1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

CT Alagoas - CT 6

Classe Pará

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 1909
Lançamento: 7 de setembro de 1909
Incorporação: 28 de fevereiro de 1910

Baixa: 22 de março de 1939

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 560 ton (padrão), 650 ton (carregado).
Dimensões: 73.15 m de comprimento, 7.16 m de boca, 4.27 m de pontal, 2.31 de calado (leve) 3.13 m de calado (carregado).
Propulsão: Vapor; 2 caldeiras aquatubulares Yarrow Express
com pressão de 17.92 kg/cm2; 2 maquinas alternativas Yarrow de tripla-expansão e 4 cilindros invertidos, gerando 8.800 hp, acoplados a 2 eixos com hélices de três pás.

Eletricidade: grupo eletrogêneo, com um motor a vapor Peter Blotherhood de 18 hp associado a um dinamo Siemens Brothers tipo 12F de corrente contínua 80 volts/12kW, um conjunto de baterias para alimentar o serviço de artilharia e o disparo de torpedos, e 2 aparelhos Kholer para iluminação no porto e de um holofote Siemens Brothers de 500 mm e 16.000 velas.

Combustível: 147.5 ton de carvão.

Velocidade: de cruzeiro de 11 nós e máxima de 27 nós.

Raio de Ação: 1.276 à 11 nós.
Armamento: 2 canhões Armstrong de 4 pol. (101.6 mm/40) em dois reparos singelos, um na proa e um na popa; 4 canhões Armstrong de 47 mm/46, em reparos singelos e dois em cada bordo e 2 tubos lança torpedos Armstrong Elswick Mod.1908 para torpedos Whitehead de 18 pol. (457 mm) com um terceiro torpedo para recarga, em reparos singelos, instalados na linha central do navio, com disparo elétrico da torre de combate ou por percussão no modo local.
Sensores Equipamentos de Navegação e Comunicação: uma agulha magnética padrão (de líquido) no tijupá; uma agulha magnética (de líquido) no passadiço; uma agulha magnética seca na popa; uma máquina de sondar Lord Kelvin Mod. 1906; dois odômetros de superfície Walker e equipamento de radio-telegrafia Marconi de 1.5 Kw.

Código Internacional de Chamada: PXAL (GBEI)(1)

Código Radiotelegráfico: LAGOMAR(1)

Chamada Internacional Radio: SNA(1)

Distintivo Numérico: 26(1)

Tripulação: 81 homens.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Contratorpedeiro Alagoas - CT 6, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado de Alagoas. Foi o sétimo de uma série de 10 unidades da mesma classe que compunham o Plano Naval de 1906 concretizado pelo Ministro da Marinha Almirante Alexandrino Faria de Alencar. Foi construído pelo estaleiro Yarrow & Co., em West Glasgow, na Grã-Bretanha. Teve sua quilha batida em 1909, foi lançado em 7 de setembro de 1909 e incorporado em 28 de fevereiro de 1910. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta Horácio Coelho Lopes.

 

A oficialidade de recebimento do Contratorpedeiro Alagoas:

 

     - CC Horácio Coelho Lopes – Comandante

     - CT ? - Imediato

     - 1º Ten. Engº. Maquinista - Chefe de Maquinas

     - 1º Ten. Engº. Maquinista - 2º Maquinista

     - 1º Ten. ? - Encarregado de Armamento

     - 1º Ten. (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal

     - 1º Ten. ? - Enc. de Torpedos

     - 2º Ten. Engº. Maquinista - Enc. da Eletricidade

 

1911

 

Entre 17 de maio e 1º de julho, realizou exercícios na área da baía Ilha Grande (Angra dos Reis).

 

Entre os dias 2 e 23 de dezembro, voltou as águas da baía Ilha Grande para uma nova serie de exercícios.

 

1912

 

Entre 12 e 28 de junho, realizou exercícios na área da baía Ilha Grande.

 

Entre os dias 15 e 31 de julho, voltou a realizar exercícios na baía da Ilha Grande.

