1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Corveta Belmonte

Classe ?

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1856
Incorporação: 1858
Baixa: ?

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 602 ton.
Dimensões:  51.20 m de comprimento, 7.46 m de boca e 2.74 m de calado.

Blindagem: ?
Propulsão: máquinas alternativas a vapor, gerando 120 shp, acoplados a um eixo.

Velocidade: ?

Raio de ação: ?
Armamento: 4 canhões de 32 cal. em bateria, e 2 canhões de 68 cal e 1 canhão raiado Whitworth de 70 cal em rodizios.

Tripulação: ?

 

H i s t ó r i c o

 

A Corveta Mista a Hélice Belmonte, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem as cidades homônimas da Bahia e Pernambuco. Foi construída pelos estaleiros Augustin Normand, em Le Havre, França, sob a fiscalização do Engenheiro Naval Trajano Augusto de Carvalho e do Almirante Tamandaré. Foi lançada ao mar em 1857. Foi seu primeiro comandante o Capitão-de-Mar-e-Guerra Lourenço da Silva Araújo Amazonas.

 

1858

 

Em 2 de dezembro, realizou sua primeiras provas de mar.

 

1859

 

Em 29 de maio, chegou a Recife, tendo escalado durante a viagem em Plymouth (Inglaterra) e Lisboa.

 

Entre outubro e dezembro, sob o comando do 1º Tenente Antônio Carlos de Mariz e Barros, fez parte da Divisão Naval (Almirante Tamandaré), composta também pela Fragata Amazonas e a Canhoneira Paraense, que escoltou o Vapor Apa que conduziu o Imperador Pedro II e a Família Imperial, em visita as Províncias do Nordeste.

 

1863

 

Até 1863, esteve no Distrito Naval com sede no Pará, tendo feito uma viagem de exploração ao Amazonas.

 

1864

 

Em julho, comandada pelo Capitão-Tenente Luís Maria Piquet, foi incorporada a Esquadra que operava contra os uruguaios partidários de Anastácio Aguirre.

 

Em 4 de dezembro, em Divisão com as Corvetas Belmonte, Recife, Parnahyba e as Canhoneiras Araguaya e Ivahy, desembarcou forças brasileiras, que incluíram 100 Imperiais-Marinheiros, 100 soldados do Batalhão Naval e 200 Praças do 1º Batalhão de Infantaria de Linha, mais peças de artilharia. Essas forças sitiaram e iniciaram as tentativas de tomada da Praça Forte de Paysandú. Ainda em dezembro, as tropas brasileiras receberam o reforço de uma Divisão do Exército, sob o comando do Marechal Mena Barreto, mas a posição vantajosa da Praça Forte e as manobras do General (Blanco) João Sáa em defesa de seus compatriotas retardaram a vitória brasileira.

 

Em 31 de dezembro, iniciou-se o assalto final a Paysandú.

 

1865

 

Em 2 de janeiro, após 52 horas de combate ininterrupto os defensores de Paysandú, sob a liderança do Coronel Dom Leandro Gomes, entregaram-se às forças brasileiras e orientais, comandadas pelo Almirante Tamandaré e pelo General Dom Venâncio Flores, respectivamente.

 

Em 30 de abril, partiu de Buenos Aires, sob o comando do 1º Tenente Joaquim Francisco de Abreu, integrando a Esquadra comandada pelo Almirante Barroso, que era composta pela Fragata Amazonas (capitânia), e pelas Corvetas Beberibe, Belmonte e Parnahyba e pelas Canhoneiras Araguary, Mearim, Ypiranga, Iguatemy e Jequitinhonha. A Esquadra subiu o rio Paraná a fim de bloquear efetivamente o inimigo na localidade de Três Bocas.

 

Depois de vencer os paraguaios no combate naval de Corrientes em 10 de junho, a Força Naval Brasileira, fundeou nas proximidades de um pequeno afluente do rio Paraná, chamado Riachuelo.

 

O inimigo também tinha um plano: partindo de Humaitá, na noite do dia 10 de junho, seus navios deveriam graduar a velocidade de modo a atingir a esquadra brasileira, de surpresa, nas primeiras horas da madrugada do dia seguinte. Cada navio deveria abordar um dos navios brasileiros e, se algum deles conseguisse repelir a abordagem, teria sua retirada cortada pelas baterias de foguetes e canhões formadas sobre o canal do Riachuelo. Contudo, uma avaria em um dos navios inimigos permitiu que as duas esquadras se avistassem já às 09:00 horas da manhã do dia 11, o que atrapalhou os planos inimigos. Parte da guarnição brasileira fora à terra em busca de lenha para suprir a escassez de carvão, e o restante descansava, com exceção dos vigias e dos homens de guarda da tolda. Repentinamente o grito - “Navio à proa!”

 

Em 11 de junho, a Esquadra de Barroso travou com o inimigo a Batalha Naval do Riachuelo.

 

Participou das ações em Mercedes, Cuevas, Passo da Pátria, Curuzu, Curupaíti, Angostura e nas ações finais da campanha do Paraguai.

 

1873

 

Estava estacionada no Rio da Plata.

 

1876

 

Era comandada pelo Capitão-Tenente Júlio César de Noronha.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CMG Lourenço da Silva Araújo Amazonas __/__/1858 a __/__/1859
1º Ten. Antônio Carlos Mariz e Barros __/__/1859 a __/__/185_
CT Luís Maria Piquet __/__/1864 a __/__/1865
1º Ten. Joaquim Francisco de Abreu __/__/1865 a __/__/186_
CT José Pinto da Luz __/__/18__ a __/__/18__
CT Júlio César de Noronha __/__/1876 a __/__/18__

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.46-47.

 

- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SDGM, n.º 501, mar. 1985; n.º 502, abr./mai./jun. 1985; n.º 658, abr. 1997.

 

- Lewis, Charles. USS Brinkley Bass - DD 887 - CT Mariz e Barros - D 26 - www.ussbrinkleybass.com