1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
||||
Encouraçado Barroso Classe ?
D a t a s
Batimento
de Quilha: fevereiro de 1865
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.354 ton. Blindagem:
? Velocidade: ? Raio
de ação: ? Tripulação: ?
H i s t ó r i c o
O Encouraçado Barroso, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas. Foi construído pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, tendo sua quilha batida em fevereiro de 1865 e sendo lançado ao mar em 4 de novembro de 1865.
Tomou parte ativa da Guerra do Paraguai.
1866
Entre 26 e 28 de março, tomou parte no bombardeio da passagem de Itapiru. Entre 4 e 22 de setembro, tomou parte no bombardeio de Curupaiti.
1867
Em 2 de fevereiro, bombardeou Curupaiti.
1868
Em 19 de fevereiro, sob o comando Capitão-Tenente Artur Silveira da Mota, e integrando a 3ª Divisão Naval, composta também pelos pelo Encouraçado Tamandaré e os Monitores Alagoas, Pará, Rio Grande e Bahia, suspendeu às 00:30h a fim de forçar a Passagem de Humaitá. Seguindo instruções do Almirante, deviam os navios subir o rio atracados dois a dois, indo o Alagoas junto com o Bahia. Por volta das 03:00h enfrentava forte fogo do inimigo das posições inimigas. Em frente as baterias paraguaias, os cabos que o amarravam ao Bahia, se romperam, indo o Alagoas rio abaixo, até onde estava a força que protegia a operação. Depois de três tentativas frustradas, forçou o passo sozinho, repelindo por fim uma abordagem do inimigo. Durante o combate destacou-se no auxilio ao comandante Maurity, o 1º Tenente Miguel Ribeiro Lisboa, imediato do Alagoas.
Por volta das 10:30h do mesmo dia 19 de fevereiro, travou combate com a bateria de Timbó.
Em 24 de fevereiro, tomou parte nos combates do Palácio e do Arsenal de Marinha em Assunção.
Na madrugada de 10 de junho, enquanto metralhava junto com o Monitor Encouraçado Rio Grande, forças paraguaias diante de Tagia, repeliu uma abordagem de 20 canoas e 260 homens. O combate foi rapido, e o Rio Grande que se encontrava numa posição um pouco abaixo do E Barroso, metralhou a tolda desse, espulsando o inimigo, que foi ao encontro do primeiro, no mesmo momendo em que começava a mover-se do local onde estava fundeado. Nesse combate foi ferido o Pratico, CT Etchebarne.
Em 1º de outubro, forçou a passagem de Angostura, junto com Encouraçados Bahia, Silvado e Tamandaré.
1881
Foi desarmado no Arsenal de Ládario.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.39-42.
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.
- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME. |
||||