1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Canhoneira Afonso Celso (depois Liberdade e Trindade)
D a t a s
Batimento
de Quilha: 1881
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
327 ton Blindagem:
casco de madeira. Velocidade: 13 nós. Raio
de ação: ? Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
A Canhoneira Afonso Celso, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a Afonso Celso de Assis Figueiredo, o Visconde de Ouro Preto, ilustre estadista, jurisconsulto e parlamentar mineiro, ex-Ministro da Marinha e da Fazenda. Foi construída pela firma Barata Ribeiro & Cia, no estaleiro da Saúde, ou Prainha, onde hoje se encontra a Praça Mauá, no Rio de Janeiro, destinado ao serviço aduaneiro do Ministério da Fazenda, seguindo os planos do Engenheiro Barata Ribeiro. Foi lançada ao mar em 23 de outubro de 1881, em cerimônia que contou com a presença do Imperador D. Pedro II. Foi incorporado à Esquadra em 22 de fevereiro de 1883, por Aviso do Ministro da Marinha, publicado na Ordem do Dia n.º 14, sendo artilhado, classificado como Canhoneira e recebendo o distintivo n.º 34. Foi seu primeiro comandante o Capitão-Tenente Pedro Benjamin de Cerqueira Lima, então Diretor de Faróis.
1889
Com a Proclamação da República, seu nome foi mudado para Liberdade(1).
1893
Em 9 de dezembro, tornou-se capitânia do Contra-Almirante Saldanha da Gama, chefe rebelde durante a Revolta da Armada.
1894
Pelo Aviso de 5 de março de 1894, teve seu nome mudado para Trindade(2) e foi reclassificada como Aviso.
1896
Servia a Repartição da Carta Marítima para serviço de faróis.
1898
Em 8 de agosto, , o Diretor de Faróis, Capitão-de-Mar-e-Guerra Leopoldino José dos Santos Passos Júnior, embarcado no Trindade, seguiu para São Sebastião a fim de dar inicio a construção do farol da Ponta do Boi.
1899
Em 14 de abril, chegou a São Sebastião o Vapor Comandante Freitas para substituir o Trindade, que regressou ao Rio de Janeiro no dia 22 de abril.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.13, 164 e 256.
- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME. (1) Foi o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, recordando a aspiração republicana. (2) Foi o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem a Ilha homônima localizada ao largo da costa do Estado do Espirito Santo. |
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