1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NV Aratu - M 15 Classe Schültze
"Primus Inter Pares"
"Primeiro da Classe"
"Homens de Ferro em Navios de Madeira"
"Siri Danado"
"Navio Varredor ARATU - SEMPRE O PRIMEIRO"
D a t a s
Batimento
de Quilha: 17 de setembro de 1969
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
241 ton (padrão), 280 ton (carregado)(1). Combustível: 22 tons. Eletricidade: um gerador de 120 Kw, e um gerador de 340 Kw para uso nas operações de varredura. Velocidade: máxima de 24 nós. Raio
de ação: 710 milhas a 20 nós(1). Equipamentos: equipamento para realizar varredura mecânica, magnética, acústica e combinada (dois tipos). Código
Internacional de Chamada: PWAT
H i s t ó r i c o
O Navio Varredor Aratu - M 15, ordenado em 2 de abril de 1969, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem a um pequeno crustáceo vermelho, comum nos mangues do Recôncavo baiano. Foi construído no estaleiro Abeking & Rasmussen, em Lemwerder, na ex-Alemanha Ocidental, seguindo o projeto original da classe Schültze (Klasse 340/341) que estava entrando em serviço na Marinha Alemã naquela época. O então casco 6335, teve sua quilha batida em 17 de setembro de 1969.
No dia 27 de maio de 1970, no estaleiro Abeking & Rasmussen, em cerimônia presidida pelo Almirante-de-Esquadra Francisco Augusto Simas de Alcântara, então Diretor-Geral do Material da Marinha, foi batizado e lançado ao mar, tendo como madrinha a Sra. Lice de Faria Frazão, Embaixatriz do Brasil na Republica Federal da Alemanha.
Em 8 de janeiro de 1971, foram iniciadas as provas de cais, que foram seguidas das provas de mar realizadas nos dias 15 e 18 de março do mesmo ano.
A 2 de abril de 1971, foi assinado no porto livre de Bremen, RFA, o certificado de Recebimento do NV Aratu, casco nº 6335, do estaleiro Abeking & Rasmussen.
O certificado de recebimento foi assinado pelo Sr. Capitão-de-Mar-e-Guerra Celso de Souza Werneck Machado, Presidente da Comissão de Fiscalização e Recebimento de Navios Varredores (CFRNVA), na Alemanha, em nome da República Federativa do Brasil.
Nessa mesma data, em decorrência da Ordem de Serviço nº 002/71, do Sr. Presidente da CFRNVA foi o NV Aratu guarnecido pelos Oficiais e Praças, já designados por Atos Ministeriais para tal fim, assumindo o comando o Capitão-Tenente Raymundo Sant´Anna Rocha.
A cerimônia foi realizada no NV Aratu, que se encontrava, então, atracado ao cais do estaleiro Albeking & Rasmussen, em Lemwerder e teve início com o hasteamento do Pavilhão Nacional.
Em 5 de maio de 1971, depois de cumpridos vários eventos como as provas de cais e mar, adestramentos e estágios da tripulação com oficiais e praças da Marinha da Alemanha, foi finalmente incorporado à Armada, sendo confirmado como comandante o Capitão-Tenente Raymundo Sant´Anna Rocha.
A oficialidade do recebimento e primeira Praça D´Armas do Aratu foi a seguinte:
- CT Raymundo Sant´Anna Rocha - Comandante - CT Izidério de Almeida Mendes - Imediato
- 1º Ten. Paulo Roberto Sarmento Nicolau - Enc.Div.Convés
Lista completa da primeira tripulação.
1971
Pelo caráter pouco comum da manobra, em especial pela distancia no tempo e o fato de envolver uma carga brasileira, abrimos um parêntese no formato padrão usado nos históricos do NGB. Hoje já é rotina a movimentação de cargas e volumes pesados nos chamados navios "Heavy Lift", mas no inicio dos anos 70 isso era um show a parte. Ao final deste trecho também estão incluidas algumas fotos do navio M/S "Uhenfels". a titulo de curiosidade.
Os preparativos para o embarque e o transporte do Aratu e do Anhatomirim foram iniciados no dia 6 de outubro.
Faina de içamento do NV Aratu
Às 08:00 horas do dia 21 de outubro, no porto de Bremerhaven, foi realizada a faina de içamento do NV Aratu.
A faina foi totalmente realizada por pessoal do Navio Transportador M/S "Uhenfels" do armador alemão Deutsche Dampfschifffahrts-Gesellschaft HANSA.