 

1913

 

Entre 11 e 23 de janeiro, foi docado no Dique Santa Cruz na Ilha das Cobras, para raspagem e pintura do fundo.

 

Em 24 de abril, foi docado no Dique Santa Cruz, para ajustes na alça de mira.

 

Em 2 e 27 de maio, fez experiências de maquinas na região da Ilha Raza.

 

Entre 2 de junho e 12 de outubro realizou uma serie de exercícios na área da baía da Ilha Grande.

 

Em 2 de junho, zarpou do Rio de janeiro, com alunos da Escola Naval, para exercícios em Divisão com os CT Amazonas e Santa Catarina na área entre Ilha Grande e São Sebastião. Esteve em Baia do Poço, Ubatuba;. Villa Nova da Princeza, Enseada da Tapera, Sitio Forte, Angra dos Reis, Itacurussá e Abrahão. No retorno, essa Divisão juntou-se a outra composta pelo C Barroso e pelos Cruzadores-Torpedeiros Tupy e Tamoyo, sendo ambas recebidas a entrada da Baia da Guanabara pelo CT Piauhy. Todos esses navios entraram a baia em formação e em posto continência a estatua do Almirante Barroso.

 

Em julho, fez diversos exercícios com Aspirantes da Escola Naval.

 

Em 2 de agosto, suspendeu para a Ilha Grande, a fim de fazer exercícios de artilharia e torpedos, de acordo com as instruções organizadas pelo estado maior.

 

Entre 12 e 27 de agosto, foi docado no Dique Santa Cruz na Ilha das Cobras, para substituir diversos rebites no costado, raspar e pintar o fundo.

 

Em 12 de setembro, zarpou do Rio de Janeiro para exercícios com a Esquadra na Ilha de São Sebastião. Participaram do exercício, que foi assistido pelo Presidente da Republica ,pelo Ministro da Marinha e comitiva, a bordo do Vapor Carlos Gomes, os E Minas Geraes, São Paulo, Floriano e Deodoro, os C Barroso, Bahia e Rio Grande do Sul, os Cruzadores-Torpedeiros Tupy, Tamoyo e Tymbira, os CT Amazonas, Pará, Piauhy, Rio Grande do Norte, Parahyba, Sergipe, Paraná, e o Santa Catarina. Regressou ao Rio, em 12 de outubro com escala por Santos.

 

Estava baseado no Rio de Janeiro e encontrava-se em bom estado.

 

1914

 

Em 12 de janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando a 4ª Divisão Naval junto com o Transporte Carlos Gomes e os CT Amazonas - CT 1, Para - CT 2, Piauhy - CT 3, Rio Grande do Norte - CT 4, Parahyba - CT 5, Alagoas - CT 6, Sergipe - CT 7, Paraná - CT 8, Santa Catarina - CT 9 e Mato Grosso - CT 10 para exercícios com a Esquadra no litoral de Santa Catarina. A 4ª Divisão, retornou ao Rio de Janeiro em 27 de fevereiro.

 

Entre 2 de maio e 2 de junho, realizou exercícios na área da baía da Ilha Grande.

 

Entre 3 de novembro e 14 de abril de 1915, realizou exercícios na área da baía da Ilha Grande.

 

1916

 

Em 21 de julho, partiu do Rio de Janeiro para exercícios no litoral da Bahia, regressando em 21 de agosto.

 

Após sua chegada ao Brasil, o Alagoas ficou subordinado à Divisão Naval do Centro, com base operacional no Rio de Janeiro, essa divisão era comandada em 1917 pelo Contra-Almirante Francisco de Mattos e era composta, além do contratorpedeiro Alagoas, pelos encouraçados Minas Geraes e São Paulo e pelos contratorpedeiros Amazonas, Pará, Paraíba, Paraná e Mato Grosso.

 

1917

 

Em 17 de março, suspendeu a serviço da neutralidade indo até Santa Catarina,
retornando ao Rio de Janeiro em 20 de junho.

