1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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Corveta Beberibe Classe ?
D a t a s
Batimento de Quilha: ? Lançamento:
4 de agosto
de 1853
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
559 ton. Blindagem:
? Velocidade: ? Raio
de ação: ? Tripulação: 120 homens.
H i s t ó r i c o
A Corveta Mista a Hélice Beberibe, foi o primeiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem a esse Rio de Pernambuco. Foi construída pelos estaleiro Green, Blackard, em Londres. Foi lançada ao mar em 4 de agosto de 1853, e submetida a Mostra de Armamento e incorporada em 7 de fevereiro de 1854. Foi seu primeiro comandante o Capitão-Tenente José Segundino Gomensoro.
1854
Em 21 de abril, chegou a Pernambuco, procedente de Londres, em viagem de 26 dias com escalas em Plymouth, Lisboa e São Vicente.
Em 6 de maio, chegou ao Rio de Janeiro.
1855-59
Sobe o comando do Capitão-Tenente José Maria Rodrigues, esteve estacionada em Pernambuco de novembro de 1855 a maio de 1859.
1861-62
Em 5 de agosto, largou do Rio de Janeiro, sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra Francisco Cordeiro Torres e Alvim, iniciando viagem de estudos e explorações do oceano, no intuito de verificar a praticabilidade do estabelecimento de uma linha telegráfica que o astrônomo E. Liais propõe para ligar o Brasil à Europa (relatório do Ministro da Marinha, em 1862). Essa viagem foi a primeira comissão oceanográfica empreendida pela Marinha do Brasil, estendeu-se até 1° de março de 1862. Durante as estações oceanográficas, esteve em Pernambuco, New York, Cabo Verde, penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, sendo realizadas sondagens até 3.200 braças de profundidade. A escala em New York, teve por finalidade se obter prumos especiais, em Washington. O comandante visitou o United States Coast Survey, então dirigido por James Gilliss, que substituíra o célebre M. F. Maury.
1864
Estava estacionada no Pará, sob o comando do Capitão-Tenente Ludgero de Sales Oliveira. Em fevereiro, socorreu a barca francesa Fleur du Para.
1865
Em 30 de abril, partiu de Buenos Aires, sob o comando do Capitão-Tenente Joaquim Bonifácio de Sant'Ana, integrando a Esquadra comandada pelo Almirante Barroso, que era composta pela Fragata Amazonas (capitânia), e pelas Corvetas Beberibe, Belmonte e Parnahyba e pelas Canhoneiras Araguary, Mearim, Ipiranga, Iguatemy e Jequitinhonha. A Esquadra subiu o rio Paraná a fim de bloquear efetivamente o inimigo na localidade de Três Bocas.
Depois de vencer os paraguaios no combate naval de Corrientes em 10 de junho, a Força Naval Brasileira, fundeou nas proximidades de um pequeno afluente do rio Paraná, chamado Riachuelo.
O inimigo também tinha um plano: partindo de Humaitá, na noite do dia 10 de junho, seus navios deveriam graduar a velocidade de modo a atingir a esquadra brasileira, de surpresa, nas primeiras horas da madrugada do dia seguinte. Cada navio deveria abordar um dos navios brasileiros e, se algum deles conseguisse repelir a abordagem, teria sua retirada cortada pelas baterias de foguetes e canhões formadas sobre o canal do Riachuelo. Contudo, uma avaria em um dos navios inimigos permitiu que as duas esquadras se avistassem já às 09:00 horas da manhã do dia 11, o que atrapalhou os planos inimigos. Parte da guarnição brasileira fora à terra em busca de lenha para suprir a escassez de carvão, e o restante descansava, com exceção dos vigias e dos homens de guarda da tolda. Repentinamente o grito - “Navio à proa!”
Em 11 de junho, a Esquadra de Barroso travou com o inimigo a Batalha Naval do Riachuelo.
Em 18 de junho, tomou parte na passagem de Mercedes. No combate foi morto o seu comandante o CT Joaquim Bonifácio de Sant'Ana.
Em 12 de agosto, tomou parte na passagen de Cuevas, sob o comando 1º Tenente Fortunato Foster Vidal
1867
Em 15 de agosto, tomou parte no forçamento do passo de Curupaití, como capitânia da 2ª Divisão da Esquadra comandada pelo Chefe-de-Divisão Elisário.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.43-44 e 52.
- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.
RMB - Revista Marítima Brasileira. Rio de Janeiro. SDGM. 1851-1981. Ano 130 n.º 10/11/12, out./nov.dez. 1981.
- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 502, abr./mai./jun. 1985.
- Confraria do Bode Verde - http://www.bodeverde.hpg.ig.com.br |
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