1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Vapor Transporte

Bonifácio

 

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: ?
Incorporação: 1868

Baixa: 1884

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: ?
Dimensões: ? m de comprimento, ? m de boca e 3.3 m de calado maximo.
Propulsão: maquinas a vapor, acionando rodas de propulsão lateral.

Velocidade: ?

Raio de Ação: ?

Equipamentos: ?

Tripulação: 78 homens, sendo 19 oficiais, 34 praças de marinhagem e 25 foguistas, carvoeiros e criados.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Vapor Transporte Bonifácio, ex-Lusitânia, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Capitão-Tenente Bonifácio Joaquim de Sant'Ana, morto em combate, no seu posto de honra no comando da Corveta Beberibe, na passagem de Mercedes em 18 de junho de 1865. Foi adquirido pelo Governo Imperial durante a Guerra do Paraguai e incorporado em 1868, sendo seu primeiro comandante o 1º Tenente Manuel de Moura Cirne.

 

1868

 

Em 27 de abril, chegou ao Rio de Janeiro, trazendo feridos e licenciados do Teatro de Operações do Paraguai.

 

1873

 

Estava estacionado em Montevideo.

 

1878-84

 

Serviu na Repartição da Carta Maritima.

 

1876

 

Pelo Aviso de 13 de maio, o Bonifácio passou a subordinação da Diretoria de Faróis em substituição a Canhoneira Araguary considerada inadequada para o serviço devido a baixa velocidade, atendendo determinação do Ajudante General da Armada Vice-Almirante Elisário Antônio do dos Santos, Barão de Angra, e do Ministro da Marinha, Deputado Luís Ant6onio Pereira Franco.

 

1878

 

Entre 15 de agosto e 14 de julho de 1879, realizou comissão de inspeção de faróis nas costa leste, nordeste e norte do Brasil. Nessa comissão apenas os faróis de Aracati, no Ceará e Pedra do Sal, no Piauí, não foram inspecionados devido a pouca profundidade da barra, dificultando o acesso do navio devido ao calado.

 

1879

 

Realizou comissão de inspeçao de faróis no Rio Grande do Sul.

 

1880

 

Iniciou construção do Farol do Arvoredo, inaugurado em 11 de março de 1883, sob fiscalização do CF José Marques Guimarães.

 

Iniciou construção do Farol em Estreito, inaugurado em 1º de outubro de 1882, sob fiscalização do CT Antônio Maximiliano de Castro e Silva.

 

1881

 

Em 25 de março, concluiu a obra do Farol de Capão da Marca, sob fiscalização do proprio Diretor de Farois, CT Pedro Benjamim de Cerqueira Lima.

 

1882

 

No final de 1882 seguiu para Rocas, onde o CF Cerqueira Lima confirmou o parecer do Coronel (Engº) João de Souza Mello e Alvim, que julgou o farol lá instalado em torre trípode inadequado para o local.

 

1883

 

Em 1º de janeiro, inaugurou um novo Farol de menores dimensões em Rocas.

 

Em 25 de março, inaugurou o Farol de Santo Agostinho, usando a torre trazida de Rocas no começo do ano.

 

1884

 

Pelo Aviso de 24 de fevereiro, passou a servir de Quartel das Torpedeiras.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
1º Ten. Manuel de Moura Cirne __/__/1868 a __/__/186_
CF Francisco José de Freitas 13/05/1876 a __/__/187_
CT Pedro Benjamim de Cerqueira Lima 28/03/1878 a __/__/187_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.52.

 

- Dantas, Ney. A História da Sinalização Náutica Brasileira e breves memórias, Rio de Janeiro. Ed. FEMAR, 2000.