 

Em 20 de julho, o Aviso Reservado n.º 2.708, criou as Divisões Navais do Sul, Centro e Norte, sendo o CT Alagoas incorporado a Divisão Naval do Centro.

 

Em 26 de outubro, achava-se fundeado em Sitio do Forte, na Ilha Grande de onde suspendeu no dia 31 com destino ao Rio de Janeiro, fundeou na chegada.

 

Em novembro e dezembro, permaneceu no Rio de Janeiro.

 

1918

 

Em 22 de janeiro, realizou patrulha ao largo da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 1º e 3 de fevereiro, realizou patrulha ao largo da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 10 e 17 de fevereiro, realizou patrulha ao largo da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 3 e 10 de março, realizou patrulha ao largo da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 17 e 24 de março, realizou patrulha ao largo da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 7 e 13 de abril, realizou patrulha ao largo da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 21 e 27 de abril, realizou patrulha ao largo da Barra do Rio de Janeiro.

 

Em 15 de maio, foi desligado da Divisão Naval do Centro pela O.D. n.º 107.

 

Entre 16 de maio e 14 de junho, realizou comissão no sul, escalando em Anhatomirim
(SC) em 18 e 19/05, Montevideo (Uruguai) em 23 e 24/05, Buenos Aires (Argentina) de
25 a 28/05, Montevideo (Uruguai) de 28/05 a 02/06, Maldonado (Uruguai) em 02 e
03/06, Rio Grande (RS) de 04 a 06/06 e em Santos (SP) de 08 a 13/06, chegando de volta
ao Rio de Janeiro em 14 de junho.

 

Em 20 de junho foi incorporado a Divisão Naval do Centro pela O.D. n.º 137.

 

Entre os dias 26 e 30 de junho, realizou o patrulhamento da Barra do Rio de Janeiro.

 

Em julho, permaneceu parado no Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 1º e 3 de setembro realizou patrulha da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 17 e 24 de setembro realizou patrulha da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 7 e 13 de agosto realizou patrulha da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 28 e 31 de agosto realizou patrulha da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 1º e 3 de setembro realizou patrulha da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 18 e 24 de setembro realizou patrulha da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre 1º e 8 de outubro, foi docado no Dique Guanabara.

 

Entre os dias 9 e 15 de novembro realizou patrulha da Barra do Rio de Janeiro.

 

Entre os dias 19 e 25 de novembro realizou patrulha da Barra do Rio de Janeiro.

 

Em 1º de dezembro, suspendeu em comissão pelo litoral da Bahia e do Espírito Santo, escalando em Abrolhos (BA) nos doas 03 e 04/12 e em Vitória (ES) entre os dias 05 e 07/12. Em 8 de dezembro retornou ao Rio de Janeiro.

 

1919

 

Em 25 de junho, foram dissolvidas as Divisões Navais do Centro e do Norte pelo Aviso n.º 3.053E.

 

Passou todo o ano parado no Rio de Janeiro.

 

1920

 

Passou todo o ano parado no Rio de Janeiro.

 

1921

 

Entre os meses de janeiro e abril, permaneceu parado no Rio de Janeiro.

 

Em 5 de maio, suspendeu com destino ao Rio Grande do Sul, onde chegou no dia 10, tendo escalado em Anhatomirim (SC) para deixar sobressalentes.

 

Em 10 de julho, suspendeu para Pelotas (RS), onde chegou no mesmo dia, tendo ainda realizado exercícios de artilharia.

 

Em 13 de julho, seguiu para Rio Grande (RS), onde chegou no mesmo dia. Em 23 de agosto, suspendeu para Porto Alegre (RS) onde atracou no dia 14 de julho.

 

Em 10 de setembro, suspendeu de Porto Alegre, chegando a Rio Grande no dia seguinte.

 

Em 19 de setembro, suspendeu para Santa Catarina, onde chegou na Barra Sul da Ilha do mesmo no dia 21. No dia 22 atracou na ponte da Casa Hoepcke.

 

No dia 28 de setembro, atracou no trapiche do Lloyd Brasileiro para carvoar (reabastecimento de carvão).

