A Marina Militare italiana está no mar para uma intensa atividade de treinamento com o objetivo de manter plena capacidade operacional depois de mais de 1 ano desde a última vez que as Unidades puderam treinar antes que a pandemia COVID-19 atingisse o país.

No Golfo de Taranto, a Segunda Divisão Naval, sob o comando do Almirante Paolo Pezzutti, realiza um exercício com unidades navais, meios aéreos e Departamentos da Brigada de San Marco, que envolve o porta-aviões Cavour, o destróier Andrea Doria, o navio de apoio logístico Etna e fragata Bergamini.

Com a certificação do navio Cavour para uso dos caças F-35B e com a entrada da Marinha na 5ª geração, a retomada das atividades de treinamento permitirá o desenvolvimento da capacidade de operar dentro de um Grupo-Tarefa, incluindo o porta-aviões, uma qualificação elementar do CVBG, complementado pelas capacidades AAW, ASUW e ASW das unidades de escolta.

O Grupo Naval poderá permitir uma projeção nos principais cenários onde os os navios estão empenhados na tarefa de mostrar a bandeira e cooperar com todas as marinhas aliadas e países parceiros.

O exercício visa formar tripulações nos principais tipos de operações no mar, desde as várias formas de combate, ao tiro contra o alvo rebocado, às manobras táticas e ao reinício das atividades marítimas básicas. O programa está estruturado de acordo com uma lógica de “dificuldade crescente”, com o objetivo de colocar o pessoal à prova num ambiente complexo e realista, consolidando e aumentando as suas competências, tanto a nível individual como de tripulação.

O treinamento no mar é fundamental para a Marinha, pois permite que as tripulações estejam preparadas, da forma mais eficaz e realista possível, para cumprir com segurança suas funções institucionais, de forma a garantir a proteção dos interesses nacionais em um país marítimo como a Itália.

FONTE: Marina Militare

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Samuel Asafe

Senhores, uma pergunta de certa forma Off Topic: Em tempos de cadências surpreendentes de lançamento de meios novos pela China, por exemplo, tenho me perguntando ultimamente se a saída estratégica ideal para os aliados Ocidentais para contrapor esse avanço seria investir em navios de menor complexidade tecnológica, padronização de série e diminuição de custo ou alta complexidade tecnológica, diversidade de recursos embarcados e alto custo/tempo de construção. Boto como exemplo a situação Australiana e a demora que vai se desenrolar no lançamento dos Sub Nucleares, a saída talvez não seria uma gama imensa de diesel/elétricos? Qual na opinião de vocês… Read more »

Mk48

Samuel, bom dia . Penso que no caso específico da Australia, a melhor solução seria mesmo ter os 8 subnucs. . Tomando em conta a posição geográfica da Australia em relação a China, SSKs teriam muito pouco tempo “on station”, por conta de suas limitações operacionais. Durante o transito de sua base e o seu retorno, ja teriam consumido mais de 1/3 dos seus consumíveis, ao contrario de um SSN, maior e bem mais capaz operacionalmente. Pesa em seu desfavor a complexidade para sua construção e por conta disso, maior tempo para estar pronto e operacional, mas seria o melhor… Read more »

Samuel Asafe

Mas isso meio que não respondeu minha dúvida :/. Quanto a força de submarinos tudo bem, mas qual a conduta estratégica mais interessante de aquisição de meios…

Hcosta

Mais vale ter muitos aliados porque se vão competir com a China em números e, cada dia que passa fica mais forte, em tecnologia, não deve dar para acompanhar. Pelo menos numa economia em tempos de paz.
No caso da Austrália, tem cidades na China com mais população…
É o normal nesta situações, ter uma força de dissuasão.

rui mendes

1/4 da China tem mais população que os EUA, e não é por isso que são mais capazes que os EUA.

Mk48

Prezado, desculpe. Tive a melhor das intenções ao lhe responder.
.
Abs!

Ten Murphy

Respondeu parte dela. Você deveria agradecer e depois perguntar sobre a segunda parte. Do jeito que falou soou grosseiro.

Palpatine

Que marinha incrível, como eles operam equipamentos tão modernos com um investimento semelhante ao nosso?

Last edited 3 anos atrás by Palpatine
Hcosta

Já têm uma indústria consolidada e diversificada neste setor, ou seja, não começam do zero.
E nas fotos aparecem pelo menos 3 exemplos de projetos feitos em parceria. O Horizon, FREMM e o NH-90.

