento da decisão das autoridades australianas de adquirir uma frota de submarinos nucleares em colaboração com os Estados Unidos e o Reino Unido.
O Commonwealth decidiu não prosseguir com a próxima fase do programa. Esta é uma grande decepção para o Naval Group, que estava oferecendo à Austrália um produto convencional regionalmente superior de submarino com desempenhos excepcionais. O Naval Group também estava oferecendo à Austrália uma capacidade submarina soberana, assumindo compromissos incomparáveis em termos de transferência de tecnologia, empregos e conteúdo local.
Durante cinco anos, as equipes do Naval Group, na França e na Austrália, bem como nossos parceiros, deram o seu melhor e o Naval Group cumpriu todos os seus compromissos.
A análise das consequências desta decisão australiana soberana será conduzida com a Comunidade da Austrália nos próximos dias.”
Deu ruim pro francês
Fica a dica para a MB! Atualmente fazemos negócios com quem faz críticas diretas a Amazônia Brasileira. Além de serem extremamente careiros.
Ué soberania não permite isso? Ou só o jeca do Planalto pode falar besteira?
O contrato dos classe Riachuelo não foi assinado pelo nosso presidente, mas ele está honrando com o mesmo, deveríamos estar nos esforçando para não ficar somente com um Sub nuclear.
Soberania é mandar qualquer gringo ir tomar no c# sobre os assuntos internos do Brasil.
Menos se forem da panelinha neocon. Os EUA ou Israel a gente fazer o que quiser e diz amém.
Chegou o momento de renegociar o contrato, mais tecnologias etc…e tal
Oportunidade!
Também mostra o quanto as nossas nações “amigas” são tão parceiras e aliadas das nações latrino-americanas, ao ponto de atuarem para que republiquetas de bananas subservientes não possam desenvolverem seus meios próprios para se defenderem, como submarinos nucleares, sob o pretexto de que isso não “desestabilize o equilibro da região” enquanto que já com outras nações amigas de “raça pura” isso é permitido e apoiado…
Parabéns a França, ela foi elevada a uma república das bananas da Europa e agora faz parte junto com a gente, do seleto grupo das republiquetas de bananas do mundo…
Os países da Europa que abram os olhos e que cuidem dos seus interesses! Pois os EUA, a Inglaterra e a Austrália estão fazendo isso…
Na verdade a França está bem a frente do Brasil… Se fossemos república de bananas com diz q eles são acho que nossas FA estariam bem melhor … 4 Subnuc ativos, nae nuc, alguns Mistrais, Rafales, Mirages, defesa Antiaérea, ICBMs, VLS Ariane…
Cara estamos mto atrás de França…
Já o segundo parágrafo concordo plenamente contigo. Paises precisam cuidar de seus próprios interesses
Não tem país bonzinho nem país malvado, o que existe é cada um atrás do seu. Por isso é hipocrisia criticar Rússia ou China por defender o seus interesses, como alguns fazem aqui…. Fizeram o mesmo com o Brasil, quando estava vendendo o Osório para a Arábia Saudita. A ENGESA investiu pesado no tanque Osório para vender aos sauditas, bem superior ao tanque estadunidense na época. A indústria preparou a linha de montagem em série do Osório (investimento esperando retorno financeiro), e após isso, os EUA fizeram “dumping” do preço dos Abrams, tornando a oferta irrecusável para a Arábia Saudita,… Read more »
Parabéns pelo comentário lúcido! Coisa difícil por essas bandas.
Entendo o seu ponto de vista, mas vc precisa entender que o contrato foi fechado em outra época, aonde os franceses serviam champanhe pra gente, o cenário político mudou, mas contratos precisam ser cumpridos, além de existir cláusulas contratuais. Fora o fato de estarmos em ponto do projeto que não tem mais volta.
Macron é o “Alberto Fernandez” da França, nem os franceses o levem a sério mais.. com direito até a tapa na cara. Essas narrativas deste sujeito e da pre-adolescente histérica sobre a Amazônia só convence os incautos ou mau caráteres. Toda essa “zona” que se tornou a Europa por conta da esquerda daquela continente faz surgir esse tipo de vertigem política onde, inclusive, fortalece cada vez mais os grupos “ultra-nacionalistas”, principalmente na França e Alemanha…. lamentável..
Adoro essas desavenças entre ‘aliados’.
Voce costuma ser “venenoso” tal como uma áspide.
kkkkkk
Amiguinhos?
*****sputniknews.com/europa/2021091718029158-franca-cancela-comemoracao-conjunta-com-eua-de-aniversario-da-batalha-naval-em-protesto/***
Tua visão míope não te permitiu ver que a china não gostou nada disso……..tu está te alegrando cedo demais…..
A esperança, antes, era que a Índia ia se unir aos EUA contra a China.
Evidentemente que isso não vai acontecer.
Restou a Austrália.
Talvez agora, a Austrália consiga resistir um par de dias contra a China.
E olha que foi um próprio General australiano que disse que não duraria algumas horas.
Volto a te dizer: veja o que o teu presidente disse sobre esse acordo. Ele não gostou nem um pouco…….e quanto aos indianos, eles não querem se unir com ninguém contra ninguém, mas isso, nem de perto, mostra que eles estão propensos a declarar amor a china. Muito pelo contrário.
Que não declarem amor, mas parece que estão começando a cooperar novamente com a China em questões econômicas com a volta à atuação nos Brics.
E isso é ótimo.
Isso é ótimo somente para o chinês.
A Índia tem seu próprio jeito de fazer as coisas e não aceitará ficar a reboque dos caprichos de ninguém. Quem não entende isso precisa estudar mais. A China teme imensamente a Índia, que tem uma população jovem e que não ficará de braços cruzados se empurrada pelo país amarelo.
A Índia não irá precipitar as coisas para não precisar recuar depois. Vai avançar devagar e com firmeza.
O nome disso é soberania, algo que fingimos ter.
Jogo de cena, tu sabe que a China atropela a Austrália de olhos fechados.
E no final será exatamente isso.
Colocarão mais material americano lá.
Se atualmente EUA e Austrália juntos não podem competir com a China, não será passando material de um lado para outro que adiantará.
Jogo de soma zero.
EUA e Austrália juntos não podem competir com a china? Cara, o que tu usa? É legal?
Mofou ….
Ah, sim…..em uma situação de conflito, vcs acreditam que o embate seria apenas entre china e Austrália?
Ah tah e quem mais vai entrar? Betinha e o Japão com duas dezenas de patos naquelas banheiras? A China vai brincar de tiro ao alvo com aquilo. Se não forem afundados pelos H-6 serão pelos subs.
Serão afundados antes mesmo de adentrarem no Mar do Sul. A banheira do Japão mesmo vai ser afundada no porto.
Poder é distinto de projeção de poder. Ditadores quando perdem costumam ser executados pelos subordinados.
Pelo menos a França não vai invadir a Austrália só porque fez um acordo com outro…
Existem estas desavenças justamente porque são países aliados sobretudo democráticos, sem uma relação de subserviência como gostam China e Rússia que não admitem críticas de seus chiqueiros.
Nós chiqueiros dos EUA, e Europa ocidental a subserviência também é levado a sério vide: Líbia e Iraque recentemente
Que subserviência ? O Iraque compra armas de quem bem quiser.
E teve sua soberania respeitada, quando foi acusado de ter armas de destruição em massa, não foi??
Países governados por malucos que ameaçam outros, quem se sente ameaçado que tome as providências.
Digo isto no caso de Israel quando atacou o reator em Osirak.
A invasão americana, bem… embora o estado islâmico tenha achado e usado armas químicas e biológicas dentro de território iraquiano…
Ainda vejo a invasão americana como um erro.
O EUA sempre foi e sempre será amigo de si mesmo. Só ingênuos que acreditam cegamente em amigos e lealdade que não existem no mundo da política. Os interesses do EUA estão acima de qualquer presidente que ocupa ou venha ocupar a presidência do país… O EUA está se desfazendo de um grande aliado, inclusive o EUA só existem por causa da França. E quanto a Austrália, o povo afegão e vietnamita são provas de como o EUA largam seus capachos, agora a França não deve satisfação nenhuma aos estadunidenses no que diz respeito a barrar o 5g chinês, o… Read more »
Xings piorou para China, Japão, India, CS, Austrália e EUA com Porta Aviões, agora além das desgraças (para os sinos) dos subs japoneses sileciosos e de longo alcance a Austrália vai ter subs que vão sair de seus portos e podem ficar 3 meses perto do Golfo de Malaca e ninguém saber, ou brincando no mar do Sul da China, o veio em Washington trocou os remédios e tomou viagra com testosterona e lapou a China e ainda sobrou pra coitada da França, sempre vou lembrar do Biden por isso, veio parece que ia morrer em pé e faz isso… Read more »
Vejo as rugas de preocupação no rosto de Jinping.
Os chinas tem a cara tão achatada que as rugas não aparecem…mas, tão lá…..