 

Em 4 de novembro, suspendeu para proceder estudos nas baias e enseadas da costa de Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

 

Em 6 de novembro, chegou a Santos (SP) e no dia 7 estava de volta ao Rio de Janeiro.

 

Permaneceu o restante do ano no Rio de Janeiro.

 

1922

 

Entre janeiro e março, permaneceu no Rio de Janeiro.

 

Em 16 de março, foram criadas três Divisões Navais pelo Aviso Ministerial nº 954, sendo o Alagoas integrado na 1ª Divisão Naval.

 

Em 28 e 30 de abril, movimentou-se dentro da Baia da Guanabara.

 

Entre os dias 1º e 4 de maio, realizou patrulhamento da baía.

 

Em 15 de maio, suspendeu para experiência de máquinas, cruzando entre Guaratiba e Maricás, regressando no mesmo dia.

 

Em 11 de junho, suspendeu e fundeou na Enseada do Flamengo, regressando no mesmo dia à amarração.

 

Em 17 de junho, suspendeu para Maricas, para receber o avião que fez a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, de Lisboa ao Rio de Janeiro, pilotado pelos Oficiais da Marinha de Guerra Portuguesa Gago Coutinho e Sacadura Cabral.

 

Nos dias 5, 6 e 10 de julho realizou patrulha pela baía.

 

Em 14 de julho, suspendeu em divisão para exercícios em alto-mar, regressando no dia seguinte.

 

Em 31 de julho, o Aviso Ministerial nº 2.876, mandou organizar duas divisões navais, sendo o Alagoas incorporado à primeira.

 

Em 5 de setembro, suspendeu indo até as Maricás, para receber e comboiar a Divisão norte-americana que conduzia o Embaixador Hughes, fundeando no mesmo dia. Suspendeu no dia seguinte e fundeou no poço para tomar lugar, com a nossa Esquadra e várias belonaves representantes das marinhas das nações amigas, da Revista Naval realizada na Baía de Guanabara, em 10 de setembro, que fez parte dos festejos do Centenário da Independência do Brasil.

 

Em 11 de setembro, suspendeu regressando ao ancoradouro.

 

Em 12 de setembro, suspendeu para comboiar até as Maricás o Encouraçado norte-americano USS Maryland, que tomou parte da citada Revista Naval, onde se encontrava o Embaixador Hughes; regressando no mesmo dia.

 

Em 13 de setembro, suspendeu para participar da festa veneziana na Enseada de Botafogo.

 

No dia 14, suspendeu de Botafogo para escoltar, até fora da barra, a divisão inglesa que participou das comemorações do centenário da nossa Independência, regressando à amarração.

 

No dia 15 de setembro, escoltou uma divisão japonesa, que também participou das comemorações no centenário de nossa Independência, até a Ilha Rasa.

 

Em 17 de setembro, suspendeu para escoltar até Maricás o Paquete Porto que transportava o Presidente da República de Portugal, regressando depois ao ancoradouro.

 

Em 23 de setembro, suspendeu escoltar o Encouraçado argentino ARA Moreno, regressando no mesmo dia; o mesmo fez em 27 para escoltar o Paquete Arlanza, que levava embaixadas estrangeiras.

 

Em 5 de outubro, suspendeu para Ubatuba (SP), onde chegou no mesmo dia. No dia 6 suspendeu trazendo o avião chileno n.º 92 que ali havia pousado avariado. Chegou ao Rio de Janeiro no dia 7.

 

Em 12 de outubro, suspendeu em divisão para exercícios, fundeando na Enseada de Batista das Neves, de onde suspendeu nos dias 13 a 20 daquele mês para exercícios. No dia 23 seguiu para a Baía da Ribeira para encontrar-se com o Encouraçado São Paulo a bordo do qual estava o Presidente da República, escoltando-o até a altura de Emboacica e regressando a Batista das Neves; suspendeu no mesmo dia e tomou a amarração no Rio de Janeiro.

