Babcock de ‘prontidão’ para ajudar a Austrália a construir uma nova frota de submarinos nucleares

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A empresa do estaleiro Devonport pode ser ter ganhos importantes se for escolhida para o novo projeto

O gigante da defesa Babcock International Group Plc está de prontidão para ajudar a Austrália a construir sua nova frota de submarinos nucleares.

A empresa, que administra os enormes estaleiros de Devonport em Plymouth e Rosyth, na Escócia, disse que está pronta para compartilhar sua vasta experiência e expertise em submarinos e a infraestrutura necessária para acompanhá-los.

Se a Babcock for escolhida para se envolver no projeto recém-anunciado, provavelmente representará um grande ganho para a empresa e sua instalação de Devonport.

Os primeiros-ministros da Austrália, Reino Unido e EUA acabam de anunciar um pacto que verá a Austrália receber submarinos nucleares pela primeira vez, em um movimento amplamente visto como um contraponto ao poder militar chinês no Indo-Pacífico.

A estrutura do Aukus verá os submarinos com propulsão nuclear construídos em Adelaide, Austrália, mas como o país não tem indústria nuclear doméstica, precisará da ajuda dos britânicos e americanos.

Um porta-voz da Babcock disse: “Estamos prontos para apoiar os governos do Reino Unido e da Austrália com base em nossa longa experiência e expertise no suporte de submarinos nucleares e infraestrutura associada”.

O governo australiano admitiu que precisará “alavancar a experiência dos Estados Unidos e do Reino Unido, com base nos programas de submarinos dos dois países para colocar uma capacidade australiana em serviço o mais cedo possível”.

O pacto Aukus foi anunciado pelo primeiro-ministro australiano Scott Morrison, em uma coletiva de imprensa ao lado do premier britânico Boris Johnson e do presidente americano Joe Biden.

O Sr. Morrison disse: “Pretendemos construir esses submarinos em Adelaide, Austrália, em estreita cooperação com o Reino Unido e os Estados Unidos”.

Os submarinos nucleares da Grã-Bretanha são construídos em Barrow-in-Furness pela BAE Systems e baseados na Escócia, mas a Babcock fornece suporte e extensão de vida para a frota em Devonport.

Além de projetar sistemas de lançamento e manuseio de armas para todos os submarinos do Reino Unido, a instalação de Devonport da Babcock é o único local que pode reparar, reabastecer e desativar submarinos com energia nuclear no Reino Unido. É também onde todos os submarinos Trafalgar e Vanguard do Reino Unido são reformados e atualizados. A Babcock trabalhou em submarinos espanhóis e sul-coreanos também, por isso é versada em cooperação internacional.

A empresa está vendendo sua participação em outras empresas, e alguns ativos de negócios inteiramente, enquanto se esforça para gerar pelo menos £ 400 milhões e compensar perdas, que atingiram £ 1,64 milhão, depois que a pandemia de Covid causou retrocessos prejudiciais em seus programas de trabalho.

O valor do acordo com a Aukus ainda não foi revelado, mas rasga um contrato de US $ 90 bilhões (£ 65 bilhões) entre a Austrália e a França, assinado em 2016 – um movimento que um governo francês furioso chamou de “punhalada nas costas”.

FONTE: PlymouthLive

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Nilo

Pois é, mais emprego para Escócia, bom momento para pensar em separação, irá ter muitos votos rsrsrsrsr, os escoceses devem tar muito decepicionado com Reino Unido.

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Nilo

..decepcionado..

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Rafael

Outra questão importante! Que leva uma curiosidade: como os escoceses foram importantes na construção do império britânico e ocuparam/ocupam cargos estratégicos com um índice de representação muito acima da sua população. A fina flor da juventude inglesa não se via longe da sua terra natal administrando territórios quentes, infestados de doenças e fazendo o serviço sujo. O serviço imperial – e as empresas que o apoiavam – encheram seus quadros de jovens celtas ambiciosos, que com uma formação acadêmica privilegiada não viam oportunidades em sua terra. Talvez a cooptação da juventude escocesa se dê mais uma vez com ótimas oportunidades… Read more »

Thiago A.

Excelente abordagem Rafael.
Exatamente isso, tentar aliviar as tensões internas e criar coesão (dissipando forças
separatistas e centrífugas) oferecendo novas conquistas e possibilidades mundo a fora como durante o Império. O império se foi
e com ele as possibilidades … hoje a “Global Britain ” só é possível com o apóio e benção dos EUA…

Nilo

? ?