Last edited 3 anos atrás by Hcosta
Nascimento

Austrália não tem indústria e mesmo assim esta muito melhor que nós. É gestão, simples assim. Todos os nossos orçamentos públicos são contaminados com custeios obrigatórios, sustentam uma árvore de macacos, sobrando uns 3 ou 5% pra investimento e compra de material.

Hcosta

Itália fica do outro lado do mundo em relação à Austrália…

Nascimento

Indonésia também e mesmo assim terá uma marinha de superfície superior a nossa, e sem indústria nacional. Que coisa, não!?

Hcosta

Grande parte dos seus navios são feitos na Indonésia. Parece-me bastante simples perceber porque tem uma marinha tão grande. E em termos de fragatas, submarinos e porta helicópteros não me parece que sejam assim tão superiores. Basta olhar para o mapa. É muito mais fácil e barato ter uma marinha de defesa do que ter uma marinha de ataque. Para isso bastam corvetas e pouco mais. Mas se quiserem uma marinha relevante e com um raio de ação regional é preciso gastar mais um bocado. Mas pelos vistos ter uma indústria local desenvolvida não tem qualquer relevância. E ao meu… Read more »

Jadson Cabral

E o posicionamento geográfico de cada um implica em que exatamente? Não entendi seu ponto

Hcosta

Comparar países com realidades muito diferentes. Ou simplificar muito as coisas.
Neste momento a Austrália está investir fortemente nas forças armadas e não me parece que possa ser comparável com a Itália ou com o Brasil, por diversas razões. A geografia também conta para isso.

Nascimento

A geografia não conta pra nada além dos tipos de meios que serão adquiridos, logo é uma péssima desculpa, um argumento ridículo, ponto, não compramos nada pois não temos dinheiros, ou melhor, temos mas gastamos muito mal aquilo que temos e não sobra muito pra comprar. A Indonésia comprou diversos produtos de fora sem TOT como foi feito com as fragatas italianas e inglesas. E o Egito? E a Arabia Saudita? Diversos países terão marinhas de superfície superiores a nossa e gastando muito menos do que nós gastamos, muitos inclusive em mares menores e com geografias e necessidades menores que… Read more »

Hcosta

O senhor sabe como o Egipto consegue comprar os seus navios? E a Arábia Saudita? 3 fragatas modernas, 4 fragatas antigas, mais parecidas com corvetas e outras corvetas mais modernas. Nenhum submarino, porta heli, etc… Compare o que é comparável. Uma grande vantagem de uma indústria forte é que é constante ao longo do tempo e essa é uma grande vantagem e por isso o poder militar da Itália não é fruto do acaso. Teve, tem e terá forças modernas porque faz parte do seu desenvolvimento estratégico. E não porque outro país financia diretamente. A geografia tem muita mais importância… Read more »

Nascimento

A marinha de superfície egípcia é superior a nossa, a da Arabia Saudita também, fim da história. Egito tem porta helicóptero sim, 2.

Olhe o mar grego e compare com o nosso, baseado nessa lógica nossa necessidade é muito maior que a deles e logo demandaria mais meios de superfície (ignorando a ameaça turca, é claro). A resposta é uma só: má gestão e corporativismo.

E a Holanda que tem quase nada pra patrulhar e mesmo assim é melhor? E a Noruega que não tem indústria naval? E o Canadá que tb não tem indústria naval?

Last edited 3 anos atrás by Nascimento
Hcosta

Fim da história? O senhor tentou compreender o que eu disse? Claro que toda a gente sabe que o Egipto tem dois PH. Estava a falar da Arábia Saudita, que não tem uma marinha melhor do que o Brasil. A Holanda? Uma das maiores indústrias navais da Europa. A Noruega e Canadá? Quer comparar os países mais ricos do mundo com o Brasil e até mesmo com a Itália? E com realidades e cenários militares muito diferentes? O que o senhor não percebe é a importância de uma indústria local que permite, ao longo do tempo, desenvolver e manter uma… Read more »

Nascimento

Ou seja, agora saiu de ”capacidade industrial” para ”geografia” e agora para ”países ricos”.

Sempre uma desculpa. Enquanto isso o caviar e o uísque rola solto e ainda tem gado pra defender.