 

Em 26 de outubro, regressou à Ilha Grande e fundeou em Batista das Neves para exercícios. No dia 28 fundeou em Vila Bela (hoje Ilha Bela) tendo tocado em Palmas e Ilha dos Porcos; suspendeu no dia 29 e chegou a Santos, de onde zarpou a 31 e chegou a Vila Bela.

 

Em 1º de novembro seguiu para Ilha Grande e regressou ao Rio de Janeiro no dia 3.

 

Em 8 de novembro suspendeu para baía da Ilha Grande, retornando ao Rio de Janeiro no dia 1º de dezembro, tendo percorrido várias enseadas e realizado exercícios; navegando 620 milhas. Passou no Rio de Janeiro o resto do ano de 1922.

 

1923

 

Permaneceu parado no Rio de Janeiro até 9 de julho.

 

Em 12 de março, foi criada pelo Aviso Ministerial nº 1.227, a Esquadra de Exercícios, e a ela incorporada a 1ª Divisão Naval a qual pertencia o Alagoas.

 

Nos dias 10 e 11 de julho, realizou experiências de máquinas.

 

Entre os dias 16 e 31 de julho esteve em exercícios na Ilha Grande.

 

Em 3 de agosto, suspendeu para Enseada de Batista das Neves com o pavilhão do Contra-Almirante, Comandante da Esquadra, fazendo exercícios de tiro e torpedos dos dias 6 à 9, quando suspendeu para o Rio de Janeiro com o cadáver do mecânico-aviador Segundo-Sargento Manoel José Mathias, vítima do desastre com a aeronave Curtiss MF da Aviação Naval; no dia 10 regressou à Ilha Grande.

 

Nos dias 13 e 14 realizou exercícios, regressando ao Rio de Janeiro ainda no dia 14

 

No dia 18 retornou à Ilha Grande, juntamente com a Esquadra, realizando exercícios dos dias 19 a 25, quando regressou ao Rio de Janeiro.

 

Em 3 de setembro, suspendeu com a Esquadra, chegando no dia seguinte em Santos, tendo realizado vários exercícios na travessia. No dia 5 suspendeu e atracou no Encouraçado São Paulo; desatracou no dia 17 e deixou o Porto de Santos, seguindo para Cabo Frio; fundeou entre a Ilha Comprida e a Praia do Perdido no dia 18; suspendeu no dia 19 para a Enseada de Búzios; e no dia 20 para socorrer um avião que tombara perto de Saquarema, regressando no dia 21 para Búzios. Suspendeu rumando para a Enseada de Batista das Neves onde chegou no dia 22; suspendeu e atracou no Contratorpedeiro Rio Grande do Norte para carvoar.

 

Em 2 de outubro arvorou o pavilhão de Comandante da Flotilha e desatracou para exercícios de artilharia e de torpedos com alunos da Escola de Defesa Submarina.

 

Nos dias 5, 6 e 9, suspendeu para exercícios de tiro.

 

Em 10 de outubro, suspendeu para o Rio de Janeiro, realizando evoluções na travessia.

 

Nos meses de novembro e dezembro, permaneceu inativo no Rio de Janeiro.

 

1924

 

Em 8 de janeiro, foi mandado incorporar à Flotilha de Contratorpedeiros pela Ordem do Dia nº1.

 

Em 11 de janeiro, suspendeu para representar a Marinha na inauguração da Colônia de Pescadores em Mangaratiba, onde aportou no mesmo dia; fundeou em Engenheiro Junqueira, tocou em Abraão; suspendeu a 14 e, tendo escalado em Batista das Neves, Enseada de Palmas, Ilha Jipóia, Sant'Ana, regressou ao Abraão. No dia 15 rumou para Itacuruçá, de onde partiu para o Rio de Janeiro e lá chegou ao mesmo dia, tendo percorrido um total de 260 milhas.

 

Em 7 de fevereiro suspendeu para exercícios fora da barra, regressando no mesmo dia.

 

Nos dias 14, 15, 16 e 22 de abril fez exercícios dentro da Baía de Guanabara e barra a fora.

