JS ‘Izumo’ realiza primeiros testes com o F-35B
No dia 3 de outubro, a JMSDF conduziu verificação da decolagem e pouso do caça F-35B no JS Izumo com a ajuda do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC).
O JS Izumo (DDH-183) é um porta-helicópteros que, a partir de 2020, está sendo convertido em porta-aviões leve. Oficialmente classificado como um destróier multiuso, ele é o navio líder na classe “Izumo” da Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF).
É o segundo navio de guerra a ser batizado em homenagem à província de Izumo. O navio anterior foi um cruzador blindado de 1898.
O Partido Liberal Democrata, no poder, anunciou em maio de 2018 que era favorável à conversão do Izumo para operar aeronaves de asa fixa.
A conversão foi confirmada em dezembro de 2018, quando o Japão anunciou a mudança de suas diretrizes de defesa. Após a conclusão do processo, o Izumo será o primeiro porta-aviões japonês desde a Segunda Guerra Mundial.
Excelente reforço pras forças aliadas no pacífico e para equalizar o balanço de poder na região.
É incrível a capacidade de projeção de poder que o F-35 B fornece para várias marinhas aliadas do EUA. Somam-se ao USMC e Royal Navy as Marinhas da Itália, Espanha, Japão, Austrália e Coreia do Sul que poderão com esta aeronave criar uma capacidade incrível de projeção de poder.
Por enquanto nem Austrália nem Espanha optaram pelo F-35B. Os espanhóis resolveram estender a vida útil de seus AV-8Bs por mais alguns anos e talvez o “Juan Carlos I” venha a operar apenas helicópteros no futuro.
Sim, mas os planos dessas marinhas e as embarcações projetadas tendem a seguir com o F-35. Mas sem dúvida muito muito salientado sobre Espanha e Austrália.
A História é realmente interessante…Quem poderia, há 70 anos atrás, imaginar que um dia veríamos aviões de caça dos Marines operando em um porta-aviões japonês?
Pode-se dizer que é o “preço” de terem perdido a WWII.
Prova que a paz,pode tomar inimigos aliados ..
As vezes a guerra é o único caminho para trazer a paz de volta
A então Marinha Imperial japonesa foi muito próxima da Royal Navy e o primeiro piloto a pousar no então IJN Hosho o primeiro NAe japonês, foi um britânico.
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Eventualmente os EUA vieram a liderar à aviação naval e embarcada e independente de quem venceu ou perdeu a guerra tiveram participação ativa no desenvolvimento da aviação naval em outras marinhas pós guerra, fornecendo aeronaves, treinamento e mesmo a tecnologia de catapultas e maquinário de retenção de aviões como instalados no “Charles De Gaulle ” francês.
O “Izumo” foge do conceito clássico de “porta helicópteros” por ser altamente veloz e manobrável, ter sonar de casco e operar preferencialmente helicópteros anti submarinos
então de certo modo a classificação ocidental “DDH” fez sentido inicialmente independente do governo japonês não querer classifica-los como algo “maior”.
Acredita que o Japão partirá para a construção de um NAE “de verdade” caro Dalton ?
Imagine um hipotético “JS Hiryu” operando aeronaves com o cocar do Sol Nascente …
Vai causar muita comoção nos países do entorno que combateram o Japão na WWII
Tudo é possível mazzeo, ainda mais que os EUA provavelmente fornecerão a França a tecnologia para catapultas eletromagnéticas e maquinário “avançado” para retenção de aviões a ser instalado no futuro NAe francês assim como o “Charles De Gaulle” já emprega catapultas e maquinário de retenção de aeronaves americanos construídos sob licença, então, o Japão também poderia beneficiar-se disso além do que já tem experiência em operar o E-2C Hawkeye e já encomendou o E-2D Advanced Hawkeye. . Se o problema maior no momento para não projetar um NAe “de verdade” é político, isso poderá mudar em 20 anos e tem… Read more »
Honestamente, eu acredito que os Países asiáticos estão mais preocupados com o controlo das suas fronteiras terrestres e maritimas no seu futuro (devido á China), do que com o que aconteceu á 80 anos atrás. O Japão tem sido um grande aliado da Coreia do Sul na questão da Coreia do Norte e os japoneses estabeleceram tratados militares com o Sri Lanka e Taiwan. Mesmo as Filipinas e o Vietname têm melhorado as suas relações com o Japão e os EUA pois compreendem que são os seus únicos aliados na região. A Coreia do Sul está a planear construir Porta-aviões… Read more »
Olá Dalton.
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De fato, navios desta classe não possuem sonares , ao menos até hoje , é uma novidade.
Leigo perguntando: o NAM ATLANTICO tem (teria) condições de receber um F 35b?
O “Atlântico” quando ainda “Ocean” na Royal Navy nunca foi pensado para operar de forma sustentada o “Harrier”, menor, mais leve , menos “beberrão” e necessitando menos “cuidados” que o F-35B embora tenha sido pensado para transporta-los quando então decolariam com pouco combustível e nenhum armamento até onde fossem necessários.
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Provavelmente muitas modificações seriam necessárias para que o “Atlântico” pudesse operar o F-35B de forma sustentável o que no fim das contas seria inviável.
Prezado Dalton
Se me permite complementar sua resposta:
Na condição atual o Atlântico NÃO opera o F-35B.
Com reforma/refit/MLU ($$$$$) o Atlântico NÃO opera o F-35B
Com reconstrução/readequação ($$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$)
o Atlântico poderia operar o F-35B
Obg pela resposta.