Mais emoção do que razão, sabemos que num confronto direito, Australia e Japão é uma força mediana e estão subordinados aos EUA. Coreia do sul não tem o que fazer, a Coreia do norte com suas 60 bombas atômicas força a Coreia do sul a ficar neutra. Índia não tem o que fazer, o Paquistão e agora o Talibã estão do lado só esperando o momento certo para tomar a Caxemira. O domínio de China e Rússia na região continua soberano, esse negócio de submarinos com a Austrália não muda em nada o jogo, quer dizer, foi pior para a… Read more »
A cada dia as notícias de desavenças entre os países aumentam e em quase todos países ocorre uma disputa seja territorial ou de alianças…Uma guerra em vista e o povo como gado a caminho do matadouro…Eu não consigo imaginar a China colocando armamento nuclear na Venezuela por exemplo, e depois vem com esse discurso que é a China ou Rússia que provocam instabilidade…. Parece que a China está incomodando meio mundo mesmo…Os eua não conseguem competir no livre mercado com a China, e agora passam a ameaçar com violência dentro da Ásia…Tudo para manter a hegemonia do poder nas suas… Read more »
Todo mundo sabe que os EUA não tem lealdade com ninguém, porque eles não têm aliados; mas, sim negócios….E troque o país, por China, Rússia que o sentido continua o mesmo…Que os franceses chamem o Celso Russomano pra resolver o problema deles… rs
A França tem tratado o Brasil no tamanco, está na hora do troco …..
Muita coisa não foi esclarecida sobre o acordo americano com os Australianos, eles vão forneceria reator nuclear pronto? Irão ajudar os australianos a construir seu próprio? Quem vai fornecer combustível?
.
Acho que de os australianos desistiram do sub francês é pq irão comprar algo pronto, pois se for para desenvolver reator + planta de enriquecimento eles iriam demorar muito tempo para aparelhar sua força submarina.
E, mais uma vez, se vê que dentro das parcerias estratégicas e geopolíticas que unem diversos players do ocidente (ou colonizados por países ocidentais, como é o caso da Austrália) as ligações culturais e até mesmo étnicas prevalecem.
Claramente há uma aliança muito mais estreita entre os países de origem anglo-saxônica do que deles com países com povos de outra origens, como os franceses, alemães ou italianos. Não à toa, os Five Eyes são formados unicamente por países com essa origem comum.
Na verdade o Japão está sendo sondado para o “Five Eyes”, mas, há ainda pontos fracos que precisariam ser resolvidos como a rígida legislação que impede a troca de informações e maiores investimentos na área. . No tocante a transferência de tecnologia, dada a enorme presença dos EUA no Japão e o compartilhamento de tantas tecnologias já, não seria surpresa se EUA transferisse tecnologia sensível de submarinos de propulsão nuclear, desde que o Japão realmente precisasse deles, já que submarinos japoneses já se encontram no Teatro de Operações praticamente ao sair de suas bases e também não estariam dispostos a… Read more »
Do meu ponto de vista acredito que os americanos fizeram as contas e viram que não tem mais capital para ter uma força do tamanho que é necessária para defender os interesses americanos pelo Globo, a Rússia se fortaleceu bastante na era Putin e as forças Chinesas cresceram e se modernizaram ao ponto de serem tão poderosas ou mais que as americanas em determinadas regiões. . Se a US Navy só operasse no Pacífico (Àsia) essa conta fecharia para os americanos, mas como o comprometimento da força americana é Global a sua força fica dissipada, permitindo que as forças chinesas… Read more »
E ao que parece, é o que os EUA estão conseguindo arrumar na região.
Os velhos aliados de sempre.
Kings, não acho não.
Ao que parece, estamos testemunhando o primeiro passo na formação de uma Comonwealth 2 (ou americana, como queira). Os EUA sabem que sua hegemonia não durará, e estão seguindo os passos do antigo império inglês que, percebendo seu declínio, tratou de se aproximar de suas ex colônias. Típico caso do “vão-se os anéis, mas ficam os dedos”.
Ou alguém acredita que os EUA estão cedendo sua avançada tecnologia submarina pela bondade de seus corações?
Creio que o papel mais importante para a Austrália seria, eventualmente, o estacionamento de armas americanas mais avançadas (nucleares) em seu território.
A Austrália em si, não representa grande ameaça militar.
E ainda, grande parte das rotas de comércio chinesas estão se direcionando para a Ásia Central, inclusive por rotas terrestres e/ou utilizando a estrutura que a China está construindo em países aliados.
kkkkkk
O “Five Eyes” hoje não é composto por 14 membros?
Aliás a França foi o primeiro país a ser convidado como sexto membro, e recusou a entrada pelo fato de que o governo Obama não aceitou o status de não espionagem entre os membros, apesar do diretor da NSA ter concordado.
Não é.
O Five Eyes ainda é composto por 5 membros originais, o que existe é a cooperação com outros países ou outros blocos, os 14 membros se referem ao SIGINT Seniors Europe.
Apesar da NSA ter concordado com a entrada da França, a CIA não concordou.
Anglo-saxões em primeiro lugar né, tá na hora dos brasileiros em primeiro lugar também…
Os gauleses devem ter dado pulos de raiva.
Que rasteira a França levou heim… de qualquer forma a Australia não deve aceitar nada menos que uma versão do Virgínia, na verdade só construir essa classe em solo australianos para falar que houve transferência de tecnologia.
[]’s
Duvido muito que isso aconteça. Se 8 for realmente o número que eles precisariam ter, eles precisariam de 1.000+ tripulantes para equipar todos os submarinos nucleares semelhantes aos Virginias, se realmente o submarino americano for escolhido como base de design do projeto australiano, o número deve cair para 6 submarinos. Apenas para efeito de comparação: 6 Astutes = tripulação de 600+ 8 Astutes = tripulação de 800+ 6 Virginias = tripulação de 800+ 6 Collins = tripulação de 360+ 12 Barracudas = tripulação de 720+ Acho que o Astute será o barco de referência de design, especialmente do ponto de… Read more »
Que trosoba!
Brasil pode tirar alguma vantagem desse acordo que deu ruim pra eles fortalecendo e expandindo o prosub ou só rir já tá bom?
Teoricamente sim, mas para isso seria necessário uma diplomacia competente, o que obviamente não temos.
O que vi em uma live de um almirante é de que a França buscava um parceiro estratégico, no caso o Brasil, para contrabalançar o poder do Alemanha como poder predominante na Europa. Não sei que parceria é essa em que um chefe de Estado, a pouco mais de um ano relativizou a soberania de parte do nosso território. Deve ser aquela: você é o vilão ambiental global mas continuamos parceiros.
Bem que sirva de lição a eles e a nós também.
E um tipo comum de parceria chamada caracu.
Nisso te dou razão. Como se diz hoje em dia: o golpe tá aí, cai quem quer.
Europa ainda não entendeu que seus interesses e os dos americanos não são os mesmos na maioria das vezes…
mas vão continuar abanando o rabinho para Washington, afinal, se pelam de medo dos Russos.
Na primeira desavença mais dos EUA com a Rússia e frente aos pedidos de ajuda de Washington, Paris falará: Vai pedir ajuda à Austrália.
Talvez então Kings a França deva encomendar catapultas e maquinário de retenção de aviões para o futuro NAe, como fez para o “Charles de Gaulle”, com mais alguém, sem falar na aquisição de E-2Ds para substituir os E-2Cs modernizados nos EUA e quando o “CDG” estiver em manutenção não mais enviar aviões para treinar em NAes dos EUA, como feito em 2018 a bordo do USS George H W Bush. 🙂
O que a história mostra é que sempre que os EUA negam algum produto ou solução para alguém, sempre apareço outro para oferecer.
Ninguém vai parar por causa disso.
Fica a dica.
Sim, mas, não quer dizer que a França vá adquirir catapultas dos chineses entre outras coisas por conta do ocorrido ainda mais se a Austrália não estava satisfeita com a condução do acordo fazia já um tempo e o desejo deles por um SSN não ser novo.
Chama o Xande ….
que azedou, azedou, mas já foi pior, como no governo Chirac X Buch Filho, quem vai pagar o pato dessa manobra da Austrália será o contribuinte, como sempre, com certeza o contrato com a Naval deve ter multas bem pesadas contra esse tipo de atitude.
Estás a falar de ti próprio, só pode, mas como não és nem todo, nem achado, ficas só no ressabiamento de ver os outros.
Talvez, por isso, Macron tenha dito que a OTAN teve ‘morte cerebral’.
Se o Macron fosse serio nas criticas a OTAN ele faria o que o de Gaulle fez na decada de 60. Tirou a Franca do comando unificado da OTAN e expulsou os estrangeiros do territorio frances.
Macron não pensa isso, não tem coragem.
Porque Macron sabe que o Putin tem razão: a OTAN e o braço armado da UE. A UE só existe porque sua segurança e garantida pela OTAN e foi por isso que a França pediu para retornar ao comando unificado da OTAN.
Quando o trem aperta os próximos se unem. Os menos próximos ficam de fora. O Brasil que se fortaleça com os latinos. A França eu não sei o que querem. Querem ser os bonitinhos, cagando regras para o mundo, mas na hora da verdade vão ver quão poucos aliados possuem.
