1822 - NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - Hoje |
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CTE Bertioga - Be 1/D 21/U 26 Classe Cannon - DET/Bertioga
D a t a s
Batimento
de Quilha: 26 de abril de 1943 Baixa
(MB): 1964
C a r a c t e r í s t i c a s
Deslocamento:
1.309 ton (padrão), 1.623 ton
(carregado). Eletricidade: ? Velocidade: máxima de 21 nós. Raio
de ação: ? Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo SA; 1 radar de vigilância de superfície tipo SL; 2 diretoras óticas Mk 51, acopladas ao sistema de direção de tiro Mk 51 e sonar de casco QCS-1. Código Internacional de Chamada: ? Tripulação: 216 homens, sendo 15 oficiais e 201 praças. Obs: Características da época da incorporação na MB.
H i s t ó r i c o
O Contratorpedeiro de Escolta Bertioga - Be 1, ex-USS Pennewill - DE 175, foi o terceiro navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Canal de Bertioga que separa a Ilha de Santo Amaro do continente no litoral de São Paulo. O Bertioga foi construído pelo estaleiro Federal Shipbuilding & Drydock Co., em Newark, New Jersey. Foi transferido por empréstimo e incorporado a MB em 1º de agosto de 1944, na Base Naval de Natal (RN), recebendo o indicativo de casco Be 1. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Corveta José Pereira da Cotta Filho.
1944
Ainda em 1944, participou da escolta de vários comboios nas rotas JT (Recife-Trinidad) e TJ (Trinidad-Recife).
Entre 22 e 31 de agosto, participou do comboio JT, com escolta mista Brasileira/Americana.
Entre 7 e 22 de setembro, participou do comboio TJ-44, com escolta mista, em companhia do CTE Beberibe - Be 2.
Em outubro de 1944, ficou decidido entregar à inteira responsabilidade do patrulhamento do Atlântico Sul à Marinha do Brasil, sendo então formado o Grupo-Escolta 46.8, composto pelos CTE's Bertioga, o Capitânia, Beberibe - Be 2 e os CS's Guaporé - G 1, Guaíba - G 3, Guajará - G 5 e Goiana - G 6, sob o Comando do CF Aldo de Sá Brito e Souza. Ainda em outubro, o Comandante do Bertioga, CC José Pereira Cota Filho, oficial correto e capaz, faleceu vitimado por neurose de guerra, tendo assumido o comando interinamente seu Imediato , o CT Edir Dias de Carvalho Rocha.
Entre 8 e 19 de outubro, participou de um comboio JT, junto com o CTE Beberibe - Be 2, e os CS's Guaporé - G 1, Guaíba - G 3 e Guajará - G 5, sendo a primeira escolta de um comboio JT exclusivamente Brasileira. Nessa ocasião, o Bertioga destruiu uma mina submarina à deriva, na entrada do Golfo de Pátria (Venezuela).
Entre 27 de outubro e 8 de novembro, participou do comboio TJ-49, com escolta mista, junto com o CTE Beberibe - Be 2, com escolta mista.
Entre 7 e 15 de dezembro, participou de um comboio TJ, de escolta mista junto com os CS's Guaíba - G 3 e Goiana - G 6.
1945
Entre 22 de janeiro e 5 de fevereiro, participou de um comboio JT, sendo a 5ª escolta exclusivamente Brasileira.
Entre 9 e 20 de fevereiro, participou do comboio TJ-65, junto com o CTE Benevente - Be 6, sendo a 6ª escolta exclusivamente Brasileira. Em abril, sob o Comando do Grupo de Ataque 27.6.8, junto com o CTE Babitonga - Be 7 e os CS's Grajaú - G 7 e Guajará - G 5 patrulhou uma larga área na costa do Nordeste em busca de dois submarinos suspeitos.
Participação do CTE Bertioga nas operações durante a 2ª Guerra Mundial.
Em 4 de dezembro, a Esquadra foi restabelecida pelo Decreto n.º 8273, ficando o Bertioga, assim como os demais navios da classe Bertioga à 2ª Flotilha de Contratorpedeiros.
1951
Entre 6 e 9 de junho realizou exercícios de guerra e tática anti-submarina com a presença de Aspirantes da Escola Naval e do qual participaram o CT Amazonas - D 12, os CTE Bocaina - Be 8, Bertioga - Be 1 e Bauru - Be 4, o CS Gurupi - G 2 e três aviões da FAB.
1953
Em 20 de julho, foi retirado da lista de unidades pertencentes a Marinha dos Estados Unidos, sendo definitivamente transferido para MB.
1954
Em março, fez a travessia Rio de Janeiro-Angra dos Reis, levando para matricula no Colégio Naval os alunos que viriam a formar a conhecida Turma DEDO.
1955
Com a nova padronização dos indicativos de casco da MB, teve seu indicativo alterado para D 21.
1960
No inicio dos anos 60, quando foi reclassificado como Aviso Oceânico, teve todo seu armamento A/S removido, e seu indicativo visual foi alterado para U 26.
1963
Em 1963 participou de diversas comissões em proveito da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN). Entre 20 de fevereiro e 23 de março, participou da comissão EQUALANT I. Entre 10 de maio e 5 de junho da comissão TRIDENTE III. Entre 27 e 31 de agosto da comissão TRIDENTE IV. Entre 1º e 17 de dezembro da comissão TRIDENTE V.
1964
Deu baixa do serviço ativo e foi vendido para desmanche.
R e l a ç ã o d e C o m a n d a n t e s
H i s t ó r i c o A n t e r i o r
B i b l i o g r a f i a
- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.49-50.
- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira de 1940-2000. Rio de Janeiro. José Ribeiro de Mendonça, 2001
- Friedman, Norman. U.S. Destroyers: An Illustrated Design History. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1980.
- Classe Cannon - www.de220.com
- NavSource Naval History - www.navsource.org - último acesso em 04/04/2010.
- Franklin, Bruce Hampton. The Buckley: Class Destroyer Escorts. Annapolis, MD. United States Naval Institute, 1999.
- Confraria do Bode Verde - http://www.bodeverde.hpg.ig.com.br
- Almte.Saldanha
da Gama, Artur Oscar. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra |
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