Consistia a faina em talingar os travessões em I do sistema de içamento do próprio navio transportador, aos manilhões terminais dos cabos de malha de aço já colocados no NV Aratu, e içar por meio dos guinchos do M/S "Uhenfels", retirando o navio d'água.
Após içar o Navio fora d'água, conteira-se os paus de carga até que o Navio Varredor esteja sobre o berço, assentando-se a seguir.
Finalmente peia-se o Navio Varredor a bordo por meio de cabos de aço.
Os berços existentes no convés do M/S "Uhenfels" foram confeccionados pelo estaleiro Abeking & Rasmussen especialmente para este fim.
Às 10:30 horas, o NV Aratu estava assentado e peiado no convés do M/S "Uhenfels".
Faina de Desembarque do NV Aratu no Brasil
Estava o M/S "Uhenfels" fundeado ao largo do porto de Salvador, nas proximidades da ponta de Monte Serrat.
Consistia a faina na operação inversa à de embarque do Navio, que fora realizada no porto de Bremerhaven.
A sequência de fatos abaixo mostram: O Navio sendo içado dos berços; Paus de carga disparando o Navio "bordo fora"; Navio beijando a água; e Navio flutuando.
Após a flutuação do Navio foram retirados os estropos de malha do cabo de aço. Os estropos de popa foram retirados soltando do Navio uma de sua extremidade, e puxando a outra. Os estropos de proa foram retirados puxando o Navio para ré, deixando que os estropos, folgados, ficassem pensos. Em seguida, foi o NV Aratu rebocado por rebocadores da Petrobras para a Base Naval de Aratu, onde atracou a contrabordo do NV Anhatomirim - M 16, que fora anteriormente, também, retirado de bordo do M/S "Uhenfels".
Em dezembro, foi incorporado junto com o Anhatomirim ao então Esquadrão de Minagem e Varredura.
1975
O Esquadrão de Minagem e Varredura teve sua subordinação mudada da Esquadra para o Comando do 2º Distrito Naval.
1977
Decreto Presidencial criou a Força de Minagem a Varredura, e mudou, a denominação do Esquadrão de Minagem e Varredura para Esquadrão de Navios Varredores.
Em 9 de setembro, com o Presidente da Republica, General Ernesto Geisel, embarcado na F Niterói – F 40, participou da revista naval em sua homenagem, junto com o CT Pará – D 27 e Alagoas – D 36, Cv Purus – V 23 e Caboclo – V 19, NV Anhatomirim – M 16, Atalaia – M 17, Araçatuba – M 18 e Albardão – M 20, e aos NA Javari – U 18 e Juruá – U 19.
Participou da Operação DRAGÃO XIII, realizada na Baía de Cabrália, litoral sul da Bahia, comandada pelo VA Fernando Ernesto Carneiro Ribeiro, ComenCh. Também participaram, os CT Mariz e Barros - D 26, Marcilio Dias - D 25, Espírito Santo - D 38, Maranhão - D 33 e Rio Grande do Norte - D 37, NTrT Ary Parreiras - G 21 e Soares Dutra - G 22, NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Ávila - G 28, S Amazonas - S 16 e Riachuelo - S 22, NV Abrolhos - M 19, Albardão - M 20 e Anhatomirim - M 16, NO Belmonte - G 24 e Cv Purus - V 23, além dos várias unidades dos fuzileiros navais e aeronavais.
1980
Em abril, participou da Operação APERIBÊ, realizada pelo Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN). A manobra consistia em um exercício de defesa das instalações portuárias e plataformas marítimas da Petrobrás no litoral sergipano, e contou também com a participação das Cv Caboclo - V 19 e Purus – V 23, dos NA Javari - U 18 e Juruá - U 19 do Grupamento Naval do Leste (GruNLeste), e do NV Anhatomirim – M 16 da Força de Minagem e Varredura (ForMinVar). A Purus em companhia do Rebocador "Subauna" da Petrobrás, representou a força inimiga nesse exercício.
Na primeira quinzena de novembro, participou da Operação DRAGÃO XVI, realizada na praia dos Lençois, em Santa Cruz de Cabralia, no sul da Bahia, sob o comando do VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A Força Aeronaval foi comandada pelo CA Luiz Fernando da Silva Souza e a Força de Desembarque, com mais de 3.000 homens dos Batalhões de Fuzileiros "Riachuelo", "Humaitá" e "Paissandú" e unidades de apoio, pelo CA (FN) Carlos de Albuquerque. Os exercicios foram acompanhados pelo Ministro da Marinha, AE Maximiano e pelo Ministro Chefe do EMFA, GEx José Ferraz da Rocha. Também participaram da operação o NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), CT Sergipe - D 35, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37; NDCC Duque de Caxias - G 26 e Garcia D'Àvila - G 28; NTrT Barroso Pereira - G 16 e Ary Parreiras - G 21; Atalaia - M 17, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20; NT Marajó - G 27, NO Belmonte - G 24 e Cv Caboclo - V 19.