A França e seu futuro, dependerá da Alemanha. Como foi desde o fim das Guerras Napoleônicas.
E é capaz de sair antes que o nosso… A Austrália é um huezil que deu certo, tem um gasto semelhante ao nosso, mas olhas os equipamentos que eles possuem e os nossos…
Tá bem óbvio que vai sair antes. olha só o cenário que os caras tão e veja quem vai dar o reator e esquemas de construção sub de presente pra Austrália… tem nem como chorar comparações com o Brasil
mas tem uma população que é 1/4 da nossa também…
Não chega nem a isso! A população da Austrália é inferior a 30 milhões de habitantes…
A Austrália é um huezil que deu certo
Mais ou menos, eles tiveram a sorte de serem colonizados pelos anglo-saxões, nós o azar de termo sido colonizados pelos portugueses.
Claro é por isso que Nigéria, Quênia, Guiana e todas as outras tantas colônias britânicas são grandes potencias globais.
Somos independentes a 200 anos é ainda colocamos a culpa de nosso atraso nos portugueses…
Mas os países que você citou foram colônias de exploração, a Austrália de povoamento. Se os anglo-saxões tivessem sido nossos colonizadores e feito aqui uma colônia de povoamento, hoje seríamos iguais à Austrália graças ao fato deles serem muito mais evoluídos culturalmente do que os portugueses.
Allan na verdade a Austrália foi uma colônia penal, onde os ingleses enviaram milhares de condenados.
Além disso o Brasil dado seus recursos e terras exploráveis para culturas de valor na época como cana e café, seria explorado por quem quer que fosse a metrópole, isso é fato tanto que foi assim no período holandês no nordeste bem como a França Antártica no Rio e a França Equinocial no Maranhão.
Essa história de colónias de exploração e de povoamento já foi descartada.
A Austrália não era nada até ao século 20 em que começou a ser um importante exportador de minério, especialmente o carvão.
O problema do Brasil foi os canais do Suez e Panamá e uma economia baseada em produtos que deixaram de serem tão valorizados: borracha, café, etc…pelo menos do meu ponto de vista.
Realmente Hcosta a tese de colônias de exploração e povoamento é algo bem ultrapassado, todas as colônias foram exploradas algumas de forma mais evidente por terem recursos abundantes e de fácil exploração. Já outras a exploração de recursos era menos intensa por não serem de fácil acesso ou clima difícil, mas havia taxas impostos proibições de produção entre outras formas de exploração. O objetivo das colônias era só um, enriquecer a metrópole, seja por matérias, seja por recursos, ou até através da taxação da população local que nunca tinha direitos iguais a da metrópole (alias isso foi o que levou… Read more »
Então você acha que é uma coincidência EUA, Nova Zelândia, Canadá e Austrália(colônias de povoamento) terem se tornado países de primeiro mundo enquanto todas as colônias portuguesas e espanholas terem se tornado países de terceiro mundo?
Há um padrão bem óbvio, as colônias de povoamento contavam com o interesse por parte da metrópole de desenvolvê-las. Não digo que a culpa da nossa situação é apenas dos portugueses, mas é provável que teríamos um destino melhor se estivéssemos sob o domínio da Coroa Britânica.
A origem do colonizador não muda o fato que colônias existiam apenas para serem exploradas, nunca houve uma clara intenção de povoamento ou migração da população em massa da metrópole para as colônias, na verdade a população desses países se originou de grupos marginalizados na sociedade britânica, condenados e minorias no caso da Austrália e Nova Zelândia, puritanos e grupos religiosos perseguidos no caso dos EUA e Canadá. Quanto ao desenvolvimento, na lista de países por IDH diversas ex- colônias espanholas estão listadas em IDH muito alto como Uruguai, Chile, Costa Rica. Já no quesito econômico México, Indonésia e Brasil… Read more »
Não pode simplificar os termos. O Brasil foi parte de Portugal durante 320 anos. Houve sempre a ideia de exploração e de povoamento até porque uma depende da outra.
E não dá para comparar esses países com o Brasil. As condições sócio económicas são muito diferentes desde sempre e, para complicar, muito variadas ao longo do tempo.
E Austrália, Canadá e Nova Zelândia só no século 20 ganharam alguma relevância. E devido aos seus recursos naturais.
Mas como seríamos colônia de povoamento, com clima e vegetação totalmente opostos aos da Inglaterra?? Infelizmente, nosso destino era fornecer matéria prima mesmo, e não fomos capazes ainda de mudar tal destino…
Se isso acontecesse, você não existiria, ou melhor nenhum de nós, e esse debate não estaria acontecendo! Que bom que fomos colonizados pelos portugueses.
Teríamos uma história parecida com a da Índia, teriam nos explorado até o último suspiro, teriam derrubado até a última árvore da AM e certeza que até hoje teriam reservado para eles as áreas mais ricas, fora que nossa independência teria demorado mais 100 anos a custo de muito sangue. Nossa penúria se deve a uns bostas que em 1889 resolveram derrubar o único governo estável que tivemos, por vingança e medo de terem que indenizar os escravos que tanto sofreram.
Não é a primeira vez que o Allan Lemos faz comentários que são bastante xenófobos… Sempre com os portugueses… Não é o unico user a fazer isso mas é o mais recorrente Se a piada ocasional se entende, este tipo de comentários deveria ser alvo de alguma atenção por parte dos moderadores. Peço para não os censurar porque assim sabemos bem que tipo de pessoa é mas algo deveria ser feito se este blog quiser ser uma referencia. Quanto as piadas, bem, evito responder pelos problemas de entendimento de linguagem e porque se sou o convidado em casa de alguém,… Read more »
Zimbabue, Mianmar e Jamaica, ex-colônias inglesas, também são uma Suíça fora da Europa…
Índia (e depois Paquistão e Bangladesh) e Sri Lanka, Birmânia….
Surf e vida mansa. Quando o Dragão acordou, resolverão correr atrás do prejuízo. Tarde demais. Ágora pedem socorro para o Ocidente. Tão fu…
Sim,hoje seríamos a Nigéria sul-americana
Lemos é um sobrenome anglo-saxão?
https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/lemos/
Você é um claro exemplo da péssima qualidade do ensino brasileiro. Culpar os portugueses pelo atraso do Brasil é muito cômodo, ainda mais quando se ignora as origens culturais de seus antepassados.
Os caras vão receber tudo de prateleira, não seja burr@, lógico que vao sair primeiro que o nosso.
Então temos,1-EUA -Reino Unido-Austrália, 2- Russia -China- 3- Europa.
nesse novo mundo, o que o Brasil deve fazer??
O de sempre, nada
Ser 4 – Brasil!
Exatamente, e nos teríamos todas condições para isso, mais a falta de visão estratégica dos nossos governantes e impressionante.
Onde assino?
Fazer acordos comerciais com todos eles.
Se os cachorros grandes querem brigar, o problema é deles.
Geograficamente e geopoliticamente nós não temos nada a ver com essas tretas.
Vamos tocar nossa vida e tentar melhorar essa esbórnia.
2!!!!!!!!!!!!!
exatamente!
O problema é que até a um ano atrás, tinham “gênios”, berrando para o Bras se afastar da China, por que Israel assumiria o mesmo volume de exportações, que vendemos a essa nação do extremo oriente.
Se afastar politica e culturalmente. Isso é prudente.
Se afastar politica e culturalmente. Isso é prudente. Infelizmente as pessoas acham (ou dizer acreditar) que vender commodities é a mesma coisa que vender serviços ou produtos industriais.
O Brasil também deveria se afastar política e culturalmente dos EUA. Tudo o quanto é porcaria como ideologia de gênero, movimento negro, sionismo ideológico, feminismo radical, etc, etc vem de lá.
Disse tudo Oráculo! Misturar ideologia política com comércio exterior sempre vai dar m….., principalmente se vc for o mais fraco!
Temos que aproveitar estra “guerra” e exportar para todos os lados!
Arriar as calças e esperar de quem vem a enrabada.
Colega, dado o histórico do planejamento estratégico-militar brasileiro provavelmente o soldo dos militares será aumentado e vantagens adicionadas de forma que possam lidar ou pensar o novo cenário mundial de forma satisfatória. Com o população bancando tudo por esses aborrecimentos a mais, é claro.
A dica está no hino nacional: “Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo”
Os EUA não está sabendo aceitar sua perda de hegemonia global…E isso tá cheirando a guerra quente, mas espero que fique só no cheiro….
Rússia e China é a parceria mais falsa do mundo. Só se sustenta porque a Russia tem um enorme poderio nuclear e estômago para usar, se necessário for.
France X US geo political match
(France on bottom)
É o famoso ‘fogo no cabaré”.
kkkkkk
Calma.
O bicho não é tão feio assim.
Não creio que essa aliança seja capaz de mudar alguma coisa na região.
Afinal, se os dois unidos perderiam uma guerra, qual a vantagem de transferir mais ajuda entre eles?
