1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Barca Oficina Alecrim

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1945
Incorporação: 3 de julho de 1945
Baixa: ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: ?
Dimensões: 45 m de comprimento, 10 m de boca e 1.9 m de calado maximo.

Propulsão: ?

Velocidade: ?

Raio de ação: ?
Armamento: ?

Oficinas e Apoio: possui amplas oficinas, como as de Mecânica e Ajustagem, Estrutura, Redes, Motores, Refrigeração e Eletricidade. é dotada de paióis para transporte de sobressalentes e de material, gêneros secos e frigorificados, podendo armazenar combustíveis até 120 ton. de Óleo Combustível e 100 ton. de aguada.

Tripulação: alojamento para 22 pessoas.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Barca Oficina Alecrim, foi a primeira embarcação a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil. Foi construída pela Marinha dos EUA. Com o término da II GM ela foi abandonada em Natal pelo pessoal da U.S. Navy em regresso ao seu país de origem, e ficou estacionada na Base Naval de Natal, situada no bairro de Alecrim, do qual provavelmente herdou o nome quando foi incorporada à MB em 3 de julho de 1945 pelo Aviso n.º 996. Na ausência de outra versão, esta é a mais plausível para o origem do nome dessa embarcação.

 

1977

 

Em 11 de dezembro, foi transferida para a Estação Naval do Rio Negro, onde permanece prestando do serviço, aos navios sediados e em transito por Manaus.

 

1988

 

Entre 23 e 29 de janeiro, foi rebocado de Manaus para Belém pela Cv Mearim – V 22, em GT com a Cv Angostura – V 20, que rebocava o DFl Almirante Jerônimo Gonçalves - G 26 e o NaPaCo Parati – P 13, que fazia a escolta.

 

1992

 

Foi empregada pela primeira vez com o propósito de prover Apoio Logístico Móvel em manobras fluviais, participando da Operação ARIRANHA, coordenada pelo Comando do 4º Distrito Naval. Nessa comissão executou reparos de 2º escalão em unidades da Força-Tarefa Ribeirinha.

 

1994

 

Em fevereiro, o Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Ivan Serpa, visitou diversas OM da área do 4º Distrito Naval, inclusive a Barca Oficina Alecrim.

 

1999

 

Em outubro e novembro, participou junto com a Angostura, o Amapá, Almirante Jerônimo Gonçalves e a Alecrim da Operação MOBLOG, um exercício de mobilização logística que consistiu na transferência de material e pessoal da Base Naval de Val-de-Cães para Estação Naval do Rio Negro, dotando, rapidamente, aquela Estação com capacidade total de docagem e reparos de navios, dentro de um cenário de operação real.

 

2005

 

A Barca Oficina Alecrim atracada na Estação Naval do Rio Negro. (foto: Renato Ferreira Jácomo dos Santos - 2005) A Barca Oficina Alecrim atracada na Estação Naval do Rio Negro. (foto: Renato Ferreira Jácomo dos Santos - 2005)

 

2006

 

Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.

 

2008

 

Entre ? e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).

 

2010

 

Encontrava-se subordinada ao Departamento Industrial da Estação Naval do Rio Negro.

 

 

 

 

 

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.16.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 536, abr. 1988; n.º 595, dez. 1992; n.º 614, mar. 1994; n.º 771, jul. 2006.

 

- Revista Marítima Brasileira, Rio de Janeiro, n.º 1/3, jan/mar 2000.

 

- Colaboração do Comandante Renato Ferreira Jácomo dos Santos.


(1) Arbusto odorífero da família das Labiadas.