Esteves

?

Matheus S

Já esperava isso. A participação do UK no AUKUS é muito claro.

Rafael Costa

Quem diria que em 20 anos a humilhação militar do Brasil perante a Austrália seria tão vergonhosa. Mas o importante é que gastamos o maior orçamento militar da América Latina pagando picanha e cerveja. E que temos uma marinha com 80 mil homens que, em caso de guerra, vai ordenar que seus militares patrulham a Amazônia Azul nadando, ou, na melhor das hipóteses, de bote.

Maximus

O problema é que o Brasil teima em não aprender com as situações. Ha alguns anos atras tivemos o episódio da guerra da lagosta, que mostrou toda fragilidade e desvantagem que tinhamos em termos de equipamento. Anos se passaram e nao conseguimos melhorar em nada?! Seguimos apresentando as mesmas deficiências que apresentavamos naquela época. E se um conflito ou escaramuça surgir, seremos pegos com as “calças na mão ” denovo…

parabellum

Veja a enorme dificuldade para desenvolver tecnologia autóctone. Parabéns aos nossos engenheiros em superar as barreiras tecnológicas e políticas. Sabemos que leva tempo. Por aqui nada vem de mão beijada.

Michel

Sr. Maximus não é bem o Brasil que não aprende com as situações geopolíticas e militares em âmbito mundial. São as lideranças passadas, atuais e provavelmente futuras das forças armadas que mantêm o status quo. Tanto é assim que são decisivos e diligentes quando o assunto é aposentadoria, aumento de soldos, distribuição de pensões, benefícios e sei lá mais o quê. Agora quando o assunto é militarismo a “bronca” tem que ser dividida com todos os brasileiros? A responsabilidade é ou deveria ser deles (os militares). Demais a mais são agraciados com tantos títulos, promoções, honrarias, medalhas… A quem muito… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Michel
Pedro Bó

A maioria dos militares do Brasil é composta de servidores públicos de farda. Só não se sindicalizam porque o ato é vedado pela CRFB.

Existe uma preocupação muito maior com salários e benefícios do que com investimento em equipamentos bélicos de ponta.

guilardo

Caro Rafael. Vou dizer uma coisa aqui que a maioria não vai gostar. O Brasil não aprende e nunca aprenderá, pois isso é uma marca congênita da nação. Hoje trilhamos e caminhamos no sentido anti-horário da humanidade. Na contra-mão. Observe, amigo. Durante duas décadas crescemos mais do que o mundo, no chamado ” Milagre Brasileiro”. àquela época vivíamos num regime militar, e aqui não quero entrar no mérito se era melhor ou não. O certo é que, coincidência ou não, a redemocratização com entrega do poder aos civis, demandou o Brasil à essa situação. Hoje nós sabemos onde estão os… Read more »

Esteves

Há diferenças entre crescer e sustentar o crescimento. A expansão econômica dos anos 1970 deu-se com dinheiro emprestado, juros camaradas e prazo dilatado. Os mesmos motivos que aceleraram o crescimento do final dos anos 1990 e início de 2000. O país não cresceu porque ajustou as contas internas e aprendeu a gastar o que arrecada. O Brasil aumentou economicamente porque alargou a dívida pública. Como foi ao FMI nas décadas passadas pedir dinheiro para pagar as importações de petróleo. O país não cresceu porque soube vender conhecimento e exportar produtos acabados. O Brasil fez mais porque aproveitou os ciclos dos… Read more »

Allan Lemos

Eu sempre falei isso aqui, o problema maior do Brasil hoje é não ter um inimigo em potencial na fronteira. A Austrália busca se desenvolver militarmente por causa da China, a Índia busca se desenvolver militarmente por causa do Paquistão(e também por causa da China), Israel busca se desenvolver militarmente por causa de todos os vizinhos. Desenvolve-se nesses países uma mentalidade voltada para a defesa porque todos têm adversários externos. O Brasil não tem inimigos há muito tempo e está em uma região tranquila. Por um lado, isso é bom porque há paz, mas por outro é ruim porque não… Read more »

Nilo

…o problema maior do Brasil hoje é não ter um inimigo em potencial na fronteira….
Um raciocinio equivocado.
O Brasil não se projeta com uma grande nação entre os grandes, porque sua elite politica e militar não tem pretenção, a Casa Grande acostumou-se com a senzala que lhe da tudo o que precisam e a zenzala esta preocupada com discursos de homofobico, dircurso evangelico, dircurso identitário, dircurso anti-ciencia…..