1981
Entre 14 e 21 de dezembro, integrando um Grupo Tarefa (GT) composto também pelos NV Anhatomirim - M 16, Araçatuba - M 18 e Albardão - M 20, realizou na área marítima entre Salvador e Ilhéus a Operação CENTENARIO IV.
1982
Participou da Operação COSTEIREX-NORDESTE 82 realizada ao longo do litoral de Alagoas e no porto de Maceió. Também tomaram parte na operação, as Cv Purus V 23, Forte de Coimbra - V 18 e Ipiranga - V 17, os NaPaCo Poti - P 15 e Pirajá - P 11, e os NV Araçatuba - M 18 e Anhatomirim - M 16, além de tropas dos Grupamentos de Fuzileiros Navais de Salvador-BA e Natal-RN, helicópteros da Força Aeronaval (ForAerNav) e membros do Grupo de Mergulhadores de Combate (GruMec), num total de aproximadamente 600 homens.
No segundo semestre, passou por um Período Normal de Reparos (PNR), na Base Naval de Aratu.
1983
Entre 20 de junho e 1º de julho, participou como navio escoteiro da Operação TEMPEREX II/83, realizada entre a Ilha de Alcatrazes e Salvador-BA, junto com unidades da FT-61, que era comandada pelo ComemCh VA Henrique Sabóia. A FT-61 era composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), às F Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, os CT Piauí - D 31, Alagoas - D 36, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38. Também participaram como navios escoteiros o RbAM Triunfo - R 23 do 1º DN e os NV Abrolhos - M 19 e Anhatomirim - M 16 da ForMinVar.
1984
Em maio, participou de exercícios de contraminagem entre Salvador e Maceió, integrando um Grupo-Tarefa, sob o comando do CMG Carlos Augusto da Silva Figueira, junto com os NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18 e Abrolhos - M 19.
Participou, juntamente com os NV Atalaia e Abrolhos da Operação ILHEX 84. A operação consistiu em exercícios de comunicações, passagem de carga leve, manobras táticas e de varredura. Foram utilizados os equipamentos de varredura mecânica WMK 7 e feita uma simulação de estabelecimento de canal varrido no acesso do porto de Ilhéus-BA.
1985
Em fevereiro e março, participou de exercícios de contraminagem integrando um GT composto pelos NV Anhatomirim - M 16, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20. Foi visitado o porto de Recife-PE.
1986
Entre 15 e 26 de fevereiro, constituiu GT com a Cv Caboclo - V 19, os NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, participando da Operação NORDESTEX/86. Foram visitados os portos de Natal-RN e Recife-PE.
Entre 23 e 27 de junho, participou da Operação COSTEIREX-LESTE, em ação conjunta das forças navais dos Comandos do 2º e 3º Distritos Navais, realizada no litoral do Estado de Sergipe, que constou de exercícios visando à defesa de instalações do Porto, do Terminal de Carmópolis e plataformas de exploração de petróleo, localizados naquela área. Estiveram envolvidos nesses exercícios a Cv Purus – V 23, os NV Albardão – M 20 e Atalaia – M 17, e duas Companhias do GptFNSa, todos subordinados ao 2º Distrito Naval; e a Cv Forte de Coimbra – V 18, NaPaCo Penedo – P 14, Pirajá - P 11 e Poti – P 15, e uma Companhia do GptFNNa, subordinados ao 3º Distrito Naval e ainda uma Companhia do Batalhão Tonelero e um Grupo de MEC.
Entre 27 de agosto e 2 de setembro, o Aratu, acompanhado pelos NV Albardão - M 20 e Araçatuba - M 18, participou da Operação MACEIEX II/86 desenvolvida na área entre Salvador-BA e Maceió-AL, onde realizaram exercícios de minagem e varredura, além de fainas marinheiras.
1987
Entre 23 de junho e 12 de julho, participou como capitânia da Operação COSTEIREX-NE/87, incluindo patrulha, contramedidas de minas e fainas marinheiras. A operação foi realizada na área marítima entre Salvador e Fortaleza, e dela participaram também os NV Anhatomirim – M 16 e Abrolhos – M 19 da ForMinVar e da Cv Caboclo – V 19, do Grupamento Naval do Nordeste.