 

Em 23 de abril, atracou no Tênder Cuiabá para carvoar.

 

Em 26 de abril, seguiu para Ilha Grande incorporado à Esquadra, onde foram realizados exercícios nos dias 28 e 29. No dia 30 regressou ao Rio de Janeiro.

 

Em 5 de maio, suspendeu para a Enseada Batista das Neves, onde foram realizados exercícios entre os dias 6 e 17. No dia 17 atracou a contrabordo do Cruzador Barroso para carvoar.

 

Suspendeu para uma nova serie de exercícios entre os dias 20 a 27. Em 30 de maio, partiu com a Esquadra de volta para o Rio de Janeiro.

 

Em 5 de julho, suspendeu para receber munição na Ilha do Boqueirão.

 

No dia 5 de julho, às 23:00h, suspendeu com o pavilhão do Chefe da Flotilha de Contratorpedeiros e incorporado à Esquadra, seguindo para o Porto de Santos, em conseqüência do movimento revolucionário irrompido em São Paulo. Destacou-se da Esquadra para explorar a barra e investir ao porto referido, onde fundeou no dia 6.

 

No dia 7 de julho, esteve em exploração da barra, cruzando entre a Ponta do ltaipu (onde se localiza a Fortaleza do mesmo nome) e a Ilha da Moela, regressando ao porto no dia 8.

 

No dia 11, levantou ferros para receber do Encouraçado Minas Gerais 39 prisioneiros, que conduziu ao Rio de Janeiro.

 

Em 14 de julho, zarpou do Rio de Janeiro para a Bahia, onde chegou a 17, ficando à disposição do Comandante da 6ª Região Militar e incorporado às tropas expedicionárias contra os revolucionários do Estado de Sergipe.

 

No dia 21 de julho, suspendeu, escoltando os Paquetes Iris, Marú e Canavieiras, fundeando no Morro de São Paulo, junto ao Paquete Baependi que trazia tropas e material bélico da Paraíba e de Pernambuco. No dia 22, suspendeu escoltando os paquetes citados em demanda da barra de Estância; fazendo reconhecimentos dessa barra e das Barras de São Cristovão e Aracaju. Não tendo alcançado comunicar-se com a terra, regressou à Barra da Estância; voltou à Bahia no dia 25. Em 27, recebeu ordem de regresso, fundeando na Bahia no dia seguinte; tendo percorrido nessas comissões 2.500 milhas.

 

Em 1º de agosto, suspendeu para aguardar na Barra de Aracaju o momento de atacar os rebeldes, em coordenação com as tropas terrestres. No dia 2 investiu a barra, penetrando no referido porto às 17:30h, encontrando a cidade evacuada pelos rebeldes, que abandonaram os armamentos nas trincheiras que defendiam o canal. Passou a guardar a Cidade de Aracaju até a chegada das tropas terrestres. Percorreu 480 milhas.

 

No dia 12 de agosto, foi desligado das forças expedicionárias, fez-se ao mar chegando a Bahia no dia seguinte. Suspendeu no dia 16 e chegou ao Rio de Janeiro no dia 18, tendo percorrido 900 milhas.

 

Em 7 de novembro, suspendeu para cruzar fora da barra, retornando no dia 8.

 

Em 9 de novembro, suspendeu para cruzar fora da barra, retornando no dia 10.

 

Em 11 de novembro, suspendeu para mais uma vez cruzar fora da barra, indo, às 23:00 h, ao encontro do Cruzador Barroso, que trazia o pavilhão do Ministro da Marinha, regressando à amarração no dia 12.

 

1925

 

Entre janeiro e junho, esteve em reparos.

 

Nos dias 6 e 15 de julho, realizou experiência de maquinas e agulhas.

 

Entre 20 e 30 julho, realizou exercícios fora da barra com os demais contratorpedeiros.

 

Em 6 de agosto, suspendeu para o porto do Santos, onde chegou no dia 7, navegando 230 milhas. Em 3 de setembro, suspendeu para o Rio de Janeiro, onde chegou no dia seguinte, navegando 236 milhas.