Esteves

Isso é uma visão ultrapassada. Nossos inimigos são a corrupção, a falta de água, a ausência de esgotos, o atraso científico, o descaso para com o Estado, a pobreza educacional, a lerdeza burocrática e a péssima distribuição de renda.

Não precisa ir buscar inimigo no mato.

Allan Lemos

Se adotarmos essa lógica, então jamais teremos forças armadas de respeito. Diga-me o nome de um único país militarmente forte que não tenha inimigos externos.

Esteves

Suécia, Dinamarca, Holanda, Finlândia, Noruega, Itália, Alemanha, Espanha, Canadá, Austrália, Turquia, Hungria, Polônia, Romênia…uns mais fortes outros menos fortes.

Os que declaram ter inimigos…EUA, Rússia, Inglaterra, França, Israel, Iran, Coreia, Japão, Ucrânia.

A China declara-se de paz e amor.

Allan Lemos

Caro Esteves, a maioria dos países que citou encontram-se na Europa e atuam sob a égide da NATO, que por sua vez tem sim um inimigo claro: a URSS/Rússia. Com exceção de Canadá e Turquia, todos passaram várias décadas morrendo de medo de uma invasão soviética.

Então o meu ponto é válido, não existe um país militarmente forte no mundo que não tenha um inimigo e/ou uma ameaça em potencial. E eu ainda estou ignorando o fato de vários países citados por você não serem militarmente fortes.

Marcos

Os piores inimigos são os internos.

Michel

Sr. Lemos. O sr. crê de verdade que os “servidores públicos de farda” acostumados a amplos benefícios sociais, derramará sangue pelo Brasil? Só se for para obrigar o povo a ir para a guerra… O sr. lembra daquele caso que foi noticiado aqui em nosso grupo de estudos sobre o Congo, na África Central, há alguns anos? Por acaso foi enviado algum grupo de combate para lá? Porque seria uma ótima experiência de combate e avaliação de atuação de parcelas da tropa. Mas acho que não foi ninguém… Sobre a Amazônia ocorrerá o contrário. Acredito que em caso de tentativa… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Michel
Inimigo do Estado

A próxima humilhação é eles nos ultrapassarem no PIB, cuja diferença é de apenas 100 bilhões de dólares. Até por que em termos de qualidade de vida e renda eles já nos surram há séculos.

gordo

Os EUA não deixam os anos 80 acabar, vão tentar construir uma versão no pacífico daquela Europa da guerra fria. O contexto é bem diferente, as divisões soviéticas estavam ali ao lado e a ameaça era real. Os Europeus trabalhavam muito para por dinheiro na área de defesa a ponto dos alemães comprarem centenas de F 104. Bom a China está a pelo menos 4000 km de distância da Austrália e sinceramente duvido muito que a frota Chinesa vá se aventurar além das áreas que são contestadas hoje. Chineses são pragmáticos e não vão ficar se expondo a Marinha dos… Read more »

Antoniokings

Exatamente.
Sem contar que a Austrália vai ficar com uma enorme conta espetada com a aquisição e manutenção desses submarinos que, provavelmente, nunca serão usados em ação.
E se forem, a Austrália deixará de existir.
A China avisou que o País passará a ser alvo em caso de aquisição.

Nilo

Como assim, “exatamente”, “….sinceramente duvido muito que a frota Chinesa vá se aventurar além das áreas que são contestadas hoje….” “” ….frota mercante chinesa que vai longe…” inclua aí a frota pesqueira Com todo esse movimento de riquesa a Marinha Chinesa, inclua aí base naval de Djibuti na África 12 de maio de 2021 – Poder Naval – China esta tentando  estabelecer uma na Namíbia no Atlântico Sul: https://www.naval.com.br/blog/2021/05/12/china-esta-tentando-construir-uma-base-naval-atlantica/ Como assim duvido muito que a frota Chinesa vá se aventurar além das áreas que são contestadas hoje. Outra, como assim, o Brasil deve deixar de invertir no SUBNUC porque também… Read more »

MestreD'Avis

Portanto…
A bondosa China ameaça lançar nukes num país porque esse país resolveu adquirir submarinos com propulsão nuclear em vez de convencional??
A Austrália não ameaçou outra nação, não nomeou um adversário, apenas disse que defende os interesses nacionais
Mas a grandiosa China não gosta que outros países decidam o seu futuro…
Hummm, na sua opinião sábia, quando irá a China apontar uns ICBM para o Brasil?

