1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Vapor/Canhoneira

Braconnot

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 6 de dezembro de 1870
Lançamento: 7 de maio de 1872
Incorporação: ?
Baixa: 28 de abril de 1896

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 162 ton
Dimensões:  33.53 m de comprimento, 5.62 m de boca, 2.56 m de pontal e 1.68 m de calado.(1)

Propulsão: maquina à vapor gerando 40 hp de potencia nominal e 200 hp de potencia iniciada, acionando rodas de propulsão lateral.

Velocidade: 9 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 1 canhão Whitworth de calibre 12.

Tripulação: ?

 

H i s t ó r i c o

 

O Vapor de 3ª classe Braconnot, foi o único navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Capitão-Tenente Engenheiro Naval Carlos Braconnot. Foi construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, antigo Arsenal de Marinha da Corte, segundo os planos de Napoleão Level. Teve sua quilha batida em 6 de dezembro de 1870, e foi lançado ao mar em 7 de maio de 1872.

 

1874

 

Encontrava-se a serviço da Repartição Hidrográfica fazendo levantamentos no Rio do Prata, juntamente com outras unidades chefiadas pelo CMG Artur Silveira da Motta.

 

Em julho visitou a cidade de Salto (Uruguai).

 

1878

 

Foi enviada à Santa Catarina a fim de restabelecer a ordem devido aos conflitos nas colônias de origem germânica.

 

1881

 

Nomeado para o comando o Capitão-Tenente Francisco Calheiros da Graça, em 4 de setembro  embarcaram o Capitão de Fragata José Maria do Nascimento, chefe da Repartição de Faróis e o Primeiro-Tenente hidrógrafo Artur Índio do Brasil e Silva, seguindo então para Imbituba, Macaé e as ilhas de Santana e Âncora para levantamento hidrográfico.

 

Ainda nesse ano realizou outros levantamentos hidrográficos no litoral da Guanabara.

 

1884

 

Foi reclassificado como Canhoneira.

 

Em 16 de abril, partiu do Rio de Janeiro, sob o comando do CT Calheiros da Graça com destino a Cabo Frio, a fim de determinar a posição desta cidade. Pela primeira vez, em nossa Marinha, foi empregado o telégrafo elétrico na observação da hora.

 

1891

 

Continuava a serviço da Repartição Hidrográfica.

 

1892

 

Estacionava no Ceará.

 

Esteve por muito tempo sob o comando do então Capitão-Tenente Antônio Alves Câmara, autor de várias obras náuticas.

 

1896

 

Em 28 de abril, deu baixa do serviço sendo submetida a Mostra de Armamento na Bahia.

 

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CT Francisco Calheiros da Graça __/__/1881 a __/__/188_
CT Antônio Alves Câmara __/__/18__ a __/__/18__

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.52.

 

- Confraria do Bode Verde - www.bodeverde.hpg.ig.com.br

 

- Mendonça, Lauro N.F. História Naval Brasileira Quarto Volume. Rio de Janeiro. SDM, 2001.


(1) No Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira, as dimensões constam como: 33.55 m de comprimento, 5.01 m de boca, ? m de pontal e 1.52 m de calado.