 

No dia 10 de agosto, suspendeu com a Esquadra, fundeando em Búzios; suspendeu no dia 12 para a Enseada Batista das Neves, onde fundeou no dia seguinte. Suspendeu nos dias 14 e 15 daquele mês para exercícios.

 

Em 17 de agosto, desligou-se da Esquadra com os demais contratorpedeiros e seguiu para a Enseada da Estrela. No dia 18, fundeou em Batista Neves. Realizou exercícios táticos e de ataque aos encouraçados entre 21 e 24 de agosto.

 

Em 30 de agosto, suspendeu com a Esquadra e demandou o Porto de Santos, onde chegou em 1º de outubro. No dia 7, suspendeu com a 1ª Seção da Flotilha de Contratorpedeiros, passou pelo Canal de São Sebastião fundeando no Sítio Forte (Ilha Grande). No dia 8, realizou-se o ataque idealizado, recolhendo-se a Batista Neves, prosseguindo no dia seguinte com os exercícios táticos. No dia 10, demandou o Rio de Janeiro, onde tomou a amarração.

 

Em 5 de novembro, suspendeu juntamente com a Esquadra e fundeou em Batista das Neves, realizando exercícios nos dias 7 a 11 daquele mês. No dia 12, retornou ao Rio de Janeiro, onde passou o resto do ano de 1925.

 

1932-35

 

Em setembro, participou do bloqueio da barra do Porto de Santos, em virtude do movimento revolucionário político-militar do Estado de São Paulo contra o Governo Provisório, a Revolução Constitucionalista. Durante o bloqueio o navio esteve sempre preparado para combate, com defesa contra possíveis ataques de aviões das forças rebeldes.

 

Entre setembro de 1932 e abril de 1935, navegou 17 146 milhas, com 76 dias de mar.

 

1933

 

Em janeiro, em cumprimento à Ordens de Instruções (Reservada) do Chefe do Estado-Maior da Armada, ficou a Primeira Divisão Naval, composta do Cruzador Rio Grande do Sul (capitânia) e dos Contratorpedeiros Mato Grosso e Alagoas, incumbida de assegurar a inviolabilidade do território nacional e a nossa absoluta neutralidade em operações navais em águas brasileiras do Rio Amazonas, seus afluentes e confluentes, mantendo para isso um serviço de vigilância e policiamento, em face da situação criada na nossa fronteira com o Perú e Colômbia, perante a iminência de uma guerra entre esses dois países, em conseqüência do incidente na Cidade de Letícia.

 

Em outubro, participou da escolta à Divisão Naval Argentina, comboiando o Encouraçado ARA Moreno, no qual estava embarcado o Presidente da Argentina, em visita ao Brasil.

 

1934

 

Em junho, juntamente com o Cruzador Bahia e o Contratorpedeiro Paraíba, participou da salva de 21 tiros comemorando a assinatura do Decreto do Presidente da República que autorizava a compra de uma nova Esquadra.

 

Em agosto, juntamente com os Contratorpedeiros Maranhão, Mato Grosso e Piauí participou do comboio ao Vapor Augustus no qual estava embarcado o Presidente do Uruguai.

 

Em outubro, juntamente com os Contratorpedeiros Piauí e Santa Catarina, participou do comboio ao Paquete Italiano Conte Grande, no qual viajava o Cardeal Pacelli.

 

1935

 

Em janeiro, reunido à Primeira Divisão Naval, Segunda Divisão Naval e ao Submarino Humaytá, e capitaneados pelo Encouraçado São Paulo, que levava arvorado o Pavilhão do Ministro da Marinha, participou das festas em comemoração à fundação da Cidade de São Paulo.

 

1939

 

Em 22 de março, foi dada a sua baixa pelo Aviso n.º 527, sendo entregue ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro para ser desmanchado.

