1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Monitor Encouraçado

Bahia

Classe ?

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 11 de junho de 1865
Incorporação: 22 de janeiro de 1866
Baixa: 1894

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 928 ton.
Dimensões:  52.08 m de comprimento, 10.67 m de boca e 2.50 m de calado.

Blindagem: ?
Propulsão: máquinas alternativas a vapor, gerando 140 shp, acoplados a dois eixos.

Velocidade: máxima de 10 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 2 canhões Whitworth de 150 mm em torre giratória e 2 metralhadoras.

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Monitor Encouraçado Bahia, foi o segundo navio a ostentar esse nome em homenagem ao Estado da Bahia na Marinha do Brasil. Foi construído pelo Estaleiro Laird em Birkenhead, sendo lançado ao mar em 11 de junho de 1865 com o nome de Minerva. Foi adquirida pelo Governo Brasileiro em fins de 1865. Chegou ao Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 1866. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado em 22 de janeiro de 1866, recebendo o nome de Bahia por Aviso datado do mesmo dia. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata José Antônio de Faria.

 

Seguiu para o Teatro de Operações de guerra no Paraguai, já sob o comando do Capitão-de-Fragata Joaquim Rodrigues da Costa. Combateu em Itapitu (guerra das chatas) e em Curupaiti, no forçamento de Humaitá, sob o comando do Capitão-de-Fragata Guilherme Ferreira do Santos, e nas ações de Tibicuari e Angostura.

 

1866

 

Em 22 de março, meteu a pique o vapor paraguaio Tacuari e destruiu o Forte de Timbó.

 

1868

 

Em 19 de fevereiro integrando a 3ª Divisão Naval, composta também pelos Encouraçados Barroso e Tamandaré e os Monitores Pará, Rio Grande e Alagoas, suspendeu às 00:30h a fim de forçar a Passagem de Humaitá. Seguindo instruções do Almirante, deviam os navios subir o rio atracados dois a dois, indo o Bahia junto com o Alagoas. Por volta das 03:00h enfrentavam forte fogo das posições inimigas. Em frente as baterias paraguaias, os cabos que o amarravam ao Alagoas, se romperam, indo o Alagoas rio abaixo, até onde estava a força que protegia a operação.

 

Por volta das 10:30h do mesmo dia 19 de fevereiro, travou combate com a bateria de Timbó.

 

Pelo Decreto de 14 de março de 1868, foi condecorado com as insígnias da Ordem do Cruzeiro.

 

Em 1º de outubro, forçou a passagem de Angostura, junto com Encouraçados Silvado, Barroso e Tamandaré.

 

1892

 

Em março, foi enviado ao Mato Grosso integrando uma Divisão Naval, para combater os revoltosos ao mando do Coronel Barbosa.

 

F o t o s

 

Encouraçado Bahia fundeado no Rio de Janeiro. (foto: Marc Ferrez) Encouraçado Bahia fundeado no Rio de Janeiro. (foto: Marc Ferrez) Encouraçado Bahia fundeado no Rio de Janeiro. Essa é a mesma imagem da foto anterior, sem edição. (foto: Marc Ferrez)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF José Antônio de Faria 22/01/1866 a __/__/186_
CF Joaquim Gomes da Costa __/__/186_ a __/__/186_
CF Guilherme Ferreira dos Santos __/__/186_ a __/__/186_
CT Antônio Luiz von Hoonholtz __/__/186_ a __/__/186_
CF Joaquim Cardoso Pereira de Melo __/__/18__ a __/__/18__

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.35-37.

 

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.