1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Aviso Fluvial/Canhoneira Ajuricaba
D a t a s
Batimento
de Quilha: ?
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
120 ton. Combustível: 48 ton. de carvão. Velocidade: máxima de 15 nós e cruzeiro de 8 nós. Raio
de ação: ? Código Internacional de Chamada: PXJU (GBFZ)(1) Código Radiotelegráfico: SNY(1) Distintivo Numérico: 71(1) Tripulação: ?.
H i s t ó r i c o
O Aviso Fluvial Ajuricaba, ex-Cidade de Manaus, foi o primeiro navio a ostentar esse nome em homenagem a um tuxaua guerreiro da tribo Manaós que resistiu aos colonizadores portugueses, na Marinha do Brasil. Foi construído pelo estaleiro Rose & Duncan de Glasgow, na Escócia, como Cruzador Aduaneiro sob encomenda do Governo do estado do Amazonas, recebendo o nome de Cidade de Manaus. Foi adquirido ao Governo do Amazonas, em 1823 pelo Ministério da Marinha, na gestão do Almirante Alexandrino Faria de Alencar, para a flotilha do Amazonas. Foi incorporado a Armada pelo Aviso Ministerial n.º 822 de 14 de fevereiro de 1923, recebendo o nome de Ajuricaba. Foi seu primeiro comandante o Capitão-Tenente Luiz A. de Oliveira Bello.
1923
No dia 4 de março, suspendeu de Manaus, fundeando em Santarém no dia 5. Ainda no dia 5 suspendeu fundeando no porto de lenha Cavado e logo depois no porto de lenha de Paraíso onde chegou no dia 6 de março. No mesmo dia 6 zarpou chegando a Belém em 7 de março, onde recebeu a bordo o Comandante da Flotilha e os Comandantes da Região Militar e do 26º Batalhão de Caçadores do Exercito, demandando à Ilha do Mosqueiro, retornando no final do dia.
Nos meses de abril ,maio e junho, permaneceu atracado no no cais do Arsenal de Marinha do Pará em Belém.
Em 19 de julho, teve o seu mastro mudado para 1 metro a ré da posição original, partindo para experiências e depois tomando a bóia.
No dia 10 de agosto, tomou parte na Revista Naval e na Festa Veneziana realizadas na Baia de Guajará, retornando para o Arsenal do Pará.
Em 22 de outubro, partiu do Arsenal do Pará transportando Comandante da Região Militar para Manaus onde chegou em 28 de outubro.
1924
Em 23 de janeiro, zarpou do Arsenal navegando até a boca do Solimões onde realizou exercícios de tiro com suas metralhadoras. Depois de receber lenha em Marapatá retornou para Belém no dia 30 de janeiro.
Nos dias 7, 20 e 29 de janeiro, suspendeu de Belém para realizar exercícios de tiro.
No dia 20 de março, navegou o Rio Negro, até Paricatuba, para exercícios de tiro, regressando no mesmo dia.
Entre abril e agosto, permaneceu fundeado em Belém.
Em agosto, encontrava-se revoltado.
Em 12 de setembro suspendeu a reboque do Vapor Manaus do Lloyd Brasileiro e depois de realizar escalas em Óbidos e Santarém, chegando a Bélem no dia 17.
Passou o mês de outubro fundeado.
Passou o mês de dezembro fundeado.
1925
Entre janeiro e outubro, passou por reparos.
No dia 11 de novembro, passou por experiências de maquinas.
Entre dezembro de 1925 e março de 1926, permaneceu fundeado.
1926
Em 16 de setembro, pelo Aviso n.º 3.740 do MM teve sua designação alterada de Aviso Fluvial para Canhoneira.
No dia 12 de abril, suspendeu, indo até a confluência dos rios Guamá e do Capim em frente a Vila de São Domingos da Boa Vista, onde fundeou no dia 13, retornado no mesmo dia para Belém.
Permaneceu todo o mês de maio parada em Belém.
Em 16 de junho suspendeu para explorar a Bacia do Amazonas em socorro de aviadores argentinos, regressando no dia 18 com avarias na caldeira.
Entre julho de 1926 e março de 1927 passou fundeado em Belém.
1932
Teve baixa pelo Aviso n.º 2291 de 5 de setembro de 1932.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.14.
- Boiteux, Lucas Alexandre. Das Nossas Naus de Ontem aos Submarinos de Hoje. (1)
As designações dos distintivos não correspondem aos usados hoje. |
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