Em 21 de agosto, participou junto com o RbAM Triunfo - R 23 e a Cv Caboclo - V 19, do resgate do Navio Mercante M/V "Golden Unity" de bandeira panamenha, que encalhou no Arquipélago de Abrolhos-BA.
1991
Em 30 de abril, realizou pela primeira vez faina de transferência de óleo combustível e aguada no mar com o NA Gastão Moutinho - U 20. A faina teve lugar no interior da Baia de Todos os Santos, com o dispositivo sendo arriado pela popa do Navio-Auxiliar e "pescado" pelo Aratu. Foram realizadas guinadas para ambas as bandas, com os navios mantendo uma velocidade entre 5 e 10 nós.
Em 5 de maio, completou 20 anos de incorporação a Marinha do Brasil.
Entre 23 e 26 de agosto, esteve em Santos-SP junto com o CT Sergipe - D 35 e o NV Atalaia - M 17.
Em 25 de setembro, suspendeu de Ilheus-BA, para realizar a busca ao B/P "Martins de Paula I", que estava desaparecido desde o dia 21, nas proximidades do Arquipélago de Abrolhos. O Pesqueiro foi localizado no final da tarde do dia 26, a 35 milhas a SW do Radio-Farol de Abrolhos e rebocado Porto Seguro.
1994
Em 5 de maio, completou 23 anos de incorporação, tendo atingido até essa data as marcas de 887 dias de mar e 137.169 milhas navegadas.
Em agosto realizou comissão no litoral sul e sudeste com os NV Atalaia - M 17 e Albardão - M 20. Entre 26 e 29 de agosto, esteve em Santos-SP.
1995
Em dezembro, recebeu a visita informal do Presidente da Republica, Fernando Henrique Cardoso, que então estava hospedado na Base Naval de Aratu, em descanso com a sua família.
1996
Em 15 de maio, participou em conjunto com a Cv Caboclo do programa "Seja Marinheiro por um Dia" realizado pelo Com2ºDN , onde foi proporcionada uma interação com civis residentes em Salvador-BA, no intuito de divulgar a vida na Marinha. Foram realizados exercícios de passagem de carga leve, fundeio de precisão, navegação em baixa visibilidade e em águas restritas, homem ao mar e postos de combate.
Entre 28 de junho e 1º de julho esteve em Santos.
1997
Entre 12 de março e 17 de abril, participou da Operação ÁGUAS CLARAS II, em águas uruguaias, integrando um Grupo-Tarefa constituído pelos NV Aratu - M 15, Atalaia - M 17 e Abrolhos - M 19, sob o comando do Comandante da Força de Minagem e Varredura. Os exercícios foram realizados com unidades da Armada Uruguaia nas proximidades da Baia de Maldonado (Punta del Este). A operação representou um marco nas atividades da ForMinVar, pois pela primeira vez navios-varredores operaram com uma Marinha amiga em águas territoriais estrangeiras.
Depois de concluir a comissão realizada na costa do Uruguai, o GT composto pelo Aratu, Atalaia e o Abrolhos, participou entre os dias 28 de abril e 8 de maio, da Operação VARREDEX-SUL, com a realização de exercícios de contramedidas de minagem nos portos de Paranaguá-PR, Santos-SP, São Sebastião-SP e Rio de Janeiro-RJ.
Em 21 de julho, os navios varredores Aratu, Anhatomirim e Atalaia, fundeados ao largo do Farol de Santo Antonio da Barra participaram das homenagens aos Mortos da 2ª Guerra Mundial das Marinhas de Guerra e Mercante.
1998
Entre 9 de novembro e 16 de dezembro, participou das Operações ADEFASEX I, NORDESTEX e DRAGÃO XXXIII, integrando um Grupo-Tarefa composto também pelos NV Atalaia - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20. No transcorrer das Operações ADEFASEX e NORDESTEX foram visitados os portos de Aracajú-SE, Ilhéus-BA, Maceió-AL, Recife-PE, e fundeio no Arquipélago de Abrolhos-BA. A Operação DRAGÃO XXXIII, foi realizada na costa do Espírito Santo, sendo visitados os portos de Vitória-ES e Rio de Janeiro-RJ.
2000
Em 5 de maio, completou 29 anos de serviço, tendo atingido as marcas de 178.759,20 milhas navegadas e 1.195,0 dias de mar.
2006
De 30 de janeiro a 2 de fevereiro, apoiou o S Tikuna – S 34 na realização de testes de aceitação no mar de seu sistema de combate, na área de Salvador-BA. O Aratu realizou diversos circuitos de navegação, operando gerador de ruídos, transpônderes sonar e martelo de varredura acústica. As condições climatológicas favoráveis permitiram uma excelente coleta de dados, cuja análise irá contribuir para uma melhor operacionalidade do mais novo submarino da Esquadra.