Nilo

DÁvis talvez na opinião dele seja que o tratamento que a China esta dando para a Austrália não se aplica ao Brasil, já que logo haverá mudança de governo e com isso ele espera a subserviência voluntária, a que não corre risco de ser ameaçada.

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Antoniokings

Refiro-me ao fato de que a Austrália vende um produto que caiu de US$ 230 para US$ 90 a tonelada.
E vende para a própria China.
Pelo jeito, vai sobrar muito metal para ela construir seus subs.
Quero ver é pagar.

valor.globo.com/empresas/noticia/2021/09/20/mineradoras-rio-tinto-bhp-e-fortescue-metals-encolhem-us-109-bi-em-apenas-dois-meses.ghtml

Wagner

Subserviencia voluntaria? Cara, lembrei do Caetano.

Antoniokings

Como dizia o Sílvio Santos: ‘Quem procura, acha.’

Michel

Concordo com o sr., Mestre Kings. A Austrália está procurando sarna para se coçar. E acho que que encontrou.

Poderia ter ficado “de boa” na paz. A aquisição desse poderia nuclear foi basicamente uma atitude hostil por parte deles.

Antoniokings

Pois é Michel.

Esse pessoal pensa que política e estratégia internacionais são coisas para amadores.
Amadores que os EUA estão se esforçando para escolher.
E logo para negociar com quem?
Putin e Jiping.
Os dois maiores estrategistas da atualidade.

Esteves

A guerra fria teve seu auge nos anos 1960 com a crise dos mísseis em Cuba.

1962.

Doug385

Parabéns aos australianos que identificaram e reconheceram a necessidade e não vão poupar esforços para atendê-la. Deveria nos servir de exemplo.
Quanto aos franceses, deram mole. Os ingleses passaram a mão na bunda deles. Que sirva de lição para ficarem mais espertos e prover as informações que o comprador pede.
Quanto tempo será que vai levar para os japoneses quererem a mesma capacidade?

Last edited 3 anos atrás by Doug385
Thiago A.

Os australianos servirem de exemplo, ainda mais depois desse absurdo? T fanboy pra tudo mesmo
Que informações ? Do que você falando ?
Os mesmos australianos que conspiraram as costas
dos franceses, pouco antes na maior cara de pau disseram que o programa iria continuar, tentando até empurrar os franceses nessa briga… Cada coisa.
Leia o livro branco de defesa deles de 2009 , os aussies foram sorrateiros e traiçoeiros, além de mostrar uma clara confusão e incompetência.

Doug385

Que absurdo? Estão defendendo os interesses deles. Foi oferecido a eles um produto que daria uma maior vantagem e eles pularam dentro, como qualquer um que se julgue inteligente faria. Como acha que os franceses conseguem seus contratos de defesa? Os americanos e ingleses certamente sabiam que os australianos não estavam satisfeitos com o andamento do projeto e fizeram uma oferta tentadora. Os australianos aproveitaram a insatisfação com o contrato como o pretexto perfeito e aproveitaram para aceitar a proposta americana e inglesa, pois o produto atende melhor suas necessidades. Os ingleses, americanos e australianos foram sorrateiros, conspiradores, sacanas, FDP… Read more »

Thiago A.

Vamos por passos Doug . Quem é o parceiro ESTRATÉGICO da Australia ? Sugestão, não é França! Eles queriam sub nucleares ? Sim , queriam mas não tinham as técnicas e condições de construir /operar/ manter . Além disso a sociedade australiana sempre se mostrou receosa quanto o nuclear. Optaram pelo diesel-eletrico. Das várias propostas, mais econômicas e mais lógicas do ponto de vista politico – o Japão por exemplo, é um parceiro bem mais comprometido naquele contexto geográfico, inclusive faz parte do QUAD, iniciativa que visa justamente limitar a expansão chinesa- eles escolheram a mais cara e complexa, um… Read more »

Thiago A.

Teropode já sei que para você qualquer coisa que vier do “mundo livre” anglofono será perfeita e inquestionável… Até a mais óbvia incoerência .