O somatório final não muda.
https://www.naval.com.br/blog/2021/07/28/tanto-australia-quanto-eua-teriam-poucas-chances-em-guerra-contra-china-diz-ex-general-australiano/
Bem isso! O discurso alarmista do general australiano já está rendendo. E os próprios chinas perceberam…….só os chineses daqui, tipo o xings, acham que não…….
Existe o efeito demonstração, cada vez vez mais o Império do Meio está isolado e em conflito com os vizinhos. Não passa uma semana sem que ameacem algum país. Isso não pode dar certo.
Bate uma depressão muito forte, e até incurável. Num vendedor que perde um contrato desse. O Tio Sam é muito competente nos argumentos.
Se tivessem aprendido algo com o caso dos Tigers não teriam entrado nesta furada.
Quem deveria fazer parte desse “AUKUS” é o Canadá…
Muitas sacanagem esta que a Austrália fez com a NAVAL GROUP e com a França, está na hora da Framatome Inc., do Grupo AREVA, ajudar oficialmente na conclusão do reator do LABGENE.
nunca amigo……eles que se virem no próprio país….deixa o BR caminhar sozinho e acabou
Ou seja, a Austrália resolveu fazer aquilo que o Brasil tinha optado por fazer tempos atrás: investir em subs nucleares ao invés de subs convencionais. Queria muito saber a opinião dos “çábios” que vivem criticando essa decisão da MB.
Tem que ser muito “çábio” também para enxergar todo o programa nuclear desde os anos 80 e achar isso um acerto. Mais “çábio” ainda para olhar a situação atual da MB e considerar aquilo bom. Agora, achar similitude entre a Austrália e o Brasil, comparar os contextos geopolíticos de ambos e ainda usar isso para justificar qualquer ação da MB requer um nível “çapíência” sobre-humano!
O submarino nuclear de ataque brasileiro não é um erro da MB. É a melhor coisa que a MB fez. Ainda vai levar vários anos para ficar pronto, porque nossa classe política demorou muito para tomar a decisão. E, após a tomada de decisão em 2008, não cumpriu com os grandes investimentos financeiros necessários.
Vamos chegar lá, apesar da falta de investimentos e atrasos.
E não foi isso que quebrou a MB como alguns dizem, a MB sempre foi quebrada e mesmo sem o PROSUB continuaria quebrada.
Hoje, 16/09/2021, qual a capacidade de combate da MB? Quais os meios disponíveis? Já houve um momento tão nulo na história e por tanto tempo?
Gastamos 28 bilhões de reais com o Prosub até o momento e o SBR-1 ainda não está no quadro de meios ativos. Falta pagar mais uma quantia dessas… Fora que consideram vender alguns SBR em construção, que poderá ocasionar um completo caos no quadro de meios da ForSub no inicio da década de 30, por conta das manutenções intermináveis e baixa e/ou venda de IKLs. . No cronograma de 2008, o Prosub acabaria esse ano, com todos os submarinos entregues, incluindo o nuclear. O nuclear agora, só em 2034… mas vai obviamente atrasar ainda mais. Vai dar no mínimo 15… Read more »
A MB está para receber 4 submarinos novos e modernos. E está iniciando a construção de 4 Fragatas novas e modernas.
É pouco, mas estamos caminhando.
Poderíamos ter muito mais coisa, com exatamente o mesmo montante de dinheiro empenhado nas dívidas atuais.
É sério. De fato, não temos sequer uma esquadra de verdade, nucleada por pelo menos um Nae. Novas tecnologias como drones surgiram e estamos paradões.
Luís, o pessoal aqui não gosta do termo “submarino nuclear de ataque Brasileiro”, pois é ofensivo. Alguns dos termos corretos são: “submarino brasileiro que estuda correntes marítimas”, “submarino nuclear brasileiro que não tem armas nucleares e faz ajuda humanitária” entre outros.
Isso foi a resposta de um comandante de submarino.
Explorar as correntes.
O Álvaro Alberto nunca ficará pronto. Sua função é ser a meta inatingível, a justificar o estado lastimável em que a MB se colocou.
Contra qualquer crítica sempre estará lá o Álvaro Alberto, prometendo um futuro glorioso para a MB.
Comentário mais brasileiro impossível,o otimismo do brasileiro de sempre…Isso explica muito por nosso país ser assim
O submarino nuclear brasileiro não existe. Logo, ele não é.
A decisão foi tomada quando a Marinha assinou o comodato com o Governo do Estado de SP, cedendo o Ipen em 1982.
Em 2008 assinaram o PROSUB. Isso é outra história.
É essa MB quebrada vai operar e manter 1 ou mais subnucs como? De uma hora pra outra vai deixar de ser quebrada?
Até parece que antes do Prosub a MB tinha uma esquadra poderosissíma. O que tinha, na verdade era algumas fragatas da década de 1970, alguns submarinos dos anos 1980/1990 e um NAE velho se desmanchando de tão velho. Com o Prosub, a MB passa a contar com algum poder de dissuasão real. Com o sub nuclear, tal poder irá se elevar muito. E note que o projeto Tamandaré, com todas as dificuldades mesmo com o Prosub , está caminnhando. Então menos, por favor, meu caro.
Realmente a MB não estava tão melhor assim antes do Prosub, mas a grande questão é se teremos condições de arcar com esse programa afinal temos dificuldade de manter operacional os Type 209 que são “o carro popular” dos submarinos, baratos com grande numero produzidos e de fácil manutenção, e agora estaremos com os Scoperne mais complexos e custosos, não é difícil imaginar como será custoso manter o SN-10.
Desde a República Velha é uma vergonha completa, mas como sou desprovido de çapiência, imagino que esse montante absurdo de capital poderia ser melhor empregado. Continuação de parceria nos submarinos alemães, nos moldes coreanos; uma frota de superfície; um embrião de componente aéreo de asa fixa decente. Agora, quer-se vender um submarino, para continuar construir e conseguir manter uma estrutura gigantesca que nunca foi escorada na realidade. Falam-se em quatro fragatas, aquém em capacidades do que se planejava como necessário ou desejável anteriormente; olhe o histórico de construção das fragatas/corvetas brasileiras e já sabemos como será com as Tamandares. Aviação,… Read more »
Não precisa usar “meu caro”. Não nos conhecemos e não nos respeitamos. A MB é uma vergonha desde a República Velha, mas o ponto atual e por um período tão longo de incapacidade operativa é inexplicável. A MB virou um nada. Quem defende, o faz conjugando os verbos no futuro. Todo esse dinheiro e todo esse esforço poderia ter sido melhor alocado, de uma forma que manteria a Força com capacidade de combate, motivada e atualizada! Por que não continuar o projeto dos submarinos alemães? Criar uma base industrial de verdade, perene e com outros parceiros emergentes; aumentando gradativamente as… Read more »
“Não nos respeitamos…” Fale por você, meu caríssimo. Sou uma pessoa civilizada.
O Brasil não investiu em submarinos nucleares. O Brasil tem um sonho teimoso desde os anos 1970 de construir um reator nuclear. Esse da Marinha, por óbvio, moverá, se for entregue e funcionar, um navio.
50 anos depois chegamos a 20% do sonho.
Só que tem uma pequena diferença: os australianos investem de verdade em suas FFAA e a Marinha deles tem uma força de superfície atualizada e operacional. As outras Forças são bem equipadas e operacionais. Aqui, um programa de 4 subs convencionais e 1 nuclear, mais base e estaleiro, acabam com a verba do restante da MB e, em consequência, sucateia todo o resto.
Na verdade e o oposto.
A Austrália, diferentemente do Brasil, optou por, na pratica, adquirir uma tecnologia ja pronta de outro pais. O Brasil, por sua vez, esta tentando desenvolver uma tecnologia. No final os australianos vão obter a tecnologia e o Brasil, talvez obtenha uma que, se chegar mesmo a obter, estará atrasada algumas decadas em relação ao que os autralianos terão.
Meu receio é que a MB efetivamente consiga concluir o SNBR. Se conseguir, temo que tenha o mesmo destino do NAE São Paulo, isto é, navegará por um tempo mas, quando precisar de uma manutenção de grande monta, será encostado num cais qualquer.
Baita dissuasão.
Até um amador como eu sabe que não se faz negócios com os franceses na área de defesa rsrsrsrs. Os caras tem uma péssima reputação e fazem o possível para mantê-la viva rsrsrsrs Demorou mas finalmente a Austrália saiu desse imbróglio.
Nem tanto a França sempre foi importante no setor de defesa, quando o mundo estava dividido entre soviéticos e americanos, eles eram o único grande fornecedor para países não alinhados.
Um exemplo disso é o sucesso da família Mirage que esteve em dezenas de forças aéreas pelo globo, voando na América, na Europa, na Ásia, na África e até na Oceania tendo usuários em todos continentes.
