1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NPaFlu Amapá - P 32 Classe Roraima
"Patrulhar, Proteger e Integrar"
"Patrulheiro da Amazônia"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 9 de março
de 1973
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
340 ton (padrão), 365 ton (carregado). Velocidade: máxima de 14.5 nós. Raio de Ação: 6.000 milhas náuticas à 11 nós, com autonomia de 30 dias. Armamento: 1 canhão Bofors L/70 de 40 mm; 2 metralhadoras Oerlikon 20 mm; 4 metralhadoras .50
pol. (12.7 mm) em reparos reparos singelos; 2 morteiros de 81 mm
combinados com duas .50. Tropa e Equipamentos: pode transportar fuzileiros navais, sendo equipado com duas LAR - Lancha de Ação Rápida. É dotado também com consultório médico e dentário, além de enfermaria. Código
Internacional de Chamada:
PWMP (PXMP)
H i s t ó r i c o
O Navio-Patrulha Fluvial Amapá - P 32, é o terceiro navio a ostentar esse nome(1) na Marinha do Brasil, ao estado homônimo. Foi construído pelo estaleiro MacLaren Estaleiros e Serviços Marítimos S/A., em Niterói, seguindo o projeto do Engenheiro Naval Jorge A. M. Vasques. Foi lançado ao mar em 10 de março de 1974 e foi incorporado em 12 de janeiro de 1976.
1976
Passou a subordinação do 4º Distrito Naval, integrando a Flotilha do Amazonas (FlotAM), operando a partir de Manaus-AM.
1979
Atingiu a localidade de Boca do Acre-AM, através do Rio Purus.
1980
Em abril, participou da Operação RIBEIREX - 80/I, integrando a FT ribeirinha com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30 e Rondônia - P 31, e a Cv Solimões - V 24. Participaram também aeronaves do DAeFlotAM, homens de uma Cia de Operações Especiais do Batalhão "Tonelero", e de destacamentos de Saúde, Engenharia, Comunicações e Reconhecimento Anfíbio.
1981
Entre 22 de junho e 7 de julho, realizou comissão pelo Rio Negro, atingindo a localidade venezuelana de São Carlos do Rio Negro que passou a ser o ponto extremo navegável desse rio. Para atingir esse ponto a cerca de 50 milhas a montante da fronteira tríplice Brasil/Venezuela/Colômbia, o Amapá teve de ultrapassar o trecho compreendido entre Santa Izabel do Rio Negro e a foz do rio Uaupés, constituído de corredeiras e cachoeiras, das quais as mais difíceis situam-se nas proximidades de Camanaus e São Gabriel das Cachoeiras. Nessa comissão visitou o porto de Camanaus a cerca de 532 milhas de Manaus, onde participou das comemorações alusivas à inauguração do Aeroporto de Uaupés, ocasião em que foi visitado pelo Ministro Chefe do EMFA e mais nove oficiais generais das três armas.
1982
Em junho, operando em proveito da Comissão de Levantamento da Amazônia (COLAM) ligou as bacias do Amazonas e Orinoco, atingindo novo ponto extremo navegável, a cidade de San Fernando do Atabapo, na Venezuela, enfrentando as Cachoeiras de São Gabriel da Cachoeira no Rio Negro, as pedras, a pequena largura do Canal do Cassiquiare, a pouca profundidade, e a Corredeira de Santa Bárbara no Rio Orinoco.
Realizou missão de socorro à população de Itacoatiara-AM, onde foi decretada calamidade publica em conseqüência das cheias nos rios da região.
1985
Em maio e junho, participou da Operação LEÃO II/85, na região de Almeirim, próximo a Santarém-PA, integrando uma FT ribeirinha, comandada pelo CF (FN) Hiron, Comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe), e que era composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Rondônia - P 31, Roraima - P 30 e Amapá - P 32, Cv Angostura - V 20 e o NPa Pampeiro - P 12, além de meios aeronavais, um Destacamento de FN da Estação Naval do Rio Negro, uma Companhia Reforçada de FN do GptFNBe e a Força de Oposição, formada ao redor de um Destacamento de FN do GptFNBe.
1988
Em fevereiro, enquanto realizava patrulha fluvial nos rios Solimões e Purus, recebeu ordem de demandar a cidade de Rio Branco, para verificar as condições de navegabilidade numa missão precursora da ida do NAsH Carlos Chagas - U 19, e também para prestar assistência as vitimas da enchente que afligiu a região. Em 7 de março, deixou Rio Branco por causa do forte baixa do rio Acre.