Hcosta

O senhor traz exemplos que não têm nada em comum.
A Mongólia não terá uma indústria naval desenvolvida porque não tem necessidade de uma. Se chegamos a este ponto…

E já agora estava a falar de Itália, como já o disse várias vezes…

Mk48

Qual é a industria consolidada, em termos de submarinos, que a Australia possui ?
.
Um dos problemas com a DCNS foi extamente esse. Os Australianos querendo construir os submarinos localmente e integrar sistemas locais e americanos, sem a menor infra-estrutura. Imagina com os subs nucleares ! Dai a previsão que vão levar décadas para tudo estar pronto !
.
Um detalhe : Previsão de décadas com ajuda dos EUA e UK. Depois ficam criticando o PROSUB !, que nem uns aqui fazendo conta de padaria numa planilha Excel. Me poupem !!

Last edited 3 anos atrás by Mk48
Hcosta

Por não ter uma indústria consolidada é que há sempre sobrecustos nos seus programas. E com exigências um bocado estranhas. Mas isso é problema da Austrália.

Já a Itália tem uma grande indústria exportadora…

Mk48

Amigo, sim !.
.
Me referi apenas ai seu comentário sobre a Australia ter uma industria consolidada no âmbito da construção de submarinos.

Hcosta

Acho que nunca disse isso. Estava a falar da Itália e não só dos subs, apesar de usarem os 212.

Mk48

Basta rever o que escreveu.

Hcosta

Ok, nunca escrevi que a Austrália tinha uma indústria consolidada de submarinos. Deve estar a confundir os comentários porque o meu era a responder ao Palpatine e presumo que este se referia à marinha Italiana.

Thiago A.

“Previsão de décadas com ajuda dos EUA e UK. Depois ficam criticando o PROSUB ”

A facada pior é culpar o PROSUB pela situação da MB . Um dos poucos programas dignos de nota . Enfreta problemas ? Claro, qual programa não enfreta? Mas afirmar que a situação precária da MB é o PROSUB é desonesto. Tirar o PROSUB não vai mudar o fato que os recursos destinados em investimento e modernização são escasso, bem longe do padrão de uma FA. moderna e racional.

Mk48

Exatamente!

Thiago A.

Eu concordo HCOSTA, ter uma base industrial forte e diversificada signfica ter uma menor exigência de importar meios e sistemas caríssimos. A integração com os demais complexos industriais de defesa na Europa ajuda. Outro adendo é a moeda forte.
Por último e mais importante é a quantidade de recursos que destinada para o investimento em materiais. Quando comparados com as nossas FA eles gastam menos (porcentagem) com o pessoal e mais em investimento .

Jadson Cabral

Aposto que eles não têm 80.000 militares espalhados pelo país inteiro, incluindo locais sem a menor necessidade.
Aposto que os militares de lá não entram para a reserva muito cedo, com salário integral e com direito a reajuste salarial igual a ativa.
Aposto que os oficiais italianos não devem ter tantas regalias como têm os brasileiros.

Mk48

Tomara que você nunca entre num cassino fazendo essas apostas.

Jadson Cabral

Quem dera os cassinos não tivessem falcatruas e quem dera ganhar no poder fosse tão fácil assim. Comprar regalias do funcionário público com qualquer país mais desenvolvido é dar vitória para o Brasil, chutando os dados no escuro sabendo que vai estar certo de qualquer forma. Não tenho dúvidas disso

Rafael

Deixa o cara ganhar o dinheiro dele.

A revista Época fez o perfil da almirante Dalva Maria Carvalho Mendes, primeira oficial-general das ffaa brasileiras. Um trecho me chamou: “Cinco funcionários — um copeiro, um motorista, um segurança e dois auxiliares — a recebem com os dedos grudados na testa. Há água, café e bolo de fubá para todos.” No começo da reportagem tinha mais um auxiliar ainda. Essa senhora dirigiu o Centro Médico Assistencial da Marinha, com as clínicas destinadas aos militares e seus dependentes.

Depois a culpa é do salário do juiz, do deputado.

Mk48

Prezado, todo e qualquer Oficial General possui um staff de apoio, em qualquer lugar do mundo.
.
Seu comentario carece de fundamento por não saber nada sobre o assunto, nem você , nem a revista Época. Os dois querem lacrar.
.
No mais, bolo de fubá e cafezinho são ninharias se comparados aos beneficios de outros P@deres.
.
Vá se informar, vá estudar o assunto , assim você não passa vergonha aqui
.
Abs!