Sim, mas infelizmente se aproveitaram disso para arrancar o couro de seus clientes por meio de artimanhas comerciais reprováveis. Uma pena,
é massss eles ferraram os russos com Mistral, Israelenses com Mirage, Brasil que comprou sub em forma de ajuda para vender seus produtos agro na Europa, na época do molusco, falava-se em Acordo-Estratégico com a França, depois que venderam os subs a parte do estratégico saiu voando, entre outras
a parte estratégica foi pro bolso do molusco safado, mas não vejo notícias por parte da MB de algum boicote ou não cumprimento do contrato por parte da Naval Group.
Bom os Mistral foram em razão da avanço Russo sobre a Crimeia e na Georgia, e no fim não foram muito prejudicados além de emplacar umas boas vendas de helicópteros ao Egito que ao final foi quem recebeu os Mistral Russos.
Já Israel apesar do embargo teve ajuda dos franceses para fazer a copia do mirage e disso nasceu o Nesher e depois o Kfir.
No fim das contas os australianos estão atrás de submarinos de propulsão nuclear há décadas e já discutiu-se até a possibilidade de “arrendamento” de um “Los Angeles” de forma similar como os russos fizeram para os indianos para acelerar o processo , mas, nunca, houve um apoio sério dentro e fora da Austrália e foi preciso a ascensão meteórica chinesa para remover certas barreiras e mais poderão a vir ser removidas no futuro.
Dalton, com exceção de armamento nuclear, que mais a Austrália pode fazer? O sudeste asiático pode ficar tão movimentado militarmente como a Alemanha dos anos 50 aos 80.
Opaaaaa….
Notícia do abandono do acordo com os franceses não surpreende. A Austrália vem de uma péssima experiência com a Classe Collins e aparentava repetir os erros, numa magnitude maior. Essa grandeza já havia chamado a atenção do Parlamento e da sociedade civil do país. Construir novamente uma classe derivada de outra existente, pagar por essa customização e correr o risco de não ter – novamente – um produto com a qualidade necessária não é mais um risco aceitável. E a desculpa de capacitar indústria também não cola, não ocorreu com a classe anterior e não há motivos para achar que… Read more »
Os franceses não pareciam particularmente interessados em falar sobre fornecedores locais. Parece haver muita preocupação sobre o quão soberana a capacidade dos submarinos se tornaria se a coisa toda fosse projetada, construída (com alguma montagem local de peças) e apoiada na França.
Só não podemos esquecer que todo esse problema foi culpa dos próprios australianos, agora imaginem o que vai sair dessa parceria? Um misto de tecnologia inglesa e americana, com o dedo podre dos cangurus, esse submarino vai custar 10x mais do que projetado…
Além do que já pagaram à DCNS, mais uns 2,7 bilhões de dólares se forem 12 submarinos de propulsão nuclear, com o primeiro pronto (estimativa que não considera problemas na construção) para testes em 2040. E os Collins fazendo força para ainda submergir até lá.
Us é sempre assim ! É só ver alguém fazendo bons negócios , aliado ou inimigo dão um jeito de tentar acabar a base de acordo ou lobby . Até em filme fazem isso onde um filme independente faz sucesso, eles fazem uma cópia Hollywoodiana enlatada para o substituir da grade de filmes e lucrar no lugar
Mundo sério. A velocidade dos chineses, a apatia dos europeus, a esperteza dos americanos.
Uma nova guerra se aprochina?
Não creio.
Os EUA estão apenas tentando vender o peixe dele com relação à China e diluindo os altíssimos custos dessa tentativa de contenção.
Ao final, apenas gravará o orçamento australiano que, convenhamos, não é dos mais robustos.
Alguém precisará fazer o trabalho. Conter os chineses e substituir a Europa. Inglaterra à parte.
Em quase todos os cenários em que uma nova potencia esta em ascensão, o choque com a potencia hegemônica foi inevitável, Roma x Cartago Macedônia / Grécia x Pérsia , Alemães x Ingleses.
No caso dos EUA e da URSS foi interessante por que fugiu um pouco dessa métrica nem os EUA nem a URSS eram potencias hegemônicas estabelecidas, na verdade ambos estavam em ascensão ao mesmo tempo, não avia uma hegemonia estabelecida por nenhum dos 2 para ser contestada, deferente da China, que começa a contestar a hegemonia agora sim estabelecida dos EUA.
Vem tempestade ai.
Tu leu Graham Allison, né? hehehehe. 😉
É a primeira vez que contestam o dólar.
Não é não. Quando o Euro foi criado, ele surgiu também com o potencial de ser uma alternativa ao dólar já que estava lastreada em uma economia (zona do Euro) que era até maior do que a economia americana. O que faz o dólar ser dólar é a confiança que o FED dá na gestão da moeda e o BC Europeu perdeu muitos pontos neste quesito na época da crise grega
O Euro nasceu sob uma grande desconfiança. Não sem motivos, os ingleses nunca aceitaram essa ideia de abandonar a própria emissão de moeda para adotar a austeridade dos alemães.
O Euro nasceu da necessidade urgentíssima de recuperarem-se na Europa.
O Euro deu certo porque a Alemanha controla a emissão e vigia os gastos.
O que aconteceu é que a UE foi a condição imposta pela França para assinar o tratado que permitiu a reunificação da Alemanha. A idéia da França era a de que uma Alemanha reunificada se tornaria a potência central na Europa, militar e economicamente. Neste cenário, antigas “divergências” entre os países poderiam ressuscitar. A solução foi integrar economicamente os países de forma a que o crescimento alemão funcionasse como um “cavalo de força” para os demais países da Europa. Mas para isso funcionar, era necessário uma união monetária. Sabe aquele movimentos que algumas economias fazem de “dolarizar” sua moeda, usando… Read more »
Essa sua tese é completamente a versão oficial, mas não é a verdadeira. 1º – Concordo com o Esteves, o euro nunca foi uma ameaça ao dólar, só teve uma medida de um país que ameaçaria o domínio do dólar, quando Saddam em 2002/2003 estava prestes a mudar a venda do petróleo iraquiano do dólar para o euro, não atoa que o Iraque foi invadido poucos meses depois. É aquela máxima, se o FED não resolve, o Pentágono resolve. 2º – A reunificação da Alemanha não era um problema para a França, mas o marco alemão. Os governos dos países… Read more »
Matheus a teoria de que o Iraque foi invadido porque o Saddam iria negociar petróleo em outra moeda que não o dólar não é séria. O Robert Fisk, que criou essa tese, era um correspondente internacional, cujo que entendia do Oriente Médio, mas cujo conhecimento de economia ou mesmo de comércio internacional era superficial. Eu digo isso por três motivos. O primeiro é que comprar e vender petróleo sem usar dólar não era uma novidade que seria criada pelo Saddam Hussein, muito pelo contrário: isso sempre existiu. A precificação do petróleo em dólar somente é usado para os contratos abertos,… Read more »
Sim, o dólar é regra, a negociação de petróleo ainda envolve todos os países da OPEP, se os mesmos países integrantes que são os maiores produtores de petróleo do mundo ainda negociam em dólar, isso porque a OPEP é que mantém esse sistema de petrodólar, o dólar só continua relevante porque ainda existe uma base de demanda para a moeda americana e a OPEP é um desses arcabouços que mantém essa demanda, outra negociações podem envolver negociação de petróleo em outras moedas, mas enquanto a OPEP adotar o dólar como moeda de troca internacional de petróleo, o dólar continuará relevante… Read more »
A França levando uma facada nas costas e dizendo que a OTAN está morta.
A Alemanha investindo ‘traço’ em defesa e aumentando as relações China e mais interessas no gás da Rússia.
A Itália que teve suas façanhas militares mais recentes nas Guerras Púnicas.
A Inglaterra murchando a olhos vistos..
É com isso que os americanos contam para combater Rússia e China?
Será?
Toda a Europa tentando sê livrar economicamente das decisões americanas e partindo para fazer negócios com russos e chineses !!!
O capitalismo é isso parceiro $$$ !!!
Você acha que a Inglaterra está murchando? Com 2 PA novinhos? Com caças novos? Com fragatas novas? “Ah, mas eles diminuíram o orçamento, blábláblá…….”. Descasca essa, xings. Seja menos cego ideologicamente.
Quando os EUA estão indo com a farinha, a China já está voltando com o pirão.
Os americanos estão achando que vão bloquear as rotas de comércio chinesas.
Só que a China está estabelecendo um corredor terrestre-marítimo que evita o Estreito de Málaca e joga seu transporte de carga para portos no Paquistão.
Outro, que atravessa Mianmar, acabou de ser inaugurado, jogando por via ferroviária produtos nos portos do Oceano Índico.
A China e sua milenar sabedoria.
Segue o link.
https://www.yicaiglobal.com/news/first-cargo-ships-through-new-china-myanmar-land-sea-corridor
Em tempo.
Agora, não soa meio estranho a tentativa de desestabilizar Mianmar?
Um pais que precisa usar outro para escoar suas mercadorias em caso de guerra não e uma potência.
Tenha como vizinho um País com quase 1,5 bilhão de habitantes que vc será bastante ‘maleável’.
Digamos assim.