2007
Em 11 de junho, data alusiva ao 142º Aniversario da Batalha Naval do Riachuelo, realizou ação de presença em Aracajú-SE.
2008
Entre 18 e 23 de janeiro, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, RbAM Triunfo - R 23, NPa Gravataí - P 51 e os Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.
Em 18 de abril, chegou a Santos, junto com o Albardão - M 20. Depois os navios dirigiram-se ao sul para participar do Exercício ÁGUAS CLARAS IV com unidades da Armada do Uruguai.
Em 20 de abril, estando atracado em Itajaí-SC, junto com o Albardão - M 20, foi acionado pelo SALVAMAR-Sul para iniciar as buscas a um homem desaparecido a cerca de 20 km da costa, na região de São Francisco do Sul, que estava tentando realizar a travessia Paranaguá-PR - Dourados-MS, em um experimento suspenso por balões de gás hélio. Também foram acionados para as buscas o RbAM Tritão - R 21, vindo de Rio Grande e o NHo Taurus - H 36, que estava realizando levantamento hidrográfico em Paranaguá.
Em 24 de maio, escalou novamente em Santos, acompanhado pelo Albardão - M 20, no retorno da comissão ÁGUAS CLARAS IV.
Entre 11 e 14 de junho, participou das buscas a um pescador desaparecido de uma Catraia denominada "Flor do Mar", numa área que abrangia 200 quilômetros quadrados entre Salvador e Ilha de Itaparica.
2009
Entre os dias 14 e 21 janeiro, integrando o GT-220.1 sob o comando do Capitão-de-Corveta Rodrigo Otoch Chaves, Chefe do Estado-Maior do ComForMinVar, com o Anhatomirim, realizou exercícios de minagem e varredura no litoral dos estados da Bahia e Alagoas, visitando o porto de Maceió-AL de 16 a 18 de janeiro.
Em 29 de julho, o Comando da Força de Minagem e Varredura assim como o navio foram visitados por uma comitiva que participava da IV Reunião de Conversações entre o Estado-Maior de Defesa do Brasil e o Estado-Maior General das Forças Armadas de Portugal, composta pelo Vice-Chefe do Estado-Maior de Defesa e Chefe da Delegação, Major-Brigadeiro-do-Ar Sérgio Peinado Mingorance, acompanhado do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Arnon Lima Barbosa, do Subchefe de Operações do EMD e Secretário Executivo da Delegação, General-de-Brigada Marcelo Flávio Oliveira Aguiar e do Chefe da Divisão de Planejamento Estratégia do Estado-Maior General das Forças Armadas de Portuga.
Em um concurso, interno, para escolher o Brado do Navio (Grito de guerra), foi escolhido o seguinte: NAVIO VARREDOR ARATU – SEMPRE O PRIMEIRO. Frase feita pelo Primeiro-Sargento Escrevente Walter Rodrigues da Luz Junior, Supervisor da Secretaria do Comando – SECOM.
2010
Em 5 de maio, completou 39 anos de sua incorporação à Armada.
Ordem do Dia do 39º Aniversário de Incorporação do NV Aratu
Estava atravessando um Período de Manutenção Geral e realizou a revisão W6 dos motores, que se faz necessária após 4 anos ininterruptos de operações.
Até o dia 21 de maio, o navio havia acumulado um total de 1.499,5 dias de mar e 205.938,0 milhas navegadas.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.29.
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, Ano 2, n.º 13, 1984.
- NOMAR - Noticias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 412, out. 1977; n.º 414, dez. 1977; n.º 443, mai. 1980; n.º 450, dez. 1980; n.º 463, jan. 1982; n.º 482, ago. 1983; n.º 501, mar. 1985; n.º 511, mar. 1986; n.º 515, jul. 1986; n.º 519, nov. 1986; n.º 530, out. 1987; n.º 531, nov. 1987; n.º 575, jul. 1991; n.º 579, nov. 1991; n.º 617, mai. 1994; n.º 643, jan. 1996; n.º 647, mai. 1996; n.º 662, ago. 1997; n.º 699 jul. 2000; n.º 716, nov. 2001; n.º 766, fev. 2006.
- Livro do Navio, Folhas 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 15 do Capítulo II; A1, B12, B13, B14, B15 e B16 do Capítulo III. (1) Como curiosidade, no NOMAR de n.º 647 de maio de 1996, parecem o deslocamento de 253 toneladas e 865 milhas de autonomia. |
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