1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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NHi Argus - H 31 Classe Argus
D a t a s
Batimento
de Quilha: 13 de dezembro de
1955 Baixa:
23 de março de 2004
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
250 ton (padrão), 350 ton (carregado). Combustível: 35 toneladas. Velocidade: máxima de 15 nós. Raio
de Ação: 3.000 milhas náuticas
a 15 nós, com autonomia de 20 dias. Código
Internacional de Chamada: PWOC
H i s t ó r i c o
O Navio Hidrográfico Argus - H 31, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construído pelo AMRJ - Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, Ilha das Cobras, Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em abril de 1956, foi lançado ao mar em 6 de dezembro de 1957 e incorporado em 29 de janeiro de 1959, segundo o Aviso n.º 226/1959 do Ministro da Marinha. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Corveta Júlio Gonzalez Fernandez.
Foi colocado a disposição da DHN - Diretoria de Hidrografia e Navegação.
1959
Sua primeira comissão, foi dar prosseguimento ao levantamento da Baía de Todos Santos.
1968
Seguiu para o Rio Amazonas, dando prosseguimento ao trabalho iniciado em 1967 pelo NHi Sirius - H 21, fazendo o levantamento de Manaus até a foz.
1969
Foi substituído pelo NHi Taurus - H 33, que continuou o levantamento até o oceano; e pelo, NHi Orion - H 32 que seguiu de Macapá para o interior.
1970
Em 22 de outubro, foi criada a Comissão de Levantamento da Amazônia (COLAM), com sede em Belém, a qual o Argus passou a ser subordinado.
1975
Foi submetido a um Período de Ampliação e Modificação (PAM).
Passou à subordinação da Comissão de Levantamento da Amazônia - COLAM, operando a partir de Belém-PA.
1978
Realizou estações correntométricas na área da Carta 204, que compreende o trecho entre as ilhas Pedreira e Santana, na barra norte do Rio Amazonas.
1980
Realizou levantamento fluviometrico no rio Solimões.
1986
Em maio e junho, em comissão conjunta com os AvHi Paraibano - H 11 e Rio Branco - H 12, realizou 380 milhas de levantamento hidrográfico no Rio Tucutu e toda extensão do Rio Branco, desde a foz até a cidade de Bonfim, no Território Federal de Roraima. O Paraibano e o Rio Branco, foram os primeiros navios da MB a navegar no Rio Tucutu, na fronteira sul do Brasil com o Suriname.
1988
Com a desativação da COLAM, suas atividades passaram a ser desempenhadas pelo Serviço de Sinalização Náutica do Norte - SSN-4, ao qual o Argus passou a ser subordinado.
Realizou sondagens batimétricas na Barra Norte do Rio Amazonas para elaboração da Carta n.º 201 em sua 7ª edição. Essa Carta foi a primeira a ser elaborada pelo processo automatizado através do Projeto de Cartografia Apoiada por Computador (Projeto CAC).
1994
Em 21 de junho, atracou no trapiche da cidade de oiapoque-AP, durante comissão de levantamento para atualização das cartas náuticas que contemplam o Rio Oiapoque.
1995
No período de 7 de março e 4 de abril, realizou comissão para dar prosseguimento ao levantamento hidrográfico para a atualização das cartas náuticas do Rio Oiapoque. Visitou os portos de Caiena e Saint Georges (Guiana Francesa), sendo o primeiro navio de bandeira estrangeira a atracar neste último. Em Caiena, recebeu as visitas do Governador da Guiana, Sr. Pierre Dartout e do Comandante Militar da Guiana, General Fruchard.
1996
Em comissão de atualização de cartas Náuticas da região norte, visitou os portos de Caiena e Saint Georges, na Guiana Francesa, sendo inclusive visitado pelo comandante Militar da Guiana.
2001
Em fevereiro, encerrou a comissão AMAZONAS II, depois de coletar dados batimétricos da Baía de Macapá.
Em junho, foi docado no DFl Afonso Pena, atracado na BNVC, junto com a Chata de Óleo Mestre Ceará.
2004
Em 23 de março, depois de 45 anos, foi submetido a Mostra de Desarmamento dando baixa do serviço ativo da Armada, em cumprimento a Ordem do Dia N.º 2/2004 do EMA (BONO N.º 028/2004) e ao Aviso de 03/02/2004.
O u t r a s F o t o s
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.29-30.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 417, mar. 1978; n.º 451, jan. 1981; n.º 517, set. 1986; n.º 554, out. 1989; n.º 622, set. 1994; n.º 635, jun. 1995; n.º 646, abr. 1996; n.º 707, mar. 2001; n.º 711, jul. 2001.
- Confraria do Bode Verde - http://www.bodeverde.hpg.ig.com.br Nota: Agradecemos a gentil colaboração do CF Carlos Roberto da Silva.
(1) No Repositorio de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira, consta como tendo sua quilha batida em abril de 1956. |
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