E nao foi por isso que os europeus, que poucos anos antes estavam se matando na 2 Guerra, criaram a OTAN? A unica defesa de paises pequenos contra um vizinho muito mais poderoso e formar uma alianca entre elas tendo como garantidor uma potencia geograficamente distante.
Ao que parece, a OTAN terá o mesmo destino do Pacto de Varsóvia.
E olha que o Pacto que o Pacto era bem maior e mais poderoso que o rival ocidental e não (tinha) terá uma China para enfrentar.
No Pacto de Varsóvia, os países eram obrigados a ficarem por lá. Os que se rebelavam, como a Hungria (1956) ou a Tchecoslováquia (1968) eram invadidos pela própria força que, supostamente, servia para protegê-los. Como a permanência era obrigatória e não opcional, ela implodiu. Na OTAN, quem quis sair do comando unificado saiu, como ocorreu com a França na década de 60. Hoje não se vê nenhum movimento sério de seus membros de sair. Ao contrário, a OTAN cresceu de forma a admitir muitos dos países que eram do Pacto de Varsóvia. No ano passado admitiu parte do que era… Read more »
Calma….respira……uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa……o xinglingjingping ficou bem zangado….não gostou nada dessa noticia. Toma um ansiolítico e te acalma….olha o coração!
Todos os dias Jinping e os chineses reclamam de alguma coisa. (vide Taiwan).
É igual ao ‘mineirinho’.
Reclama pra caramba, mas tá bem de vida.
Hãhãm……isso….vai repetindo que tu acaba acreditando……
Não creio que a Austrália, do alto de seus impressionantes 25 milhões de habitantes, represente alguma ameaça à China.
Vamos falar de aliança de ‘gente grande’.
https://www.brasil247.com/mundo/com-participacao-de-xi-e-putin-reune-se-nesta-sexta-feira-a-cupula-da-organizacao-de-cooperacao-de-xangai
Em tempo: Apenas a cidade de Xangai tem uma população maior que toda a Austrália.
Além do mais, a Austrália pode acabar ‘secando’ se continuar afrontando o gigante oriental.
Como previsto.
A Austrália será apenas uma base militar americana.
Sem muitas novidades.
E isso não vai alterar a competição estratégica global.
https://br.sputniknews.com/defesa/2021091718028846-eua-colocarao-avioes-de-todos-os-tipos-na-australia-aumentando-sua-presenca-militar/
Cara, eu me divirto muito com o teu desespero em catar informações em “mídias isentas” para colocar panos quentes e minimizar os efeitos. Já falei e repito: toma um ansiolítico e respira….cuidado com o coração…….hehehehe
Sem minério de ferro, carvão, petróleo, alimentos a China seria assim tão próspera? O mundo vai ficar calado vendo tamanho movimento imperialista?
Excelente, através de duas nações prósperas e estáveis…
Guerras Púnicas foi boa
Não é?
Exemplos pro pessoal entender.
rsrs
Eu achei essa decisão correta. O mesmo vale para a classe type 26…Austrália, Reino Unido e Canadá compraram juntos 32 unidades, nessa compra os EUA deviam ter entrado e comprado em vez da fremm. Imaginem EUA, Canadá, Reino Unido e Austrália reduzindo custos de um navio do nível da type 26…interoperabilidade excelente. Eu achei esse contrato de submarino francês extremamente caro, mais de 50 bilhões de euros por 12 submarinos convencionais? Primeiro que se for para ser convencional, então deviam ter comprado o submarino dos japoneses, mais barato e melhor. Segundo que pagar tudo isso em um submarino convencional é… Read more »
O problema foi que compraram um casco nuclear, pra colocar um AIP, todo um projeto de engenharia envolvido pra criar essa criança, melhor seria então terem feito como o Brasil, comprar um Scorpène esticado ou melhor ainda, terem comprado logo um Barracuda.
Como o mundo dá voltas, tinha um pessoal lá no aéreo que sempre criticava os franceses por oferecerem o Rafale por fora da concorrência oficial dos belgas, provavelmente nessa matéria não darão se quer um pio…rsrsrs.
A França é o país europeu mais avesso ao controle americano sobre os armamentos. Eles querem ter mais autonomia e querem vender seus equipamentos para os europeus. Eles fazem campanha para o made in Europe. Eles conseguiram convencer à Alemanha de criarem o FCAS, em vez de adquirir F-35 americanos. Nada mais lógico, que os EUA quando puderem, também cortarão as asinhas dos franceses. Os franceses já falaram em retaliar. Essa frase: A lamentável decisão que acaba de ser anunciada sobre o programa FSP apenas reforça a necessidade de levantar a questão da autonomia estratégica europeia em alto e bom… Read more »
Autonomia estratégica europeia sem os americanos não existe.
Mas a França não fez o mesmo com a Rússia no caso dos navios da classe mistral?
Não dá nem pra comparar, o caso do Mistral foi uma consequência da invasão da Ucrânia.
Mas havia um contrato, pago, e os franceses não entregaram os navios por pressão americana. Foram subservientes
JR.
Que invasão da Ucrânia ?
Se a Russia tivesse invadido a Ucrânia, esta não existiria mais como estad.
Os Franceses quiseram fazer média como uma prostituta, para o rufião mor do pedaço e agora se deram mal.
São situações como essa que deveriam ser suficientes para a França (bem como Alemanha, Itália e Espanha) entender que a América do Sul, especialmente o Brasil, se constitui em ambiente propício para parcerias duradouras e extremamente favoráveis.
Então, os franceses deveriam repensar muito a sua forma de olhar a política e a soberania brasileiras, evitando o erro grotesco de Sarkozy, por exemplo, que levou o Brasil a não comprar os Rafale.
Quem decidiu não comprar os Rafale foi o Brasil.
Caro Esteves. Você tem razão. Foram os militares da FAB que vetaram o Rafale.
Se eu me lembro bem, o Presidente da época, a quem cabia a decisão, iria optar pelo Rafale, mas como se aproximava do fim de seu mandato, resolveu deixar a decisão para a sua sucessora.
A lista tríplice foi F-18, Rafale e Gripen, não cabia mais à FAB vetar, só estavam esperando o chefe do executivo tomar a decisão.
A recomendação da FAB e da Embraer em participarem do desenvolvimento do Gripen, ainda que isso tivesse sido melhor aproveitado anos antes, foi decisiva.
Boeing e Rafale eram caixas fechadas.
De fato, mas apesar dos benefícios que a proposta da SAAB traria ao Brasil, o Gripen acabou vencendo por pura sorte, um Presidente preferia o Rafale por causa de sua proximidade com o Sarkozy, sua sucessora preferia o F-18 e estava prestes a escolhê-lo, foi quando veio à luz o escândalo da NSA revelado pelo Snowden, e então não houve clima para escolher a proposta americana.
No final, o Gripen era mesmo o melhor para nós, não iríamos adquirir nenhuma tecnologia relevante com o F-18 e não seria sábio dar aos franceses mais um contrato bilionário.
A mulher dos ventos jamais, até por ideologia, escolheria sequer uma Apple Pie dos americanos. Não mesmo.
Olá Esteves. Por que as pessoas tem dificuldade de escrever o nome dos ex-presidentes? Seria apenas para evitar o comentário ser retido? Então poderíamos usar letras (em ordem do atual para o anterior) como B. T. D. L. F. I. C. S.. mais elegante e educado.
Allan, realmente a decisão do Gripen era a mais acertada (na época eu torcia para o F-18). Duvido muito que com os americanos teríamos absorvido muita coisa da tecnologia do caça e os custos de operação do Gripen são bem menores que o caça americano. Acho o Rafale uma baita de um caça, mas teria sido muito ruim para o Brasil ter dois projetos altamente estratégicos nas mãos de um país hostil com relação a nos. Talvez até mesmo com relação aos submarinos tenhamos cometido um erro ao fazer a parceria com os franceses. Poderíamos ter buscado um parceiro mais… Read more »
Olá Allan. Eu também acho que o F39 era a melhor opção, apesar de torcer pelo Rafale (no FX, eu torcia pelo F39C, mas achava o M2000 mais bonito). A versão que Dilma teria escolhido o F18 e mudou por causa das espionagens da NSA não se sustenta. Na época havia muita pressão pelo F18, inclusive pela indicação de uma ex-embaixadora dos EUA para ser executiva da Boeing. Contudo, desconheço qualquer indicação ou fato que sustente esta versão. Talvez já seja momento de tentarmos entrevistar as pessoas que participaram do processo na época para descobrir o que aconteceu. È uma… Read more »
Olá Esteves. A Embraer participaria do processo qualquer que fosse o escolhido. No caso do F39, pesou o custo de operação, custo de aquisição, condição de financiamento, acesso irrestrito ao código-fonte e oportunidade de desenvolver o F39F. A Boeing dependia do congresso dos EUA para dar acesso ao código-fonte. Tanto o Rafale quanto o F18 eram mais caros de comprar e operar. A Dassault garantiu o acesso ao código fonte e a fabricação do avião no Brasil de uma parte dos aviões. Os F18 seriam todos fabricados nos EUA.