Last edited 3 anos atrás by Mk48
Burgos

Manda ele ver quem toma vinho importado e Lagosta !!!
Tomar cafezinho com bolo de fubá fosse regalia então o País tava F#%^*o !!!??‍♂️

Burgos

??????‍♂️

Rafael

Você honestamente acredita no que fala. Pobre alma…

JEFFERSON FERREIRA DA SILVA

Não é bem ele que tá passando vergonha não, tentando justificar o injustificável…

Mk48

Prezado,
.
Sua opinião tem valor, mas , procure se informar melhor.
.
Abs!

Thiago A.

Questão debatida e comentada várias vezes por maioria dos foristas por aqui . Repetindo um meu comentário em outro post : ” o reaparelhamento e modernização das Forças Armadas lá não prevê só exigências de novos meios e mais recurso, além disso se abre todo um debate e propostas de lei para reformar as FA , com algumas medidas que pretendem a redução a 150.000 efetivos militares e 20.000 civis, a redução do número de oficiais, o aumento dos números de sargentos para favorecer um troca geracional e uma diminuição da idade média dos militares. Com o objetivo final a… Read more »

Palpatine

Obrigado

Mk48

Otimo comentario Thiago.

Up The Irons

Como comentei ontem em outra postagem, essa é a Marina Militare até 2030. A diferença é que eles têm 50% menos de efetivo, aí sobra dinheiro pra atividade fim. Detalhe: eles têm uma costa gigantesca pra tomar conta, então desculpa de tamanho não cola!
10 FREMM, 10 fragatas PPA ( 5 a 6.000 ton), 4 destróieres de 11.000 toneladas, 8 patrulhas EPC (3.000 ton), 2 porta-aviões ligeiros com F-35, 8 submarinos… Tudo feito em casa. Quando chegaremos nesse nível?

Last edited 3 anos atrás by Up The Irons
Hilton

Tem um nome para isso, eficiência! Nesse quesito a Marinha italiana está de parabéns!

Hcosta

Tem aí muito navio para estar pronto em 10 anos.
É mais de um navio a ser lançado por ano.

Up The Irons

As FREMM, por exemplo, já foram comissionadas há alguns anos. Faltam as PPA, os EPC e os DDX. Alguém duvida que em 10 anos eles terão tudo isso empurrando água?

Hcosta

Só nos que falou são 2 por ano?
Mais 3 LPD’s, 4 submarinos e os 2 LSS? Os 4 de patrulha não sei se são novos ou outros.
E alguns ainda na fase de projeto

Last edited 3 anos atrás by Hcosta
Jadson Cabral

Resposta curta: nunca. Infelizmente

Jadson Cabral

Mas a MB também cria coisas, cria cargos, faz concursos… daqui a pouco criam até mais patentes, como foi o rumor lá no EB de que estariam pensando em criar a patente de marechal em tempos de paz, porque você sabe, tem general ganhando demais nesse governo e tá passando muito da média do cargo. Daí tem que criar ou outro. E você sabe também que onde há fumaça, há fogo. Podem até ter negado, mas pode ter certeza que isso foi pensado. Então não dá pra dizer que os nossos militares também não estão fazendo nada. Eles só não… Read more »

Mk48

“daqui a pouco criam até mais patentes”
.
NÃO.
.
Para isso acontecer é preciso que o Congresso aprove.
.
Portanto, voce não sabe o que fala e só engrossa o time dos lacradores de plantão.
.
Abs!

Thiago A.

uma bizarrice a denominação PPA para a classe THAON DI REVEL.
“Pattugliatore” ! Caramba o navio na versão FULL é equiparavel a uma FREMM . Imagina a cara dos políticos quando viram o nome e depois o tamanho da criatura ! ” Ué cadê o navio patrulha que concordamos financiar ?! ” Rsrsrs

Last edited 3 anos atrás by Thiago A.
Segatto

Verdade, kkkk, essas PPA foram uma artimanha da MN para aproveitar a crise de imigrantes que criou uma necessidade de patrulhadores para conseguir mais algumas fragatas e as que realmente são OPV podem ser convertidas em fragatas adicionando os armamentos que já pensaram deixando espaço para eles, audaz

rui mendes

E as Cabrini, construídas para as forças especiais Italianas.

Jadson Cabral

Que força tarefa linda, meus amigos! Que Strike Group… substituam o porta-aviões ligeiro pelo NHM Atlantico e teríamos uma força excepcional no Brasil, se o governo brasileiro tivesse aceitado as duas FREEM oferecidas pela Itália.