1989
Por ocasião das fortes chuvas que atingiram a região Amazônica, prestou atendimento de emergência as populações ribeirinhas de região de Parintins.
1990
Participou da Operação BRACOLPER-II/90, com as Marinhas da Colômbia e do Peru. Nessa comissão foram feitos 15 dias de mar e navegadas 2/343 milhas, sendo visitadas as cidades de Tabatinga, Foz do Jutaí, Coari, Codojás, Belém do Solimões, Bom Jardim, Iquitos (Peru) e Letícia (Colômbia).
1991
Em 11 de abril, participou de uma Parada Naval em homenagem ao Presidente da Republica, Fernando Collor de Mello, embarcado no Pedro Teixeira - P 20, e de uma Operação Ribeirinha em Grupo-Tarefa com os NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Rondônia - P 31 e Oswaldo Cruz - U 18.
1992
Em 12 de janeiro, completou 16º aniversario de sua incorporação a Marinha do Brasil, tendo nesse período navegado pelos Rios Amazonas, Solimões, Negro, Pará, Tapajós, Jarí, Xingu, Japurá, Tefé, Branco, Juruá, Acre, Madeira, Trombetas, Purus, Içá, Javari, Marmelos, Moju, Oriñoco (Venezuela), Marañon e Ucayaly (Peru) e Putumayo (Colômbia), atingindo a significativa marca de 1.238 dias de mar e 178.237 milhas navegadas.
Entre 22 e 29 de maio, participou da Operação LEÃO, realizada no Rio Grande, Arquipélago das Anavihanas e o Município de Novo Airão, integrando a Força-Tarefa Ribeirinha 44, composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Roraima - P 30, e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de 2 helicópteros UH-12 do DAeFlotAM, uma Companhia do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (CiaGptFNMa), uma equipe de medicina operativa do Hospital Naval de Belém. A Força de Oposição foi composta pelo NaPaCo Parati - P 13 e elementos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe). A Cv Mearim - V 22, atuou como navio do Grupo de Controle.
Em 21 de junho, suspendeu da ENRN em GT com o Pedro Teixeira - P 20, que transportava o Vice-Presidente Itamar Franco. Em Novo Airão, o Vice-Presidente assistiu um atendimento realizado pelo Carlos Chagas - U 19, e depois acompanhou a demonstração de um desembarque de fuzileiros navais operado por helicópteros UH-12 Esquilo e a de um Problema Fluvial, envolvendo os navios do Grupo-Tarefa.
1993
Integrou um Grupo-tarefa, composto também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Rondônia - P 31, dois helicópteros UH-12 Esquilo embarcados e por duas Companhias de Fuzileiros Navais, participou da Operação SURUMU, realizada pelo Exercito Brasileiro nos Estados de Roraima e Amazonas, que contou com a participação de tropas de toda a Amazônia e, também, de meios da Marinha e da aeronáutica. O GT, estava sob o comando do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante José Luiz Feio Obino, que também atuou como comandante da área de apoio do Teatro de Operações Terrestres Norte. Foi executado controle de área fluvial dos Rios Negro e Branco, através de Patrulhas fluviais e Operações Ribeirinhas, tendo sido realizados assaltos ribeirinhos em Moura e Carvoeiro, localidades do Rio Negro, próximas à Foz do Rio Branco.
No período anterior a Operação o Pedro Teixeira e o Raposo Tavares, transportaram tropas da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, entre Santarém e Manaus, efetuando os mesmos deslocamento, em sentido inverso, ao final das manobras.
Realizou patrulha fluvial no Rio Branco, até a cidade de Caracaraí, no Estado de Roraima, situada a 372 milhas de Manaus. A ultima visita realizada por navios subordinados ao Comando da Flotilha do amazonas, a essa cidade, foi em 1980. Esse fato se deu em função das dificuldades de acesso aquela localidade, devido às pequenas profundidades encontradas ao longo do rio. Também realizou assistência cívico-social (ACISO) às populações ribeirinhas, prestando atendimento medico odontológicos em localidades nao abrangidas pelos pólos de saúde que são atendidos pelos Navios de Assistência Hospitalar. As atividades da ACISO foram desenvolvidos em Santa Maria de Boiaçu e Tupanaruca.