Duvido que venham a alterar o desenho da proa dos Izumos, de ‘trapezoidal’ pra retangular. Acho que o formato não atrapalharia a decolagem (ainda há pista abaixo dos bocais dos motor e ventoinha). E marcação de extremo de pista é só uma formalidade: aquele Nozzle Rotation Line, recuado como está, poderia ser ignorado.
Dizem Alex que a modificação na parte dianteira do convés de voo permitirá que o F-35B como nos grandes navios de assalto anfíbio da US Navy tenha espaço suficiente para
uma corrida maior assim decolando com mais combustível e armas.
Sim, mestre Dalton, mas nem nos big decks da Navy os F-35B precisam de mais de 600 pés de corrida pra decolar full (ele inicia a corrida entre os spots 5 ou 7, entre 600 e 450 pés do NRL, grosseiramente à vante ou próximo do elevador de bombordo). E tem um ponto, salvo engano, a uns 225 pés do NRL em que o bocal do motor rotaciona pra baixo pra empuxo vertical. Puxando pela memória, lembrei que os cruzadores convertidos pra porta-aviões da classe Lexington (CV-2 e CV-3) tiveram o formato da proa (aproximadamente semelhante ao dos classe Izumo… Read more »
No caso de você retornar Alex, penso que não basta “poder decolar” e sim ter uma margem de segurança propiciada por alguns metros a mais. O “Charles De Gaulle” teve o comprimento do convés em ângulo ligeiramente aumentado propiciando maior segurança a pouso e taxiamento do E-2C. . E de fato o “Lexington” teve a parte dianteira do convés de voo alargado facilitando o lançamento e também estacionamento de aviões e mais tarde o “Saratoga” recebeu ainda mais melhorias durante a guerra e a parte dianteira do convés foi ainda mais alargada como bem ilustrado em ambos modelos de metal… Read more »
Agora é só o Japão construir um “izumo” de 50k toneladas e chamar de Battleship Destroyer pra driblar a leis locais (Tipo Rússia que chama o Admiral Kuznetsov de Cruzador pra entrar no Mar Negro) já que o Izumo conseguiu é só seguir adiante
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chama ele de Yamato pra China ficar possessaColoca mais 10kton e temos o USS John Kennedy…
Não Jacinto. O “John Kennedy” de 1968 deslocava mais de 80.000 toneladas a plena carga. Se você estiver referindo-se ao próximo que encontra-se em construção como o segundo da classe Ford, então, se terá 100.000 toneladas a plena carga.
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Mesmo “leve” o primeiro “John Kennedy” já deslocava mais que o dobro do “Izumo”
totalmente carregado .
Talvez seja o momento da China subir o tom, enviar um recado ao Japão, talvez alguma ação militar aeronaval nas Ilhas Spratly. Mostrar que não estão pra brincadeira. Nada de agredir Taiwan, precisam se mostrar pacíficos com seu proprio povo. Precisa mostrar que tem estomago pra matar gente. Os japos esconderam nas imagens, mas em algum lugar desse navio deve ter uma bandeira enrolada, um tenebroso sol vermelho espalhando seus raios sobre um fundo branco. Eles são maus.
o sol vermelho com fundo branco é o estandarte da marinha japonesa (que era o mesmo do imperial japanese marines).
Essa bandeira, igualzinha a antiga, aparece nos vídeos se vc quiser procurar (me abstenho de entrar na discussão de seu significado).
Uma ação militar aeronaval nas Ilhas Spratly não incomodaria o Japão, que não tem nenhuma reivindicação territorial sobre este arquipélago. Quem se incomodaria seria Taiwan, Filipinas, Malásia e Vietnam, que são os países que têm reivindicações territoriais ali.
Sim, e os chineses são a epitome da bondade e da fraternidade entre os povos. SQN! Meus Deus! Cada coisa absurda que se tem que ler hoje em dia….
Exatamente!!!
O discurso desses é relativo. Quando lhes convém eles citam Hiroshima e Nagasaki como a suprema covardia da história humana.
Sério Isso? A China precisa mostrar que tem estômago para matar gente? Precisa mostrar mais, você quer dizer, não é? Precisam mostrar que são pacificos com seu povo? Quantos milhões de chineses o governo chinês matou desde a revolução? Quantos milhões morreram sob o jugo de Mao? Volto a perguntar: É sério isso que tu escreveu???
Passar com MBT em cima do povo não mata..
na verdade os Japoneses desde o inicio do projeto pensaram em um dia fazer da da classe Izumo porta aviões.
vendo como esta indo o F35 acho que no final dessa década já caberia iniciar um novo projeto de caça naval especifico para operar nesse tipo de belonave, talvez mais leve e com a capacidade de operar alas ´´drones´´ também pensados para pousos e decolagems similares. seria uma mercado para uma porção de países, chuto por baixo uns 10 países
Eis que o F-35B, o patinho feio da linha, se torna o mais importante de todos para projeção de poder.
Que caça fantástico.
Não é a toa que está vendendo feito água mineral no verão carioca.
Não precisa ser um Oráculo pra saber que o F-35 é um sucesso, só precisa saber contar!
A versão B é o canivete suíço para as marinhas que não podem ter um PA full size!
O simples fato de um F35B ou ainda um Harrier decolar de um PA sem o auxilio de uma rampa (não foi a toa que os PAs da classe QE possuem uma) não significa muita coisa em tempos de guerra.
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Dependendo basicamente do motor, não conseguem decolar com payload maximo de combustivel/armamento.