Olá Allan. A FAB divulgou a shortlist foi divulgada em 01 de 2008. O presidente Lula anunciou o Rafale em 7 de setembro de 2009. Contudo, a FAB não aceitou. O presidente voltou atrás, inviabilizando politicamente qualquer outra decisão. Por isso, a decisão ficou para Dilma, que escolheu o F39 em dezembro de 2013.
Como assim a FAB não aceitou? O Presidente é o Comandante em Chefe das FA, se este tivesse dito que o Brasil iria adquirir os F-22, assim seria feito.
Mas se foi realmente esse o caso, então foi muita subserviência por parte do presidente da época, o que mostra que no Brasil, as FA fazem o que bem entendem sem prestar esclarecimentos ao poder civil.
Caro Allan. Claro que o presidente poderia ter insistido e dado um murro na mesa. Serviria para que? Nada. Lula fez o que uma pessoa razoável faria. Voltou atrás e deixou o FX2 na geladeira. A escolha do caça teve que esperar por 4 anos. E a FAB ficou quietinha esperando.
Os militares ainda não tinham mandado o ShortList, de certo modo sim o Juniti vetou o a decisão do Molusco, pq foi preciptada, de qualquer forma podia ser escolhido depois, mas o a França do Sarkozy na época queria até endurecer a entrada de produtos ago do Brasil, o molusco aqui vendia a ideia de acordo estratégico com a França, algo na minha opinião legal, mas a França só queria ganhar no final o Rafale perdeu por culpa dos franceses sim, ficou entre o F18 e o Gripen, as conversas de bastidores apontavam o F18, veio o Snowden e deu… Read more »
Caro Carlos. Foi o que eu escrevi, Foram os militares que vetaram o Rafale quando foi anunciado por Lula. Eu torcia pelo Rafale mas sabia que o F39 seria a melhor opção para a FAB. A versão que Dilma teria escolhido o F18 e que mudou de opinião após o escândalo da NSA não possui nenhum fato que a sustente. A FAB escolheu o F39 (e fez bem).
Na verdade foi a FAB né, o molusco cachaçado, praticamente fechou o negócio. Sorte que o Sarkozy não estava com um contrato pronto naquele dia…
Não será o problema da América do Sul ser um ambiente nada propício a parcerias duradouras e favoráveis?
Deve ser porque de alguma forma, sempre tentam passar a perna na gente. A França ficou toda faceira pra ser nosso parceiro estratégico, empurrou os Scorpène, os Caracal, e na primeira oportunidade tentou virar o mundo contra nós.
Negócios.
O que eu observo aqui é como essa nossa esquerda é tão patriota e nacionalista, só que apenas para os países dos outros. Militam que só os que podem deter os recursos pra se defenderem são as matrizes imperiais “socialistas”, as que servem ideologicamente de forma subalterna e subserviente…Enfim, nada de diferente do padrão de comportamento dos Chicago Boys… Hoje convenientemente somos uma nação amiga e aliada das potências dominantes, só que de uma hora para outra podemos nos tornar numa nação pária do eixo do mal. É só observarem o que fizeram na Líbia e no Iraque e por… Read more »
Agressor’s, investir em defesa não da votos aqui no Brasil. Muito pelo contraio, para que gastar bilhões de dólares e um monte de aviãozinho, se podemos gastar fazendo estadios para o nosso time do coração?
O brasileiro na sua maioria acha que se ficarmos quietinhos e formos amiguinhos de todo mundo, ninguém vai mexer com a gente.
Caro Augusto. E onde no mundo gastos militares rendem votos? Em uma democracia, o que rende votos são gastos com educação, saúde, asfalto, saneamento e segurança pública. O que rende votos é inflação baixa e geração de emprego. Se um governo encomendar navios e aviões na indústria local, renderá votos. Se importar, vai ser criticado.
Está errado mais uma vez Camargoer, em países sérios onde sua população está realmente preocupada com sua segurança, gastos com defesa são sim importantes par seus eleitores.
E com relação aos gasto que você mencionou que rendem votos, pelo menos por aqui não fizeram diferença nenhum para o eleitorado, já que sempre votam nesses mesmos políticos que até agora não conseguiram entregar descentemente nenhum dos itens que você listou.
Caro Augusto, Em setembro/2020, o Ibope entrevistou eleitores da cidade S.Paulo. 33% dos eleitores indicaram saúde como prioridade em todas as faixas de renda, 18% transporte público como segunda preocupação e em terceiro segurança pública. Quando perguntados sobre quais são os principais problemas, foram listados saúde em primeiro, educação em segundo e segurança pública em terceiro. Desconheço qualquer pesquisa que cite defesa como preocupação do eleitor.
Camargoer, boa parte do eleitor brasileiro nem sabe o porque se deve gastar com defesa, como eu escrevi logo acima, gastos com defesa somente são justificados em países sérios que tenham uma politica de estado consistente e onde sua população realmente pense no seu futuro. Com relação a pesquisa mencionada, quantas pessoas foram entrevistadas a ponte de deduzir que realmente 33% do eleitores brasileiros realmente se preocupam com isso? E se realmente se preocupam, porque continuam a votar nos mesmos políticos que ate agora não entregaram nada do que prometeram? Isso não prova que o eleitor brasileiro e muito serio… Read more »
Caro Augusto. Segundo a noticia, foram entrevistadas pouco mais de 1000 pessoas, usando uma técnica de segmento social (recomendo o livro “Como São Feitas as Pesquisas Eleitorais e de Opinião” do Alberto Almeida). Este número de entrevistas oferece um nível de confiança equivalente a 95%. Pesquisas nacionais são feitas com cerca de 2000~2500 entrevistas. Como disse, eu desconheço qualquer pesquisa sobre a preocupação do eleitor que coloque defesa como prioridade. Sobre a razão dos eleitores votarem neste ou naquele candidato, é uma pergunta que resultaria em muitas teses de doutorado. Provavelmente, tem muito a ver com as técnicas de propaganda… Read more »
Camargoer, você pode entrevistar a população brasileira inteira e não vai mudar o fato que o brasileiro não da a mínima para sua segurança contra eventuais ameaças externas. O Brasil não e um pais serio (infelizmente). Países sérios como França, Estados Unidos, China e Rússia tem como algumas de suas maiores prioridades a defesa de sua soberania e a de seus interesses no cenário geopolítico. E isso que estou tentando lhe explicar e você custa entender (não sei se você ficou chateado quando escrevi sobre o brasileiro dar preferencia a construir estádios, kkkk).
Depois que Scott Morrison assumiu o cargo de primeiro-ministro da Austrália, o projeto dos submarinos australianos já estava saindo do curso, eis a verdade. No final de 2019, oficiais de defesa do país já admitiam que o custo de construção e manutenção dos submarinos poderiam chegar num valor de US$ 225 bilhões ao longo da vida do programa, enquanto as preocupações aumentavam sobre os atrasos no cronograma do Grupo Naval e sua capacidade de cumprir seus compromissos de conteúdo local, que nunca foram escritos no acordo. Os 12 novos submarinos da classe de ataque da Austrália – a maior aquisição… Read more »
Toma bolsobiroliro, quer dizer Toma macron…. kkkkkk kkkkkk kkkkk me perdoem, não resisti….
A Australia é um Canadá, muito recurso natural pra pouca gente. Justo seriam compartilhar esses recursos com a China. Nao fossem quinta colunas governando o Brasil e atrasando o nosso subNuc PROPOSITALMENTE tenho certeza q o nosso ficaria pronto antes.
Essa rivalidade entre França e EUA é um negocio engraçado q eu nao entendo, ja que um país ja socorreu o outro nos piores momentos. A França na independencia americana e os USA nas duas grandes guerras.
“Justo seria conpartilharem esses recursos com a china”
Humm…..como? De qual maneira?
doa metade do teu patrimônio para um chinês e depois manda uma carta para o primeiro ministro da australia para ele ver como faz.
Acompanhei essa novela em canais australianos e outros de fora. Muito se falou dos custos. Meses atras, jornais australianos noticiaram que o custo de cada submarino Barracuda lá construído estava praticamente pelo valor de um classe Astute da Royal Navy, e não precisa ser gênio para saber que isso é absurdo (nota: há muita corrupção na Austrália, não é privilegio apenas do Brasil; quando eles construíram os Classe Collins localmente foi a mesma logica de superfaturamento). Outra coisa, havia duvidas sobre o projeto pois o Barracuda usa propulsão pumpjet dos classe Suffren, sendo que esse tipo de sistema requer muita… Read more »
ouvi dizer uqe são 400 milhões de dólares, isso só compra 3 gripens do FX2, é uma pechincha no mercado internacional de grandes contratos de armas.
Os Franceses se aproveitaram de uma situação desfavorável para os Russos e lhes passaram um passa moleque. Tudo para ficarem bem na foto com os Estados Unidos.
Como se diz aqui no interior. ” Quem se abaixa demais o … aparece”.