1994
Em fevereiro, o Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Ivan Serpa, visitou diversas OM da área do 4º Distrito Naval, inclusive o NPaFlu Amapá.
Entre os dias 3 e 7 de outubro, operou entre as cidades de Curralinho e Bréves, nas proximidades da Ilha do Camaleão, no Rio Pará, tendo a bordo um pelotão do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém (GptFNBe).
1995
Em fevereiro, realizou comissão ao longo do Rio Iça, próximo a fronteira entre o Brasil e a Colômbia. Realizou ACISO nas localidades de Santo Antônio do Iça, e, Vila Alterosa de Jesus, no Igarapé o Jui.
Em 19 de dezembro, participou de uma Parada Naval no Rio Negro, em frente à cidade de Manaus, comandada pelo Comandante Naval da Amazônia Ocidental, embarcado no NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, e que contou com a participação dos NPaFlu Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32 e os NAsH Oswaldo Cruz - U 18 e Carlos Chagas - U 19.
1996
Em 13 de dezembro, participou das comemorações do Dia do Marinheiro, em Tabatinga.
1997
Em janeiro, participou da Operação ADERIB-I/97, realizada na região de Manacapuru-AM, integrando uma Força-Tarefa Ribeirinha formada pelas Cv Solimões - V 24 e Mearim - V 22, NPaFlu Roraima - P 30, Rondônia - P 31 e Amapá - P 32, NPa Parati - P 13 e Piratini - P 10 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de destacamento do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus e Belém.
Prestou assistência aos desabrigados de Boca do Acre, vitimas das enchentes dos rios Acre e Purus.
Entre 28 de abril e 4 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-I/97, que se realizou a cerca de 360 milhas de Manaus, nas proximidades da cidade de Alavarães-AM, situada à margem direita do rio Solimões. A FT ribeirinha era composta também pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Rondônia – P 31, Cv Solimões - V 24, NPa Piratini – P 10, Parati – P 13 e Penedo – P 14, além de helicópteros do HU-3 (UH-12 Esquilo) e do HU-2 (UH-14 Super Puma), EDCGs do GED, CLaAnfs AAV-7A1 e elementos do 2º BthInfFN (Batalhão Humaitá) e dos GptFN de Belém e Manaus.
Em outubro, participou da Operação RIBEIREX AM–II/97, realizada próximo a cidade de Parintins-PA, integrando a FT ribeirinha composta também pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21 e Rondônia - P 31.
1999
Em outubro e novembro, participou junto com a Angostura, o Amapá, Almirante Jerônimo Gonçalves e a Alecrim da Operação MOBLOG, um exercício de mobilização logística que consistiu na transferência de material e pessoal da Base Naval de Val-de-Cães para Estação Naval do Rio Negro, dotando, rapidamente, aquela Estação com capacidade total de docagem e reparos de navios, dentro de um cenário de operação real. Em 31 de outubro, foi docado no Dique Flutuante Almirante Geronimo Gonçalves atracado na ENRN em Manaus, para realizar a manutenção anual (PDR). A faina foi concluída em quinze dias, quando normalmente leva cerca de um mês.
2000
Entre 23 e 30 de maio, participou da Operação RIBEIREX AM-2000, realizada na região de Coari. Com a missão de conquistar e manter as localidades de Livramento, Itapeuá e o Bairro de Pêra, a Força-Tarefa Ribeirinha (ForTaRib) foi constituída além do Amapá, pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares - P 21, Roraima - P 30 e Rondônia - P 31, NPa Bocaina - P 62, Cv Angostura - V 20, NTrT Custódio de Mello - G 20 e pelos destacamentos do Grupamento de Fuzileiros Navais de Manaus (GptFNMN), 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-3), Companhia de Comunicações dos Fuzileiros Navais (CiaComFN), Companhia de Guerra Eletrônica dos Fuzileiros Navais (CiaGEFN), Batalhão de Engenharia dos Fuzileiros Navais (BtlEngFuzNav) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais "Btl Tonelero" (BtlOpEspFuzNav). Integraram o figurativo inimigo a Cv Solimões - V 24 e o NPa Pampeiro - P 12.
