1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

Corveta Bertioga

D a t a s

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: ?
Incorporação: outubro de 1827
Baixa: 21 de dezembro de 1854

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: ?
Dimensões: 42.67 m de comprimento, 8.83 m de boca e 4.57 m de calado.

Propulsão: a vela, armada em galera.

Velocidade: ?

Raio de ação: ?
Armamento: 20 bocas de fogo, sendo 2 colubrinas de calibre 18 e 18 caronadas de calibre 32.

Tripulação: ?

H i s t ó r i c o

A Corveta Bertioga, ex-Aristides, foi o segundo navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Canal de Bertioga que separa a Ilha de Santo Amaro do continente no litoral de São Paulo. A antiga Galera portuguesa Aristides, foi comprada de João Batista Moreira por 56:000$000 em outubro de 1827. Foi seu primeiro comandante o Capitão-Tenente George Broom.

1828

Em 24 de agosto, tomou parte em disputado combate que resultou no apressamento da Corveta corsária argentina General Dorrego.

1830

Sob o comando do Capitão-Tenente Ford Morgel, esteve em estação em Pernambuco.

1834

Esteve em estação no Pará.

1836

Entre 22 de julho e 16 de janeiro de 1839, esteve em estação no Rio da Plata.

1846

Entre 26 de maio e 21 de julho, realizou comissão a Ilha Santa Helena.

1847

Entre 30 de dezembro e 18 de março de 1848, realizou viagem ao Cabo da Boa Esperança e a Ilha de Santa Helena.

1851

Em 2 de fevereiro, deu caça a um Patacho do tráfico de escravos, obrigando-o a encalhar na Marambaia.

Em março, partiu do Rio de Janeiro, integrando a Esquadra sob o comando do Chefe-de-Esquadra John Pascoe Grenfell, que bloqueou Montevideo, para interceptar a retirada do caudilho Oribe, cujas forças capitularam em 11 de outubro do mesmo ano.

1852

Em 17 de outubro, seguiu para Bahia sob o comando do Capitão-de-Mar-e-Guerra João Maria de Wandenkolk.

1854

Em 21 de dezembro, foi desarmada na Bahia devido ao seu péssimo estado, passando a servir de quartel da Companhia de Aprendizes-Marinheiros e da guarnição dos navios em construção no Arsenal daquela Província.

1880

Foi mandada desmanchar.

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

B i b l i o g r a f i a

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.49-50.

- Relatório apresentado a Assembleia Geral pelo Ministro da Marinha Miguel de Souza Mello e Alvim em 30 de maio de 1829 - http://wwwcrl-jukebox.uchicago.edu