Na quebra de acordo,os russos ainda sairam ganhando… Venderam os KA-52 juntos com os mistral para o Egito,que se recusou a equipar os navios da classe Mistral com helicópteros europeus ou americanos. Mais tarde, a Rússia ofereceu ao Egito armas avançadas e sistemas eletrônicos de guerra e comunicação para os navios de assalto anfíbio da classe Mistral. Os russos receberam indenização devido aos custos com treinamento dos militares russos e ainda receberam de volta o dinheiro pago aos franceses e um pouco mais, fora o projeto do navio. O valor da indenização a ser pago foi um obstáculo, com Paris apenas… Read more »
Os russos receberam o dinheiro que já haviam pago pelo navio e, mesmo assim, depois venderam o navio, que não era mais deles, para o Egito?? Tem certeza??
Não, eu disse que “venderam os KA-52 juntos com o navio”, fizeram um combo, os navios franceses + aeronaves russas…
DCNS e Kamov não se ferraram no fim da novela.
Há muito tempo não via uma virada de mesa desse tamanho.
12 submarinos de grande porte, contratos de 56 bilhões de Euros….
Atenção pro tópico relacionado a França
Checklist de sempre dos brasileiros com algum complexo com os franceses nos comentários:
– Anglo-saxões são + adjetivo que remete a superioridade
– Colonização britânica foi melhor
– França de olho na amazônia e por isso não é um parceiro confiável
– Péssima reputação francesa em produtos militares
– Absurdo a França querer maior autonomia da defesa europeia
Menção honrosa aos alemães que sempre aparecem como superiores ao “gauleses fedorentos mestrados em rendição”.
Entrou agua no espumante francês!!!HaHaHaHaHa…
Outra coisa importante desse acordo: os americanos poderão manter SSNs baseados na Austrália, já que será construída toda a infraestrutura para isso.
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Win x Win.
Reclamação da França: Austrália não tem parque tecnológico capaz de absorver a tecnologia de construção dos submarinos. Estaleiros e tal.
Baita negócio para falida uk, fora da União EU. Favorecendo também os EUA contra a China. Austrália em liquidação! Quem da mais?
Nesse caso, eu tô do lado da briga… kkkkk
Briguem desgraçados, briguem!
Com a Austrália o EUA se compromete a dar a eles submarino nuclear! Já com o Brasil, o tratamento é diferente, ignoram, dão risadas e classificam o mesmo de “elefante branco”. É nessas horas que vemos quem são de fato os “aliados”.
O Brasil não é estratégico.
Até concordo com você, mas vamos ser sinceros, olhe o brasil com olhos de americanos. O brasil foi dominado por grupos políticos que sempre atacaram os EUA em várias frente a esquerda radical e até mesmo isso que chamam de direita.
Eu, olhando como americano, também não sairia dando tecnologia militar para o brasil com toda essa instabilidade interna e grupo com discursos contrários aos dos EUA.
Não se esqueça que o brasil financiou durante muito tempo ditaduras de extrema-esquerda na região.
Caro Jefferson. Durante o regime militar, o Brasil efetivamente financiou regimes de extrema-direita e colaborou com operações ilegais de repressão. Agora, não consta nenhuma operação de financiamento de governos de extrema-esquerda desde a CF88. Os contratos do BNDES financiaram empresas brasileiras que exportaram serviços. Estas empresas brasileiras exportaram serviços para governos de esquerda, de direita, democracias e ditaduras.
Verdade. A corrupção não tem lado nem bandeira.
Os contratos das nossas empreiteiras também não.
Caro Esteves. Há anos eu digo que corrupção é uma questão de caráter, não de ideologia. Sobre as exportações de serviços, eu acho que a maioria dos contratos financiados pelo BNDES são legítimos e foram bem executados. Caso contrário, a tal “auditoria da caixa-preta” teria explorado midiaticamente qualquer escândalo nos contratos. Pelo que lembro, as auditorias no Banco não identificaram corrupção nos contratos de financiamento firmados pelo BNDES.
Camargoer, mais uma vez você esta extremamente equivocado, na verdade totalmente errado. O dinheiro do BNDES deve ser usado para financiar a indústria INTERNA desse pais, não a de outros países. O que ganhos ao emprestar bilhões de reais para Cuba e Venezuela? Foram mais de 50 bilhões enviados para esses países que no qual já estão atrasados os pagamentos (e duvido muito que iremos receber). Imagine todo esse dinheiro investido internamente aqui no Brasil? E por incrível que possa parecer ambos países bem alinhados ideologicamente com o partido que estava no planalto, coincidência não e mesmo? Um conselho que… Read more »
Caro Augusto. Por favor, consulte a página do BNDES. Lá você encontrará uma explicação de como funciona o financiamento para a exportação de serviços. De modo simplificado, a empresa brasileira que ganha um contrato no exterior recebe um financiamento para adquirir bens, serviços e mão de obra no Brasil para um serviço contratado no exterior, cujo contratante pode ser um governo ou uma empresa privada. Quem paga as parcelas do financiamento é aquele que foi beneficiário do serviço no exterior. Procure por uma noticia da Agência Brasil “Auditoria externa não encontrou irregularidade em contratos, diz BNDES”.
Ok Camargoer, você tem o direito de não acreditar que esses empréstimos não tiveram cunho politico, mesmo parecendo tão obvio. Quanto as irregularidades no BNDES, muita coisa acontece por debaixo dos panos nesse pais, eu pelo menos não colocado minha mão no fogo nessa tal “auditoria externa” (também tenho o direto de acreditar no que quiser, nesse caso parecendo ser o obvio). Mas achando ou não achando que houve ou não irregularidades nada justifica os bilhões de dólares de calote que o governos Venezuelano e Cubano estão nos dando. Quantos hospitais não daria para construir com esse dinheiro? Duvido que… Read more »
Naval Group tendo vivendo dias de Engesa.
A opção por submarinos nucleares faz muito mais sentido para a Austrália do que submarinos convencionais, especialmente se o objetivo é confrontar a China. Claro que há dinheiro em jogo, mas sob o ponto de vista militar, faz todo sentido.
Agora a China pode vender alguns subs nuclear balistico para o Irã
Macron, si las cou!
La maison est tombée !!!! ???
Amigos amigos negócios a parte. A boa e velha disputa por mercados lucrativos. O Brasil só teria peso para negociar melhores condições ou trocar de fornecedor de tiver bala na agulha para gastar. Coisa que mal temos para manter o contrato de produção de 4 convencionais e um nuclear.
Contrato de 4 + 1. Esse um é um casco para receber o reator autóctone.
Não assinamos contrato para produzir submarino nuclear.
A China esta em pleno desenvolvimento econômico e tecnológico, isso intimida a muitos, o surgimento de um novo poder econômico, um novo poder militar na Asia. Resta se acostumar e aceitar isso, entretanto um governo que não quer perder a sua egemonia econômica-militar no mundo e de certa forma se aceita como sendo a salvaguarda do que se entende por liberdade, junto a seus puxa-sacos da Commonwealth. Agora esse governo desatrela uma nova correria militar nuclear. Aposto que vai faltar pouco para a Australia receber misseis nucleares quando tiver esses submarinos operacionais. Que sirva de exemplo para uma possivel união… Read more »
A Austrália será forçada a fazer pagamentos de compensação multimilionários à França se o futuro programa de submarinos for encerrado, de acordo com dados vazados obtidos pelo ABC. Os “pagamentos interrompidos” são descritos no confidencial Acordo de Parceria Estratégica (SPA) que orienta o projeto,que antes era orçado em US $ 50 bilhões, que foi assinado em fevereiro pelos ministros da Defesa da França e da Austrália . Em 2016, o ex-primeiro-ministro Malcolm Turnbull anunciou que o Naval Group (então conhecido como DCNS) havia vencido as licitações rivais da Alemanha e do Japão para construir 12 novos submarinos para a Marinha Real Australiana nas próximas… Read more »
Contribuintes que pagam contas legais francesas para manter em segredo o preço original de US $ 90 bilhões do futuro projeto de submarino
Fonte:
https://www.abc.net.au/news/2021-05-10/taxpayers-paying-french-submarine-naval-group-legal-fees/100127510
O contrato com a França foi escrito com várias cláusulas de escape embutidas. Embora os detalhes permaneçam secretos, o Australian National Audit Office disse que o acordo “contém direitos, remédios e incentivos, incluindo proteções, ‘portas de controle’ na forma de revisões obrigatórias do sistema com base em critérios de entrada e saída definidos, e estabelece rampas contratuais ”.
A ABC relatou em 2019 que o contrato abrangente e confidencial – o acordo de parceria estratégica – faria com que a Austrália pagasse cerca de US $ 400 milhões se desistisse após a conclusão do projeto, mas antes de um submarino ser concluído.
Isso que é um presente de amigo da onça…Com aliados assim a França não precisa de inimigos mesmo…E ainda tem elementos nesse país que propagam esquemas de parceria, aliança e amizade do braziu com essa gente dos eua….
Parabéns a França, ela foi elevada a uma república das bananas da Europa e agora faz parte junto com a gente, do seleto grupo das republiquetas de bananas do mundo….háháhá… 😀