2001
Em maio e junho, participou da Operação ADERIB 2001, no Rio Iça, próximo a localidade de Santo Antônio do Iça, junto com o NPaFlu Pedro Teixeira, NAsH Oswaldo Cruz e o NPa Parati, além de tres aeronaves UH-12, uma Companhia de Fuzileiros Navais do GptFNMa, um destacamento do GptFNBe e um destacamento da Companhia de Comunicações de Fuzileiros Navais.
2002
Em maio, participou da Operação Combinada TAPURU, realizada na Amazônia Ocidental, em conjunto com unidades da Força Aérea e do Exército. A Força Tarefa Ribeirinha, era composta além do Amapá, pelos NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Roraima e Rondônia, pelo NAsH Carlos Chagas, quatro aeronaves UH-12 Esquilo do HU-4, duas companhias de Fuzileiros Navais e outras embarcações das Capitanias Fluviais de Tabatinga e da Amazônia Ocidental. Durante a operação, a Força-Tarefa Ribeirinha, realizou patrulha e esclarecimento, Ação Cívico Social e Inspeção Naval nos rios Japurá, Puruê, Iça, Puretê, Solimões e Negro.
Em outubro, realizou a Operação TRANSPOEB NORTE III, que consistiu no transporte do 17ª Pelotão de Infantaria do Exercito da cidade Tefé, para a cidade de Vila Bittencourt, sede do 3º Pelotão de Fronteira do Exercito. Foi realizada ação de presença no rio Apaporis e no rio Traira até Vila Bittencourt.
2004
Participou da Operação RIBEIREX 2004, realizada nos rios Amazonas, Tapajós e Arapiuns, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Raposo Tavares – P 21 (capitânia do ComFlotAM e ComFTRib ), Roraima – P 30, Rondônia – P 31, e o NasH Carlos Chagas – U 19.
2005
Participou da Operação TIMBÓ III, integrando a FT Javari, comandada pelo VA Gerson Carvalho Ravanelli, Comandante do 9º Distrito Naval. A FT era composta além do Amapá, pelo NPaFlu Raposo Tavares - P 21 e o NAsH Carlos Chagas - U 19, além de uma Cia de FNdOpRib e dois UH-12 Esquilo. Também participou da operação, realizada na fronteira oeste da Amazônia, a 16ª Brigada de Infantaria de Selva. Ainda durante a TIMBO III, realizou ACISO em Benjamin Constant, no Rio Javari.
Participou da Operação RIBEIREX 2005, integrando a FT Ribeirinha composta pelos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20, Raposo Tavares – P 21 e Rondônia – P 31, NPa Bracuí - P 60, NA Pará - U 15 e o NAsH Carlos Chagas - U 19.
2006
Entre 15 e 21 de maio, participou da Operação ADERIB-2006, onde foram empregados todos os navios da Flotilha do Amazonas, embarcações da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental e da Agencia em Tefé, além de um Grupo de Apoio Logístico, composto por meios da Estação aval do Rio Negro e do Deposito Naval de Manaus, tropas do Batalhão de Operações Ribeirinhas e aeronaves do 5º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral. A operação foi realizada na área do município de Coari-AM, mobilizando um efetivo embarcado de cerca de 1.000 militares. Ao Comandante da FT Ribeirinha foi atribuída a missão de restabelecer e manter o controle de uma área ribeirinha entre a foz do Paraná do Copeá até a localidade de Coari, no rio Solimões, a fim de garantir o escoamento de gás e petróleo produzido na província petrolífera de Urucu.
2008
Participou da Operação BRACOLPER III/08 junto com o NPaFlu Raposo Tavares e unidades das Armadas da Colômbia e do Peru. A operação foi dividida em três fases, a primeira iniciada no dia 11 de junho com a atração dos navios participantes na cidade de Tabatinga-AM e a ultima foi realizada ocorreu entre 9 e 11 de setembro, nas águas do Rio Amazonas, com a partida dos navios participantes da cidade de Manaus para a realização de vários exercícios, tais como: manobras táticas; interdição fluvial; reação rápida; operações aéreas; transito sob ameaças aéreas; entre outros.