Thiago A.

O caminho natural para os aussies sempre passou pelo mundo anglo saxónico, essa aventura sem lógica com os franceses em programa tão importante resultou em que ? A quebra do contrato é o menor. Muito pior foram a quebra de confiança com um tradicional parceiro ocidental, o desgaste de imagem e diplomático… E O dinheiro gasto ? E as multas ? E as eventuais retaliações? E o atraso no cronograma para substituir os Collins ? Já era grande agora fica ainda pior … Tempo e dinheiro jogado fora enquanto a frota de submarinos deles apodrece. Tudo isso porque não tinham… Read more »

Doug385

É difícil afirmar isso. O óbvio é achar que eles não tinham certeza do que queriam ou precisavam, mas talvez tivessem isso em mente desde o início. Eu particularmente acredito que eles viram que os franceses não poderiam entregar um produto muito confiável, vide o histórico dos NH-90 e Tiger. Só é difícil afirmar qualquer coisa quando não se sabe o que houve por trás das cortinas. Uma coisa é certa: os franceses foram humilhados. Mais uma coisa: se nós brasileiros fossemos espertos, aproveitariamos a situação para tirar alguma vantagem disso; seja renegociando o contrato do PROSUB, conseguindo unidades adicionais… Read more »

Thiago A.

Entendo qua a antipatia pelos franceses leva a crer que a culpa é sempre deles, mesmo quando são os anglo-saxoes os sorrateiros. Você relatou genéricos problemas com os NH-90 e os Tiger ( eu pessoalmente já expliquei minha opinião sobre o Tiger) . Mas qualquer programa militar enfreta dificuldades, a culpa não pode recair sempre só de um lado . Se você pegar em consideração os Collins você verá qual péssimo histórico eles tiveram. Os submarinos foram objeto de muitos acidentes e problemas técnicos desde a fase de projeto. Problemas que foram agravados pela incapacidade da RAN de reter pessoal… Read more »

Nilo

Sim, e o Japão já vem flexilibizando o uso das forças armadas, já possui portas helicopteros próximos a portaaviões, que dizem que com algumas alterações podem suportar caças. Os militares do Japão realizaram 25 missões em 2020 em defesa de navios ou aviões dos EUA, um sinal da crescente integração de duas das forças armadas. Os militares japoneses disseram que as 25 missões envolveram as Forças de Autodefesa do Japão, protegendo navios da Marinha dos EUA em 4 ocasiões, enquanto esses navios coletavam informações sobre mísseis balísticos ou outras atividades de alerta ou vigilância. Em 21 casos, as missões envolveram a proteção de… Read more »

Jacinto

Nilo,
O Japão já decidiu pela conversão do Izumo e do Kaga (que nome…) em porta-aviões. As obras começaram em 2020

Augusto

Off-topic.

Reportagem sobre o Riachuelo. Só achei muito exagerado – para não dizer outra coisa – o comandante dizendo, aos 0:50 min, que teremos os melhores submarinos diesel-elétricos do mundo: https://youtu.be/sXoH8wEkVEI

Alexandre Galante

O Riachuelo está entre os mais modernos do mundo, mas não é o mais moderno do mundo. Mas todo comandante vai dizer que o seu submarino é o melhor 😉

Augusto

Eu não concordo que seja adequado alguém dizer publicamente uma inverdade tão evidente. Se o SBR fosse o melhor do mundo, os classe Gotland, Lada, Taigei, etc, seriam inferiores, o que nem em sonho pode ser verdade.

Max

Precisa falar, mas é só para a torcida local, é que o orçamento está apertado. Lá fora ninguém repara no que falam, eles sabem o que venderam….

Last edited 3 anos atrás by Max
Nonato

Afinal de contas, que submarino os autralianos terão? Tudo bem, os Estados Unidos e o Reino Unido auxiliarão com a propulsão nuclear. Mas e o submarino? Será uma versão britânica? Americana? Os australianos irão se virar para desenvolver uma nova classe de submarino, autoctone, e os parceiros entrarão com a propulsão nuclear? Está confuso isso. Também acho que essa situação não ficou boa. Parceira é uma coisa. Ter submarinos nucleares é uma boa para eles. Mas e os franceses? Deveriam ter conversado com eles. Quem sabe construir 6 em vez de 12. Quem sabe comprarem umas 6 Fremm. Ou uns… Read more »