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O CT Alagoas, fundeado junto a Ilha Fiscal na Baia da Guanabara. (foto: SDM) O CT Alagoas - CT 6, com o CT Santa Catarina - CT 9 em segundp plano fundeado junto a Ilha das Cobras. (foto: SDM, via José Henrique Mendes)

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CC Horácio Coelho Lopes 19/03/1910 a 20/06/1910
CC Pedro Vieira de Mello Pina 20/06/1910 a 13/12/1910
CC Honório de Lamare Koeller 13/12/1910 a 18/10/1912
CC Joaquim Nunes de Souza 18/10/1912 a 20/02/1914
CC Carlos Frederico de Noronha 20/02/1914 a 11/12/1914
CC Joaquim Buarque de Lima 11/12/1914 a 05/04/1915
CC Raul Tavares 05/04/1915 a 13/02/1917
CC Durval Augusto Costa Guimarães 13/02/1917 a 08/08/1918
CC Júlio Ramos Zany 08/08/1918 a 14/03/1919
CC Antônio Brito Souza Gayozo 14/03/1919 a 17/03/1920
CC Luis A. de Magalhães Castro 17/03/1920 a 15/12/1921
CC Tácito Reis de Moraes Rego 15/12/1921 a 13/11/1922
CT Francisco Xavier da Costa (interino) 13/11/1922 a 17/11/1922
CC Leopoldo Nobrega Moreira 17/11/1922 a 03/10/1924
CC Eulino Rosario Cardoso 03/10/1924 a 03/11/1925
CC Luís Barros Falcão 03/11/1925 a 21/01/1927
CT Eugênio A. de Oliveira (interino)  21/01/1927 a 09/02/1927
CC Miguel Castro Caminha 09/02/1927 a 24/09/1927
CC Luis Autran Alencastro Graça 24/09/1927 a 23/01/1928
CC João José Bittencourt Calazans 23/01/1928 a 23/02/1929
CC Eduardo Duarte Silva Júnior  23/03/1929 a 24/03/1930
CC Jorge Dodsworth Martins 24/03/1930 a 18/06/1930
CC Luis Lacê Brandão 18/06/1930 a 02/03/1931
CC Alberto Azeredo Rodrigues 02/03/1931 a 15/02/1932
CT Luis Fernandes Barata (interino) 15/02/1932 a 08/03/1932
CC Antônio Pedro Cerqueira e Souza  08/03/1932 a 07/06/1932
CC João Francisco Velho Sobrinho 07/06/1932 a 06/12/1932
CC José Brito Figueiredo 06/12/1932 a 16/01/1934
CC Christiano M. de Figueiredo Aranha 16/01/1934 a 01/03/1935
CT Fernando Muniz Freire (interino) 01/03/1935 a 09/03/1935
CC José Francisco de Paula Ramos 09/03/1935 a 30/12/1935
CC José Valentin Dunham Filho 30/12/1935 a 16/04/1936
CC Mario Lopes Ypiranga dos Guaranys 16/04/1936 a 22/02/1937
CT Carlos Paraguassú de Sá (interino) 22/02/1937 a 05/03/1937
CC Edmundo Williams Muniz Barreto 05/03/1937 a 26/02/1938
CC Trajano Alves dos Santos 26/02/1938 a 12/09/1938
CT Francisco Vicente Bulcão Vianna (interino) 12/09/1938 a 04/10/1938
CC Mário Faro Orlando 04/10/1938 a 19/01/1939
CT Francisco Vicente Bulcão Vianna (interino) 19/01/1939 a 06/02/1939
CC Pedro Augusto Bittencourt 06/02/1939 a 06/06/1939

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.14-15.

 

- Gama, Arthur Oscar Saldanha da. A Marinha do Brasil na Primeira Guerra Mundial. Rio de Janeiro. CAPEMI Editora e Gráfica Ltda., 1982.

 

- Boiteux, Lucas Alexandre. Das Nossas Naus de Ontem aos Submarinos de Hoje.

 

- Jane's Fighting Ships 1944-45. London: Jane's Publishing Company Limited, 1945.

 

- Colaboração de Pedro Caminha.

 

- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.

 

- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915.


(1) As designações dos distintivos não correspondem aos usados hoje.