Entre 4 e 14 de agosto, participou da Operação Combinada PORAQUÊ, sob coordenação do Comando Militar da Amazônia. Os meios do Com9ºDN que participaram foram os NPaFlu Raposo Tavares, Pedro Teixeira, Amapá e Roraima, os NAsH Carlos Chagas e Oswaldo Cruz, a Barca-Oficina Alecrim, o DFlu Jerônimo Gonçalves, uma Balsa do Deposito Naval de Manaus com um Empurrador Regional, constituindo o Trem Logístico Móvel, uma Agencia Flutuante, 4 embarcações regionais utilizadas para o transporte dos Fuzileiros Navais, três Lanchas, um Destacamento do Batalhão de Operações Ribeirinhas, com aproximadamente 450 militares e 4 aeronaves UH-12 Esquilo. O Com4ºDN forneceu os NPa Bocaina, Pampeiro e Parati e um pelotão de Fuzileiros Navais do GptFNBe. A Força de Fuzileiros da Esquadra forneceu um Elemento Anfíbio com Destacamentos de Forças Especiais da Marinha (Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais).
2009
Foi-lhe outorgado o titulo de "Navio de Socorro Distrital" do 9º Distrito Naval, relativo ao ano de 2008.
Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/9º DN", relativo ao período de 1º de maio de 2008 a 30 de abril de 2009.
Realizou fiscalização do trafego fluvial na calha do rio Madeira, servindo como base para as lanchas que realizaram as ações de inspeção e fiscalização
2010
Entre os dias 22 e 29 de junho, junto com o NPaFlu Raposo Tavares e o NAsH Carlos Chagas participou da Operação PARINTINS 2010, capitaneada pela Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, realizando a fiscalização das embarcações que nessa época se dirigem aquela cidade por ocasião do festival folclórico que lá é realizado anualmente.
Entre 1º e 6 de dezembro, esteve em Porto Velho-RO junto com o Pedro Teixeira, atracando no cais da Marinha no complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, durante ação de presença na região. Foram realizadas ações de Inspeção Naval, com os Navios-Patrulha Fluvial, lanchas e aeronave embarcados nesses meios navais; e Resgate de pessoal e retomada de instalações de seu interesse que estejam sob controle de elementos adversos, realizadas por tropas de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, além de militares subordinados ao Comando do 9º Distrito Naval e Delegacia Fluvial de Porto Velho, nas dependências da futura Capitania Fluvial Madeira-Mamoré.
2011
Entre 23 de maio e 3 de junho, participou da Operação AMAZÔNIA 2011, que envolveu meios e efetivos da Marinha, Exército e da Aeronáutica em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê. A FT Ribeirinha era formada pelos NaPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Bocaina – P 62, o NA Pará – U 15 e o NAsH Oswaldo Cruz - U 18, além do 3º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-3) e de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por elementos do Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Belém e do Batalhão de Operações Ribeirinhas.
Entre 19 de junho e 24 de julho realizou operação integrada com a Policia Federal, no Amazonas, contando também com um destacamento do BtlOpRib de Manaus. Durante a operação foram presos dois traficantes e apreendidos 300 quilos de cocaína pura, embalada em pacotes e avaliada em R$ 4,5 milhões. A apreensão da droga foi realizada nas proximidades de Anori, no Rio Solimões, a 195 km de Manaus. Durante a ação, um outro homem, não identificado, se jogou no rio. Além da droga, foram apreendidas 30 munições de pistola 9mm e 25 munições de escopeta calibre 12.
Em julho participou da Comissão NEGRO I/2011 formando um GT ribeirinho com os NPaFlu Roraima e Rondônia. Foram realizadas atividades de Patrulha Naval, Inspeção Naval e patrulha patrimonial; exercícios de fase de adestramento, em especial, tiro com canhão de 40mm e metralhadora de 20mm na raia de tiro de Velho Airão, além de tiro com Lancha de Ação Rápida/ Embarcação de Transporte de Tropa; manobras táticas; e transferência de carga leve, executada entre três navios navegando a contrabordo. Tomou parte na Operação AGATA I, coordenada pelo MD e com a participação das três Forças, da Força Nacional de Segurança, ABIN, Policia Federal, Receita Federal, IBAMA e outras agencias, realizada entre 4 e 19 de agosto, com o objetivo de combater delitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira da Amazônia. A Operação foi comandada pelo Comandante da Área de Operações Amazônia, Gen Ex Luiz Carlos Gomes Mattos e o Comandante da Força Naval Componente foi o Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro. A Marinha empregou os NPaFlu Pedro Teixeira – P 20 (capitânia), Roraima – P 30 e Amapá – P 32, os NAsH Dr. Montenegro – U 16 e Oswaldo Cruz – U 18 e duas aeronaves e embarcações de patrulha e inspeção naval nas ações realizadas nas calhas dos Rios Solimões, Içá, Japurá e Negro. Em 15 de agosto suspendeu de Tabatinga-AM para Santo Antônio do Içá-AM, escoltando o NAsH Doutor Montenegro – U 16.
Participou da Operação AGATA 3, realizada entre os dias 22 de novembro e 7 de dezembro, em conjunto com forças do Exército e da Força Aérea sob o coordenação do MD, realizada nas fronteiras Norte e Centro-Oeste envolvendo quase 7.000 homens, sendo 1400 da Marinha. O propósito principal da Operação foi reduzir as ações do crime organizado na faixa de fronteira e a Marinha atuou na realização de Patrulhas e Inspeções Navais e no controle das calhas fluviais, com o apoio de outros órgãos federais e estaduais. Foram abordadas 1329 embarcações, sendo apreendidas 7 e notificadas 28. Cerca de 24280 quilômetros de hidrovias foram navegadas pelos meios navais empregados. Foram empregados o M Parnaíba, o NTrFlu Paraguassu, os NPa Penedo, Piratini, Poti e Pirajá, o AvTrFlu Piraim, o NApLogFlu Potengi, a EApFlu Leverger, os NAsH Tenente Maximiano e Doutor Montenegro, o NPaFlu Amapá, Lanchas de Apoio ao Ensino, Lanchas Patrulhas e botes, além de helicópteros e tropas de fuzileiros navais.
2012
Em agosto e setembro participou da Operação BRACOLPER 2012/III junto com navio patrulha BAP Marañon - CF 13, da Armada do Peru e o navio patrulha ARC Letícia - CF 136, da Armada da Colômbia.
Dentro da BRACOLPER foi realizada entre os dias 28 de agosto e 6 de setembro a comissão PATNAV TABATINGA VIII, no trecho de Tabatinga a Velho Airão, que além do Amapá e dos navios estrangeiros citados contou com a participação dos NPaFlu Pedro Teixeira - P 20 e Raposo Tavares - P 21 e do NAsH Carlos Chagas - U 19.
Entre 17 e 28 de setembro participou da Operação AMAZONIA 2012, realizada em conjunto com o Exército e a Força sob o comando do Ministério da Defesa. A FT ribeirinha foi formada pelos NPaFlu Pedro Teixeira – P 20, Raposo Tavares – P 21, Roraima – P 30, Rondônia – P 31 e Amapá – P 32, os NPa Pampeiro – P 12 e Parati – P 13, os NAsH Osvaldo Cruz – U 18 e Carlos Chagas – U 19, o NPa Guarujá – P 49 do 4º DN e três helicópteros UH-12 Esquilo do Esquadrão HU-3. Os exercícios de patrulha e controle de calhas e hidrovias realizados por esses meios aconteceram no Rio Solimões – de Iranduba até a foz do Rio Purus e no Rio Purus da foz até Paricatuba.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 439, jan.1980; n.º 443, mai. 1980; n.º 460, out. 1981; n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 503, jul. 1985; n.º 506, out. 1985; ; n.º 536, abr. 1988; n.º 538, jun. 1988; n.º 551, jul. 1989; n.º 569, jan. 1991; n.º 573, mai. 1991; n.º 584, abr. 1992; n.º 587, jul. 1992; n.º 605, out. 1993; n.º 609, dez. 1993; n.º 614, mar. 1994; n.º 627, dez. 1994; n.º 632, mar. 1995; n.º 643, jan. 1996; n.º 656, mar. 1997; n.º 658, abr. 1997; n.º 661, jul. 1997; n.º 699, jul. 2000; n.º 711, jul. 2001; n.º 727, nov. 2002; n.º 771, jul. 2006; n.º 796, ago. 2008.
- CCSM - Centro de Comunicação Social da Marinha
- O ANFÍBIO - Assessoria de Relações Públicas do CGCFN - Fortaleza de São José, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro - RJ, N.º 2, Ano VI - 1985.
- Revista Segurança & Defesa.
- Colaboração do Comandante José Fernando De Negri.
- Revista Marítima Brasileira, Rio de Janeiro, n.º 1/3, jan/mar 2000. (1) Amapá é uma árvore da família das apocináceas (Hancórnia Amapá), comum na região amazônica. |
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